fabricadeherois
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[Bairro] - Itamaré

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21/03/15, 12:09 pm

Itamaré


Um dos bairros nobres de Nova Capital, marcado por seu elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Localizado no litoral, voltado para a bela Praia de Guaraci, foi um dos bairros que mais cresceu nos últimos tempos devido ao turismo e à gestão sustentável, atualmente considerado um pólo gastronômico e de entretenimento da cidade.

O bairro é caracterizado por suas amplas áreas verdes, jardins, casas de veraneio e diversos condomínios de luxo independentes, com mini-shoppings, escola, igreja e infra-estrutura completa de lazer. Grande parte dos condomínios de Itamaré são ecologicamente corretos, utilizando novas alternativas para redução do consumo de energia e água e reciclagem de lixo.

Além de requintados restaurantes, badaladas casas noturnas, muitas pertencentes à celebridades, luxuosas casas de show, shoppings e galerias de arte, também abriga pequenas e médias empresas de informática, comunicação e agências de publicidade. Alguns dos destaques do bairro são o Museu de Arte Moderna de Nova Capital (MAMNC) e o ilustre Hotel Palácio do Sol, em frente ao mar, qualificado com cinco estrelas.
Paradoxo
Paradoxo

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02/05/15, 07:17 pm
Acerto de contas...


Hotel Palácio do Sol
Itamaré


O grande Hotel Palácio do Sol era conhecido nacionalmente como um dos melhores locais para se hospedar no Brasil e talvez no mundo, porém esse não era o unico propósito do lugar, que também era utilizado para reuniões de negócios e até mesmo simpósios. As salas de reuniões e auditórios eram dotadas de grande quantidade de tecnologia, inclusive sendo capazes de resistir até mesmo a ataques externos com armamento pesado e até explosivos.

Hoje o “VII Simpósio sobre Tencologias Farmaucêticas do Futuro” reunia algumas das mentes mais brilhantes da área e também grandes investidores do ramo. A segunrança nesse tipo de evento era sempre reforçada, visando evitar qualquer problema para as pessoas importantes presentes ali. Tudo ocorria bem, as pessoas estavam retornando do intervalo para almoço, onde todos haviam sido direcionados para refeitórios do proprio hotel. As credenciais eram conferidas pelos seguranças, quando uma das credenciais apresentou problemas.

– Senhor, essa credencial não bate com o nosso sistema. Pode apresentar documento com foto para fazermos a conferência? – disse um dos seguranças, com educação, enquanto seus companheiros já seguravam as armas em mãos.

– Mas, é claro. – Disse o homem sorrindo, enquanto enfiava a mão na jaqueta. Logo ele retirou algo que parecia uma lanterna, porém com muito mais tecnologia e uma lâmina de luz surgiu dela, divindindo o segurança em dois, como em um filme de ficção cientifica.

Quando os outros seguranças já sacavam as suas armas, um raio branco atravessou a sala e eles tiveram as mãos congeladas, gritando de dor, sem nada poder fazer diante do novo agressor, um homem loiro com uma arma de alta tecnolgia nas mãos.

– Essas são nossas credenciais, otários. – um alarme já soava quando os dois caminharam em direção ao auditório. – Vamos pegar o puto do Doutor e fazer ele pagar.

As portas do auditório já haviam sido fechadas, lacradas. Grandes portas de aço substituiam as portas de madeira. A policia de NC já havia sido informada, mas talvez não chegassem a tempo para evitar o pior. O homem com a pistola de gelo dava descargas de frio contra a porta, abrindo espaço para seu parceiro com o sabre aplicar cortes com a lâmina de energia. Em pouco tempo eles explodiriam a porta e assassinariam o seu alvo.

Objetivos:
- Deter o homem com a pistola de frio: ND 6.
- Deter o homem com o sabre de energia: ND 4.
Prisma
Prisma

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03/05/15, 04:04 am
Morei com os meus pais em Itamare desde que nasci, mas como um novo passo ao decidir tentar entrar pro Sindicato, me mudei pra Barão da Conquista sozinha pra tentar me virar. Claro que, ja que o Sindicato nao me pagava nada, meus pais ainda pagavam minha contas, mas um passo de cada vez ne manas?!

De qualquer forma, Itamare ainda era minha casa de alguma forma, e nao ha nada como acordar com uma vista pro mar.

Naquele dia, o bairro tava uma loucura com algum evento mega importante no Palácio do Sol, um hotel chiquérrimo. Alguma coisa sobre tecnologia, com investidores e gênios. Lugar perfeito pra esbarrar com o Bernardo Rodrigues, aka Herdeiro Gato.

E la fui eu, pronta pro abate, disfarçada de moca de família, toda elegante.

Nao sei pra que. So gente feia. Ótimo dia pra ser cega e nao ter que ver essa gente que parece que saiu do inferno de tao feia.

Como eu nao tinha credencial alguma, fiquei rondando o lugar ate onde dava. Urgh. Nao sei qual eh o meu problema. Eu faco tanta escolha errada as vezes que nem vejo vantagem no livre arbítrio.

De repente, quando ja cogitava voltar pra casa e pegar uma praia, dois homens começam a desarmar os guardas com uma pistola de gelo e um sabre de energia, e pareciam se preparar pra adentrar o auditorio enquanto o alarme soava.

- Poxa migos, voces dois sao ate bem bonitinhos, mas assim nao tem como defender - provoquei-os, tentando chamar a atencao deles e atrasar seus planos.

Objetivo: - Deter o homem com o sabre de energia: ND 4.

Enquanto me esquivo de possiveis projeteis, pretendo utilizar a água ao meu redor e atira-la no oponente na forma de jatos d'agua. Minha ideia eh que o cara sofra algum tipo de curto no contato do sabre com a agua, pra assim nocautea-lo, ou pelo menos desarma-lo e partir pro combate corpo a corpo e com a agua na forma de tantaculos.
Caoísta
Caoísta

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03/05/15, 06:58 pm
-Nada funciona! Já tentei desde os mais tradicionais métodos que pude encontrar em livros até o auxílio dos mais potentes alucinógenos para conseguir interagir com esse amuleto que o MerlinXXX me deu ainda enquanto eu estava sob sua maestria!

-Talvez eu devesse procurar auxílio de algo menos ortodoxo...


Enquanto esfrega seu cavanhaque com uma mão, Rafael utiliza a outra para ligar a televisão

- Hoje o “VII Simpósio sobre Tencologias Farmaucêticas do Futuro”[...]

O mago sorri e pensa consigo mesmo
Ah universo,seu lindo!

sobrevoando a cidade com seu uniforme, o herói pretendia procurar um lugar calmo para se trocar e então tentar adentrar o lugar, mas seus planos são interrompidos pelo alarme hotel e a histeria que tinha início.

Rapidamente ele entra no edifício, seus olhos começam a brilhar com energia mística

-Só pedirei uma vez, larga essa porra!

O plano é manter distância do homem com a arma de gelo e utilizar tanto do seu voo quanto de seu escudo para se proteger dos disparos, procurando a brecha para efetuar os seus próprios de energia, repetindo o processo até que o vilão esteja no chão.

Deter o homem com a pistola de frio: ND 6.
Rajadas de energia (1) Escudo de energia (1) Voo (1) = 3
Chip
Chip

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04/05/15, 12:17 am
Na maior parte das vezes, Fera se diverte nas missões que participa. A adrenalina e emoção de lutas e salvamentos, o reconhecimento por fazer algo bom, e o senso de justiça, restritamente nessa ordem, são os motivos que levaram Carlos a abraçar a vida de vigilante em Nova Capital.

Mas se existe um lugar que tira toda a graça de ser vigilante é Itamaré. Um preconceito de criança, Carlos aprendeu a odiar o bairro e tudo que há nele. Ele não liga pra olhares tortos quando ele passa de moto, ou da arrogância e soberba de alguns moradores. Era um problema pessoal com o bairro e provavelmente nada tiraria sua bronca com aquele lugar.

- Nem um pastelzinho de carne tem nessa budega de bairro? Só tem essas merda de "gurmê" - Dizia o herói em voz baixa enquanto procurava o hotel que iria encontrar com seu informante - Maldito Ivan... muleque do capeta... - Bufava ao descer de sua moto - Se eu não tivesse que encontrar ele...

O herói, que aproveitou a folga pra seguir o rastro de um traficante, iria se encontrar com seu informante - Ivan, um típico playboyzinho do bairro - no hotel Palácio do Sol. Naquele dia acontecia o "VII Simpósio sobre Tencologias Farmaucêticas do Futuro", mas claro, Fera não tinha nem conhecimento daquilo.

-Ao menos essas riquinhas tem umas raba... - Disse Fera, olhando pra uma das hóspedes que passavam pelo local, antes de ser atraído por um cheiro e barulho que ele reconheceu bem. - Perai carai, isso é... - Fungou duas vezes - ...sangue? Queimado? - Estranhou o cheirou naquele lugar, mas logo ouviu gritos não muito longes dali, antes dos alarmes começarem a soar.

Fera correu na direção dos gritos, e em poucos instantes viu a cena. Dois homens com estranhas armas tentando abrir uma porta, e atrás deles homens caídos ao chão. O herói pouco se importava com o que eles queriam, mas sabia que deveria impedir.

-Aê Elsa, não sei o que vc e seu amigo "jedai" querem, só... "lerigou". - Grita Fera, apontando o dedo pros vilões.

Fera sabia que sua ordem não seria acatada, então já se preparava. Assim que o homem com a pistola começasse a atirar, Fera usaria de sua agilidade para desviar e se aproximar cada vez mais, até estar próximo o suficiente para desarmar o homem, aproveitando de sua super-força e sua cauda para, logo após, efetuar golpes e derrubar o vilão que segurava a pistola de frio.

Super-agilidade(2) + Super-força(2) + Membro Extra(1) + ZR(-1)
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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04/05/15, 10:52 am
Caio estava representando a empresa de tecnologia de sua família com seu irmão mais novo e também mais genial, durante o VII Simpósio sobre Tecnologias Farmacêuticas do Futuro a procura de jovens talentos para contratação na pequena feira de apresentação de novas vacinas que antecediam o auditório. Sua família era da cidade vizinha a oeste de Nova Capital, chamada Estrelato. Como seus pais não confiavam em seu filho “menos inteligente” para tomar decisões pela empresa, sempre mandavam um dos irmãos gênios para acompanhar ele.

Era um hábito para Caio participar de feiras e eventos tecnológicos ali. Sempre curioso para conhecer coisas novas que possam ajudar a humanidade a atingir seu maior potencial de vida com qualidade. Mas nesse dia esse não era seu principal motivo para estar lá. Em canto do salão, junto a uma pequena exposição sobre uma vacina para reequilibrar a temperatura corporal em casos de hipotermia crônica causada por condições extremas, combatida através de micropartículas aquecedoras utilizadas no fluxo sanguíneo sem nenhum destaque ou atenção do público, estava lá ela, uma mulher loira, pequena e com um sorriso meigo, que fazia toda a atenção de Caio incrivelmente focar-se nela.  

Enquanto seu irmão discutia os métodos perfeitos do sistema de clonagem que ele havia desenvolvido junto a alguns especialistas do núcleo de saúde de Nova Capital, Caio agia como um adolescente encantado pela mulher. De repente, um tumulto se iniciou, com um dos guardas partidos ao meio e a segurança do local sendo congelado por dois homens que ali estavam.

Como sempre, ele carregava consigo sua mochila com seu traje e equipamentos e com muito esforço e empurrões durante o tumulto, Caio consegue um lugar para se trocar. As pessoas estavam pasmas ao verem que a segurança havia sido tão facilmente derrotada. Ele procura por seu irmão e o encontra escondido, completamente assustado e tremendo em baixo da mesa exposição de vacinas contra radiações emitidas por super-seres. Vendo que ele estava seguro, parte ao local do crime.  

As pessoas isolavam os corredores principais tentando deixar o local do crime se amontoando e empurrando contra as portas de saída de emergência. Aos seus olhos ele vê o caos, mas tenta manter a calma, para não se atrapalhar e fazer bonito diante daquela que ele pretendia impressionar.

Objetivos:
- Deter o homem com a pistola de frio: ND 6.


Ação:
Dr. Incrível rapidamente parte em direção à vacina anti-hipodérmica que estava na exposição que ele acompanhava, pega uma pequena bolsa com algumas seringas da vacina e atleticamente desvia-se do caos chegando ao local onde os guardas estavam caídos. Ele utiliza sua pistola laser para derreter o gelo de forma rápida e aplica a vacina em um dos guardas, deixando que ele aplique aos outros enquanto ele procura os causadores da desordem.
Ele irá modificar o cartucho da arma laser com o conteúdo da vacina para que o raio laser, através de seu campo magnético transporte as micropartículas aquecedoras, tendo em vista que seu plano é surpreender o homem da pistola de gelo e neutralizá-la com sua pistola laser modificada e por fim, prender o vilão com utilizando suas habilidades atléticas para não permitir que ele fuja.

Vantagens:
Inventor (1) + Ciências (1) + Pistola Laser (2) + Atlético (1) = 5
Temporal
Temporal

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05/05/15, 01:00 pm
Arthur ainda está se habituando com sua nova rotina, morando sozinho em Itamaré. Algumas semanas após a tragédia em sua festa de aniversário, quando se convenceu a mudar de vida, decidiu por começar se afastando de seus antigos "amigos". Apesar de parte dos "playboyzinhos drogados" não ter sobrevivido ao incêndio, a maioria daqueles que tornaram Arthur um viciado tentam agora viver suas vidas normalmente - da mesma forma patética de antes.

Todos os dias, ao iniciar sua ronda, Néon costuma apreciar a paisagem litorânea de Itamaré em câmera lenta, enquanto corre pela orla da praia, esquivando-se dos poucos milionários metidos a saudáveis caminhando por lá. Este ritual lhe parece sensato, acalmando-o antes da adrenalina diária de por sua vida em risco para salvar algumas vidas - aquelas que não pôde meses atrás.

O velocista, então, passa em frente à fachada do Hotel Palácio do Sol. Ele se lembra das vezes em que seus avós vinham da Europa visitar sua família em Nova Capital e faziam questão de se hospedar no local, apesar da infinitude de quartos no apartamento de seu filho em Constelação. Talvez Arthur tenha tido mais contado com eles que com seus próprios pais, que moravam na mesma casa que ele.

O momento nostálgico, porém, é interrompido, quando os alarmes do local são disparados. Neón, então, desacelera sua corrida, já pensando no que fazer.

- Logo em "casa"? Hum, bom, tá na hora de quebrar uns... - Neste momento, o rastro de energia azulada que antes preenchia a orla da praia, irrompe as portas do hotel, chegando em segundos à origem da confusão. - arrombados! - Finaliza, fitando os homens que tentavam invadir a sala "lacrada". - Larga essa porta aí, ô icegurt. Tenta me acertar com essa airsoft, vai!

No intuito de fazer com que o homem loiro se sinta desafiado com o que dissera, Néon planeja usar de sua velocidade e reflexos para desviar dos projéteis da arma. Já contando com sua falta de capacidade de luta, tentaria atingir o bandido com golpes baixos, nas costas, nos joelhos e na virilha, desarmando-o na primeira oportunidade. Contava também com a ação da polícia, que provavelmente chegaria em breve e os impediria de vez. Arthur queria apenas atrasar o plano.

Objetivo:
- Deter o homem com a pistola de frio: ND 6
Vantagens:
Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) + ZL (1)
Ironia
Ironia

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05/05/15, 11:03 pm
Sentado no parapeito do topo do Hotel Palácio do Sol, Azarahkiel assiste o sol se por no horizonte de Itamaré. Ele precisava de um lugar tranquilo e com uma vista inspiradora para refletir. Suas asas estão arqueadas, sentindo a forte brisa que o mar traz para suas penas. apesar do vento forte, suas plumas são resistentes aos obstáculos naturais, tais como ventos e chuva. Observando o horizonte, Azarahkiel relembra suas ações no Céu, onde a casta guerreira é treinada. Ser um guerreiro angelical era tão gratificante quanto uma alma residir no paraiso, porém com mais aventuras. A quanto tempo fazia desde que foi convocado para sua missão? Três, Quatro meses? Em vista de sua idade, era de se espantar sentir saudades de seu lar tão cedo.

Seu devaneio é interrompido pelo barulho do alvoroço que surje na entrada do prédio e o anjo decide investigar, despencando andares abaixo. Já era de seu conhecimento do evento que estava acontecendo no hotel, mas não era de seu interesse presenciar suas palestras. O poder de cura de Azarahkiel é baseado na fé e não por compostos químicos. Chegando no térreo, o guerreiro encontra alguns cadaveres divididos e congelados e dois vilões: Um segurando uma arma soltando vapor de aparência serena e pesada e outra pessoa portando um sabre emitindo luz e seu calor é sentido a distância.

Outro herói aparece para enfrentar o portador da arma de gelo, deixando assim o embate justo entre ambas as partes. Azarahkiel está receoso quanto ao seu possível aliado, mas se eles está enfentando o outro adversário, então deve-se reconhecer suas boas índoles.

- Você, guerreiro com a espada de fogo! -Disse Azarahkiel se referindo ao meliante com o sabre de energia.- Deixe as pessoas em paz. -O anjo empunha sua espada e retrai suas asas.- Me tome como adversário, pois sua vilania acaba agora!

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- Deter o homem com o sabre de energia: ND 4.

Azarahkiel pretende usar sua luminocinesia na espada, deixando-a mais forte para o embate que está por vir.
Ele usara sua perícia em combate com armas brancas, ficando sempre atento aos ataques do adversário. Se igualará das habiliddes de seu oponente, prestando a atenção as brechas e sempre investir com ataques rápidos, deixando o inimigo frustrado e sem foco.

- Arma Especial (O Toque do Milagre): +1 / Combate: +1 / Luminocinese: +1 = 3
Sopro
Sopro

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05/05/15, 11:28 pm
- Po piloto, pode parar aí pra eu descer? Valeu!

"Merda, o simpósio já começou faz tempo e eu aqui. Preciso me apressar. Se a minha intuição estiver certa, posso descobrir algo sobre aqueles caras que atiraram no doutor.", pensava Pedro, enquanto andava a passos largos e rápidos em direção ao Hotel Palácio do Sol. No fundo o jovem sabia que não tinha chances de entrar, mas ainda assim poderia espiar.

Há três dias atrás, Pedro ficou sabendo do VII Simpósio sobre Tecnologias Farmacêuticas do Futuro" através de um panfleto que estava sendo distribuído por onde passava. Vendo que mentes brilhantes da ciência, inclusive um antigo colega de trabalho do doutor Hugo estariam lá, o jovem logo tentou criar um elo entre os eventos, algo lhe dizia que ele deveria ir, mas o custo do ingresso era muito alto e o prazo já estava apertado demais.

Chegando próximo ao local do evento, o som alto e constante do alarme se misturava com os gritos de desespero das pessoas que ali se encontravam, enquanto o rapaz já se escondia em um local seguro e ativava seu traje de combate.

Entrar no prédio sem pensar antes de agir era suicídio e Predador sabia muito bem disso, por isso já acionava sua visão infravermelha para ver em qual andar e o que estava acontecendo. Se tudo corresse como o esperado, as leituras de calor mostrariam dois homens, um com uma espécie de pistola e outro com algum objeto semelhante a um bastão.

Identificando seus oponentes, Predador pensava em subir camuflado até o local do ataque para visualizar melhor a situação e escolher seu alvo primário. "Hmmmm, esse jedi paraguaio é um problema... Logo logo ele vai fazer picadinho dessa porta.", pensava Pedro, que já bolava a estratégia de usar sua camuflagem para se aproximar rápido do seu adversário e desarmá-lo com um chute em suas mãos. Se obtivesse êxito, iria encarar um combate corpo a corpo com o indivíduo a fim de nocauteá-lo.

Objetivo(s):
- Deter o homem com o sabre de luz: ND 4

Vantagens:
Ártico
Ártico

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07/05/15, 12:28 pm
- Não, Stella - suspirou ao celular. - Cê sabe que esse tipo de gente me incomoda. Hã? Ah, bebê, para com isso; cê é diferente. Eu tô bem mais familiarizado com a galera aqui do bairro, de chinelo e bermuda, indo pros saraus e pro rap. É isso que me salva quando o Velho dá as crises dele. Isso tudo, e o vô, foram a mãe que eu não tive. Sem contar que foi nesses rolês que eu te conheci, né. - Miguel sorriu, lembrando de duas semanas atrás, quando conhecera Stella. Os dois saíram duas vezes e parecia que uma boa relação sairia dali, mas por ora o jovem se recusava a ir num terceiro encontro. O “VII Simpósio sobre Tencologias Farmaucêticas do Futuro” não parecia ser um bom lugar para ver a menina. Martins, o pai da garota, era mais um dos vários investidores interessados em trocar telefones, cartões e apertos de mão com os outros inúmeros homens de terno.

- Faz assim: você vai e cumpre seu papel social de filha - riu discretamente da situação da menina - enquanto eu te espero lá fora. Tudo bem mesmo? Não fala que tá se não tiver, belê? É que eu realmente me sinto mal nesses lugares. Tá, tá, parei com as explicações. Me arrumo em quinze minutos, já pode ligar o carro aí. Beijo, linda.

Na calçada, do lado de fora do Palácio, Miguel despedia-se de Stella.

- Entra comigo, bestão. - a menina beijou o rapaz e deu um soco leve em seu ombro, sorrindo. - Até aquela fila de pessoas andar a gente vai ficando mais um tempo juntos.
- Se você diz - sorriu, fingindo dar nó em uma gravata imaginária.

Enquanto trocavam carinhos, o inimaginável acontece: poucos metros à sua frente, um segurança é cortado ao meio. Stella grita, assim como todas as pessoas ali presentes. Miguel sente o ambiente ficar mais gelado, bem mais gelado, e começa a se questionar sobre aquilo. "Mas que porra! Meus poderes tão descontrolados iguais aos do Velho?", pensa, enquanto corre com a garota para o banheiro. Subitamente, um raio branco atravessa o local, chamando a atenção de Miguel.

- Vovô? - grita, confuso, misturando sua dúvida aos gritos das pessoas.

Um homem loiro surge, sorrindo. Em suas mãos, a arma com a fumaça branca e fria chamava a atenção de Miguel. O avô, sem memória e sem poderes; o pai, criocinético e desaparecido por Nova Capital; a mãe, que trocara sua vida pela do garoto; seus poderes. Todos os pensamentos brotaram na cabeça do rapaz.

- Fica aqui, linda - ele beija Stella. - Confia em mim. Vou resolver umas coisas e volto antes do nosso encontro acabar.

Ele deixa a menina escondida em segurança no banheiro e corre, despindo-se das roupas civis, enquanto desliza ao encontro dos vilões, com o uniforme de Ártico surgindo aos poucos.

Ação: Atraído pela "criocinese" do homem loiro, Ártico irá enfrentá-lo no mano a mano. Confiando em seus poderes, por instinto e loucura, cobrirá seu corpo com gelo (para que os ataques não surtam efeito ou até fortaleçam o garoto) e, em modo "boneco de neve", começará o ataque. Com sua movimentação, pretende se desviar dos disparos do vilão a fim de perceber seu tempo de reação e de recarga da arma. Isso feito, tentará se aproximar do mesmo, desarmá-lo e finalizar congelando seus braços e pernas, enquanto faz as devidas perguntas sobre poderes e interesses do vilão ali no Hotel.


Objetivo:
- Deter o homem com a pistola de frio: ND 6


Criocinese (+2)
Corpo de Gelo (+1)
Movimentação no Gelo (+2)
Caveira FH
Caveira FH

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07/05/15, 11:57 pm
Sala de Reuniões do Sindicato.

- O que é essa credencial de segurança? Questiona a heroína ao receber um cartão enquanto passava alguns relatórios a um de seus superiores.
- É sua! E meus parabéns, você está dentro do “VII Simpósio sobre Tencologias Farmaucêticas do Futuro”- Responde o homem num tom sarcástico.
- Ah fala sério, não poderia ser como visitante? O que ta acontecendo?
- Bom, como você sabe esse tipo de evento sempre traz tecnologias novas, coisas do tipo que se cair em mãos erradas... Err esperamos que não aconteça. E é justamente pra isso que eu te quero lá. Você já esteve nesses eventos, sabe como funcionam, também conhece alguns rostos, cientistas, políticos, financiadores... E é claro, além de ser uma das mais fortes do nosso “time”.
Eles fazem uma segurança bastante reforçada normalmente, mas nem sempre é reforçada o suficiente.

- Eu entendi, mas onde eu entro nisso tudo? Não acho que um super no meio daquela gente vai deixa-los confortáveis, além do fato de serem um bando de preconceituosos.
- Eu pensei nisso, por isso você vai estar no monitoramento junto de alguns da equipe de segurança, já esta tudo acertado. Vou precisar que vigie tudo e todos, e qualquer coisa suspeita, ataque, acidente, enfim qualquer coisa fora do comum você entra em ação. Ok?
-Ok...é o emprego dos sonhos Retruca Katya, ao se levantar de sua cadeira com a credencial em mãos.

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Hotel Palácio do Sol- Itamaré , durante o “VII Simpósio sobre Tencologias Farmaucêticas do Futuro”

Até então tudo ocorria bem no evento. Entediada, em frente a um monte de monitores Katya apenas observava o que acontecia, porém na volta do intervalo uma pequena aglomeração se fez na entrada. Sem nem ao menos ter tempo para verificar o que era, a heroína percebe que se tratava de um ataque, dois homens com armas de tecnologia avançada atacaram os seguranças e se preparavam para invadir o auditório.

Enquanto os alarmes soavam Atômica rapidamente deixa o local partindo em direção aos  invasores. Em frente a porta de aço um deles, com a arma de frio a congelava, enquanto o outro com o sabre de luz tentava cortar o metal.
Vendo  a ação impiedosa que ambos usaram contra com a equipe de segurança a heroína não medirá esforços para detê-los e impedi-los que machuquem mais alguém.

Vou me sentir como um segurança de balada depois dessa...

Percebendo o sabre na mão de um dos rapazes, Atômica pretende absorver a energia da arma a fazendo se desestabilizar,assim abrindo vantagem para ela. Se tudo der certo  partirá como um míssil pra cima de ambos atacando a distancia o homem com a arma de frio, e diretamente o meliante com o sabre. Talvez até mesmo arremessar o corpo de um pra cima do outro e acabar logo com isso.

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Não sei se podia, mas irei nos dois- ND 10 (caso não puder, ação somente contra o homem com o sabre de energia nd 4)

Vantagens:

Absorção de Energia: 1 Controle de Energia: 2 Super Força: 2 Super Resistência: 2 Vôo: 2
Z:0
Paradoxo
Paradoxo

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12/05/15, 06:38 pm
As pessoas corriam agitadas, fugindo dos dois maníacos, enquanto eles tentavam destruir uma das portas do auditório e chegar finalmente aos seus alvos. Eles chegam a demorar para perceber a aproximação de um herói surfando em uma rampa de gelo, porém notam a tempo. “Frio” aponta sua pistola para o jovem Ártico e sorri de forma sarcástica.

Vou te mostrar quem é o melhor em congelar por aqui, otário. – disparando sua arma em potência máxima contra o herói.

Mesmo que o gelo não pudesse afetá-lo como afetaria uma pessoa normal, Ártico se viu sendo empurrado para trás pela intensa rajada de frio disparada pela arma. Seus movimentos ficaram prejudicados por alguns segundos, tempo o suficiente para “Sabre” se posicionar e avançar contra ele. Sua arma de energia sendo segurada pelas duas mãos, ele se preparava para cortar Ártico ao meio e dar-lhe um fim sem hesitação.

Morre, diabo! – gritava enquanto descia aos mãos com força, porém se surpreendendo com o que viu no final.

Uma mulher que havia surgido sabe-se lá de onde, também em trajes de heroína, havia colocado o braço na frente de sua lâmina e ao contrário do que ele esperava, ela não jazia morta e sem braços aos seus pés, ela estava bem e com um olhar triunfante. Sua lâmina havia desaparecido e a sua arma precisou ser ativada novamente. Tempo o suficiente para um contra-ataque agressivo.

Atômica avançou contra ele, usando seu ombro para empurrá-lo para trás. Com a força ela até pode ouvir alguns ossos se partindo. Ele caiu para trás e deixou seu sabre rolar, com a lâmina já desaparecida. Frio, ao ver a derrota de Sabre, decidiu que era hora de vingar o companheiro e acabar também com a heroína que os atacara, a qualquer custo. Descarregou novamente a sua arma, em potência máxima, agora contra Atômica.

Ela poderia ter se esquivado, mas se não ficasse na frente do ataque, provavelmente Sabre seria morto pelo seu próprio companheiro e, apesar dele ser um bandido, ela não podia deixar que isso acontecesse. Um contra ataque com sua rajada de energia também poderia causar complicações. Atômica recebeu portanto todo o impacto da rajada de frio, sentiu-se gelar até os ossos e liberou uma carga de energia por todo o corpo, para balancear a situação.

Aproveitando-se da distração do vilão, que não havia notado que ele já estava recuperado, Ártico deslizou contra ele e usou sua mão para congelar o seu braço. Dessa forma, o bandido gemeu de dor e ficou impedido de fazer algo. A situação estava sobre controle.

Em poucos minutos, Ártico já havia abandonado o lugar e a polícia já tinha os dois bandidos sobre custódia. Atômica observava tudo a distância, principalmente os policiais que foram responsáveis por recolher as armas, que seriam levadas como evidência. O resto do seminário havia sido cancelado e os profissionais saiam escoltados dali, visando evitar um novo atentado.

O plano foi executado com sucesso, senhor. O simpósio foi cancelado, os rapazes foram vistos e o Doutor foi escoltado pelo nosso pessoal infiltrado. – Dizia ao telefone, um homem de terno cinza e óculos, que observava tudo.  

Rolagem de Dados:

Ártico – ND 6
Criocinese (2) + Corpo de Gelo (1) + Movimentação no Gelo (2) + Dado (2) + Zona (0) = 7. Sucesso. 6 XP.

Atômica – ND 4 d5
Absorção de Energia (1) + Controle de Energia (2) + Super Força (2) + Super Resistência (2) + Dado (5) + Zona (0) = 12. Sucesso. 4 XP.
Chip
Chip

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20/05/15, 07:57 pm

De caça a caçador.

No último mês, três casos de assassinato ocorreram em Nova Capital sem qualquer ligação aparente. Um chinês, dono de uma loja de eletrônicos no bairro Vertical, uma senhora de idade, católica fervorosa, em Marechal de Andrade e por último, há pouco mais de uma semana, um jovem estudante de engenharia, dentro na Universidade de Nova Capital.

O atirador era o mesmo, um motoqueiro, todo vestido com roupa de couro preta e capacete também preto, o que impossibilitava de reconhecerem o rosto. Nos três assassinatos ele carregava uma pistola com silenciador, dava somente um disparo certeiro e fugia em alta velocidade. Em nenhum dos casos a polícia conseguiu capturar o atirador.

A polícia só conseguiu descobrir a ligação dos três casos durante as investigação. As vítimas não tinham ligação entre si, o que eles tinham em comum era o crime que praticavam. O Chinês, como era conhecido pelos húngaros, fornecia crianças e adolescentes brasileiras, entre 10 e 14 anos, para o trafico humano.

Dona Carminha, era cafetina, e agênciava garotas menores de 18 anos, entre elas uma de suas netas. Eduardo Antunes, estudante de engenharia, abusava sexualmente de duas primas menores de idade que ele “tomava conta”, uma de 7 anos e a outra de 10.

O próximo nome na lista do atirador era o pior deles. Alec Torinni, um fotografo internacional, que segundo as investigações do motoqueiro, fotografava e filmava o abuso de menores de idade, que nunca mais eram encontradas, e depois compartilhava o conteúdo em fóruns na deep web, que assustava pela brutalidade.

Ele morava num apartamento de luxo em Itamaré, e todas as manhãs tomava café num bistrô perto de seu prédio. Como de costume, o atirador primeiro seguia seu alvo para conhecer a rotina e três dias depois o executava, em plena luz do dia.

Quando enfim chegou o dia da execução, uma motocicleta passou em frente ao Erinea’s Bistrô e o motoqueiro atirou. Porém, para sua surpresa, a bala que atravessou o vidro e acertou a nuca de Alec, não o matou, causou foi outro efeito. O que o atirador não descobriu em suas investigações era que Alec Torinni era um meta-humano.

O fotógrafo parecia ter ficado com raiva. Muita raiva. Seus olhos ficaram vermelhos, assim como seus cabelos e sua pele. Ele se virou para trás e viu quem havia disparado o tiro numa tentativa frustrada se assassinato. O motoqueiro que já estava temeroso, acelerou sua moto para fugir dali, e logo em seguida Alec saltou pelo vidro e começou a correr em alta velocidade pela rua, com cortes pela pele e sua nuca sangrando, mas nada disso importava para ele.

Mesmo acelerando a toda velocidade, parecia que não era suficiente, Alec estava cada vez mais próximo de capturar o atirador em sua moto.

Objetivos:
-Deter Alec Torinni
ND7
-Deter o atirador ND4
Vital
Vital

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20/05/15, 11:49 pm
[13:20]
Computador ligado na TV, Videos de gameplays, e um bela garota, esse era o dia de Samanta deitava em sua cama só de moletom e roupas intimas junto a Gaby que vestia apenas uma das varias camisas temáticas que Samanta tinha jogada pela casa, aquela era especial, avia o símbolo da heroína Vital no peito:

- Gaby, oque você acha dessa tal de Cybernética? Ela faz uns gameplays legais, e até que não é feita...

- Ela até que é bonita, mais prefiro você Sammy, minha baixinha platinada... Dizia Gaby indo a um beijo em Samanta porem ela desviava do beijo de Gaby ao ouvir o celular tocando, o qual pegava e atendia com pressa pois era o celular "reserva" que usava para os contatos como Vital.

-Alô! Carlos, oque foi que ouve para me ligar nesse numero?

"- Acabo de ver a porra de um motoqueiro a mil e um "meta humano" correndo em alta velocidade na frente da minha casa aqui em Itamaré, achei que ia se interessar, parece que vai dar M e não vi nenhum vigilante do local por aqui ainda..."

A expressão facial de Samanta era de confusão, olhava para Gaby que fechava e se virava para a TV:

- Não precisa perguntar, sei que deve ser algo com o seu trabalho de Freelancer, não quero lhe atrapalhar...

- Você sabe que te amo né? Samanta dava um beijo em Gaby e pegava a mochila com seu uniforme e logo colocava uma calça e sapatos correndo para fora de casa...

Algum tempo depois...

[14:40]
Transito fraco e uma rua calma, era como estava Itamaré, até que ao longe se via um homem de moto correndo a mil com oque parecia ser um meta humano em sua cola...

- Hey, você! espera... Vital aparecia voando baixo ao lado do homem da moto, olhava para traz e via o meta-humano furioso e com ódio nos olhos...

-Espera, você não é o "justiceiro vingador"? Meu amigos brincam te chamando de Cavaleiro Negro, mais como isso não é um passei, e acho que você estressou o cara errado, acho melhor eu dar um jeito nesse Besarker ai...

Ela olhava para a situação e em seu nível de conhecimento sabia que o foco dela ali seria o meta-humano, mesmo o Cavaleiro Negro matando, não saia muito de seus princípios, já o meta-humano poderia causar riscos as pessoas...

- Só te digo uma coisa, arranja um nome uma marca que você vai causa mais medo que uma roupinha preta! ha ha ha !

Dizia Vital rindo logo então começando a energizar as mãos, iria tentar voar em linha reta a frente do meta humano e lançar rajadas de energia para traz em princípio de derruba-lo ou faze-lo parar, se possível iria parar energizando uma grande quantidade de energia com as duas mãos e a lançando no mesmo para apaga-lo fazendo uma piadinha gritando "Haduken" ao meio da ação, porem se interrompida por algo mal sucedido iria tentar derrubar com rajadas placas de transito no meta-humano para faze-lo parar mudando seu foco para ela.

Objetivo:
- Deter Alex Torinni ND7
Barata
Barata

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21/05/15, 10:03 pm
Em um prédio no Setor Militar, Ricardo conversava com um de seus superiores, relatando o ocorrido no Jardim da Redenção, do sequestro do Juiz Munhoz.

-- Então você estava certo, vai receber um aumento por isso.

-- Não é um aumento que eu quero, senhor. Eu gosto de servir o país. Só me tira desse traje desconfortável.

-- É uma missão à longo prazo, Ricardo. -- o homem de voz rouca joga uma espécie de chip sobre a mesa em que discutiam. -- Alec Torinni, aí tem tudo que você precisa.

-- Isso é melhor que aquele monte de papelada que o senhor me entregou da última vez. -- diz em tom irônico apanhando o chip e inserindo em um de seus gadgets de mão. Diversos vídeos e fotos de criança eram exibidos junto à ficha do fotógrafo.

-- Esse cara tem tirado e compartilhado fotos e vídeos de abusos de menores de idade, nunca mais encontrados, tudo na internet.

-- Deixa comigo. -- Ricardo desliga o aparelho e o torna em seu cinto de utilidades, deixando a sala.

____________

De camisa clara, calça social e cabelo penteado, Ricardo entra com uma maleta no Erinea's Bistrô como um morador comum e de boa renda do bairro Itamaré.

-- Sabia que estava certo! -- pensa consigo mesmo se referindo à Clayton, o Tampinha.

-- Aquele merda do Munhoz nem pra agradecer a gente. Mas também, a Capitólia não sabe nem parar um carro direito.. -- embora soubesse que a ação da amazona havia sido efetiva, Ricardo não gostava da ideia da onda de heróis terem te tirado das operações especiais.

-- Que se dane, ele tá vivo, Tampinha foi pego e.. -- Sentinela avista Alec entrando no bistrô no qual tomava café todos os dias. -- Aí está ele.

Ricardo observava a ficha de Alec. -- Esse cara é meta-humano. Se eu irritar ele a coisa vai ficar preta.. Ou vermelha. -- passa para a tela seguinte em seu gadget. -- Forte, resistente, veloz, eu tô é ferrado.

Antes que Ricardo pudesse fazer qualquer coisa, poucos momentos após o fotógrafo entrar no comércio, uma bala vara o vidro direto na nuca de Alec, enquanto um motoqueiro parte em fuga dali.

-- MAS QUE PORR.. !-- antes de expressar qualquer reação, Sentinela sabia o que viria a seguir, e salta para o lado apanhando seu uniforme na maleta. Enquanto Alec se transforma na criatura vermelha saltando pela vidraça do bistrô.

Já tendo ciência das habilidades do fotógrafo antes mesmo daquele dia, Sentinela irá usar um gadget especial. Retirando da parte de trás de seu cinto, três argolas metálicas ligadas por um cabo de aço como algemas, serviriam para prender o meta-humano ao chão. Ele usaria seu biocampo de força para alcançar Alec e bater de frente com o mesmo em combate, usando acrobacias também.
Meia-Noite
Meia-Noite

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24/05/15, 12:12 am
Constelação - 1 mês atrás.

Mariana não era das mais sensíveis, quase nunca chorava, se recusava a derramar uma única lagrima, gostando de fazer o tipo “durona” e até marrenta as vezes, entretanto após ler o ultimo e-mail que recebeu, seus olhos arderam com tantas lagrimas que escorreram sobre seu rosto. O e-mail continha vários erros de português e concordância, mas Mariana compreendeu cada palavra enquanto seu coração apertava e sentia uma tristeza como nunca antes em sua vida, o e-mail se tratava do apelo de uma criança que sofria abuso sexual de seu pai e optou por pedir ajuda a quem considerava sua maior heroína.

Com ajuda do sindicato, o “pai” foi levado a justiça, onde perdeu a guarda da criança. Desde então Cybernética se dedicou a combater a exploração infantil, iniciando campanhas em seu site com auxilio da policia federal e fazendo doações para clinicas de auxilio a vitimas de abuso sexual. Apesar de doer na alma, foi atrás de fontes de pornografia envolvendo crianças nos confins da internet, caçando os responsáveis e por maior que fosse a vontade de fazer justiça com as próprias mãos, Cybernética optava por resolver da maneira correta, denunciando os pedófilos.

Mas um desses “demônios” em especifico, conseguiu extrair todo o ódio de Mariana, que até então jamais havia visto tamanha brutalidade, o fotografo Alec Torinni. A heroína passou a rever seus métodos, partindo em busca de prender Alec pessoalmente, jurando que o mesmo deveria pagar pelos seus crimes.

Itamaré – Hoje

Cybenética, ou melhor, Mariana disfarçada, já vinha seguindo Alec a algumas semanas, reunindo as provas necessárias para incrimina-lo. Agora o observava tomando seu corriqueiro café matinal, aguardando-o retornar para seu apartamento, onde pretendia confronta-lo, garantindo que ele não fuja. Entretanto o som do disparo atravessando o vidro, interrompeu os pensamentos de Mariana, tudo que veio a seguir não estava nos planos da vigilante, aparentemente outra pessoa também estava no encalço de Alec Torinni, além do fotografo se revelar um meta-humano.

Mariana cerrou os punhos e o encarou com um olhar de puro ódio, largando o disfarce que usava, revelando seu uniforme. No fundo desejava que ele tivesse morrido com aquele tiro, mas nada mais importava, estava pronta para finalmente capturar o demônio desgraçado que mostrou a ela o pior do ser humano.

Objetivos:

-Deter Alec Torinni ND7

Ação: Cybernética irá seguir o meta-humano usando de seus patins materializados, em seguida irá projetar duas correntes nos pés  e pescoço de Alec Torinni impedindo o mesmo de avançar, rodando ao redor de seu alvo até que o mesmo esteja preso, caso ele escape, irá partir para uma estratégia mais defensiva, usando de seus construtos para se defender e imobilizar o meta-humano.
Atmos
Atmos

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25/05/15, 08:09 pm
...

- Aqui está Sara, é tudo que eu consegui. - Dizia o policial de porte médio Daniel, entregando o documento nas mãos da jovem moça com desgosto. - Agora me deixa em paz! Não te devo mais nada daqui em diante. Quase perdi meu emprego por sua causa.

- Como assim? Claro que me deve ainda, você acha que esque... - Interrompe a fala passando os olhos sobre as folhas. - Esquece! Obrigado Daniel, foi bom te ver de novo!

- Que seja! - Murmurou o oficial.

- O quê?

- Nada!

Samaritana saía dos arredores da delegacia com uma pasta que continha registros de várias investigações. Apesar das diversas informações, todas eram como vultos no meio da escuridão. Adolescente, altura em torno de 1.80 m, olhos escuros, cabelo raspado. Essas eram as características do "Drinho", e também de metade dos abitantes da Zona 1.

- Talvez nos dados mais recentes... - Pensava Sara foleando até se situar em um exame de casos. - Meu Deus... esses... esses malditos! Já chega, todos devem ser tratados perante, mal com bem. É tão triste, por que vocês fazem isso?

Estava atônita, tentando segurar as lágrimas, ao ver os arquivos que falavam sobre o esquema de abuso infantil. Mas aquele não era a priori do documento, o que se tratava ali era do esquema de homicídio que estava sendo efetuado por um atirador. E havia uma suposição de quem seria o próximo: Alec Torinni, fotografo internacional responsável por divulgação de vídeos e fotos pornográficas infantis.

O silêncio predominou o local quando as últimas palavras foram lidas. Uma parte da Samaritana dizia para deixar que aquele atirador continuasse sua obra, e a outra afirmava que fora da lei não haveria salvação, que aquela não era a solução eficaz. Pensamentos iam e vinham e o desejo de jogar aquela pasta no lixo era eminente. Mas não foi isso que ocorreu.

No dia seguinte Sara pediu permissão ao Sindicato para rondar o Itamaré nas primeiras horas da manhã. Era o horário que o criminoso estava mais vulnerável devido a sua rotina, de acordo com suas pesquisas. Sentada, olhava a distância aquele, que ao seu ver era um monstro, tomar um café. Havia algo de peculiar no sangue daquele homem. Não conseguia distinguir por seus dons ainda estarem em desenvolvimento, mas sua composição era estranha.

A minuciosa análise foi interrompida pelo barulho de um tiro. Criando uma barreira que misturava calma e caos simultaneamente. Mas logo o jogo muda, o fotógrafo ainda estava vivo.

- Não! Sabia que havia alguma coisa fora do normal! - Afirmava enquanto visualizava a transformação do meta-humano e sua investida em direção ao assassino. - Já chega de pessoas sofrendo por hoje!

-- Análise Prévia --

..Atacar pontos vulneráveis..Indução de hemorragia..Baixa de imunidade de 65% em 5 min..Vértebra Cervical "Atlas"..Crânio..Lobo Frontal..Pertubação nos processos de motricidade voluntária/involuntária/atenção..
::
-...-

--------------------------------------------------------

Samaritana decide que deve agir de maneira rápida para que civis não saiam feridos. Com base em sua análise prévia fundamentada nos seus conhecimentos em medicina, irá atacar em pontos vulneráveis e de fácil hemorragia, com o objetivo de enfraquecê-lo. Usando como arma sangue solidificado, semelhante a cristais, e a hemocinese, como indutor dos sangramentos já feitos. Caso ele avance em sua direção Sara usará suas capacidades de sentir sangue e defesa pessoal para desviar das investidas, emitindo alguns golpes diretos em áreas como a vértebra cervical e crânio, que geram estado de atordoamento. Se necessário controlará em alguns mementos seu sangue para desviar ataques. Se em algum momento ela ou algum civil ficar ferido usará a cura.

Objetivos:
-Deter Alec Torinni: ND 7

Vantagens:
Hemocinese(+2); Defesa Pessoal(+1); Medicina(+1); Cura(+1); ZR(-1) = 4
Temporal
Temporal

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25/05/15, 11:30 pm
"Que porra de fome... Quem será que esse cozinheiro tá chupando pra demorar tanto com a minha comida?" - Pensava, enquanto fitava a mesa à sua frente, vazia.

Trinta minutos atrás, Arthur deixara Marina - uma estudante de economia de sua faculdade com quem vinha saindo durante as duas últimas semanas - em seu apartamento, em Constelação. Logo em seguida, se dera conta da fome que sentia  o dia inteiro, todos os dias depois de seu acidente devido seu metabolismo extremamente acelerado, fazendo com que decidisse por fazer uma parada no Erinea's Bistrô no caminho de casa. E assim o fez, estacionando seu carro - utilizado por uma simples convenção social - em frente ao local e adentrando-o.

Após esperar por dois minutos, que mais pareciam uma eternidade, o silêncio no bistrô é quebrado, no exato momento em que uma bala irrompe através do vidro do local, atingindo um homem na nuca. Sem reação, Néon apenas observa o homem que, para sua surpresa, levanta-se e pula na direção do suposto artirador, quebrando por completo o vidro recém perfurado.

Obviamente, não se tratava de um homem qualquer. Era o incentivo que o velocista precisava para entrar em ação, correndo na direção de seu carro para vestir seu traje. O ato, que dura apenas alguns segundos, é o suficiente para Néon ver o criminoso em maus lençóis, sendo perseguido em cima de sua moto por sua vítima, que corria em alta velocidade.

- É... O bandidinho se fudeu... Não acredito que vou ter que te salvar... - Diz, correndo na direção dos dois homens.

Seu plano, não tão simples assim, era se meter na perseguição e retirar o atirador de cima da moto, levando-o longe o suficiente para não serem alcançados pelo meta-humano. Então, o desarmaria e o levaria para a delegacia mais próxima.

- Lentos demais, feras.

Objetivo:
- Deter o atirador: ND 4

Vantagens:
Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) + ZL (1) = 5


Última edição por Néon em 26/05/15, 01:05 am, editado 1 vez(es)
Lótus e Lince
Lótus e Lince

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25/05/15, 11:57 pm
- Eu ainda tô tentando entender esse seu tesão por arte moderna. - Os pés de Sofia coroavam o painel do Uno, mostrando os tênis extremamente gastos e manchados por meses de uso contínuo - Arte clássica eu até entendo, os caras desenhavam bem pra caralho e possuíam técnicas incríveis! Mas isso que a gente vai ver agora é um monte de rabisco sem sentido nenhum.

- Você precisa se atualizar! Fica vivendo no passado com tantas influências das décadas anteriores e não abre os olhos para a beleza da modernidade. - A mão de Laura movimentava-se constantemente entre o volante, o câmbio e os cabelos, que insistiam em cair nos olhos - Você não entende a mensagem dos quadros modernistas porque é uma velha classicista.

O sol penetrava pelo parabrisa e cegava as duas em curtos intervalos de tempos em tempos. O carro havia perdido os parasóis muito antes de ter se tornado delas, o que contribuiu no baixo preço do veículo. Elas estavam dirigindo em direção ao MAMNC para uma visita casual, mas que havia uma questão pertinente que se iniciou com uma briga entre ambas alguns dias atrás. Laura estava vendo na televisão um documentário sobre arte moderna e Sofia começou a criticar a simplicidade das obras. Para ela, qualquer coisa que não tivesse técnicas clássicas não deveria ser considerada como arte. A irmã, por sua vez, rebateu dizendo que qualquer um pode criar grandes obras sem precisar necessariamente empregar alguma lição mirabolante de artistas antigos. O que importava era a essência da mensagem a ser passada.

Para tirar a questão a limpo, decidiram ir ao Museu de Arte Moderna de Nova Capital para discutir enquanto viam as obras e filosofavam sobre elas. Sofia estava de saco cheio e relutou muito até aceitar, mas a insistência da irmã foi mais forte.

- Você vai sentir assim que ver um quadro. Tô te falando, a arte moderna te toca em lugares que nenhuma outra arte consegue tocar! -  Ela gesticulava veementemente na direção de Sofia, como se de alguma forma todos os movimentos mirabolantes explicassem alguma coisa.

- Uma vez eu conheci um cara que conseguiu me tocar em lugares que nenhum outro havia conseguido. Ele chegou quieto na festa mas, por baixo da pele de tímido, tinha um leão. Adoro os quietinhos, você também vai sentir quando experimentar.

- Por que você sempre tem que emendar os assuntos sérios em alguma piada? Sua mentalidade é tão infantil que você não consegue manter uma conversa com ninguém que tenha um QI maior que o seu. O que não é muito difícil de se ter, pra falar a verdade. - Disse ela em tom zombeteiro, virando-se para o lado da janela na tentativa de desviar do olhar fuzilador da irmã.

Um tapa certeiro empurrou a cabeça dela na direção da janela, fazendo ecoar pelo carro um baque surdo resultante do impacto da testa no vidro. Ela se virou novamente e desferiu um tapa no peito da irmã, empurrando-a na direção da porta. A troca de tapas durou alguns segundos até elas pararem de súbito ao perceberem um homem sendo perseguido por uma espécie de meta humano vermelho.

- A gente realmente não tem um minuto de sossego, né? - Murmurou Sofia, colocando a mão acima dos olhos e soltando um clássico suspiro exasperado.

- Parece que a arte Moderna vai ficar pra depois. - O carro guinchou como uma fera incitada quando Laura pisou fundo no acelerador. - Eu chego perto e você puxa o cara pela janela. Depois, testamos a capacidade do Unomóvel enquanto torcemos para que ele seja rápido o suficiente.

- Fechou. - Disse, endireitando-se na cadeira e estalando todos os dez dedos da mão.

Ação:
Deter (ou "salvar", já que elas não sabem o que tá acontecendo) o Atirador: ND4

Lótus irá conduzir o carro até pareá-lo com a moto, mantendo velocidade constante para que a irmã realize sua parte do plano com relativa segurança. Lince irá se suspender pela janela e tentará acalmar o motoqueiro explicando que elas estão ali para ajudar. Caso não consiga, usará da força para puxá-lo para dentro do carro, desacordando-o se necessário. Enquanto faz isso, ela irá manipular as moléculas do metal à frente do banco da moto, de forma que elas se acelerem e explodam assim que se chocarem com o homem vermelho, atrasando-o para que ele não as persiga. Se obterem êxito, levarão o homem da moto até algum lugar seguro e o interrogarão para descobrir o motivo de ele ter sido perseguido pelo mutante raivoso.

Vantagens:
Manipulação de Matéria (2) + Aceleração Molecular (1) + ZC (0) = 3


Última edição por Lótus e Lince em 27/05/15, 08:47 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Esqueci de colocar a Zona :v)
Atieno
Atieno

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26/05/15, 11:17 pm
Estava com uma pilha de jornais dentro de casa, acumulados por algum motivo que eu não sei. Os jornais noticiavam, nos três casos, assassinatos cometidos por um homem de preto numa moto. No entanto, eu lia os jornais, relia, lia novamente, até que cheguei a uma conclusão:

- Mas cadê o sentido disso tudo? Ah, esquece, acho que a polícia pode resolver - digo, jogando os três jornais pra trás e lambendo as costas da mão.

Eu simplesmente não sabia de nada do que estava acontecendo. Só fui notar a notícia de um jornal da semana passada: "Terceiro assassinato do motoqueiro da escuridão". Quando vi que era o terceiro, procurei avidamente pelos outros dois casos, acabei nem me ligando de ir verificar isso com o Sindicato. Depois de fazer uma ronda vou verificar isso.

Me levantei na mesma hora, e decidi dar uma voltinha pra passar a dor de cabeça que fiquei por tentar construir alguma ligação. O livro que fiquei lendo durante a manhã não influenciou em nada essa dorzinha de cabeça. Outro dos livros interessantes, Dom Casmurro. Só que agora eu fiquei em dúvida: Capitu traiu Bentinho?

Enquanto rodava pelas ruas da cidade, buscando algo para fazer, pra poder espairecer, seguia com aquela dúvida na cabeça. Não conseguia entender, por que não vi nada de Capitu falando algo, apenas Bentinho falava. Quando se tem um ponto de vista apenas, é difícil saber quem está certo. Eu, como um mero observador, não pude decifrar o enigma.

Um tempo depois, já estava no Itamaré, o bairro mais a nordeste da cidade. Dava uma voltinha por ali, procurando algum crime furtivamente, até que ouvi um tiro próximo dali. O som do vidro se quebrando também. E a gritaria causada pelo disparo. Estava do outro lado de onde eu estava. Ágil e furtivamente, corro para o lugar, e vejo uma moto vindo pela rua na direção de onde estava. Era alguém todo de preto. Será que era o cara dos jornais? Independente do que fosse, tiros seguidos por uma moto acelerando não são boa coisa. Nunca são. Não sabia exatamente de fato o que estava acontecendo, pois apenas era um observador diante da situação formada, e apenas tinha como ponto de vista os disparos ocorridos - parecido com minha situação diante da possível traição de Capitu.

Aguardo uns momentos para que a moto se aproxime e começo a usar minha agilidade e furtividade para persegui-la sem ser notado. Num certo momento, quando estivesse pareado com o veículo, pretendo saltar contra o cara de preto para tentar derrubá-lo da moto, usando minhas garras para executar tal ato. Com meus sentidos aguçados, pretendo conseguir perceber algum ataque vindo dele para poder me esquivar com minha agilidade.

- Ei cara, sabe se a Capitu traiu mesmo o Bentinho?

Objetivo:
- Parar o atirador (ND4)

Vantagens: Furtividade (1), Garras & Presas (1), Sentidos Aguçados (1), Super Agilidade (2), Zona de Atuação (0), Efeitos da missão dos Churros (-1 em agilidade) = 4
Paradoxo
Paradoxo

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27/05/15, 12:47 am
Nova Capital era uma cidade caótica. Apesar da existência de uma grande quantidade de heróis, a criminalidade era alta e muitos dos crimes sequer eram descobertos pela população. Dimitri sabia disso mais do que ninguém, ela via as almas das vítimas o tempo todo. Algumas ascendiam para o lugar no mundo espiritual que eles tinham como o paraíso da sua própria crença, outras caíam para a danação, muitas perambulavam pelo mundo espiritual em busca de um lugar para viver e algumas poucas se transformavam, abraçando as trevas e tornando-se criaturas perigosas.

De uns tempos para cá, Xamã vinha percebendo o aparecimento do que os japoneses chamariam de “Onryō”, ou “espíritos vingativos”, de crianças. Isso só podia explicar uma coisa: alguém estava assassinado as crianças de forma brutal. Xamã as caçou e as libertou de seu tormento, mas precisava impedir que aquilo se tornasse ainda pior. Através de pesquisa e muita ajuda de outros espíritos, ele acabou chegando a um nome: Alec Torinni.

Caçou Alec Torinni pela cidade, por vários dias, buscando informações em diversos lugares. Depois de muita procura, o localizou em Itamaré, onde supostamente possuía um apartamento e costumava tomar café todas as manhãs em um bistrô próximo. Xamã aproveitou-se dessa saída, para buscar provas dentro do apartamento de Alec e deixa-las fáceis para a polícia, de forma que quando o prendesse, não restasse dúvidas.

Enquanto fazia isso, ouviu uma confusão se formar. Pessoas gritavam e corriam, uma moto acelerada ao máximo tentava escapar de uma criatura vermelha composta de ódio, que iria matar o piloto assim que tivesse qualquer oportunidade mais concreta. Dimitri não podia ficar sem fazer nada e então saltou para fora do apartamento, saltando o mais rápido que podia entre o mundo material e espiritual, para alcançar o meta-humano rapidamente. Logo pode ver que o meta-humano se tratava também de seu alvo, Alec Torinni.

Alec, nós viemos buscar a sua alma e fazê-lo pagar por todos os seus pecados. – disse Xamã, com a voz fantasmagórica, enquanto se colocava entre ele e a motocicleta.


Atrás dele alguns dos espíritos das vítimas começavam a se materializar, usando do poder de Xamã como instrumento de sua vingança. Xamã sorriu sobre a máscara. Esse novo poder era incrível e o ajudaria demais. Todo o treinamento com os pretos velhos havia valido a pena.

Agarrem-no, vamos derrota-lo!

Enquanto os espíritos tentariam avançar contra Alec, Xamã usaria sua telecinese para forçar o corpo do meta-humano contra o chão, como se ele fosse esmagado por uma bigorna gigantesca. Se preciso usaria objetos do ambiente para atirar contra a criatura, na tentativa de nocauteá-lo. Quando o meta-humano, que estava visivelmente afetado por uma fúria demoníaca, fraquejasse e abrisse uma oportunidade, Xamã o levaria consigo para o mundo espiritual – onde os espíritos iriam acertar as contas com ele.

Juntamente com os espíritos, Xamã pretendia lutar contra Alec com tudo de si, derrotando-o de uma vez por todas. Usaria sua agilidade e sentidos aguçados para se esquivar, seu manto para se proteger de possíveis ataques, seu passo espiritual para se mover rapidamente e enganar o adversário, quem sabe até mesmo levando-o para o mundo espiritual e trazendo ele de volta para o mundo material.

Habilidades:
- Comunicação Espiritual (2)
- Materialização Espiritual (2)
- Manto Espiritual (1)
- Passo Espiritual (2)
- Sentidos Aguçados (2)
- Super Agilidade: (1)
- Telecinese (2)
- Zona (0)
- Soma: 12.

Objetivos:
- Deter Alec (7)
- ND Total: 7.
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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28/05/15, 09:29 am
Na delegacia, há alguns dias atrás, Caio se encontrava sentado em uma cadeira velha de madeira enquanto aguardava ser chamado. Ainda estava com o seu jaleco branco que usava para dar aulas na Universidade de Nova Capital, porém em boa parte dele havia manchas de sangue de seu ex-aluno que ajudou a tentar socorrer no dia em que foi assassinado, dentro da própria Universidade.

Uma porta se abre e um detetive de meia idade anuncia:

- Professor... Entre por favor... – o homem parecia bastante estressado com o caso.

Ambos se sentam em uma sala privada, em cadeiras menos confortáveis que a anterior. O detetive liga um gravador e começa com o depoimento.

- Professor, preciso que me conte exatamente o que aconteceu.

- Ok. Eu estava no estacionamento conversando com alguns alunos de graduação em física quando ouvi uma agitação próxima dali. Nós corremos para ver o que havia acontecido. Uma das garotas era amiga da vítima e se afogou em lágrimas na hora. Infelizmente um de nossos alunos havia sido baleado.

- O senhor conhecia a vítima?

- Sim foi meu aluno no ano passado. Não entendo o porquê alguém cometeria essa brutalidade. Ele nunca me apresentou problemas, na verdade pelo contrário sempre foi bom aluno.

- E em relação ao atirador, você tem alguma noção de quem seja? Você já tinha visto a motocicleta antes na Universidade?  - Diz o detetive com cara de desinteressado.

- Como eu disse anteriormente eu ouvi uma gritaria e nós corremos ao local. Só vi que o homem de roupa e capacetes pretos que estava na moto estava fugindo o mais rápido possível do local. Não presenciei a cena, mas as pessoas gritavam que foi o homem de roupa preta quem deu o disparo que o matou.

- Então você não viu nada da cena do crime, ajudou no socorro porque conhecia a vítima e a única informação que o senhor viu de útil foi que o homem fugiu de roupa preta. Isso não está ajudando em nada. Cadê esses heróis pra cuidar de um filho da puta desses?! Já é seu terceiro assassinato a sangue frio e ninguém pega o cara e...

- Terceiro?! – Diz Caio segurando o queixo e levantando o olhar por um momento junto com uma sobrancelha.

- É! Esse atirador já matou uma senhora que dizia ser católica mais era cafetina de menores, e um chinês que traficava crianças para os húngaros. Bom, isso é informação confidencial. Mas se eu fosse você tomaria cuidado professor. Parece que esse cara não quer que ninguém saia da linha. – Com um tom de deboche – Já encerramos aqui. O senhor já pode ir. Eu só quero um café duplo hoje.

 Caio preparou sua própria investigação em seu laboratório. Ele adorava resolver casos desde pequeno, quando ele assistia na TV algum crime e ficava traçando as possibilidades. Ele utilizou um painel de madeira onde geralmente ele colocava algumas tabelas e lembretes e passou a investigar seriamente o caso.

- Bom, temos um padrão inicial aqui: A exploração de menores. – Coçando a cabeça e olhando para o painel.  – Mas o que esse rapaz faz com mais essas duas pessoas exploradoras de menores?

Ele estava sozinho no laboratório há horas, toda a montagem, separação de imagens de câmeras de segurança e investigação levaram toda a madrugada daquele dia. Na tarde seguinte, ele acessou os computadores da polícia e descobriu que a irmão de 10 anos do rapaz se abriu num depoimento e contou tudo sobre os abusos do irmão.

- É claro. Tinha que seguir o padrão. Criminosos sempre seguem seu padrão.

Dias depois, ele conseguiu com seu computador triangular as imagens de segurança que havia nos sistemas de câmeras públicas para encontrar uma suposta localização do assassino. O padrão do atirador não era difícil de localizar. Não é muito comum de se ver um homem coberto de couro preto em plena luz do dia. As câmeras o mostravam andando por Itamaré. Com certeza ele teria uma nova vítima.

- Preciso intercepta-lo antes que efetue um disparo. Não posso permitir que ele seja o juiz, júri e carrasco. Isso não é justiça. É assassinato!

Dr. Veste seu traje e com seu carro ele vai até o local do possível crime, onde o motoqueiro se encontrava parado. Ele acompanhava a ação do atirador pela câmera de segurança que havia em um poste de frente ao bistrô onde Alec Torinni, o conhecido fotógrafo estava.

Chegando um pouco tarde, ainda a três quadras do local, Incrível vê o homem disparando através do vidro e logo em seguida o vidro se partindo em estilhaços com o corpo avermelhado de Alec, fazendo com que o atirador não tivesse escolha, além de correr por sua vida.

- E a caça virou caçador...

Objetivo:
-Deter o atirador: ND4

Ação:

Dr. Incrível irá utilizar sua pistola laser para derrubar o atirador da moto, utilizando de sua agilidade atlética para pegar o mesmo e coloca-lo algemado em seu veículo, e utilizará novamente pistola laser, caso necessário para empurrar o meta-humano para longe e ganhar tempo na escapada.

Vantagens:
Pistola laser (2) + Atlético (1) + Zona Central (0) = 3
Chip
Chip

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01/06/15, 01:26 am

Resolução



Gritaria e pânico se instauravam nas ruas de Itamaré, não só pelo tiro que atravessara o Erinea’s Bistrô, mas também pela transformação de Alec, que para todos ali era uma terrível surpresa. Coincidentemente, naquela manhã, Arthur Ferreira, que ainda não havia pisado os pés em casa desde o dia anterior, estava naquele estabelecimento, esperando avido por um generoso sanduíche gourmet para o café da manhã.

A refeição estava chegando em sua mesa quando o tiro atravessou a janela, assustando a garçonete que acabou por derrubar a bandeja e tudo que havia nela. Arthur Ferreira via tudo em câmera lenta, e era díficil ver seu tão aguardado sanduíche cair no chão sem que ele pudesse fazer nada. Com sua super-velocidade ele pegou o sanduíche no ar e deu três mordidas, antes de parar um instante para aproveitar o sabor.

Foi quando viu o desfecho daquela cena. O homem ficando vermelho por completo, atravessando o vidro sem sentir os cortes na pele e pulando em cima de um Veloster estacionado, amassando o teto, o capô e quebrando todos os vidros.

- PORRA CARA!! Meu carro não velho... – Falou de boca cheia, desesperado, ainda cuspindo um pouco do molho especial da casa. - Ah nem, meu pai vai me matar mano... de novo, aliás.

Ele correu numa velocidade normal na direção do carro, para averiguar o dano, e também pegar seu uniforme. Foi quando viu o homem em fúria ser perseguido por um outro herói, que na verdade não gostava de ser considerado como um, devido a onda crescente nos últimos anos.

Ricardo estava de vigilância naquela rua, esperando justamente o fotografo que fora baleado. Ele permencia do outro lado da rua, conferindo mais uma vez os arquivos contidos no chip.

- Esse cara é meta-humano. Se eu irritar ele a coisa vai ficar preta.. Ou vermelha. - Passa para a tela seguinte em seu gadget. - Forte, resistente, veloz, eu tô é ferrado.

Cortou seus pensamentos quando seu alvo finalmente chegava no bistrô. Então assistiu de dentro do veículo toda a ação que se seguiria, incluindo, para sua surpresa, o justiceiro em sua moto. Definitivamente a onda de heróis na cidade inspirava as pessoas, mas nem sempre da forma correta.

Rapidamente o jovem trocou a sua roupa no veículo, já prevendo o que aconteceria, e partiu em disparada correndo atrás do fotógrafo. Passou lado-a-lado de um carro destruído pelo vilão, e um jovem desesperado reclamando.

- Pff, patético. – Dizia em tom de deboche enquanto corria atrás de Alec. Ele dava tudo de si na corrida, tentando não perder o meta-humano de vista.

- Lento demais, fera. – A voz de Néon, que ainda segurava seu sanduíche, pôde de ser ouvida por Sentinela enquanto o jovem o alcançava sem dificuldades. Sua velocidade aumentou exponencialmente, deixando Sentinela para trás, além do seu típico rastro brilhante que sumia aos poucos.

- Lento demais, fera. – Repetia a frase, de boca cheia, dessa vez para Alec Torinni. O meta-humano foi rápido em seus movimentos e quase acertou um soco instintivo em Néon, que se livrou graças seus reflexos. - Woow, calmae, o outro ali atrás que vai cuidar de ti. – O velocista desviou de três golpes de Alec, mas sem tentar golpear de volta. Estava apenas atrasando o meta-humano para Sentinela, que vendo de longe até deu um sorriso de canto de boca. Parecia que as ações estavam planejadas.

Arthur partiu em disparada novamente, deixando outro rastro azul luminoso, agora em direção ao seu objetivo: o motoqueiro.

- Lento demais, fera. – Repetiu uma terceira vez, dessa vez para o atirador. O homem ainda apontou sua arma contra Neón, mas não atirou. O jovem então rapidamente o retira da moto e leva para uma área deserta. - Você vai é pra cadeia agora, tranquilo? – Neón estranhou, esperava alguém maior e mais pesado. Mas era um corpo pequeno e leve, pode-se dizer até mesmo frágil.

Enquanto isso, Sentinela já alcançava Alec. De longe, jogou um gadget que teoricamente prenderia o meta-humano. Duas argolas voaram na direção do alvo, se abriram e fecharam em seus pulsos. Elas estavam ligadas por um fino cabo aço até uma terceira argola, segurada pelo herói.

Alec deu um sorriso macabro, percebendo sua chance para atacar o herói que tentava o impedir. Puxou com toda sua força os cabos que prendiam seus pulsos, fazendo sentinela quase voar em sua direção. Ele já preparava um soco quando o jovem chegasse perto o bastante, mas Ricardo era mais esperto. Se aproveitou da velocidade que atingia e acionou seu biocampo de força, que envolveu seu corpo. Aliado ao seu poder, usou suas habilidades de combate para atingir um soco certeiro no rosto do meta-humano, que voou longe.

Só não foi mais longe por ainda estar preso pelo dispositivo de Sentinela. Então a luta entre os dois começou. Os socos acertados por Alec só não machucavam muito o herói graças ao seu poder, usado constantemente. Já o jovem aplicava chutes e socos majestosos, mas que também não adiantava de nada. Por mais que conseguisse deixar um olho roxo, ou um corte no supercílio, parecia que Alec não se abatia por nada.

- Se você não vai parar pelo cansaço ou pela força, vamos tentar de outro jeito. - Dizia Ricardo para si mesmo. - Espero que dê certo.

Sentinela aperta um pequeno botão em sua argola e uma fortíssima descarga elétrica passa pelos cabos de aço até as argola no braço de Alec. O homem, que até então parecia imparável, finalmente recua, cambaleando um pouco para trás. Quando ele amaeça avançar novamente, outra descarga o atinge, finalmente o deixando de joelhos, mas não inconsciente ou sequer voltando a sua forma normal.

Foi somente quando Sentinela colocou uma espécie de coleira em seu pescoço que Alec começava a voltar ao normal. O herói coloca algemas comuns no homem, que começa a chorar e gaguejar, olhando para a destruição que causara.

- O.. o que? E-eu fiz isso? Nã-não, eu não me lembro.. não me lembro de nada. Só lembro que despertou uma fúria em mim.. O que aconteceu? - Dizia assustado

- Pff, sem papo furado, Alec. Nós sabemos que você não perde a consciência, era você mesmo o tempo todo. – Sentinela corta o joguinho que o fotógrafo tentava fazer, provocando nele o mesmo sorriso macabro que ele dera durante a luta.

Já Arthur, enfrentava outro tipo de situação. O homem que atirou no fotógrafo na verdade era uma mulher, que relevou um rosto em lágrimas ao retirar o capacete.

- Vo-você não sabe de nada! Você não tem ideia do que é uma mãe perder sua filha! Você é apenas uma criança ainda! Minha filha foi tirada de mim! ABUSADA POR UM DESSES MONSTROS! É como se ele tivesse pegado meu coração e retirado uma parte! A dor que sinto todos os dias! O sofrimento! Eu sei que fazer justiça com minhas próprias mãos não vai trazer ela de volta, mas eu faço isso para que outras mães não passem pelo que eu passei.. Não é por isso que você é herói? Salvar as pessoas dos monstros que vivem a nossa volta? Você não sabe o que eu sinto.. a dor que eu sinto, o que eu passo todas as noites antes de tentar dormir, porque eu não consigo mais dormir.. E eu sinceramente espero que você nunca passe por isso. É demais pra uma pessoa aguentar. - Disse chorando, em meio a lágrimas e soluços. Arthur não conseguiu segurar e uma lágrima também desceu sob sua máscara.

- Pode ir, não vou te levar pra delegacia.

- Mas..

- Só não faça isso novamente. Você pode morrer numa dessas.

Morrer? – Ela deu uma curta e triste risada - Eu já estou morta. – A mulher deu as costas para Néon, que ficou alguns minutos parado, absorvendo tudo que ouviu daquela mulher.

Então correu.

________________

Rolagem de Dados:

Sentinela:

Biocampo de força(2) + Combate(1) + Acrobacia(1) + Gadgets(1) + ZF(-1) + Dado(4) = 8. Sucesso.
Néon:
Super-velocidade (2) + Reflexos sobre-humanos (2) + ZL (1) = 5. Sucesso Automático.

Sentinela e Néon recebem 7xp e 4xp, respecticamente. Podem postar um epílogo na ficha relacionado à missão.
Paradoxo
Paradoxo

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16/06/15, 09:16 am
OUTRO TIPO DE CUPIDO

Itamaré
Praça da Alegria
12 de Junho de 2015
20h47min


Todos os anos os moradores locais arrumam a Praça da Alegria para o Dia dos Namorados, fazendo até mesmo uma pequena festa, que atrai casais de todos os bairros da cidade. Uma bela tradição local. Esse ano, a festa estava maior do que nunca. Os restaurantes ao redor da praça estavam lotados, com filas. Dezenas de barraquinhas vendendo coisas de apaixonados (maçã do amor, pipocas, almofadas de coração, flores, etc.) se espalhavam pela praça. Os casais enamorados aproveitavam para dar voltas no pedalinho em forma de cisne, caminhar entre as árvores, fazer picnic nos jardins e alguns até aproveitavam os cantos escuros para esquentar um pouco as coisas. O amor estava no ar.

Mas, não para Jonas. Jonas havia sido abandonado meses atrás por sua namorada. Ele fora obrigado a vê-la compartilhar fotos com o novo namoradinho na Internet, trocar juras de amor, enquanto se recusava a responder suas mensagens. Nem a decência de bloqueá-lo ela teve. Parece que gostava de exibir o novo namorado e fazê-lo sofrer. E Jonas nem podia fazer nada. O desgraçado era campeão brasileiro de taekwondo e também um filhinho de papai. Provavelmente andava até com seguranças armados. Ele só podia observar de longe. Até aquela manhã. O homem de terno havia batido a sua porta com a solução dos seus problemas. Lhe entregará a injeção e prometera que ele seria como um desses caras que apareciam na TV. Só precisava fazer em troca o que ele sonhara em fazer a meses: dar cabo do namoradinho de sua ex.

De longe Jonas viu os dois. Andando em direção ao carro. Provavelmente haviam jantado no restaurante da mãe dela, como todo dia dos namorados eles haviam feito juntos. E agora pretendiam seguir para o motel e transar enquanto riam dele. Não, isso não vai acontecer – pensou Jonas, enquanto sentia toda a sua raiva tomar conta dele. A passos rápidos se aproximou dos dois e berrou.

– Se afasta da minha mulher, filho da puta.

– Amor, é o Jonas. – disse a garota, assustada.

– Pode deixar comigo, gatinha. – respondeu o namorado dela, fazendo sinal pra os seus seguranças se afastarem.

Quando Jonas tentou se aproximar da ex, o atual namorado lhe chutou a face, fazendo o se desequilibrar e cair de lado no chão. O sorriso de desdém do jovem foi o estopim para a fúria de Jonas se tornar incontrolável. O rapaz pegou a injeção que havia ganhado e injetou em seu braço, sentindo o líquido inflamar as suas veias enquanto se espalhava pelo seu corpo. Ele urrou de fúria e dor, assustando a todos que assistiam a sua confusão.

Os dois seguranças já avançaram e ficaram na frente de Jonas, tentando proteger o patrão. Um deles fugiu quando se deu conta de que Jonas era um meta-humano. O outro sacou a arma e disparou, três vezes. Porém as balas não afetaram Jonas. Sua pele agora estava escura, quase que roxa. Suas veias brilhavam amarelas, como néon. Ele andava furioso.

Jonas agarrou o segurança e o atirou no ar, na direção do carro do casal. O corpo do segurança invadiu a porta, amassando tudo e quebrando vidro. Muitos dos seus ossos foram destruídos e provavelmente alguns dos órgãos foram afetados. Ele precisava de ajuda, urgente. Ou chegaria a óbito.
Depois de fazer isso, Jonas correu e saltou. Caindo ao lado do namorado da garota e agarrou o mesmo pelo pescoço. Dando um soco rápido na boca dele e arrancando vários dentes. Sorriu, diabolicamente. E disse.

– Tente sorrir enquanto te mato, filho da puta. Depois ainda vou estuprar a sua vadia.

Objetivos:

- Deter Jonas. ND 10.
- Salvar o segurança. ND 4.
K.O
K.O

[Bairro] - Itamaré Empty Re: [Bairro] - Itamaré

20/06/15, 06:21 pm
Meio tantos mimos e casais apaixonados , um grupo amigos buscam refugio do devastador tédio de sexta a noite. Eles ocupavam uma mesinha de plastico de uma barraquinha pequena de comida japonesa, embora a barraca fosse modesta, tinha o melhor salmão do festival, e suas mesas e cadeiras ja se encontravam todas lotadas, e até mesmo as muretas e degraus das escadas ali perto tinha pessoas se deliciando com a comida nipônica.

A pequena mesa branca era cercada por quatro amigos que tinham acabado com varias bandejas de hot roll e temaki, e agora estavam prestes a brindar uma dose de saque…

- Ao nosso mais novo membro! - Dizia Mauro, levantando o pequeno copo ochoko. Mauro era um jovem filho de japoneses, ele era alto e corpulento, tinha os cabelos negros e curto puxado para o topete. O rapaz sempre era o primeiro a ir embora devido ao seu trabalho. Ele ajudava seu pai peixeiro quase todas as manhãs. Mauro sempre estava de bem com a vida e quase nunca estava de mal humor, era o mais velho dos humanos presentes.

- Sehun, o nosso Michael Jackson Asiático! - Completava André, também erguendo seu copo. André também tinha a mesma faixa etária dos demais entre 17 e 19 anos. Sempre andava com roupas de marcas e algumas joias no corpo, nada muito extravagante. Era negro e tinha o corpo mais magrelo dali, seu cabelo transado era uma influencia direta do seu gosto de RAP. Embora tivesse condições financeiras o suficiente para não precisar estar ali, o garoto tinha uma simplicidade e humildade fora dos rótulos.

- Bixinhas de merda, estão me envergonhando! - Zombava Will, levantando também o copo. Esse por sua vez era o mais encrenqueiro, morava próximo ao Koo’Hun, no Jardim da redenção e de longe foi o que mais teve a vida sofrida, mas nos últimos meses vinham dando a volta por cima. Will era um careca que sempre trazia o seu semblante fechado, embora sempre sorria quando estava com a turma.

E por ultimo, mas não menos importante, “Sehun”, que também terminava o quarteto levantando o copo e finalizando o brinde. Sehun era a versão humana do Viajante, com seus traços asiáticos não foi difícil arrumar um nome com base de um de seus ídolos coreanos.

- Valeu, seus pau no cu!! - Respondia com um sorriso de orelha a orelha.

Era a primeira vez que Koo’Hun tinha laços afetivos tão fortes assim na Terra. Por muito tempo ficou isolado e apenas combatendo o crime, mas após começar a frequentar as maquinas de dança nos flipers, começou a fazer bastantes amizades, algumas tão verdadeiras e leais quanto essas.

Embora todos fossem  muito diferentes, todos se ligavam por um único desejo, a dança. Eles não ligavam de onde as pessoas vinham nem ligavam para o seu passado, eles nem ao menos perguntavam, queriam apenas curtir o momento com boas companhias.

- Desce mais uma, Tio, que amanhã é minha folga!! - Gritava Mauro, animado com a ocasião.
---

A noite seguia tranquila e agradável, os rapazes ali trocavam piadas e historias engraçadas. Koo’Hun tinha centenas, era só trocar os personagens e adaptar para a terra que pronto, ele era um legitimo Viajante. O Alien estava até se esquecendo de que era um herói, até que a confusão começou.

Três tiros foram desesperados a alguns metros ainda no evento. Pessoas se abaixaram e buscaram cobertura por extinto. Koo’Hun rapidamente aproveitou a distração dos tiros para sumir na multidão, indo em direção aos disparos, e em questão de segundos Sehun dava espaço para o Viajante.

- Calma, cara, eu também fiquei estressado com o Facebook no dia dos namorados, mas não precisa quebrar tudo. Senta aqui,vamos conversar.

Koo’Hun pretende jogar seus bastões contra os braços do Jonas usando a sua super força, para que ele solte o garoto em suas mãos, em seguida, com sua super-agilidade ira chegar até o carro e arrancar uma das portas não danificada para usa-la como escudo. Porém, enquanto corre até o carro ira ficar atento nos passos do inimigo para que ele não o pegue desprevenido. Com a porta empunhada em suas mãos, ira usa-la como defesa e apoio para suas manobras e ataques. Bloqueando o ataque do inimigo e se esquivando de outros o Viajante tenta-ra achar uma abertura entre os ataques para posicionar a porta contra o chão e usa-la como base para um super chute de duas pernas na cabeça de Jonas. Terminando a ação, ira voltar para continuar a curtir a sua noite.

Sentidos Aguçados: 1
Super-Força: 1
Bastões de esgrima: 1
Super-Agilidade: 2


Última edição por Koo'Hun em 29/06/15, 12:25 pm, editado 1 vez(es)
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