Inscrições: Força Heroica II

Rubens é um jovem de família de classe média, tradicional, que seria apenas mais um jovem no mundo se não fosse pela doença em que foi diagnosticado quando era criança: esclerose múltipla. Essa doença causa alterações temporárias nas funções motoras da pessoa, durante as crises que são chamadas de “surto”. Desde criança Rubens tomou os remédios, mas as crises ainda assim se tornavam cada vez mais frequentes. Porém, ele passou a perceber que durante as crises algo diferente acontecia, ele conseguia alterar o ambiente ao seu redor, como se fosse capaz de mover as coisas com a mente e também de ouvir os pensamentos das outras pessoas. Quando isso se tornou muito forte e em meio a um surto, ele causou um grande incidente na sua escola, a Fabricadora procurou a sua família e o garoto foi enviado para o Instituto, pouco antes do mesmo ser destruído. Como seus poderes eram muito intensos e descontrolados, Fabricadora lhe cedeu um capacete de contenção, até que ele aprendesse a dominar seus poderes. Esse capacete limita muito seus poderes, permitindo a ele controla-los, porém restringindo o seu uso apenas ao toque do usuário. Ou seja, para ler a mente de alguém ou para mover algum objeto, Rubens deve estar tocando o alvo. Após a destruição e a sua posterior reconstrução do Instituto, Rubens retornou e ganhou uma oportunidade de participar do projeto Time II, organizado por Arco. Ele pretende usar a oportunidade para dominar seus poderes e quem sabe um dia conseguir se tornar um membro do Time I. Assumiu o codinome de Mentalista.

-Oi pai, desculpa a demora. Tive que terminar um trabalho na escola e acabei perdendo a hora.

A menina entra no quarto do hospital enquanto arruma o cabelo. Deitado na cama um homem olha pela janela, sua mente flutuava, mas assim que reconhece a voz da filha ele se vira dando um sorriso que escondia as dores que o câncer o trazia.

-Você sabe que não precisa se preocupar com isso Abi, não é como se eu tivesse um lugar melhor pra ir... Bem, quer dizer...
Os olhares de ambos se tocam e um silêncio breve varre o lugar
-Bem, fazendo trabalho até tarde? Bom ver que você está se dedicando a escola. Qual a matéria?
-Ah..Humm... Geografia, você sabe, montar uma maquete e coisas desse tipo.
-Interessante, principalmente porque o seu diretor disse que já faz uma semana que você não aparece nas aulas. Gostaria de tentar explicar?
-Bem, é que eu ando...
-Fazendo vigilantismo de novo, não é?

Ela abaixa a cabeça por alguns segundos e depois a ergue voltando a falar com um tom mais agressivo.

-O que eu deveria fazer então, pai? Esconder eles do mundo que nem você fez por 20 anos até descobrir que não sabia mais usar? Eu só quero salvar as pessoas como o vovô fazia.
-E o que isso rendeu a ele, Abi? Passar o resto da vida numa cama? Engraçado como eu consegui a mesma coisa sem ter que salvar um genocida.

Aquele silêncio percorre o quarto de novo, ambos evitam trocar olhares por alguns segundos, as histórias dos primeiros super-humanos na segunda guerra mundial que seu avô a contava transbordavam de sua mente. Desde os 6 anos o ancião a incentivava a usar os poderes e ser uma heroína, mas tanto o pai e a mãe de Abigail condenavam essa atitude devido ao temperamento da filha. A tempestade de pensamentos é interrompida pelo pai que volta a falar.

-Sua escola chegou a me ligar, se você que ser uma heroína de verdade tem que aprender a controlar os seus poderes...
Novamente de forma súbita a garota toma a palavra, dessa vez gritando enquanto lágrimas descem por seus olhos:
-Foi um acidente pai, elas me empurraram e eu simplesmente voei alguns metros, ninguém se machucou e eu ai...
-A OUTRA escola, Abi. Eu sei por tudo que você passou e o quanto de raiva você nutre tanto pelo fabricador como a fabricadora, mas nenhum dos dois está mais la. Se você algum dia sonha em ser uma heroína de verdade aquele é o único local que você pode aprender alguma coisa.

Mais tarde no mesmo dia a garota está parada na frente do instituto, na sua mão um cartão antigo com a imagem de um dos primeiros heróis, o Bombardeiro, o avô de Abi que durante a segunda guerra havia destruído uma arma nazista que visava matar o fabricador. A garota respira fundo enquanto anda novamente para dentro do local.

    Jason era um menino nerd, canhoto e gosta de rock. Um dia ele descobriu acidentalmente o laboratório secreto de seus pais e foi contaminado por uma doença sem cura. Seus pais entraram no laboratório vendo o que aconteceu construíram um sistema artificial para impedir o efeito da doença, ao saber do fato Jason quase os matou, foi impedido apenas porque sua racionalidade foi maior que a raiva de seus pais terem escondido isso dele e criar uma maquina em seu corpo para mantê-lo vivo. Após fazer testes e experimentos eles descobriram que, o sistema também dava a Jason a capacidade de se regenerar mais rápido que um ser humano comum e a habilidade de raciocinar mais rápido que seus responsáveis e qualquer humano comum, ele passou por vários analistas e psiquiatras para poder se adaptar socialmente. Então, seus pais o ensinaram tudo o que sabem a pedido dele e, por causa de vários contatos descobrem o Instituto, onde ele é aceito, pois poderia se tornar um vilão, porem, ele não teve a chance de participar da Força Heroica ou se tornar um herói. Algum tempo depois o Instituto é destruído e a fabricadora morre, ele saiu e treinou em sua casa com seus pais e pessoas que eles contrataram para aperfeiçoar suas habilidades, e equipamentos, quando não estava trinando, estando ou descansando estava aperfeiçoando as luvas para poderem nocautear(eletrocutando) pessoa ligar e fritar eletrônicos, e as botas para dar um impulso maior e "abafar" a queda. Agora, eles o permitiram retornar e pode ter a chance de participar da equipe formada por Arco, após pensar muito ele escolheu seu codinome aleatoriamente sem pensar muito nisso, decidiu que se chamaria Tecno

Os pais de Celso são membros de duas famílias grandes, com muitos irmãos, tios e primos. Mas ambos sempre tiveram dificuldades em procriar, além, é claro, de priorizarem suas respectivas carreiras. Ele um advogado de uma grande firma e ela uma médica.

Após muitas tentativas fracassadas para ter um filho, resolveram partir para a fertilização in vitro. É sabido que nesse procedimento é comum a utilização de vários óvulos para gerar apenas 1 filho, porém, o número de múltiplos nascimentos após esse tratamento é alto. Geralmente quando um óvulo vinga os demais são descartados naturalmente, mas na gestação do Celso os óvulos foram absorvidos pelo que deu origem a ele.

Tempos depois, no início da puberdade, Celso começou a ter problemas de concentração, parecia estar disperso na sala de aula, parecia estar dividido em duas realidades. Foi quando se percebeu, pela primeira vez, estando simultaneamente na aula de matemática e passeando pelos corredores da escola. Durante várias semanas usou seus poderes para matar (ou cabular, se preferir) aula. A brincadeira acabou de forma brusca com um dos monitores da escola pegando uma de suas cópias fora da sala de aula. Isso chamou a atenção do Instituto.

Ele é capaz de multiplicar-se. Ele consegue fazer e controlar por cerca de 1h até 5 cópias de si mesmo, mas já conseguiu fazer até 10 cópias por poucos minutos. Suas cópias não têm vontade própria. Ele sente o que suas cópias sentem, se uma delas é atingida ele sentirá sua dor, se uma delas for morta, ele desmaiará e, consequentemente, todas as outras cópias desaparecerão. É muito difícil notar se se está falando com uma cópia ou não, exceto pelo tempo de reação maior em uma cópia (1 ou 2 milissegundos a mais do que a reação normal). Quanto mais cópias, mais lentas elas ficam (em milissegundos, obviamente). As cópias aparecem onde ele quiser nas proximidades, em um raio de até 50m.

Ele fez recentemente 14 anos e é o mais novo membro do Instituto, entrou após reconstrução. Quer participar do Time II e está dando duro nos treinamentos.

Em meio a um chamado em um centro espirita, um homem tinha pagado à uma mulher para que ela entrasse em contato com sua finada esposa, para que ele pudesse vê-la mais uma vês. Flávia Moreira era apenas uma criança na época e estava chorando em um quarto separado, longe de sua mãe que estava prestes a realizar um contato com o além. Quando finalmente conseguem contato, uma voz sussurra no outro cômodo. Era Flávia e, ao mesmo tempo, não era, pois o espirito estava tentando reencarnar no corpo do ser mais puro do lugar. Sua mãe fez tudo o que podia para exorcizar o espirito que habitava o corpo de sua filha. Quando finalmente conseguiu, o espirito tinha levado com ela a capacidade de sorrir e parte da força vital da criança, deixando com uma aparência fantasmagórica, mas em troca ela adquiriu algumas habilidades sobrenaturais.

Flávia Moreira cresce com dificuldade, pois não conseguia fazer amigos por causa de sua aparência e por enxergar aparições de pessoas que deveriam estar mortas. Seu primeiro poder se manifestou em um jogo de queimada, quando uma bola atravessou a cabeça de Flávia como se a bola não existisse. Isso assustou todos na escola e passaram a evitar a presença de Flávia, considerando ela de aberração. Uma excluída.

Alguns dias depois da descoberta acidental de sua intangibilidade, Flávia recebeu um convite de Amanda Andrade para estudar no Instituto de Nova Capital para crianças e adolescentes especiais, com a oportunidade de controlar seu poder e as vozes e visões que a atormentam desde quando era pequena.

Com o passar do tempo, ela vem conseguindo controlar e manipular sua intangibilidade à sua vontade, mas seu treinamento interrompeu quando ela estava na casa dos pais e soube da notícia de que o Instituto foi destruído. Ela achou que seria o fim de seu treinamento, mas algum tempo depois ela recebeu um comunicado de Roberto Ferreira, um dos membros do Força Heróica, sendo chamada para integrar uma equipe de apoio. Flávia, ansiosa, arruma suas malas para residir no novo Instituto Victória Cardoso.

Caio teve uma infância muito difícil. Seus pais nunca tiveram uma situação financeira muito boa, viviam brigando, e sempre estavam ocupados demais para lhe dar atenção. Quando tinha 7 anos, seu pai foi demitido e o clima em sua casa ficou ainda mais pesado. Caio não ia bem na escola e as brigas entre seus pais só aumentavam, até o dia que sua mãe saiu para trabalhar e não voltou mais. Seu pai ficou arrasado, culpava sua falta de sorte, culpava Caio por ir mal na escola, culpava o mundo. Conseguiu outro emprego que mal dava para sustentar os dois, e ainda gastava para encher a cara de cachaça.

Com uma vida tão fodida, Caio se refugiou nos livros. Ele não conseguia se relacionar com os outros direito, passava o intervalo da escola na biblioteca, se recusava a apresentar qualquer trabalho de escola em que tivesse que falar para a turma, seus amigos eram os personagens das histórias que lia. Adorava fantasia medieval, Tolkien, George Martin... mitologias também o interessavam bastante.

Aos 13 as coisas em sua casa estavam melhores. Seu pai tinha um emprego melhor, tinha parado de beber e se relacionava mais com ele. Contudo, Caio continuava retraído. Era zoado na escola pelo seu jeito, chamado de retardado. Mas apesar da timidez, ele era um rapaz bonito. Isso despertou a atenção de Priscila, uma colega de classe que sempre tentava defendê-lo quando os outros começavam a implicar com ele. O que o deixava com mais vergonha.

Tentando se aproximar de Caio, Priscila descobriu o amor do garoto pela fantasia medieval e resolveu presenteá-lo com os livros de RPG de seu irmão mais velho, que já não os usava mais. O garoto aceitou meio sem jeito e um pouco desconfiado, mas ao lê-los ficou fascinado com o jogo. Pesquisou mais sobre ele, pediu ao pai para comprar mais alguns livros e começou a escrever seu próprio mundo, imaginando as aventuras que se passariam por lá. Mas lhe faltavam amigos para compartilhá-las.

Aos poucos ia se soltando com Priscila, dizia a ela que seria eternamente grato pelo presente. Quando ele lhe contou que estava criando seu próprio cenário, seus monstros e reinos, a garota resolveu chamar alguns dos seus amigos para jogarem, onde Caio seria o mestre. Ele ficou desconfortável com a ideia, mas ela conseguiu convencê-lo.

No dia do jogo, ele estava super nervoso, mas os amigos de Priscila pareciam ser legais e ela fazia o máximo para deixá-lo confortável. Quando todos já estavam com suas fichas prontas, estava na hora do jogo começar, todos olhavam para Caio que titubeou por um instante, mas respirou fundo e percebeu que ele tinha as coisas sob controle. Mas ninguém imaginava o que estava para acontecer.

Caio resolveu já começar com alguma ação. Leu em suas anotações a descrição de um Orc armado com um enorme machado que apareceu na frente do grupo prestes a atacá-los. E suas palavras ganharam vida. A criatura descrita surgiu, do nada, no meio da sala e partiu para cima dos garotos, decepando o braço de um deles com um golpe. Todos tentavam fugir desesperados, sem entender o que estava acontecendo. A criatura continuava destruindo o que via. Exceto pelo garoto que perdeu o braço e morreu de hemorragia, todos conseguiram escapar milagrosamente. E o monstro desapareceu. Ninguém sabe se ele fugiu para mata, ou se desfez da mesma forma que apareceu.

Os garotos estavam em choque, até mesmo Priscila começou a olhar para Caio como se ele fosse uma aberração. Eles contaram às autoridades o ocorrido e no dia seguinte Dra. Amanda fez uma visita à casa de Caio. Explicou que ele provavelmente tinha um superpoder e que o instituto poderia ajudá-lo a controlar. Ele e o pai aceitaram, mesmo porque não sabiam mais o que fazer. Depois de alguns testes, descobriram que o garoto era um “língua encantada”. Conseguia dar vida a tudo que lia em voz alta. Mas muita coisa ainda precisava ser trabalhada para ele aprender a controlar aquilo que criava, além de acompanhamento psicológico para superar tudo que havia passado. Após um ano ele já conversava com algumas pessoas e já conseguia “mandar de volta” suas criações, além de controlá-los um pouco melhor, mas quanto mais poderosa era a criatura que ele invocava, mais difícil era.

Quando o instituto foi fechado, e ele foi mandado para casa, o medo o dominou. Não sabia se ia se encaixar, temia perder o controle. Voltou a se isolar, mas a oportunidade apareceu novamente quando Roberto, o Arco, apareceu com a proposta de que ele se integrasse ao time Força Heróica II. E Caio não pensou duas vezes. Assumindo o codinome Mestre.

Vitor nunca foi considerado um garoto normal, por volta dos seus oito ou noves anos vários acontecimentos estranhos rodeavam literalmente o garoto, a mãe assustada com esses fatos levou seu filho para diversos médicos, psicólogos e até mesmo alguns psiquiatras, mas todos o diagnosticaram como uma criança relativamente normal tanto fisicamente como mentalmente. O desespero dela aumentou quando não apenas os objetos flutuavam ao redor do garoto, como o próprio garoto flutuava então ela fez a última coisa que achava necessária, chamou um padre para benzer e exorcizar o pobre menino, mas nada adiantou aqueles estranhos fenômenos envolvendo o garoto continuavam, porém com menos frequência e nada podia explicar aquilo... Exceto a ciência, Vitor Amorim era o que eles chamavam de super-ser.

No início de sua adolescência, Vitor se sentia um “estrangeiro” em meio às pessoas “comuns”, por conta disso ele se excluía dos grupos escolares. O que ele não esperava era chamar a atenção de uma linda garota, Amanda Lima, com o tempo se tornaram melhores amigos e inseparáveis, ele não se sentia mais um peixe fora d’água quando estava com ela. Porém eles não imaginavam que aquela felicidade que eles possuíam iria durar tão pouco, pois dois anos depois o jovem super-ser perdeu o controle sem explicação alguma e um domo se formou a sua volta, o chão lentamente era esmagado pela pressão que o domo. Amanda saiu correndo para abraçar o adolescente na intenção de acalma-lo, mas ao passar pelo domo seu corpo foi jogado contra o chão e esmagando lentamente. De imediato o domo sumiu e Vitor começou a chorar sobre o corpo esmagado da amiga, ali morria ela sem ao menos saber que ele o amava.

A polícia chegou rapidamente, depois de interrogar diversas pessoas que estavam no local na hora do ocorrido ficou claro que o culpado do assassinato da bela garota era da aberração, como foi chamado pelos interrogados, o garoto foi preso e levado para sua uma prisão especial, sua execução era clara só precisava de um julgamento para torná-la oficial. Três dias após sua prisão ele recebeu uma visita especial, de uma outra Amanda e um rapaz que atendia pelo nome de “Arco”. A lábia da moça era boa, prometeu diversas coisas para o garoto, inicialmente ele acreditou no que ela dizia talvez pelo fato dela se chamar Amanda também, mas no final das contas ele pediu para que ela parasse de iludi-lo com falsas esperanças, pois sua morte era certa. O que ele não esperava era que ela voltasse todas as semanas para tentar convence-lo, mas nada adiantava até que ele teve um sonho, sua amada apareceu dizendo que ele poderia confiar e aceitar a proposta da doutora para que assim ele pudesse controlar seus poderes. Na visita seguinte, ele aceitou a proposta e foi levado para o Instituto, mas ele teve que abandonar todo seu passado, pois o único jeito dele sair dali era sendo morto, então sua morte foi forjada, ele não ligava para isso já que nenhum parente foi visita-lo durante sua “estadia” na solitária.

O tempo passou e o que Vitor mais temia ocorreu, o Instituto foi destruído sem que ele pudesse fazer algo. Agora ele não tinha para onde ir e o que fazer, pois sua vida após sua falsa morte era o Instituto, mas isso durou por um curto período e ele foi chamado pelo Arco para fazer parte de um time secundário da Força Heroica.

O poder dele só tem alcance dentro do domo a sua volta e apenas uma vez o domo foi visto a olho nu.

Rodolfo Vilhete, um convencido, arrogante e prepotente adolescente, de classe media alta, o típico "boy escroto do bagulho", se colocando acima dos "colegas" da rua e do colégio, arrumando confusões atoa e e ignorando quem não era importante, na sua opinião. Mas ele nem sempre foi assim: A morte do pai fez com que ele se transformasse em uma pessoa tão escrota e sem um objetivo descente na vida.

Morando com a mãe viúva, desde os seus 8 anos, o jovem apesar de ser pequeno, sempre foi desafiador e sempre "bateu de frente" e mandando tiro, porrada e bomba pra cima dos colegas mais velhos e maiores. Isso, teoricamente, iria piorar ainda mais quando seus poderes se manifestaram pela primeiras vez. Em um jogo de futebol, quando Rodolfo correu de um lado a outro com a bola em alguns segundos e vendo o mundo inteiro mais devagar que uma lesma durante a corrida, o jovem soube que algo estava errado: ele havia se tornado um monstro, igual aos que ele havis visto na televisão.

Durante cerca de duas semanas, Rodolfo se escondeu do mundo em seu quarto, com medo de o que poderia acontecer e de como as pessoas reagiriam ao fato dele ser um monstro. Porem, no começo da terceira semana em que se excluía do mundo, um homem com um terno preto e óculos escuros veio a sua casa. Esse homem contou-lhe sobre o Instituto e o que de bom ele poderia proporcionar à ele. Em um primeiro momento, Rodolfo negou com todas as forças, não querendo assumir que era um monstro e muito menos se unir a outros monstros. Porem, ele também viu os benefícios. Ele aprenderia a controlar sua super velocidade, que se manifestava mesmo sem a vontade do jovem e iria vestir um uniforme boladão de super herói.

Depois da destruição do Instituto, e também da sua reconstrução, agora como Instituto Victoria Cardozo, Rodolfo voltou a frequentar o Instituto, porem, dessa vez, Arco, o novo "coordenador" do Instituto, convoca o jovem Rodolfo a participar de um pequeno grupo de aspirantes a membros da Força Heroica. Sob o codinome de Vulto, Rodolfo aceita o chamado.

O dom da auracinese  é mais uma das esquisitices da família Carminatti. Uma família de colecionadores que aguardavam a chegada do novo portador a décadas. Igor Carminatti foi criado como qualquer outro membro da rica família, estudou nos melhores colégios e foi treinado a ser persuasivo e manipulador.

Entretanto tudo mudou quando desencadeou seus poderes na adolescência, e começou a ser perseguido por assombrações e espíritos. Os Carminatti finalmente receberam seu novo portador, Igor passou a ser usado para identificar a localização de artefatos sobrenaturais, através de um baralho de almas no qual mantinha contato com diversos espíritos aprisionados em cada uma das cartas.

Após a família Carminatti ser envolvida num escândalo sobre seus leilões terem participação de criminosos de toda nova capital, Igor foi afastado e levado até o instituto por decisão de seus pais. Lá ele desenvolveu suas habilidades de auracinese e finalmente estava livre das garras de sua família, um inferno no qual ele pretendia jamais voltar, afinal, o instituto era sua nova casa, assim como a de muitos ali.

Com a destruição do instituto, Igor ficou sem escapatória, novamente seria forçado a se comunicar com as  desprezíveis almas aprisionadas no baralho. Em um ato de desespero, acreditando que já estava com plenas habilidades, Igor tentou se livrar do baralho de um vez por todas, libertando todas almas aprisionadas, um ato que custou sua liberdade para sempre.

Por violar as leis do submundo, Igor foi presenteado com um encosto, seres sombrios que guardam seus portadores, impedindo que repitam suas ações. Nybras um espectro sarcástico, passou a acompanhar os passos de Igor, uma companhia que ele considerava pior que a sua própria família.

Após vários dias que Igor descreve como "Os piores dias da minha vida.", Nybras aceita fazer um acordo com o garoto. O jovem teria que caçar todas almas que deixou escapar e aprisiona-las no baralho novamente. A maioria das almas assumiram o corpo de criminosos, influenciando de leve suas ações. Sem saber aonde essas almas foram parar, Igor iria precisar de mais aliados, alem de apenas contar com a imprevisível ajuda de Nybras.

Depois de receber o convite de arco para o time II, Igor aceita sem hesitar, mesmo sem o apoio de sua família, guiado pelo desejo de ficar longe deles e finalmente se livrar de Nybras.

Nybras e Igor não podem se separar por muito tempo. Nybras é vulnerável a luz solar e quando sofre muitos danos ele volta a descansar na forma da sombra de Igor, até se recuperar totalmente.

No ano de 1452 um "mago" da Arte nasceu, seu nome? Leonardo di Ser Piero da Vinci. Apesar de não existir uma história comprovada e reconhecida como verdade, tudo indica que realmente sou descende deste chamado "Mago do Renascentismo". Por anos se acreditou que ele não teve filhos, e ainda menos se suspeitava que sua genialidade fosse produto de algo sobrenatural ou como é conhecido hoje uma mutação.

De fato ele foi um gênio em seus dias, mas a pouca relação que desenvolveu com aquele que é chamado por muitos de seu filho, o tornou alguém amargurado. Sua genialidade Artística e Cientifica, foram passadas a seu único filho e deste distribuída à várias geração de herdeiros que foram registrados como Di Leonardi, pois Da Vinci não reconhecera seu herdeiro ilegítimo.

Por séculos os detentores dos poderes de Da Vinci, os usaram de formas egoístas e gananciosas, o que resultou nas ascensão e queda financeira das gerações que se seguiram. Eu faço parte 22ª geração, sou Paolo Di Leonardi, e herdei as habilidades artísticas de meu antepassado, porém com uma pequena variação, por apenas tocar em uma superfície posso criar a pintura ou figura que quiser, além disso diferente de qualquer um que tenha recebido essa habilidade antes de mim, posso dar vida as pinturas que projeto.

Tal habilidade chamou a atenção da chamada "Companhia" que me recrutou para um treinamento e aperfeiçoamento da minha habilidade, bem na verdade era isso ou cadeia depois de ter sido preso por pichação em área proibida. Sem escolha aceitei o "convite". Infelizmente, a Drª Andrade, morreu, e pouco antes disso a Instituto fora fechado, assim minhas chances de ingressar na equipe Força Heróica se foram. Fui mandado para casa com a ficha limpa, decidi que usaria essa minha segunda chance para fazer o que era certo, para dar uma vida melhor aos meus pais, bem como, dentro do possível, usar o que eu sabia para ajudar outros.

Em uma das exposições, onde uma pintura minha estava sendo leiloada, fui contatado pelo jovem que é conhecido como Arco. Ele me disse que estava formando uma nova equipe, uma Força Heróica Time II. Era a chance perfeita de voltar a ativa e de fazer a diferença. Com a benção de meus pais decidi vir para cá. Vou dar o meu melhor e continuar a aprimorar minha habilidade, e ver se posso um dia ser considerado também um Mago da Arte dos Tempos Modernos.

Marina sempre teve que lutar para mostrar o seu lugar. Cega de nascença, se apegou a seus outros sentidos para tentar se adaptar. Com um ouvido treinado, dedicou-se à música e revelou-se uma excelente cantora. Filha de mãe solteira, ela tentava ajudar a mãe a todo custo, mesmo com suas limitações. Então, desde os 8 anos fazia algumas apresentações musicais que lhe rendiam alguns trocados, que ela usava para manter seus estudos de música.

Foi aos 11 anos, enquanto ensaiava sozinha em seu quarto, que Marina percebeu que ela era diferente. Ela sempre teve um ouvido bom, mas ela parecia “sentir” o som com o corpo todo. Ela começou a testar outros timbres e tons para sentir como seu corpo reagia e o próprio teste a deixou ainda mais espantada. Ela percebeu que conseguia alcançar frequências impossíveis para uma pessoa normal.

Marina continuou testando seus dons diariamente. Era como se ela conseguisse moldar o som de acordo com a sua vontade. A princípio, pensou que só era possível fazer isso com os sons que ela mesmo fazia, mas com o tempo percebeu que ela também conseguia controlar o som a sua volta. Percebeu também que quando emitia sons em uma determinada frequência, ela “sentia” seu eco com uma grande nitidez, conseguindo formar em sua mente uma imagem de tudo a sua volta, assim como a ecolocalização dos morcegos.

Sua mãe começou a estranhar a facilidade com que a filha começou a se mover pelos obstáculos em casa, e para encontrar objetos, e a indagou sobre como ela fazia aquilo. Como também não entendia o que estava acontecendo, Marina contou tudo para a mãe, e mostrou como ela conseguia controlar o som. Assustada a mãe da menina buscou ajuda do Instituto, e Marina foi imediatamente aceita pela Dra. Amanda Andrade. Lá ela poderia desenvolver seu poder de forma segura.

Quando o instituto foi destruído, Marina voltou a morar com a mãe. Agora ela já havia superado suas limitações. Dominando sua ecolocalização ela conseguiu alcançar independência. E quando Roberto, o Arco, foi procurá-la com o intuito de criar um novo time para o força heroica, ela sentiu que ela precisava retribuir a ajuda que havia recebido, e usar seus poderes para ajudar os outros que também necessitavam. Assim, se juntou à equipe assumindo o codinome Sonar.

Enquanto em muitos o gene mutante não vem à tona até a puberdade, os poderes de Leonor manifestaram-se nos seus primeiros oito anos de vida. Seu organismo era tão acelerado que energia transbordava pelos seus poros. Seu entusiasmo e bondade eram proporcionais à sua velocidade. Sonhava em ser médica e salvar o mundo uma pessoa de cada vez.

Era capaz de brincar e correr por horas seguidas com sua babá. Vinha de uma família muito abastada. Seus pais eram chefes executivos de uma das maiores farmacêuticas da América Latina e estavam sempre viajando pelo mundo afora, então sua melhor amiga era Luíza. A empregada acabou por se dar conta de que a menina não era uma criança como as outras. Não compartilhou este segredo com ninguém, pois sabia que se os pais de Leonor descobrissem, o amor que nutriam pela filha se encolheria ainda mais e só restaria espaço para medo e rejeição. Luíza nunca odiou ou temeu Leonor pela que ela era, muito pelo contrário. Amava a menina como sua própria filha e dizia que ela devia ter orgulho dos seus dons, pois a sua realidade era linda.

Na festa de seu décimo segundo aniversário, conheceu os filhos de Luíza e compreendeu que nem todas as crianças eram tão favorecidas quanto ela. A garota passou a visitar unidades de acolhimento institucional acompanhada de Luíza como uma voluntária na equipe de animação, além de doar para essas casas tudo o que conseguia juntando sua vasta mesada. Apesar disto, não conseguia se desvencilhar da ideia de que nada do que fazia era o bastante. Não para tornar felizes crianças cujos pais haviam morrido de formas horríveis e crianças abandonadas pelas suas deficiências ou simplesmente por existirem.

Então, Leonor utilizou suas habilidades especiais para dar mais cor à vida de seus amigos. Fazia espetáculos, peças de teatro e truques de mágica para animá-los e inspirá-los. Sempre o fazia em espaços abertos para evitar que se machucassem, uma vez que não dominava sua corrida, porém quase sempre saia coberta de hematomas e lesões. Incondicionalmente das consequências que sofria, ser a razão para eles sorrirem compensava. Por cerca de dois anos Leonor interpretou o papel de uma célebre heroína e deu esperança àqueles que não estavam familiarizados com a palavra. Soube o que era ter uma família.

Com o tempo os seus poderes ficaram maiores em intensidade. Tornou-se mais rápida e deixou de se ferir, graças a uma aura protetora que agora revestia seu corpo enquanto corria. Entretanto, as pessoas ao seu redor não tinham a mesma sorte. Por consequente disto, Leonor certa vez esbarrou acidentalmente em um dos órfãos e machucou-o gravemente. O rapaz foi levado ao hospital e Leonor esteve ao seu lado na cama todos os dias, esperando que ele acordasse. O sentimento de culpa a desolou, e nem mesmo Luíza foi capaz de consolá-la. Seu sentido de responsabilidade sempre tinha sido esmagador, e ele a castigava mais e mais a cada dia que o garoto passava inconsciente.

Nesta altura Luíza não teve escolha senão dizer aos pais de Leonor toda a verdade. Como era de se esperar, a primeira coisa que os pais da garota sentiram foi medo e decidiram de que ela deveria ser ajudada por profissionais. Leonor concordou em participar de um programa de treinamento de jovens como ela contanto que seus pais pagassem todo o tratamento médico do rapaz. Antes de ir embora, Leonor retornou ao orfanato e prometeu aos seus amigos que se tornaria a nobre e justa heroína das fantasias que juntos viveram.

Foi assim que Leonor entrou para o Instituto. A Fabricadora tornou-se sua mentora e presenteou-a com visores que a ajudavam a calcular trajetórias e distâncias e um uniforme majestoso. E quando o seu novo lar foi destruído e a Fabricadora morta, Leonor pela segunda vez esteve próxima da desesperança. No entanto, quando foi recrutada para um time experimental liderado por Arco, soube que era seu destino cumprir sua promessa. Que tinha nascido para levar justiça e paz a todos os cantos do mundo.

*Esperando um remake de uma alma caridosa (y)