T04E04 – Irmandade
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T04E04 – Irmandade
15/07/18, 09:20 pm
Aeroporto Internacional de Nova Capital, 3 de Fevereiro de 2017, 14h32m:
O rapaz segura uma maleta marrom em suas mãos. Seguido por dois incômodos seguranças, ele olha para os lados, esperando alguém. Ele se senta em um dos bancos e, mesmo em um ambiente fechado, sem a luz do sol, o jovem continua a usar seus óculos escuros. Ele retira um chiclete do bolso do paletó. Enquanto mascava, olhava seu relógio, até que se cansa de esperar.
O rapaz olha para os dois seguranças, imóveis. Ele expira o ar pela boca, logo em seguida, cuspindo o chiclete em uma lata de lixo. Mantinha as mãos juntas, com os dedos entrelaçados atrás da nuca, mantendo as pernas esticadas enquanto permanecia sentado no banco, até que começa a ouvir um barulho.
O rapaz se levanta, notando uma pequena confusão no saguão. Pessoas começam a correr, até que tiros são ouvidos. Histéricas, pessoas correm desengonçadas, tropeçando umas nas outras. Em outra parte do aeroporto mais tiros são ouvidos. Erick começa a folgar a gravata do pescoço, mas é puxado por um de seus seguranças. O outro fica para trás, sacando sua arma.
Ao longe, o rapaz vê um de seus subordinados ser alvejado. Seu outro segurança o joga com ferocidade dentro do banheiro do local, enquanto fica do lado de fora. Ofegante, o rapaz ouve os tiros do lado de fora. De dentro de seu terno, o rapaz retira um comunicador. Ele o coloca dentro da orelha, começando a falar:
Neste momento, a porta do banheiro se abre. Um dos seguranças do aeroporto aparece, dizendo que vai ajudar o jovem a sair dali. Erick deixa o canal de seu comunicador aberto.
Instituto Victoria Cardoso, 14h47m:
Os seis garotos se reúnem na sala de reuniões. À frente deles, Arsenal olha para a grande tela, observando a planta do aeroporto invadido.
Os jovens veem a tela mudar, observando o conjunto de câmeras, que mostram diversos soldados em diversos pontos do aeroporto, até que a conexão cai.
Os garotos observam mais uma vez a tela mudar, voltando para a planta do local. Carlos coça o queixo, enquanto os demais esperam alguém tomar a decisão e traçar uma estratégia. Luminos volta a falar.
Obs: De acordo com as plantas e com as filmagens, os soldados estão espalhados em várias partes do saguão do aeroporto, nos portões de embarque e na torre de controle.
O rapaz segura uma maleta marrom em suas mãos. Seguido por dois incômodos seguranças, ele olha para os lados, esperando alguém. Ele se senta em um dos bancos e, mesmo em um ambiente fechado, sem a luz do sol, o jovem continua a usar seus óculos escuros. Ele retira um chiclete do bolso do paletó. Enquanto mascava, olhava seu relógio, até que se cansa de esperar.
- Ah, bicho... Tô sem paciência pra essas merdas. |
O rapaz olha para os dois seguranças, imóveis. Ele expira o ar pela boca, logo em seguida, cuspindo o chiclete em uma lata de lixo. Mantinha as mãos juntas, com os dedos entrelaçados atrás da nuca, mantendo as pernas esticadas enquanto permanecia sentado no banco, até que começa a ouvir um barulho.
O rapaz se levanta, notando uma pequena confusão no saguão. Pessoas começam a correr, até que tiros são ouvidos. Histéricas, pessoas correm desengonçadas, tropeçando umas nas outras. Em outra parte do aeroporto mais tiros são ouvidos. Erick começa a folgar a gravata do pescoço, mas é puxado por um de seus seguranças. O outro fica para trás, sacando sua arma.
Ao longe, o rapaz vê um de seus subordinados ser alvejado. Seu outro segurança o joga com ferocidade dentro do banheiro do local, enquanto fica do lado de fora. Ofegante, o rapaz ouve os tiros do lado de fora. De dentro de seu terno, o rapaz retira um comunicador. Ele o coloca dentro da orelha, começando a falar:
Solar: - Alô. Alô! Tem alguém ouvindo essa merda? Eu tô dentro do aeroporto, não posso usar meus poderes. Preciso de vocês aqui! Eu... |
Neste momento, a porta do banheiro se abre. Um dos seguranças do aeroporto aparece, dizendo que vai ajudar o jovem a sair dali. Erick deixa o canal de seu comunicador aberto.
Instituto Victoria Cardoso, 14h47m:
Os seis garotos se reúnem na sala de reuniões. À frente deles, Arsenal olha para a grande tela, observando a planta do aeroporto invadido.
Luminos: - Há alguns minutos o Aeroporto Internacional de NC foi invadido por um bando de soldados. Adivinha de quem? Fuerza Baja. |
Os jovens veem a tela mudar, observando o conjunto de câmeras, que mostram diversos soldados em diversos pontos do aeroporto, até que a conexão cai.
Luminos: - Um dos nossos antigos comunicadores mandou um sinal. Não foi possível decifrar a mensagem ainda por conta da diferença entre frequências, mas o código de verificação é o 3A. |
Arsenal: - Solar... |
Luminos: - A polícia já se movimentou, mas até conseguirem invadir o lugar, todo mundo pode estar morto. Como podem ver, vocês seis são o grupo de resposta mais rápido que esse povo tem. |
Os garotos observam mais uma vez a tela mudar, voltando para a planta do local. Carlos coça o queixo, enquanto os demais esperam alguém tomar a decisão e traçar uma estratégia. Luminos volta a falar.
Luminos: - De acordo com nossos drones de assalto, o telhado está vazio. Vocês podem seguir por lá, utilizando o modo furtivo e a visão de calor do FHalcão. Com ele, a chegada lá é de menos de 10 minutos. Então se equipem rápido e boa sorte. |
Obs: De acordo com as plantas e com as filmagens, os soldados estão espalhados em várias partes do saguão do aeroporto, nos portões de embarque e na torre de controle.
- Prisma
Re: T04E04 – Irmandade
15/07/18, 10:13 pm
Com a recente confusao gerada no Instituto com o ataque dos membros antigos da Forca Heroica, me vi extremamente confuso. Onde eh que eu me meti, afinal? Por que esses caras, antigos aliados, nos atacaram? E por que ninguem parece ter respostas claras pra nada? Toda aquela situacao me deixava extremamente ansioso.
Estavamos na sala de reuniao quando um comunicador do grupo antigo apitou de repente. Aparentemente era o tal do Solar. Empresario magnata que pulou fora antes que virasse um cadaver, igual a irma. Me pergunto que que esses tres membros antigos ainda fazem aqui, com tanto controle sobre as habilidades e alternativas. Perdedores.
Sem paciencia, ja que ninguem tomava nenhuma atitude pra tracar um plano, tomei a frente.
- Olha Arsenal - disse num tom seco, olhando para Carlos. - sei que voce eh o lider de campo, tem experiencia e eh muito gatinho, mas como eu nao quero virar um frankstein e ficar todo costurado numa sala de cirurgia, nem tomar tiro na coxa, vou propor o que eu tenho em mente e a gente, em grupo, adapta num plano que nao falhe dessa vez.
Notei seu emblante irritado. O encarei como quem nao tem nada a perder.
- Com a gente no telhado do local, eu consigo colocar a gente pra dentro de um jeito furtivo, levando nos 6 atraves das sombras. Nao vai ser leve, vai me consumir um pouco, mas o Replica consegue me ajudar pra ser mais facil de lidar. Eh a melhor opcao que a gente tem pra entrar sem chamar nenhuma atencao. Com a gente la dentro, ainda nas sombras, a gente tem visao da area e voce fica livre pra bolar um plano pra atacar os caras de um jeito eficaz enquanto a Estatica da uma pane no sistema eletrico pra deixar a iluminacao a nosso favor.
Um silencio geral tava instaurado na sala. Todos tinham seus olhos atentos em mim, mas nao de um jeito ruim quando eu tinha crises de panico em lugares publicos. Dessa vez eles pareciam interessados no que eu tinha a dizer.
- Alguem tem alguma sugestao extra?
Estavamos na sala de reuniao quando um comunicador do grupo antigo apitou de repente. Aparentemente era o tal do Solar. Empresario magnata que pulou fora antes que virasse um cadaver, igual a irma. Me pergunto que que esses tres membros antigos ainda fazem aqui, com tanto controle sobre as habilidades e alternativas. Perdedores.
Sem paciencia, ja que ninguem tomava nenhuma atitude pra tracar um plano, tomei a frente.
- Olha Arsenal - disse num tom seco, olhando para Carlos. - sei que voce eh o lider de campo, tem experiencia e eh muito gatinho, mas como eu nao quero virar um frankstein e ficar todo costurado numa sala de cirurgia, nem tomar tiro na coxa, vou propor o que eu tenho em mente e a gente, em grupo, adapta num plano que nao falhe dessa vez.
Notei seu emblante irritado. O encarei como quem nao tem nada a perder.
- Com a gente no telhado do local, eu consigo colocar a gente pra dentro de um jeito furtivo, levando nos 6 atraves das sombras. Nao vai ser leve, vai me consumir um pouco, mas o Replica consegue me ajudar pra ser mais facil de lidar. Eh a melhor opcao que a gente tem pra entrar sem chamar nenhuma atencao. Com a gente la dentro, ainda nas sombras, a gente tem visao da area e voce fica livre pra bolar um plano pra atacar os caras de um jeito eficaz enquanto a Estatica da uma pane no sistema eletrico pra deixar a iluminacao a nosso favor.
Um silencio geral tava instaurado na sala. Todos tinham seus olhos atentos em mim, mas nao de um jeito ruim quando eu tinha crises de panico em lugares publicos. Dessa vez eles pareciam interessados no que eu tinha a dizer.
- Alguem tem alguma sugestao extra?
- Sopro
Re: T04E04 – Irmandade
15/07/18, 11:48 pm
Não fazia muito tempo após a invasão do Instituto, mas felizmente tanto Sísmico quanto seus companheiros de equipe saíram com vida. Foi um alívio saber que Centelha e Espectro ficariam bem, mesmo depois de serem alvejados pelos soldados da Fuerza Baja, no entanto, aquela experiência lhe serviu como um aprendizado de que o mundo dos heróis era repleto de momentos perigosos, onde uma hesitação poderia levar à morte.
À tarde, após observar à planta do aeroporto, ouvir atentamente ao briefing da missão e às idéias de Umbra, Sísmico se pôs a falar: - Excelente idéia Umbra! Inclusive minha sugestão é a divisão em três duplas: Eu e Estática podemos tomar a torre de comando. – Discursava o rapaz, enquanto apontava para o gerador principal. – Assim que chegarmos, Estática põe em prática o plano e frita os circuitos. Arsenal e Umbra ficariam encarregados de encontrar Solar, afinal é sempre bom ter um aliado desse calibre trabalhando com a gente. Por fim, Morfo e Réplica podem ser nossa equipe de assalto, evacuando o local se possível e, depois das luzes se apagarem, começar o ataque. – o jovem precisou de tudo que tinha para poder expor seu ponto de vista, quase titubeando algumas vezes.
Após o discurso, olhou para os seus companheiros, esperando algum acréscimo, concordância ou objeção aos planos expostos. Após notar o abalo de Fernanda na última missão quando viu seus amigos baleados, Pedro apertava a fita de cabelo vermelha que sempre carregava consigo no bolso de seu uniforme. “Eu vou protegê-los, vou proteger todos eles. Mesmo que custe minha vida, vou fazer Fernanda chegar naquele gerador.”, pensou, enquanto soltava um olhar resoluto.
Portanto, Sísmico primeiro iria observar as colocações de cada um de seus companheiros e leva-las em consideração. Após o plano definido, pretendia apoiar seu time, utilizando os seus poderes com inteligência, sendo furtivo e/ou eficiente quando necessário.
Caso sua estratégia fosse aceita; iria conversar com Estática sobre o assunto: - Fernanda... eu sei como você se sentiu ao ver Davi e Agnes daquele jeito... se eu fosse mais forte... – parou por alguns instantes, com a cabeça baixa... – Mas eu te prometo, dessa vez eu não vou falhar, mesmo que custe minha vida, eu vou fazer todos nós voltarmos para a casa.- tornou a falar, depois de erguer novamente a cabeça, com os olhos marejados.
À tarde, após observar à planta do aeroporto, ouvir atentamente ao briefing da missão e às idéias de Umbra, Sísmico se pôs a falar: - Excelente idéia Umbra! Inclusive minha sugestão é a divisão em três duplas: Eu e Estática podemos tomar a torre de comando. – Discursava o rapaz, enquanto apontava para o gerador principal. – Assim que chegarmos, Estática põe em prática o plano e frita os circuitos. Arsenal e Umbra ficariam encarregados de encontrar Solar, afinal é sempre bom ter um aliado desse calibre trabalhando com a gente. Por fim, Morfo e Réplica podem ser nossa equipe de assalto, evacuando o local se possível e, depois das luzes se apagarem, começar o ataque. – o jovem precisou de tudo que tinha para poder expor seu ponto de vista, quase titubeando algumas vezes.
Após o discurso, olhou para os seus companheiros, esperando algum acréscimo, concordância ou objeção aos planos expostos. Após notar o abalo de Fernanda na última missão quando viu seus amigos baleados, Pedro apertava a fita de cabelo vermelha que sempre carregava consigo no bolso de seu uniforme. “Eu vou protegê-los, vou proteger todos eles. Mesmo que custe minha vida, vou fazer Fernanda chegar naquele gerador.”, pensou, enquanto soltava um olhar resoluto.
Portanto, Sísmico primeiro iria observar as colocações de cada um de seus companheiros e leva-las em consideração. Após o plano definido, pretendia apoiar seu time, utilizando os seus poderes com inteligência, sendo furtivo e/ou eficiente quando necessário.
Caso sua estratégia fosse aceita; iria conversar com Estática sobre o assunto: - Fernanda... eu sei como você se sentiu ao ver Davi e Agnes daquele jeito... se eu fosse mais forte... – parou por alguns instantes, com a cabeça baixa... – Mas eu te prometo, dessa vez eu não vou falhar, mesmo que custe minha vida, eu vou fazer todos nós voltarmos para a casa.- tornou a falar, depois de erguer novamente a cabeça, com os olhos marejados.
- Morfo
Re: T04E04 – Irmandade
16/07/18, 09:45 am
- Visores, bota, luvas.. - Tiago já terminava de se arrumar, ele reconhecera o código do comunicador assim como Carlos, a mensagem viera de Solar. - Cinto! - ele sorri correndo a mão pelos inúmeros materiais escondidos e dispostos para a missão. - Tô pronto.
Com os últimos ocorridos, dúvidas é o que não faltava na cabeça do rapaz, mesmo em sua jornada solo nos últimos meses, ele sabia que aquilo que estavam mexendo era maior que qualquer bandido que Tiago havia preso nesse tempo. - Arsenal.. Impacto.. Granizo.. Luminos... Nenhum deles tem me chamado para aquelas reuniões... idiotas. - ele aperta suas luvas ajustando as mesmas de maneira firme, enquanto olha para Carlos, e em seguida corre a visão pelos novos membros, prontos pra missão. - Estática, Umbra, Sísmico, Réplica.. - ele sorri, confiante, talvez tivesse gastado um pouco mais de tempo observando Fernanda. - Essa mulecada é boa! - ele se recorda de alguns rostos do Instituto quando eram apenas alunos e não membros da Força Heroica. Assim que Luminos termina sua fala ele se levanta da cadeira e parte para o Fhalcão com a equipe. - Simbora que eu tô animado pra rever o Erick!
Em menos de dez minutos a potência do jato já os aproximava do Aeroporto de Nova Capital, e os novatos tomavam a frente com ideias. - Gosto disso.. ímpeto! - ele se levanta soltando o cinto de segurança de seu assento. - Parece um ótimo plano Miguel! - ele diz apoiando a mão no ombro do garoto com confiança, encarando Carlos que não havia tomado uma posição ainda. - Melhor do que qualquer merda que você possa pensar... - ele ajeita seu paraquedas e salta do Fhalcão, falando agora com todos pelos comunicadores. - Muito bem pessoal! Vamos chegar na surdina com as sombras do Umbra, adentramos o local e Estática acaba com os circuitos daqui. - ele sorri tirando sarro - Vai custar caro essa manutenção depois hehehe - enquanto todos se agrupam ele finaliza. - Adentramos o local, evacuamos geral e derrotamos os bandidos. parece simples não? - Morfo absorve seu melhor aço, ele confortava os colegas com a situação, assim que adentrassem ele acabaria com os soldados mais próximos de maneira furtiva enquanto criaria grandes escudos para proteger civis em perigo, contando com a ajuda da equipe. - Nunca é tão simples...
Com os últimos ocorridos, dúvidas é o que não faltava na cabeça do rapaz, mesmo em sua jornada solo nos últimos meses, ele sabia que aquilo que estavam mexendo era maior que qualquer bandido que Tiago havia preso nesse tempo. - Arsenal.. Impacto.. Granizo.. Luminos... Nenhum deles tem me chamado para aquelas reuniões... idiotas. - ele aperta suas luvas ajustando as mesmas de maneira firme, enquanto olha para Carlos, e em seguida corre a visão pelos novos membros, prontos pra missão. - Estática, Umbra, Sísmico, Réplica.. - ele sorri, confiante, talvez tivesse gastado um pouco mais de tempo observando Fernanda. - Essa mulecada é boa! - ele se recorda de alguns rostos do Instituto quando eram apenas alunos e não membros da Força Heroica. Assim que Luminos termina sua fala ele se levanta da cadeira e parte para o Fhalcão com a equipe. - Simbora que eu tô animado pra rever o Erick!
Em menos de dez minutos a potência do jato já os aproximava do Aeroporto de Nova Capital, e os novatos tomavam a frente com ideias. - Gosto disso.. ímpeto! - ele se levanta soltando o cinto de segurança de seu assento. - Parece um ótimo plano Miguel! - ele diz apoiando a mão no ombro do garoto com confiança, encarando Carlos que não havia tomado uma posição ainda. - Melhor do que qualquer merda que você possa pensar... - ele ajeita seu paraquedas e salta do Fhalcão, falando agora com todos pelos comunicadores. - Muito bem pessoal! Vamos chegar na surdina com as sombras do Umbra, adentramos o local e Estática acaba com os circuitos daqui. - ele sorri tirando sarro - Vai custar caro essa manutenção depois hehehe - enquanto todos se agrupam ele finaliza. - Adentramos o local, evacuamos geral e derrotamos os bandidos. parece simples não? - Morfo absorve seu melhor aço, ele confortava os colegas com a situação, assim que adentrassem ele acabaria com os soldados mais próximos de maneira furtiva enquanto criaria grandes escudos para proteger civis em perigo, contando com a ajuda da equipe. - Nunca é tão simples...
Re: T04E04 – Irmandade
16/07/18, 11:37 am
De traje vestido, menos a máscara, Fernanda olhava o grupo enquanto todos bolavam o plano. Há cerca de uma semana atrás, ela e mais alguns membros presentes estiveram envolvidos no ataque ao Instituto, e no tiroteio contra o tal grupo do Fuerza Baja. Ela não podia deixar de se perguntar se Agnes ou Davi estariam ali agora, não fosse o incidente dos tiros...
Ela escuta atentamente ao amigo Miguel, acenando com a cabeça quando ele olha em sua direção, concordando com tudo. Logo após Sísmico se pronuncia, extendendo o plano.
- Se esses soldados ai do tal do Boca Júniors ou sei lá estão envolvidos e o Solar também, então alguma coisa tem ai. - Ela se pronuncia, com uma cara séria. - - Vamos ficar espertos. Como o Sísmico falou, a gente vai desligar o gerador principal para jogar a situação a nosso favor e vamos avisar vocês quando fizermos isso; mas até lá: ajam furtivamente, analisem a situação dentro do aeroporto, e derrubem quantos soldados puderem no caminho. Estamos correndo contra o tempo aqui.
Após o grupo concordar, todos se levantam, e Fernanda vê Morfo sair à frente em direção ao Fhalcão, mais animado, enquanto ela ia mais atrás, para poder colocar sua máscara no rosto. Logo Sísmico - ou melhor, Pedro se aproxima da jovem eletrocinética, falando com ela.
Fernanda para de caminhar ao lado do rapaz, com um olhar surpreso, quase que de insulto.
- Pedro, pára. Pára. - Ela fala, uma das poucas vezes que se pode vê-la completamente séria. Ela logo dá um soco no ombro dele. - Você tá doido?! “Mesmo que custe a sua vida”? A Ag e o Davi estão na enfermaria nesse exato momento porque eles tomaram um tiro desses mesmo caras que a gente vai enfrentar agora! Então pára de falar essas baboseiras! Estamos juntos nessa, então para de tentar querer mor... - A moça se interrompe, claramente emocionada, limpando os olhos com a luva.
- … Babaca. - Ela diz, balançando a cabeça e seguindo novamente em direção a aeronave, deixando o rapaz para trás. Ela coloca a máscara no rosto e joga seu capuz por cima.
Estática logo adentra o avião, e parte para o aeroporto com o resto do grupo, se preparando para seguir com o plano assim que aterrissarem no terraço do aeroporto.
Ela escuta atentamente ao amigo Miguel, acenando com a cabeça quando ele olha em sua direção, concordando com tudo. Logo após Sísmico se pronuncia, extendendo o plano.
- Se esses soldados ai do tal do Boca Júniors ou sei lá estão envolvidos e o Solar também, então alguma coisa tem ai. - Ela se pronuncia, com uma cara séria. - - Vamos ficar espertos. Como o Sísmico falou, a gente vai desligar o gerador principal para jogar a situação a nosso favor e vamos avisar vocês quando fizermos isso; mas até lá: ajam furtivamente, analisem a situação dentro do aeroporto, e derrubem quantos soldados puderem no caminho. Estamos correndo contra o tempo aqui.
Após o grupo concordar, todos se levantam, e Fernanda vê Morfo sair à frente em direção ao Fhalcão, mais animado, enquanto ela ia mais atrás, para poder colocar sua máscara no rosto. Logo Sísmico - ou melhor, Pedro se aproxima da jovem eletrocinética, falando com ela.
Fernanda para de caminhar ao lado do rapaz, com um olhar surpreso, quase que de insulto.
- Pedro, pára. Pára. - Ela fala, uma das poucas vezes que se pode vê-la completamente séria. Ela logo dá um soco no ombro dele. - Você tá doido?! “Mesmo que custe a sua vida”? A Ag e o Davi estão na enfermaria nesse exato momento porque eles tomaram um tiro desses mesmo caras que a gente vai enfrentar agora! Então pára de falar essas baboseiras! Estamos juntos nessa, então para de tentar querer mor... - A moça se interrompe, claramente emocionada, limpando os olhos com a luva.
- … Babaca. - Ela diz, balançando a cabeça e seguindo novamente em direção a aeronave, deixando o rapaz para trás. Ela coloca a máscara no rosto e joga seu capuz por cima.
Estática logo adentra o avião, e parte para o aeroporto com o resto do grupo, se preparando para seguir com o plano assim que aterrissarem no terraço do aeroporto.
Re: T04E04 – Irmandade
16/07/18, 01:29 pm
- Essa mulecada é boa!
Tiago seca Fernanda com os olhos.
- “Maconheiro safado…”
Alexandre lembra do primeiro pensamento que teve quando conheceu Tiago. Tinha acabado de chegar ao Instituto enviado pela Pegasus quando foi apresentado aos membros atuais da Força Heróica.
Voltando ao dia atual, Réplica rí e cumprimenta Morfo com um aperto de mãos combinado com uns 4 ou 5 movimentos diferentes ao mesmo tempo que copia suas habilidades. De todos, Tiago era quem mais Alexandre considerava um amigo depois de todo esse tempo de treino para as missões.
- Nao vai ser leve, vai me consumir um pouco, mas o Replica consegue me ajudar pra ser mais fácil de lidar.
Alexandre apenas estende a mão que é tocada por Miguel, com um sorriso sacana.
- “Outro viado...”
Mais um pensamento antigo e preconceituoso que Alexandre deixa passar pela cabeça. Pensa o quanto a convivência com essas pessoas mudou seus pensamentos e ideias.Tinha evoluído ou era outra coisa?
- Por fim, Morfo e Réplica podem ser nossa equipe de assalto, evacuando o local se possível e, depois das luzes se apagarem, começar o ataque.
Alexandre ouve o plano e se prepara junto aos demais caminhando em direção ao Fhalcão ele passa por Pedro e Fernanda sem prestar muito atenção no que conversam. Não queria se meter no que quer que fosse…
Réplica pretende seguir o plano e apoiar Umbra com as sombras para a furtividade. Quando necessário utilizaria os poderes de Morfo para tornar sua pele de metal para ataque e defesa contra a Fuerza Baja.
Tiago seca Fernanda com os olhos.
- “Maconheiro safado…”
Alexandre lembra do primeiro pensamento que teve quando conheceu Tiago. Tinha acabado de chegar ao Instituto enviado pela Pegasus quando foi apresentado aos membros atuais da Força Heróica.
Voltando ao dia atual, Réplica rí e cumprimenta Morfo com um aperto de mãos combinado com uns 4 ou 5 movimentos diferentes ao mesmo tempo que copia suas habilidades. De todos, Tiago era quem mais Alexandre considerava um amigo depois de todo esse tempo de treino para as missões.
- Nao vai ser leve, vai me consumir um pouco, mas o Replica consegue me ajudar pra ser mais fácil de lidar.
Alexandre apenas estende a mão que é tocada por Miguel, com um sorriso sacana.
- “Outro viado...”
Mais um pensamento antigo e preconceituoso que Alexandre deixa passar pela cabeça. Pensa o quanto a convivência com essas pessoas mudou seus pensamentos e ideias.Tinha evoluído ou era outra coisa?
- Por fim, Morfo e Réplica podem ser nossa equipe de assalto, evacuando o local se possível e, depois das luzes se apagarem, começar o ataque.
Alexandre ouve o plano e se prepara junto aos demais caminhando em direção ao Fhalcão ele passa por Pedro e Fernanda sem prestar muito atenção no que conversam. Não queria se meter no que quer que fosse…
Réplica pretende seguir o plano e apoiar Umbra com as sombras para a furtividade. Quando necessário utilizaria os poderes de Morfo para tornar sua pele de metal para ataque e defesa contra a Fuerza Baja.
- Babalu
Re: T04E04 – Irmandade
16/07/18, 08:26 pm
A frente do grupo, Carlos olhava para o telão da sala de reuniões, mas seus pensamentos não estavam ali naquele momento, desde a semana passada o rapaz não conseguia parar de pensar nos antigos companheiros, agora renegados, e nos atuais companheiros, feridos na ultima missão, seus pensamentos mudavam a cada troca de imagens do telão, as marcas de tortura de Falange e dos outros, Agnes sendo amparada depois de ser alvejada por uma bala na perna, e Davi caído no chão com seu uniforme manchado de sangue depois de tomar um tiro na barriga.
- Olha Arsenal – Miguel chama a atenção de Carlos, interrompendo seus pensamentos, o jovem alfineta Carlos, que por si só fica irritado, pois aquele não era um bom momento para fazer provocações, mas logo em seguida ele sugere uma estratégia para a infiltração, seguida por um complemento de Pedro, Carlos olha para o telão novamente, analisa a planta do aeroporto por um instante, e se volta para a equipe, em seus olhares ele tinha a impressão que eles o culpavam pelo acontecido na ultima missão, e notava o olha de raiva de Morfo.
-Bom plano- Carlos responde de maneira um pouco ríspida.- Mesmo sem usar os poderes, o Erick tem uma assinatura de calor diferente de todo mundo, vamos usar a visão de calor do Fhalcão pra localizar o ponto exato que ele está pra fazer a extração.- Carlos veste seu capacete e segue atrás do resto do time.
- Olha Arsenal – Miguel chama a atenção de Carlos, interrompendo seus pensamentos, o jovem alfineta Carlos, que por si só fica irritado, pois aquele não era um bom momento para fazer provocações, mas logo em seguida ele sugere uma estratégia para a infiltração, seguida por um complemento de Pedro, Carlos olha para o telão novamente, analisa a planta do aeroporto por um instante, e se volta para a equipe, em seus olhares ele tinha a impressão que eles o culpavam pelo acontecido na ultima missão, e notava o olha de raiva de Morfo.
-Bom plano- Carlos responde de maneira um pouco ríspida.- Mesmo sem usar os poderes, o Erick tem uma assinatura de calor diferente de todo mundo, vamos usar a visão de calor do Fhalcão pra localizar o ponto exato que ele está pra fazer a extração.- Carlos veste seu capacete e segue atrás do resto do time.
- Solar
Re: T04E04 – Irmandade
17/07/18, 03:49 pm
Os soldados andam de um lado para o outro, com suas armas ameaçadoras apontadas para os civis. O pânico nos olhos das pessoas. O choro das crianças fazia com que os soldados se sentissem bastante incomodados. De repente, as luzes se apagam, deixando apenas a luz do sol entrar pelos janelões de vidro. Um soldado cai. O outro aponta para cima, vendo apenas um homem de pele de metal caindo sobre cima, o atingindo com um soco na testa.
O rapaz rola para a frente, ficando de frente para uma mãe com um filho. Morfo abre um sorriso para o garoto, o enchendo de confiança. O rapaz abre os braços, enquanto recebe alguns tiros dos soldados. O rapaz cria escudos a partir de seus braços, a fim de proteger os civis ali.
Do alto, dois soldados caem, sendo praticamente cuspido por sombras. Réplica surge, com suas mãos banhadas em metal, arremessando outro inimigo, dessa vez em direção a Morfo, que termina com um golpe exatamente no peito do inimigo, com a palma de sua mão direita aberta. Eles vão dando cabo de um a um, até que poucos restam. Réplica, utilizando suas sombras, leva o restante dos civis em segurança, enquanto Morfo elimina os oponentes restantes. Os dois se colocam um de costas para o outro, esperando mais soldados surgirem.
Morfo e Réplica olham para cima, vendo Felino e Tornado em um corredor elevado no saguão. O primeiro se equilibrava, agachado, no parapeito, enquanto o segundo flutuava, utilizando seu poder, um pouco mais à frente. Por alguns segundos os rapazes notam que os olhos de seus inimigos se tornam negros, voltando ao normal logo em seguida. Os dois tocam as laterais de seus braços um contra o outro, como um gesto de confiança entre os dois, com um semblante sério.
Sísmico joga um dos inimigos contra a parede, enquanto Estática desmaia seu oponente. Os dois não se comunicam desde a pequena conversa antes de entrarem no FHalcão. Mesmo “se falando” bem na luta, os dois não se comunicavam com palavras. O clima era um pouco tenso entre os dois desde a ocasião.
Dois soldados surgem mais acima na escada. Sísmico utiliza seu poder para criar uma barreira de rochas para si e Fernanda, que utiliza seu teletransporte, surgindo por detrás dos mesmos. Com seus poderes elétricos ativados, a moça segura as cabeças dos dois, batendo uma contra a outra. Sísmico vê, dando um leve sorriso para a moça, que se vira, ainda chateada com o ocorrido.
Do elevador em frente à heroína surgem mais três inimigos. Eles apontam as armas para Estática que, surpresa, não reage. Neste momento, quando os inimigos atirariam, surge Sísmico. Com sua armadura, o rapaz pula entre seus inimigos e sua aliada. Com um soco ele derruba um, enquanto com a outra mão segura a metralhadora de outro. Estática aparece, nocauteando o homem desarmado. Os dois, juntos, finalizam o terceiro.
Os dois se encaram. O clima ainda é meio esquisito, mas Pedro toma a palavra. Os dois desenrolam uma conversa pouco antes de abrirem a porta da sala de controle, última parada para tomar o controle da torre. Os dois estouram a porta de entrada, encontrando um homem caído e dois soldados da Fuerza Baja, sem armas.
Os dois retiram lentamente suas vestes militares. A moça usava um uniforme branco, com detalhes em vermelho, emulando a bandeira do Japão. Seus cabelos negros e sua espada nas costas não deixavam dúvidas sobre quem seria. O outro usava um uniforme verde e branco, se mantendo estático de pé.
Os olhos dos dois vilões são tomados pelo negro por alguns segundos. Pedro e Fernanda se entreolham, assustados. Não parecem os mesmos adversários que enfrentaram alguns dias atrás. Sol Nascente desembainha a espada, enquanto Onda estala o pescoço. Os dois heróis se colocam em posição, prontos para o combate.
O segurança levava Erick pelo braço, usando uma força incomum no mesmo. Os dois chegavam a uma sala, em um dos andares superiores. Erick começava a de debater, conseguindo se desvencilhar.
O homem então pega o jovem pela gola da camisa, jogando-o contra a porta. Esta se abre, mostrando uma sala quase vazia, com um sofá em frente a uma câmera. A luz, que havia sido cortada há algum tempo, volta. A luz no teto pisca por alguns segundos, até se acender por completo. O homem segurança joga Erick contra o sofá. O rapaz, furioso, começa a bradar contra o mesmo.
Erick reconhece a voz do homem, mas não associa a nenhum conhecido. O homem dá dois passos à frente. A manga de sua camisa começa a rasgar, mostrando um grande ferrão de osso. O mesmo acontece com a outra manga. O rapaz retira o boné que usava, fazendo com que seus dreadlocks caíssem sobre os ombros.
Erick muda o semblante rapidamente. Seus olhos estavam cerrados, assim como suas mãos, que tremiam. Não usava seus poderes há tempos. Não podia. Quando se prepara para se levantar, Falange retira algo de seu bolso.
Das sombras surgem Umbra e Arsenal, que seguiram a assinatura de calor peculiar de Solar até a sala. Os dois encaram Falange, que tem seus olhos tomados por um negro profundo, voltando ao normal logo em seguida. O rapaz sorri. Esperava reencontrar Arsenal novamente, para um acerto de contas final.
Falange solta um de seus espinhos de osso contra o rapaz. O projétil finca no braço esquerdo do jovem, o prendendo ao sofá. Erick grita de dor. Umbra e Arsenal sentem a agonia do rapaz, que não consegue retirar a estaca encravada em seu antebraço. Os olhos de Falange, novamente, são tomados pela cor negra. Ele chama os dois adversários para o combate.
O rapaz rola para a frente, ficando de frente para uma mãe com um filho. Morfo abre um sorriso para o garoto, o enchendo de confiança. O rapaz abre os braços, enquanto recebe alguns tiros dos soldados. O rapaz cria escudos a partir de seus braços, a fim de proteger os civis ali.
Morfo: - Aí, meu parceiro! Acho que já tá na hora de dar uma forcinha! |
Do alto, dois soldados caem, sendo praticamente cuspido por sombras. Réplica surge, com suas mãos banhadas em metal, arremessando outro inimigo, dessa vez em direção a Morfo, que termina com um golpe exatamente no peito do inimigo, com a palma de sua mão direita aberta. Eles vão dando cabo de um a um, até que poucos restam. Réplica, utilizando suas sombras, leva o restante dos civis em segurança, enquanto Morfo elimina os oponentes restantes. Os dois se colocam um de costas para o outro, esperando mais soldados surgirem.
Tornado: - Então hoje é o nosso dia de caçar. |
Felino: - E parece que são presas novas. |
Morfo e Réplica olham para cima, vendo Felino e Tornado em um corredor elevado no saguão. O primeiro se equilibrava, agachado, no parapeito, enquanto o segundo flutuava, utilizando seu poder, um pouco mais à frente. Por alguns segundos os rapazes notam que os olhos de seus inimigos se tornam negros, voltando ao normal logo em seguida. Os dois tocam as laterais de seus braços um contra o outro, como um gesto de confiança entre os dois, com um semblante sério.
Morfo: - Vamo quebrar. |
Réplica: - Só se for agora. |
Sísmico joga um dos inimigos contra a parede, enquanto Estática desmaia seu oponente. Os dois não se comunicam desde a pequena conversa antes de entrarem no FHalcão. Mesmo “se falando” bem na luta, os dois não se comunicavam com palavras. O clima era um pouco tenso entre os dois desde a ocasião.
Dois soldados surgem mais acima na escada. Sísmico utiliza seu poder para criar uma barreira de rochas para si e Fernanda, que utiliza seu teletransporte, surgindo por detrás dos mesmos. Com seus poderes elétricos ativados, a moça segura as cabeças dos dois, batendo uma contra a outra. Sísmico vê, dando um leve sorriso para a moça, que se vira, ainda chateada com o ocorrido.
Do elevador em frente à heroína surgem mais três inimigos. Eles apontam as armas para Estática que, surpresa, não reage. Neste momento, quando os inimigos atirariam, surge Sísmico. Com sua armadura, o rapaz pula entre seus inimigos e sua aliada. Com um soco ele derruba um, enquanto com a outra mão segura a metralhadora de outro. Estática aparece, nocauteando o homem desarmado. Os dois, juntos, finalizam o terceiro.
Os dois se encaram. O clima ainda é meio esquisito, mas Pedro toma a palavra. Os dois desenrolam uma conversa pouco antes de abrirem a porta da sala de controle, última parada para tomar o controle da torre. Os dois estouram a porta de entrada, encontrando um homem caído e dois soldados da Fuerza Baja, sem armas.
Sísmico: - Se afastem os dois. Ou vamos forçá-los a isso. |
Estática: - Pedro... Não são soldados... |
Os dois retiram lentamente suas vestes militares. A moça usava um uniforme branco, com detalhes em vermelho, emulando a bandeira do Japão. Seus cabelos negros e sua espada nas costas não deixavam dúvidas sobre quem seria. O outro usava um uniforme verde e branco, se mantendo estático de pé.
Sol Nascente: - Ora ora, que casalzinho nada feliz. Não é mesmo, Onda? |
Onda: - ... |
Os olhos dos dois vilões são tomados pelo negro por alguns segundos. Pedro e Fernanda se entreolham, assustados. Não parecem os mesmos adversários que enfrentaram alguns dias atrás. Sol Nascente desembainha a espada, enquanto Onda estala o pescoço. Os dois heróis se colocam em posição, prontos para o combate.
O segurança levava Erick pelo braço, usando uma força incomum no mesmo. Os dois chegavam a uma sala, em um dos andares superiores. Erick começava a de debater, conseguindo se desvencilhar.
Solar: - Aí, irmão! Tu não ia me levar pra fora daqui? Que palhaçada é essa? |
O homem então pega o jovem pela gola da camisa, jogando-o contra a porta. Esta se abre, mostrando uma sala quase vazia, com um sofá em frente a uma câmera. A luz, que havia sido cortada há algum tempo, volta. A luz no teto pisca por alguns segundos, até se acender por completo. O homem segurança joga Erick contra o sofá. O rapaz, furioso, começa a bradar contra o mesmo.
Falange: - Você não está entendendo mesmo, não é Solar? |
Erick reconhece a voz do homem, mas não associa a nenhum conhecido. O homem dá dois passos à frente. A manga de sua camisa começa a rasgar, mostrando um grande ferrão de osso. O mesmo acontece com a outra manga. O rapaz retira o boné que usava, fazendo com que seus dreadlocks caíssem sobre os ombros.
Falange: - Me reconhece agora, Solar? |
Erick muda o semblante rapidamente. Seus olhos estavam cerrados, assim como suas mãos, que tremiam. Não usava seus poderes há tempos. Não podia. Quando se prepara para se levantar, Falange retira algo de seu bolso.
Falange: - Nem mais um passo, playboy. Sabe o que eu tenho aqui? Isso é um detonador. Existem bombas em toda parte desse aeroporto. Cortesia da Fuerza Baja. Agora você vai fazer o que eu disser, senão eu explodo esse lugar inteiro, com seus amiguinhos e seus preciosos humanos. |
Solar: - O que você quer afinal, ô figura. |
Falange: - Você vai ficar sentadinho aí no sofá, eu vou ligar a câmera e você vai dizer pra todo mundo que é igual a mim. Você vai contar pra geral que é um filho da puta de um meta-humano. Já imaginou? O homem mais jovem a comandar uma grande empresa sendo um de nós? Você tá acabado, mauricinho... |
Umbra: - Querido, pra ser mais clichê só faltou o “você não sabe com quem tá se metendo”. |
Das sombras surgem Umbra e Arsenal, que seguiram a assinatura de calor peculiar de Solar até a sala. Os dois encaram Falange, que tem seus olhos tomados por um negro profundo, voltando ao normal logo em seguida. O rapaz sorri. Esperava reencontrar Arsenal novamente, para um acerto de contas final.
Falange: - Eu não posso dizer que estou feliz por você me atrapalhar, mas não estou triste também. A gente ainda precisa acabar um assunto. |
Arsenal: - Deixa o Erick ir, que a gente resolve essa parada. |
Falange: - Pois é... Na verdade eu ainda preciso dele, então... |
Falange solta um de seus espinhos de osso contra o rapaz. O projétil finca no braço esquerdo do jovem, o prendendo ao sofá. Erick grita de dor. Umbra e Arsenal sentem a agonia do rapaz, que não consegue retirar a estaca encravada em seu antebraço. Os olhos de Falange, novamente, são tomados pela cor negra. Ele chama os dois adversários para o combate.
- Babalu
Re: T04E04 – Irmandade
17/07/18, 06:10 pm
Arsenal e Umbra observavam ocultos nas sombras todo o falatório de Falange com Erick, até que falange fala sobre bombas espalhadas em todo o aeroporto, o vilão exibia o dispositivo de ativação das mesmas para o refém, Arsenal imediatamente muda seu foco para aquele dispositivo, o menor deslize deles, e tudo poderia ir pelos ares. O herói toca o braço de Umbra e faz um gesto com as mãos indicando o detonador, retirá-lo das mãos do vilão do vilão deveria ser a prioridade, então Arsenal faz outro sinal para que Umbra os revelem das sombras.
- Deixa o Erick ir, que a gente resolve essa parada.
Falange se mantém determinado em continuar com aquilo como Arsenal havia imaginado, e num movimento inesperado ele atravessa o braço de Erick com uma estaca e o prende no sofá, ele se volta para os dois com os olhos enegrecidos e chama os dois para o combate, Arsenal por sua vez se coloca em pose de combate.
-Umbra, o Erick pode esperar um pouco, você usa suas sombras pra imobilizar a mão dele, tem que ser rápido e preciso, depois você ataca.
Com o apoio de seu parceiro, Arsenal parte para cima do vilão com seu foco no detonador, por estar próximo do refém, ele evitará ataques a distancia e criará uma armadura de energia para se proteger dos espinhos e ataques de Falange, usando as técnicas de combate aprendidas no instituto, munido com um par de socos ingleses com espinhos.
-Vamos ver quanto tempo você demora pra fugir com o rabo entre as pernas dessa vez.
- Deixa o Erick ir, que a gente resolve essa parada.
Falange se mantém determinado em continuar com aquilo como Arsenal havia imaginado, e num movimento inesperado ele atravessa o braço de Erick com uma estaca e o prende no sofá, ele se volta para os dois com os olhos enegrecidos e chama os dois para o combate, Arsenal por sua vez se coloca em pose de combate.
-Umbra, o Erick pode esperar um pouco, você usa suas sombras pra imobilizar a mão dele, tem que ser rápido e preciso, depois você ataca.
Com o apoio de seu parceiro, Arsenal parte para cima do vilão com seu foco no detonador, por estar próximo do refém, ele evitará ataques a distancia e criará uma armadura de energia para se proteger dos espinhos e ataques de Falange, usando as técnicas de combate aprendidas no instituto, munido com um par de socos ingleses com espinhos.
-Vamos ver quanto tempo você demora pra fugir com o rabo entre as pernas dessa vez.
- Sopro
Re: T04E04 – Irmandade
17/07/18, 06:55 pm
“Que droga, de novo o FHalcão? Que saudades que eu tenho do FHurão...”; o rapaz pensava. Mesmo não sendo a primeira vez que voava, estava claramente nervoso, ajeitando a máscara e o visor o tempo todo, porém, quando em um relance, seus olhos esbarraram em Estática, ele esqueceu seu nervosismo, dando lugar a uma ansiedade e preocupação angustiantes.
O plano corria bem. Juntos, Sísmico e Estática derrotaram seus inimigos, utilizando seus poderes de forma sincronizada (graças ao treinamento que passaram), enquanto estavam progredindo pelos andares da torre de controle. Chegaram a trocar olhares durante a ação, mas o clima ainda era pesado.
Finalmente, haviam chegado à porta que dava para a sala de controle, o último obstáculo. Pedro sabia que essa talvez fosse sua última oportunidade de falar o que estava entalado em sua garganta.
- Está… Fernanda, pára, por favor. - Ele falou, enquanto segurava o braço da moça, que logo se soltou. - Olha, sobre hoje mais cedo… me desculpa.- o rapaz titubeou, enquanto retirava a máscara, mostrando a barba rala por fazer. - É que eu não sou forte… Não estou pronto ainda… - Pedro olhava para baixo, como se quisesse encontrar as palavras e a coragem necessárias para dizer algo que estava enterrado em seu peito.
Fernanda lhe respondeu de forma séria, o que fez Pedro falar novamente.
- Eu… não quero perder ninguém, tá legal? Eu não sou forte para perder vo… - Pedro parou, engolindo seco a última sílaba, ele queria tocar nos ombros dela, mas os arcos de eletricidade o impediram. Ainda cabisbaixo, o rapaz colocou sua máscara novamente. - Vamos, você tem razão. Temos trabalho a fazer. - falou em um tom sério, se aproximando da porta e preparando seus poderes para derrubá-la.
“Idiota, idiota, idiota!” Tanta hora para falar e você me escolhe agora? E ainda trava?”, pensou segundos antes da porta tombar e revelar Onda e Sol Nascente, bem diferentes de alguns dias atrás. O comentário da moça fez Pedro olhar para o lado, ainda meio melancólico com o ocorrido. Sísmico olhou para Estática mais uma vez e já sabia o que iria fazer, mostrando isso em seu olhar sério e resoluto.
- O caladão é meu. – Sísmico, pretendia então usar isso como uma espécie de blefe, para fazer Sol Nascente se concentrar apenas em Estática, isso lhe daria tempo para preparar duas grandes mãos de pedra com a finalidade de envolver Onda em uma redoma espessa. O jovem sabia que seria uma questão de tempo até seu oponente se livrar desta prisão, então só teria poucos segundos para reagir.
Com Onda preso, Sísmico pretendia puxar a terra para tirar o civil de perto do perigo e causar tremores para que a lutadora Sol Nascente perdesse o equilíbrio e o manejo da espada, dando a oportunidade de Estática nocauteá-la. Assim, quando Onda se soltasse, iria usar a energia que lhe sobrou para criar barreiras para proteger a si e a sua companheira, bem como criar distrações (estalagmites, lançar rochas, etc) para que o oponente focasse apenas nele, dando a Fernanda a brecha que precisava para finalizar o combate.
“É arriscado, pode ser que falhe, mas eu não me importo. Contanto que ela saia daqui com vida, vou dar tudo que tenho!”
O plano corria bem. Juntos, Sísmico e Estática derrotaram seus inimigos, utilizando seus poderes de forma sincronizada (graças ao treinamento que passaram), enquanto estavam progredindo pelos andares da torre de controle. Chegaram a trocar olhares durante a ação, mas o clima ainda era pesado.
Finalmente, haviam chegado à porta que dava para a sala de controle, o último obstáculo. Pedro sabia que essa talvez fosse sua última oportunidade de falar o que estava entalado em sua garganta.
- Está… Fernanda, pára, por favor. - Ele falou, enquanto segurava o braço da moça, que logo se soltou. - Olha, sobre hoje mais cedo… me desculpa.- o rapaz titubeou, enquanto retirava a máscara, mostrando a barba rala por fazer. - É que eu não sou forte… Não estou pronto ainda… - Pedro olhava para baixo, como se quisesse encontrar as palavras e a coragem necessárias para dizer algo que estava enterrado em seu peito.
Fernanda lhe respondeu de forma séria, o que fez Pedro falar novamente.
- Eu… não quero perder ninguém, tá legal? Eu não sou forte para perder vo… - Pedro parou, engolindo seco a última sílaba, ele queria tocar nos ombros dela, mas os arcos de eletricidade o impediram. Ainda cabisbaixo, o rapaz colocou sua máscara novamente. - Vamos, você tem razão. Temos trabalho a fazer. - falou em um tom sério, se aproximando da porta e preparando seus poderes para derrubá-la.
“Idiota, idiota, idiota!” Tanta hora para falar e você me escolhe agora? E ainda trava?”, pensou segundos antes da porta tombar e revelar Onda e Sol Nascente, bem diferentes de alguns dias atrás. O comentário da moça fez Pedro olhar para o lado, ainda meio melancólico com o ocorrido. Sísmico olhou para Estática mais uma vez e já sabia o que iria fazer, mostrando isso em seu olhar sério e resoluto.
- O caladão é meu. – Sísmico, pretendia então usar isso como uma espécie de blefe, para fazer Sol Nascente se concentrar apenas em Estática, isso lhe daria tempo para preparar duas grandes mãos de pedra com a finalidade de envolver Onda em uma redoma espessa. O jovem sabia que seria uma questão de tempo até seu oponente se livrar desta prisão, então só teria poucos segundos para reagir.
Com Onda preso, Sísmico pretendia puxar a terra para tirar o civil de perto do perigo e causar tremores para que a lutadora Sol Nascente perdesse o equilíbrio e o manejo da espada, dando a oportunidade de Estática nocauteá-la. Assim, quando Onda se soltasse, iria usar a energia que lhe sobrou para criar barreiras para proteger a si e a sua companheira, bem como criar distrações (estalagmites, lançar rochas, etc) para que o oponente focasse apenas nele, dando a Fernanda a brecha que precisava para finalizar o combate.
“É arriscado, pode ser que falhe, mas eu não me importo. Contanto que ela saia daqui com vida, vou dar tudo que tenho!”
Re: T04E04 – Irmandade
17/07/18, 08:11 pm
Estática e Sísmico seguem o plano como combinado, derrubando soldados no caminho. Ela ainda evitava de falar muito com o rapaz, depois da baboseira que havia dito antes da missão; talvez se continuassem dessa maneira, ele poderia colocar sua cabeça no lugar e focar na missão ao invés de tentar carregar tudo nas costas sozinho.
Numa breve pausa, antes de abrir a porta da sala de controle, Sísmico a puxa pelo braço, a garota já respirando fundo e se virando. Ele fala suas palavras, retirando a máscara e a chamando pelo nome pessoal.
- Coloca essa máscara de volta, Sísmico. - Ela deu ênfase no final, olhando pros lados, ainda sem cara de muitos amigos. Ela percebe que ele quer dizer algo. - Olha, se quer dizer algo, é melhor dizer rápido antes que mais caras apareçam. - Ela diz, cruzando os braços. Dois arcos de eletricidade passam pelos seus braços.
A jovem eletrocinética escuta Pedro e vê que ele tenta segurá-la ou algo parecido. Fernanda fica completamente sem reação, até que ele volta a colocar a máscara e continua com a missão. Ela não tem tempo pra processar aquilo direito, ficando parada por alguns segundos, mas logo ela segue atrás dele.
A dupla encontra dois soldados, que logo revelam-se ser Sol Nascente e Onda, a quem haviam enfrentando na última semana. Uma escuridão passa pelo olhar dos dois, que assusta momentaneamente a eletrocinética.
- O caladão é meu.
- Então sou eu e a Asa Akira de rodoviária aqui? - Estática diz, arcos de eletricidade surgindo do seu peitoral. - Sabe, ser uma japonesa com uma katana e uma roupa com a bandeira do Japão só ajuda a propagar os estereótipos que existem contra vocês. Da próxima vez você deveria colocar uma bandana do Naruto na cabeça e atirar pasteís de frango contra a gente.
A moça vai falando diretamente com Paloma, começando então um embate direto com ela. Seu objetivo primeiramente era se afastar do civil caído e de quaisquer outros na área para não serem atingidos por nada na luta, e segundo era de se desviar estrategicamente com seu teletransporte dos golpes de espada de Sol Nascente para que ela atingisse sem querer algo resistente o suficiente para agarrar sua espada ou cegar o fio dela (talvez até mesmo contra um escudo de terra de Sísmico).
Ela e Sísmico eram uma boa combinação de ataque e defesa juntos, e com a assistência do rapaz geocinético poderia muito bem compensar pela habilidade superior de luta de Paloma e derrotá-la com seus socos e chutes carregados. Assim que tivesse a oportunidade ajudaria Sísmico contra Onda, independentemente de terem derrotado Sol Nascente primeiro ou não.
Numa breve pausa, antes de abrir a porta da sala de controle, Sísmico a puxa pelo braço, a garota já respirando fundo e se virando. Ele fala suas palavras, retirando a máscara e a chamando pelo nome pessoal.
- Coloca essa máscara de volta, Sísmico. - Ela deu ênfase no final, olhando pros lados, ainda sem cara de muitos amigos. Ela percebe que ele quer dizer algo. - Olha, se quer dizer algo, é melhor dizer rápido antes que mais caras apareçam. - Ela diz, cruzando os braços. Dois arcos de eletricidade passam pelos seus braços.
A jovem eletrocinética escuta Pedro e vê que ele tenta segurá-la ou algo parecido. Fernanda fica completamente sem reação, até que ele volta a colocar a máscara e continua com a missão. Ela não tem tempo pra processar aquilo direito, ficando parada por alguns segundos, mas logo ela segue atrás dele.
A dupla encontra dois soldados, que logo revelam-se ser Sol Nascente e Onda, a quem haviam enfrentando na última semana. Uma escuridão passa pelo olhar dos dois, que assusta momentaneamente a eletrocinética.
- O caladão é meu.
- Então sou eu e a Asa Akira de rodoviária aqui? - Estática diz, arcos de eletricidade surgindo do seu peitoral. - Sabe, ser uma japonesa com uma katana e uma roupa com a bandeira do Japão só ajuda a propagar os estereótipos que existem contra vocês. Da próxima vez você deveria colocar uma bandana do Naruto na cabeça e atirar pasteís de frango contra a gente.
A moça vai falando diretamente com Paloma, começando então um embate direto com ela. Seu objetivo primeiramente era se afastar do civil caído e de quaisquer outros na área para não serem atingidos por nada na luta, e segundo era de se desviar estrategicamente com seu teletransporte dos golpes de espada de Sol Nascente para que ela atingisse sem querer algo resistente o suficiente para agarrar sua espada ou cegar o fio dela (talvez até mesmo contra um escudo de terra de Sísmico).
Ela e Sísmico eram uma boa combinação de ataque e defesa juntos, e com a assistência do rapaz geocinético poderia muito bem compensar pela habilidade superior de luta de Paloma e derrotá-la com seus socos e chutes carregados. Assim que tivesse a oportunidade ajudaria Sísmico contra Onda, independentemente de terem derrotado Sol Nascente primeiro ou não.
- Morfo
Re: T04E04 – Irmandade
18/07/18, 02:11 pm
Morfo havia se deparado contra velhos "amigos".
- E parece que são presas novas. - Tiago olha em direção a Felino e Tornado, amigos que com certeza já não eram os mesmo de quando fizeram parte da mesma equipe.
- Nova? - ele ri, nervoso. - Vocês me conhecem muito bem. E a única Nova foi aquela que vocês deixaram pra trás junto com todos nós, seus miseráveis! - mesmo com sua pele metálica Morfo parecia suar frio.
- Pensam que eu esqueci? - ele serra seus punhos. - Não sou de guardar rancor... Mas vocês viraram para o lado de Hades... nos traíram...- ele suspira mais uma vez. - E machucaram meus amigos mais uma vez... Invadiram o Instituto... - ele parece encher seu peito de ar a cada segundo.
No fim, ele alivia seu corpo. - Sabem... - ele se vira olhando para Alex. - Vocês partiram mas deram lugar para jovens muito mais habilidosos e incríveis do que vocês... - ele sorri para o colega, crendo que agora a equipe do Força Heroica estava realmente fortalecida.
- Vamo quebrar. - ele se prepara pronto para atacar os adversários, confiante em Réplica. - Réplica, vou te jogar pra cima do Tornado e eu cuido do gatinho. - ele reforça seus braços pronto para arremessar Alex contra o aerocinético. - Depois que você estiver contra o Tornado, o Felino virá até mim. - Depois de atirá-lo contra Tornado ele partiria contra Felino usando garras e uma postura selvagem como a do adversário assim que o mesmo descess.[/b][/color]
- E parece que são presas novas. - Tiago olha em direção a Felino e Tornado, amigos que com certeza já não eram os mesmo de quando fizeram parte da mesma equipe.
- Nova? - ele ri, nervoso. - Vocês me conhecem muito bem. E a única Nova foi aquela que vocês deixaram pra trás junto com todos nós, seus miseráveis! - mesmo com sua pele metálica Morfo parecia suar frio.
- Pensam que eu esqueci? - ele serra seus punhos. - Não sou de guardar rancor... Mas vocês viraram para o lado de Hades... nos traíram...- ele suspira mais uma vez. - E machucaram meus amigos mais uma vez... Invadiram o Instituto... - ele parece encher seu peito de ar a cada segundo.
No fim, ele alivia seu corpo. - Sabem... - ele se vira olhando para Alex. - Vocês partiram mas deram lugar para jovens muito mais habilidosos e incríveis do que vocês... - ele sorri para o colega, crendo que agora a equipe do Força Heroica estava realmente fortalecida.
- Vamo quebrar. - ele se prepara pronto para atacar os adversários, confiante em Réplica. - Réplica, vou te jogar pra cima do Tornado e eu cuido do gatinho. - ele reforça seus braços pronto para arremessar Alex contra o aerocinético. - Depois que você estiver contra o Tornado, o Felino virá até mim. - Depois de atirá-lo contra Tornado ele partiria contra Felino usando garras e uma postura selvagem como a do adversário assim que o mesmo descess.[/b][/color]
Re: T04E04 – Irmandade
18/07/18, 02:21 pm
- Vocês partiram mas deram lugar para jovens muito mais habilidosos e incríveis do que vocês...
Alexandre acena com a cabeça em sinal positivo olhando para Tiago. Um leve sorriso de canto de boca antes de ficar sério novamente encarando os dois inimigos acima.
- “Felino. Tem habilidades e características de felinos em geral. Super agilidade, sentidos aguçados… Tornado. pode controlar o fluxo do vento, podendo gerar rajadas e pequenos tornados.”
Alexandre observa os dois metas que um dia foram da Força Heróica. Não sabia o porque tinham se unido ao Fabricador. Não tinha todos os detalhes além das fichas e vídeos que Granizo mostrou após o ataque ao Instituto dias atrás. Os olhos dos dois piscam em negro.
- “Isso é novo...”
Observar bem fazia parte das características dos poderes de Réplica: observar, tocar, entender e reproduzir.
- Réplica, vou te jogar pra cima do Tornado e eu cuido do gatinho.
- Boa, manobra “Entrega Especial” em três, dois, um!
Réplica deixa sua pele normal para ser arremessado por Morfo, e assim que ganhar velocidade tornará a pele novamente em metal para acertar em cheio Tornado. Caso errasse seu plano secundário seria utilizar as sombras de Umbra para prender Tornado derrubando ao chão.
Alexandre acena com a cabeça em sinal positivo olhando para Tiago. Um leve sorriso de canto de boca antes de ficar sério novamente encarando os dois inimigos acima.
- “Felino. Tem habilidades e características de felinos em geral. Super agilidade, sentidos aguçados… Tornado. pode controlar o fluxo do vento, podendo gerar rajadas e pequenos tornados.”
Alexandre observa os dois metas que um dia foram da Força Heróica. Não sabia o porque tinham se unido ao Fabricador. Não tinha todos os detalhes além das fichas e vídeos que Granizo mostrou após o ataque ao Instituto dias atrás. Os olhos dos dois piscam em negro.
- “Isso é novo...”
Observar bem fazia parte das características dos poderes de Réplica: observar, tocar, entender e reproduzir.
- Réplica, vou te jogar pra cima do Tornado e eu cuido do gatinho.
- Boa, manobra “Entrega Especial” em três, dois, um!
Réplica deixa sua pele normal para ser arremessado por Morfo, e assim que ganhar velocidade tornará a pele novamente em metal para acertar em cheio Tornado. Caso errasse seu plano secundário seria utilizar as sombras de Umbra para prender Tornado derrubando ao chão.
- Solar
Re: T04E04 – Irmandade
19/07/18, 07:37 pm
O saguão deserto parece uma cidade fantasma. Soldados caídos pelo local, enquanto malas estão jogados pelo chão. Ali, no centro do local, Réplica e Morfo olham para cima. Eles encaram Felino e Tornado, antigos companheiros do segundo, antigos membros do Força Heroica. É a segunda vez que Morfo tem de enfrentar seus ex-membros, não parecendo nada feliz com isso. Morfo impulsiona seu parceiro para o alto. Réplica, por sua vez, se torna puro metal enquanto ganha velocidade para se chocar contra Tornado.
Neste momento, uma parede de ar impede a progressão do herói, que apenas solta um sorrisinho para seu adversário. Tornado não entende o porquê de seu oponente estar rindo até que, após alguns segundos do choque, o rapaz sente seus braços serem puxados. Filetes de sombras contornam a barreira produzida pelo vento, agarrando os braços e pernas do vilão. Tornado se debate, tentando se desvencilhar, em vão.
As palavras de Réplica são abafadas pelo som estridente do vento. Tornado vê seu oponente flutuar em cima de um disco de sombras, enquanto o segura fortemente. Réplica começa a esticar suas sombras, a fim de afastar os braços de seu inimigo, que começa a sentir a dor. A parede de ar começa a se desfazer, até que Tornado tem seus olhos tomados pela cor negra. Ele fecha as mãos com raiva, fazendo uma poderosa explosão de ar ser dirigida à Réplica.
O rapaz cai no chão, sendo salvo pelas sombras, que fazem uma espécie de colchão para sua queda. Tornado, caindo, consegue se equilibrar no ar. Seus braços e pernas doem. Neste momento, um líquido negro escorre de seu nariz e ouvidos. O rapaz começa a ficar meu tonto. Réplica vê a oportunidade e parte para cima do inimigo, que ainda consegue mandar uma rajada de vento contra o rapaz, que desvia. Com suas sombras, Réplica salta por cima de seu inimigo e, ficando por detrás do mesmo, utiliza as sombras novamente para pegar impulso e atacar o rapaz que, ainda tonto, vira devagar, mas não tem tempo de reagir. Alex acerta um direto no rosto do mesmo, desacordando-o.
Em paralelo a luta dos dois, Morfo e Felino se encaram. O inimigo, ao ver Réplica saltando em direção à Tornado, solta um breve risinho e pula do parapeito em direção à Morfo. Com seu corpo envolto em metal, o rapaz cria garras de mesmo material. Felino mostra suas garras e os dois partem para o combate físico. Morfo atinge o inimigo primeiro, jogando contra uma série de bancos próximos a um janelão. Felino, por sua vez, se levanta com bastante rapidez, se pondo em posição de luta novamente.
Debaixo de seu visor, os olhos de Morfo se cerram. O rapaz muda seu semblante, ficando extremamente sério. Ele vê o sorriso de deboche de Felino. Seu antigo companheiro hoje não lhe era mais nada. Entraram juntos na equipe, mas o rapaz se virou contra seus colegas, seus amigos. O jovem avança. Os dois começam a se enfrentar novamente. Morfo experimenta um chute, mas Felino se agacha.
O vilão salta para trás, mas ao tentar se transformar, é pego por um golpe de Tiago. Suas garras atingem o uniforme do inimigo, na altura do peito, rasgando-o. Uma fina linha de sangue surge onde o rapaz fora atacado. Felino mostra os dentes, afiados. Ele parte para cima de seu adversário com ferocidade. Morfo desvia dos primeiros ataques, até que um golpe atinge seu rosto. As garras de Felino, em contato com a pele metálica de Morfo, produzem uma série de faíscas, até que o segundo se afasta alguns centímetros. Ele passa a mão no rosto de metal, vendo uma pequena cicatriz no mesmo.
Felino pula em direção ao rapaz, que sorri e cruza os braços. O vilão tenta usar suas garras para perfurar o rosto de Morfo, mas logo seus braços são pegos pelo rapaz. Morfo olha nos olhos de seu antigo companheiro, percebendo-os sendo tomados por um negro profundo. O nariz de Felino começa a escorrer um líquido de mesma cor. Surpreso, Tiago começa a puxar o rapaz para trás, pegando impulso. O jovem deita no chão, colocando um de seus pés na barriga do inimigo, fazendo uma alavanca que o joga para trás. Felino cai rolando, se chocando em uma máquina de refrigerante logo em seguida.
Tiago chega perto do rapaz, que parece meio zonzo. Felino tenta se levantar, mas cai novamente. Morfo coloca sua mão nas costas do rapaz. Felino sente muita dor no local, onde haviam extensas cicatrizes. O rapaz se vira, mostrando seu rosto borrado com o tal líquido negro. Morfo se surpreende e se assusta ao mesmo tempo.
Morfo se levanta, cerrando seus punhos, ainda em forma metálica. Suas mãos tremem, talvez de raiva, talvez de tristeza. Os dois foram companheiros, mas se tornaram inimigos devido à traição, que Morfo não perdoara até hoje. Com lágrimas nos olhos, o rapaz, tenta um último golpe, mas é seguro por Réplica, que acabara de derrotar Tornado. O rapaz, serenamente, mexe a cabeça em um gesto negativo. Morfo volta ao normal, vendo Felino desmaiar.
Sem se importar com o civil, Onda cria uma poderosa rajada sonora a fim de atingir seus dois inimigos. No entanto, Sísmico cria uma espécie de redoma ao redor de seu adversário, bloqueando seus golpes, mesmo que momentaneamente. Enquanto seu inimigo tenta se desvencilhar, enfraquecendo o domo por dentro, o jovem herói retira o homem dali, o colocando para fora da sala.
Pedro percebe que Sol Nascente, após ouvir alguns insultos de Estática, parte para cima da moça. Sísmico se distrai por alguns segundos, preocupado com a jovem, mas logo têm sua atenção voltada para Onda, que consegue se desvencilhar de seu casulo. O vilão começa a atacar, disparando suas rajadas contra o herói, que consegue desviar da maioria, mas é pego de raspão. Sísmico é jogado a dois metros de distância, batendo em uma parede, caindo em cima de alguns monitores.
O rapaz sente um pouco de sangue escorrer por sua testa, mas logo se levanta. Os olhos de Onda estão negros como a noite, enquanto o rapaz coloca a mão em sua garganta. Quando solta mais uma de suas rajadas sônicas, Sísmico bate com as duas mãos no chão, criando uma série de barreiras rochosas. Com alguma dificuldade, Onda consegue ir derrubando uma a uma. Quando Onda termina com os obstáculos, seu ataque apenas atinge uma parede. Confuso, o rapaz começa a olhar em volta, não encontrando seu oponente, que surge por detrás do mesmo.
Sísmico cria uma série de projéteis de rocha, atirando contra o inimigo, que, atingido, é jogado contra o chão. Onda se levanta, com a mão no nariz. Dele não sai sangue, mas sim um líquido negro. Sísmico se surpreende, mas fica de guarda. Ainda se preocupava com Fernanda, que estava engajada na luta contra Sol Nascente. Onda prossegue com seus incansáveis ataques de longe, que rebatem no chão e nas paredes, enfraquecendo as estruturas do lugar.
Sísmico se lança contra o inimigo, criando uma casca ao redor de si. Ele escorrega pelo chão, ficando debaixo do oponente, que mira seus poderes nele. Com rapidez, Sísmico coloca as mãos no chão. Um pequeno tremor localizado é gerado. Onda perde o equilíbrio, dando a chance que Pedro queria. O garoto dá uma rasteira no inimigo, fazendo-o cair. Logo em seguida, com uma cotovelada, no tórax, Sísmico desmaia o oponente.
Enquanto isso, Sol Nascente avança contra Estática, que se teleporta usando seus poderes. No entanto, a vilã gira rapidamente, ficando de frente para sua oponente novamente. Paloma tenta atingir a moça com sua lâmina, mas é facilmente bloqueada. Estática usa da própria katana da moça contra a mesma, fazendo com que sua eletricidade passasse pela lâmina e atingisse a inimiga. Sol larga sua espada, pulando para trás, enquanto a corrente elétrica parece viva.
Fernanda cai na lábia de Sol Nascente, olhando de relance para a luta entre Sísmico e Onda. Paloma sorri, indo pra cima da moça, pegando sua katana no chão. Ao voltar para seu combate, Estática apenas tem tempo para desviar da lâmina de sua oponente. O fio da espada corta um pequeno pedaço do capuz da heroína, que se joga para trás. Ela passa a mão em sua vestimenta, ficando furiosa com a moça.
Estática carrega as mãos e os pés. A moça se teleporta seguidas vezes, a fim de distrair sua inimiga, que permanece parada esperando. Paloma fecha seus olhos, os abrindo rapidamente depois, mostrando apenas negro. Estática surge acima da cabeça da moça, tentando um chute na lateral da cabeça da mesma. Paloma se abaixa, girando logo em seguida, tentando cortá-la com sua katana. Estática se teleporta mais uma vez.
Sol olha para os lados tentando encontrar sua oponente, quando é surpreendida pelas costas. Estática dá um chute em suas costelas, fazendo-a cair de lado. Preparando seu golpe derradeiro, Estática tenta um soco no rosto de sua inimiga, mas logo é rechaçada. Paloma, com uma certa raiva, tenta atingir a moça com sua espada, conseguindo fazer um rasgo na luva da moça, além de acertar a superfície da mão da heroína. Fernanda dá alguns passos para trás, sentindo uma ardência nas costas de sua mão direita. Pingos de sangue caem no chão.
Fernanda observa a distração de Sol Nascente. Ela carrega sua mão esquerda, saltando e desaparecendo no ar. Ela aparece na frente da inimiga, lhe aplicando um soco no rosto. As faíscas de seu poder dançam no ar, enquanto a mão atinge pesadamente a garota. Sol Nascente rola no chão, enquanto gotas de líquido negro caem. Estática faz uma cara de nojo, até que percebe que Sol Nascente não irá desistir. A vilã avança com fúria, mas logo tropeça. Um pequeno tremor atinge o espaço em que a moça estava, fazendo-a se desequilibrar.
Com o grito de Sísmico, a moça ataca, disparando alguns golpes no torso e no rosto de Sol Nascente. A vilã não consegue revidar os golpes, caindo no chão. Ela ainda tenta se levantar, em vão. Sísmico vai de encontro à Estática. Ele pega sua mão, vendo o ferimento. Constrangida, a moça puxa, segurando-a com a mão esquerda. Quando o rapaz tenta puxar assunto, os dois são jogados para fora da torre por uma rajada sônica de Onda, que cai desacordado.
O rapaz segura forte a moça, criando uma redoma ao redor dos dois. Esta cai no chão, no meio dos aviões. Os dois sentem o impacto da queda, mas nada que deixasse sequelas maiores.
Sísmico levanta, ajudando Estática a se levantar. Neste momento, eles observam duas figuras ao longe, caindo do outro lado da pista de pouso. Os dois se apressam para lá.
Enquanto um ferido Erick observa Falange e Arsenal discutirem, o rapaz vê uma sombra trafegar lentamente pelo chão. Umbra se concentrava, mas não deixando seu inimigo perceber o que estava fazendo. Erick grita de dor, cada vez mais alto, a fim de desconcentrar Falange. Neste momento, a mão do ex-membro do Força Heroica é tomada pelas sombras, fazendo com que o rapaz deixe o detonador cair. Um outro filete de sombras o segura, aliviando a todos ali.
Neste momento, Arsenal esboça um leve sorriso, criando em torno de si uma armadura, mais leve e maleável. O rapaz tenta tirar o foco do inimigo mais uma vez, tentando irritá-lo. Enquanto isso, Umbra cerca o rapaz, que percebe a aproximação de mais sombras. Neste momento, seu corpo se enche de espinhos, rasgando as sombras que o prendiam. Falange parte para cima de Arsenal, que finca seus pés no chão, pronto para o impacto. Entretanto, o rapaz pula por cima do herói, ficando de frente para Umbra.
O rapaz tenta acertá-lo com suas sombras, mas Falange as rasga facilmente. Arsenal corre em direção aos dois, mas só vê Falange derrubar seu companheiro. Quando este está prestes a desferir seu derradeiro golpe, seu braço é pego por Carlos, que o joga para o outro lado. Falange se levanta, estalando seu pescoço. A medida que corre em direção a seu adversário, os olhos do rapaz são tomados pela cor negra. Arsenal nota, mas não tem tempo para pensar nisso. Das manoplas de sua armadura surgem dois socos ingleses, repletos de espinhos.
Os dois se chocam, com Arsenal acertando um soco no rosto de Falange, rasgando um pedaço da armadura de osso do rapaz, enquanto Falange acerta a barriga da armadura do oponente, fazendo um movimento para cima com a mão. A fricção entre os ossos e a armadura cria um rastro de faíscas azuis saindo da armadura do rapaz. Alguns espinhos de osso quebram do mão de Falange, que sente a dor. Arsenal aproveita e atinge uma cotovelada no queixo de Samuel, que acusa o golpe.
O jovem cospe sangue, misturado com um líquido negro. Ele cambaleia um pouco, dando brecha para um ataque de Arsenal. O rapaz avança, enquanto Falange começa a retomar seu equilíbrio. Carlos atinge o rapaz com um soco na lateral da cabeça, enquanto outro ele desfere contra a costela do rapaz. Falange titubeia, mas não cai, ficando os pés no chão, utilizando estacas de osso dos pés para prendê-los ao solo. Arsenal continua a bater no inimigo, que se mantém de pé, até que o rapaz, com os olhos totalmente negros novamente, segura um dos punhos. Seus espinhos começam a transpassar, vagarosamente, a armadura de Arsenal. Alguns deles se quebram, causando dor ao usuário, que grita, enquanto outros vão de encontro à pele de Carlos, que solta um urro de dor.
Arsenal dá uma cabeçada no inimigo, que sente o golpe, tenta a cabeça jogada um pouco para trás. A parte da armadura de osso que preenchia a testa de Falange ganha uma grande rachadura. O rapaz sente tudo rodar ao redor, mas não cai pois seu pé está fincado no chão com a ajuda de seus poderes. Arsenal tenta mais um golpe com seu braço livre, mas é pego pelo rapaz, que o segura contra suas costelas. Ele pressiona o braço de Carlos contra seu corpo, criando mais estacas para transpassar a armadura naquela região.
De repente, Falange sente suas costas arderem. Logo, sua armadura de ossos começa a ficar chamuscada. O jovem grita de dor, largando o braço de Arsenal. Carlos olha para além de Falange, notando um debilitado Erick, pálido e de boca seca, com sua mão direita esticada para frente, tremendo. O jovem pisca com o olho direito para seu ex-companheiro de combate. Arsenal dá outra cabeçada em Falange, que solta sua outra mão. Livre, Carlos começa uma nova sequência de ataques, até que Falange cai no chão.
Com a iminente derrota do inimigo, Arsenal vai em direção à Erick, auxiliando o rapaz a tirar a estaca presa em seu antebraço esquerdo. O jovem grita constantemente de dor. Usando o paletó de Erick, Carlos faz um torniquete na área perfurada.
Carlos é atingido na lateral da cabeça por um murro de Falange, que acabara de se levantar. O líquido negro que também escorria em outros membros do grupo, escorre pelo nariz e ouvidos do rapaz, que está ofegante. Erick tenta atingir o inimigo, mas leva um chute no abdome, caindo para trás. Falange, furioso, ergue Arsenal pelo pescoço. Ele o joga contra a parede, enquanto Carlos cria sua armadura novamente em torno de si. Falange continua o atacando, com fúria e sem nenhuma estratégia.
Carlos e Samuel destroem a parede durante a briga, caindo do último andar do administrativo do aeroporto. Os dois caem na área dos aviões. Falange consegue cair de lado, em cima do braço e, mesmo com a armadura de ossos o protegendo, sente o baque. Arsenal, com sua armadura, não sofre danos mais sérios, apesar desta ficar com algumas rachaduras em alguns pontos. Morfo e Réplica, que observavam as assinaturas de calor próximas de Erick, chegam ao local, enquanto Sísmico e Estática surgem, após virem os dois caindo.
Falange, que havia sofrido mais com a queda, se levanta. Bufando e sangrando, com um dos braços parecendo bastante avariado, o rapaz retira duas seringas de seu bolso. Ele usa uma no braço ferido. Seu corpo começa a tremer e o rapaz a babar, enquanto ele enfia a outra no braço ainda bom. O rapaz parece ter um ataque epilético, assustando os cinco heróis. Os olhos de Falange são tomados pela escuridão. No entanto, diferente das outras vezes, não volta ao normal. Os espinhos em seu corpo ficam maiores e sua armadura se torna mais espessa. O rapaz parece perder a sanidade após usar daquela droga, ficando insandecido indo para cima de Arsenal.
Obs: O personagem Umbra não jogará a parte final do episódio.
Neste momento, uma parede de ar impede a progressão do herói, que apenas solta um sorrisinho para seu adversário. Tornado não entende o porquê de seu oponente estar rindo até que, após alguns segundos do choque, o rapaz sente seus braços serem puxados. Filetes de sombras contornam a barreira produzida pelo vento, agarrando os braços e pernas do vilão. Tornado se debate, tentando se desvencilhar, em vão.
Réplica: - Você não vai conseguir se soltar! Eu sei tudo sobre seus poderes! |
As palavras de Réplica são abafadas pelo som estridente do vento. Tornado vê seu oponente flutuar em cima de um disco de sombras, enquanto o segura fortemente. Réplica começa a esticar suas sombras, a fim de afastar os braços de seu inimigo, que começa a sentir a dor. A parede de ar começa a se desfazer, até que Tornado tem seus olhos tomados pela cor negra. Ele fecha as mãos com raiva, fazendo uma poderosa explosão de ar ser dirigida à Réplica.
O rapaz cai no chão, sendo salvo pelas sombras, que fazem uma espécie de colchão para sua queda. Tornado, caindo, consegue se equilibrar no ar. Seus braços e pernas doem. Neste momento, um líquido negro escorre de seu nariz e ouvidos. O rapaz começa a ficar meu tonto. Réplica vê a oportunidade e parte para cima do inimigo, que ainda consegue mandar uma rajada de vento contra o rapaz, que desvia. Com suas sombras, Réplica salta por cima de seu inimigo e, ficando por detrás do mesmo, utiliza as sombras novamente para pegar impulso e atacar o rapaz que, ainda tonto, vira devagar, mas não tem tempo de reagir. Alex acerta um direto no rosto do mesmo, desacordando-o.
Em paralelo a luta dos dois, Morfo e Felino se encaram. O inimigo, ao ver Réplica saltando em direção à Tornado, solta um breve risinho e pula do parapeito em direção à Morfo. Com seu corpo envolto em metal, o rapaz cria garras de mesmo material. Felino mostra suas garras e os dois partem para o combate físico. Morfo atinge o inimigo primeiro, jogando contra uma série de bancos próximos a um janelão. Felino, por sua vez, se levanta com bastante rapidez, se pondo em posição de luta novamente.
Felino: - Então quer dizer que eles são melhores que a gente? Devem ser melhores que você também, pelo visto. Ainda tá tentando ser notado pelos chefões da Força Heroica? E você ainda acha que vai ser líder um dia... |
Debaixo de seu visor, os olhos de Morfo se cerram. O rapaz muda seu semblante, ficando extremamente sério. Ele vê o sorriso de deboche de Felino. Seu antigo companheiro hoje não lhe era mais nada. Entraram juntos na equipe, mas o rapaz se virou contra seus colegas, seus amigos. O jovem avança. Os dois começam a se enfrentar novamente. Morfo experimenta um chute, mas Felino se agacha.
O vilão salta para trás, mas ao tentar se transformar, é pego por um golpe de Tiago. Suas garras atingem o uniforme do inimigo, na altura do peito, rasgando-o. Uma fina linha de sangue surge onde o rapaz fora atacado. Felino mostra os dentes, afiados. Ele parte para cima de seu adversário com ferocidade. Morfo desvia dos primeiros ataques, até que um golpe atinge seu rosto. As garras de Felino, em contato com a pele metálica de Morfo, produzem uma série de faíscas, até que o segundo se afasta alguns centímetros. Ele passa a mão no rosto de metal, vendo uma pequena cicatriz no mesmo.
Morfo: - É só isso que você tem, bola de pelo? Eu vou te dizer uma coisa, meu chapa: Eu não me importo com essa parada de ser notado ou não. Eu tô aqui pra fazer o que é certo não o que é mais fácil. Diferente de você e seus amiguinhos que, na primeira oportunidade, viraram a casaca e começaram a seguir um maluco homicida com mania de grandeza. |
Felino pula em direção ao rapaz, que sorri e cruza os braços. O vilão tenta usar suas garras para perfurar o rosto de Morfo, mas logo seus braços são pegos pelo rapaz. Morfo olha nos olhos de seu antigo companheiro, percebendo-os sendo tomados por um negro profundo. O nariz de Felino começa a escorrer um líquido de mesma cor. Surpreso, Tiago começa a puxar o rapaz para trás, pegando impulso. O jovem deita no chão, colocando um de seus pés na barriga do inimigo, fazendo uma alavanca que o joga para trás. Felino cai rolando, se chocando em uma máquina de refrigerante logo em seguida.
Tiago chega perto do rapaz, que parece meio zonzo. Felino tenta se levantar, mas cai novamente. Morfo coloca sua mão nas costas do rapaz. Felino sente muita dor no local, onde haviam extensas cicatrizes. O rapaz se vira, mostrando seu rosto borrado com o tal líquido negro. Morfo se surpreende e se assusta ao mesmo tempo.
Morfo: - O que aconteceu contigo, lek? Isso tudo é raiva da gente? |
Felino: - Vocês nos deixaram apodrecer naquele lugar... Fizemos coisas... Ruins... Mas nada justifica sermos tratados como animais... |
Morfo se levanta, cerrando seus punhos, ainda em forma metálica. Suas mãos tremem, talvez de raiva, talvez de tristeza. Os dois foram companheiros, mas se tornaram inimigos devido à traição, que Morfo não perdoara até hoje. Com lágrimas nos olhos, o rapaz, tenta um último golpe, mas é seguro por Réplica, que acabara de derrotar Tornado. O rapaz, serenamente, mexe a cabeça em um gesto negativo. Morfo volta ao normal, vendo Felino desmaiar.
Réplica: - A gente precisa encontrar o resto do pessoal. |
Morfo: - É... Acho que por aqui já foi tudo. Mas a gente tem que prender esses caras primeiro. |
Sem se importar com o civil, Onda cria uma poderosa rajada sonora a fim de atingir seus dois inimigos. No entanto, Sísmico cria uma espécie de redoma ao redor de seu adversário, bloqueando seus golpes, mesmo que momentaneamente. Enquanto seu inimigo tenta se desvencilhar, enfraquecendo o domo por dentro, o jovem herói retira o homem dali, o colocando para fora da sala.
Pedro percebe que Sol Nascente, após ouvir alguns insultos de Estática, parte para cima da moça. Sísmico se distrai por alguns segundos, preocupado com a jovem, mas logo têm sua atenção voltada para Onda, que consegue se desvencilhar de seu casulo. O vilão começa a atacar, disparando suas rajadas contra o herói, que consegue desviar da maioria, mas é pego de raspão. Sísmico é jogado a dois metros de distância, batendo em uma parede, caindo em cima de alguns monitores.
O rapaz sente um pouco de sangue escorrer por sua testa, mas logo se levanta. Os olhos de Onda estão negros como a noite, enquanto o rapaz coloca a mão em sua garganta. Quando solta mais uma de suas rajadas sônicas, Sísmico bate com as duas mãos no chão, criando uma série de barreiras rochosas. Com alguma dificuldade, Onda consegue ir derrubando uma a uma. Quando Onda termina com os obstáculos, seu ataque apenas atinge uma parede. Confuso, o rapaz começa a olhar em volta, não encontrando seu oponente, que surge por detrás do mesmo.
Sísmico: “Enquanto ele usa os poderes, fica com a visão comprometida. Mas aqueles olhos...” |
Sísmico cria uma série de projéteis de rocha, atirando contra o inimigo, que, atingido, é jogado contra o chão. Onda se levanta, com a mão no nariz. Dele não sai sangue, mas sim um líquido negro. Sísmico se surpreende, mas fica de guarda. Ainda se preocupava com Fernanda, que estava engajada na luta contra Sol Nascente. Onda prossegue com seus incansáveis ataques de longe, que rebatem no chão e nas paredes, enfraquecendo as estruturas do lugar.
Sísmico: “Se isso continuar assim, essa torre vai cair. Afinal, o que será que ele tá pensando? Preciso dar um jeito nisso logo, senão Fer... Nós podemos cair.” |
Sísmico se lança contra o inimigo, criando uma casca ao redor de si. Ele escorrega pelo chão, ficando debaixo do oponente, que mira seus poderes nele. Com rapidez, Sísmico coloca as mãos no chão. Um pequeno tremor localizado é gerado. Onda perde o equilíbrio, dando a chance que Pedro queria. O garoto dá uma rasteira no inimigo, fazendo-o cair. Logo em seguida, com uma cotovelada, no tórax, Sísmico desmaia o oponente.
Enquanto isso, Sol Nascente avança contra Estática, que se teleporta usando seus poderes. No entanto, a vilã gira rapidamente, ficando de frente para sua oponente novamente. Paloma tenta atingir a moça com sua lâmina, mas é facilmente bloqueada. Estática usa da própria katana da moça contra a mesma, fazendo com que sua eletricidade passasse pela lâmina e atingisse a inimiga. Sol larga sua espada, pulando para trás, enquanto a corrente elétrica parece viva.
Estática: - Humpf. Vocês parecem um ex-namorado com ciúmes, não largam do nosso pé. Podiam ter fugido, mas nãããããão. Queridinha, eu tô sem paciência pra você e sua cambada. |
Sol Nascente: - Então é melhor tomar conta do seu namoradinho. Parece que ele tá levando uma surra. |
Fernanda cai na lábia de Sol Nascente, olhando de relance para a luta entre Sísmico e Onda. Paloma sorri, indo pra cima da moça, pegando sua katana no chão. Ao voltar para seu combate, Estática apenas tem tempo para desviar da lâmina de sua oponente. O fio da espada corta um pequeno pedaço do capuz da heroína, que se joga para trás. Ela passa a mão em sua vestimenta, ficando furiosa com a moça.
Estática: - Ora, sua... |
Estática carrega as mãos e os pés. A moça se teleporta seguidas vezes, a fim de distrair sua inimiga, que permanece parada esperando. Paloma fecha seus olhos, os abrindo rapidamente depois, mostrando apenas negro. Estática surge acima da cabeça da moça, tentando um chute na lateral da cabeça da mesma. Paloma se abaixa, girando logo em seguida, tentando cortá-la com sua katana. Estática se teleporta mais uma vez.
Sol olha para os lados tentando encontrar sua oponente, quando é surpreendida pelas costas. Estática dá um chute em suas costelas, fazendo-a cair de lado. Preparando seu golpe derradeiro, Estática tenta um soco no rosto de sua inimiga, mas logo é rechaçada. Paloma, com uma certa raiva, tenta atingir a moça com sua espada, conseguindo fazer um rasgo na luva da moça, além de acertar a superfície da mão da heroína. Fernanda dá alguns passos para trás, sentindo uma ardência nas costas de sua mão direita. Pingos de sangue caem no chão.
Estática: - Sabe... Parece que seu namoradinho está em apuros. |
Fernanda observa a distração de Sol Nascente. Ela carrega sua mão esquerda, saltando e desaparecendo no ar. Ela aparece na frente da inimiga, lhe aplicando um soco no rosto. As faíscas de seu poder dançam no ar, enquanto a mão atinge pesadamente a garota. Sol Nascente rola no chão, enquanto gotas de líquido negro caem. Estática faz uma cara de nojo, até que percebe que Sol Nascente não irá desistir. A vilã avança com fúria, mas logo tropeça. Um pequeno tremor atinge o espaço em que a moça estava, fazendo-a se desequilibrar.
Sísmico: - Estática, agora! |
Com o grito de Sísmico, a moça ataca, disparando alguns golpes no torso e no rosto de Sol Nascente. A vilã não consegue revidar os golpes, caindo no chão. Ela ainda tenta se levantar, em vão. Sísmico vai de encontro à Estática. Ele pega sua mão, vendo o ferimento. Constrangida, a moça puxa, segurando-a com a mão esquerda. Quando o rapaz tenta puxar assunto, os dois são jogados para fora da torre por uma rajada sônica de Onda, que cai desacordado.
O rapaz segura forte a moça, criando uma redoma ao redor dos dois. Esta cai no chão, no meio dos aviões. Os dois sentem o impacto da queda, mas nada que deixasse sequelas maiores.
Sísmico: - Você tá bem? |
Sísmico levanta, ajudando Estática a se levantar. Neste momento, eles observam duas figuras ao longe, caindo do outro lado da pista de pouso. Os dois se apressam para lá.
Enquanto um ferido Erick observa Falange e Arsenal discutirem, o rapaz vê uma sombra trafegar lentamente pelo chão. Umbra se concentrava, mas não deixando seu inimigo perceber o que estava fazendo. Erick grita de dor, cada vez mais alto, a fim de desconcentrar Falange. Neste momento, a mão do ex-membro do Força Heroica é tomada pelas sombras, fazendo com que o rapaz deixe o detonador cair. Um outro filete de sombras o segura, aliviando a todos ali.
Neste momento, Arsenal esboça um leve sorriso, criando em torno de si uma armadura, mais leve e maleável. O rapaz tenta tirar o foco do inimigo mais uma vez, tentando irritá-lo. Enquanto isso, Umbra cerca o rapaz, que percebe a aproximação de mais sombras. Neste momento, seu corpo se enche de espinhos, rasgando as sombras que o prendiam. Falange parte para cima de Arsenal, que finca seus pés no chão, pronto para o impacto. Entretanto, o rapaz pula por cima do herói, ficando de frente para Umbra.
O rapaz tenta acertá-lo com suas sombras, mas Falange as rasga facilmente. Arsenal corre em direção aos dois, mas só vê Falange derrubar seu companheiro. Quando este está prestes a desferir seu derradeiro golpe, seu braço é pego por Carlos, que o joga para o outro lado. Falange se levanta, estalando seu pescoço. A medida que corre em direção a seu adversário, os olhos do rapaz são tomados pela cor negra. Arsenal nota, mas não tem tempo para pensar nisso. Das manoplas de sua armadura surgem dois socos ingleses, repletos de espinhos.
Os dois se chocam, com Arsenal acertando um soco no rosto de Falange, rasgando um pedaço da armadura de osso do rapaz, enquanto Falange acerta a barriga da armadura do oponente, fazendo um movimento para cima com a mão. A fricção entre os ossos e a armadura cria um rastro de faíscas azuis saindo da armadura do rapaz. Alguns espinhos de osso quebram do mão de Falange, que sente a dor. Arsenal aproveita e atinge uma cotovelada no queixo de Samuel, que acusa o golpe.
O jovem cospe sangue, misturado com um líquido negro. Ele cambaleia um pouco, dando brecha para um ataque de Arsenal. O rapaz avança, enquanto Falange começa a retomar seu equilíbrio. Carlos atinge o rapaz com um soco na lateral da cabeça, enquanto outro ele desfere contra a costela do rapaz. Falange titubeia, mas não cai, ficando os pés no chão, utilizando estacas de osso dos pés para prendê-los ao solo. Arsenal continua a bater no inimigo, que se mantém de pé, até que o rapaz, com os olhos totalmente negros novamente, segura um dos punhos. Seus espinhos começam a transpassar, vagarosamente, a armadura de Arsenal. Alguns deles se quebram, causando dor ao usuário, que grita, enquanto outros vão de encontro à pele de Carlos, que solta um urro de dor.
Falange: - Eu vou fazer vocês sofrerem igual ao pessoal da Pegasus fez a gente sofrer. |
Arsenal: - O que a Pegasus fez pra vocês? Talvez possamos te ajudar... A fazer eles pagarem pelo que fizeram... |
Falange: - Tarde demais... Eles já pagaram... Assim como todos esses humanos nojentos vão pagar por maltratarem gente como nós... |
Arsenal: - Eu não posso deixar isso acontecer! |
Arsenal dá uma cabeçada no inimigo, que sente o golpe, tenta a cabeça jogada um pouco para trás. A parte da armadura de osso que preenchia a testa de Falange ganha uma grande rachadura. O rapaz sente tudo rodar ao redor, mas não cai pois seu pé está fincado no chão com a ajuda de seus poderes. Arsenal tenta mais um golpe com seu braço livre, mas é pego pelo rapaz, que o segura contra suas costelas. Ele pressiona o braço de Carlos contra seu corpo, criando mais estacas para transpassar a armadura naquela região.
De repente, Falange sente suas costas arderem. Logo, sua armadura de ossos começa a ficar chamuscada. O jovem grita de dor, largando o braço de Arsenal. Carlos olha para além de Falange, notando um debilitado Erick, pálido e de boca seca, com sua mão direita esticada para frente, tremendo. O jovem pisca com o olho direito para seu ex-companheiro de combate. Arsenal dá outra cabeçada em Falange, que solta sua outra mão. Livre, Carlos começa uma nova sequência de ataques, até que Falange cai no chão.
Com a iminente derrota do inimigo, Arsenal vai em direção à Erick, auxiliando o rapaz a tirar a estaca presa em seu antebraço esquerdo. O jovem grita constantemente de dor. Usando o paletó de Erick, Carlos faz um torniquete na área perfurada.
Arsenal: - Aí, pressiona essa porra, enquanto eu vou cuidar do Umbra e prender esse filho da puta. |
Solar: - Se tu puder ligar pra um médico, eu fico agradecido. |
Arsenal: - Ow, já te vi em situação pior, acho que tu pode... |
Solar: - ARSENAL! |
Carlos é atingido na lateral da cabeça por um murro de Falange, que acabara de se levantar. O líquido negro que também escorria em outros membros do grupo, escorre pelo nariz e ouvidos do rapaz, que está ofegante. Erick tenta atingir o inimigo, mas leva um chute no abdome, caindo para trás. Falange, furioso, ergue Arsenal pelo pescoço. Ele o joga contra a parede, enquanto Carlos cria sua armadura novamente em torno de si. Falange continua o atacando, com fúria e sem nenhuma estratégia.
Carlos e Samuel destroem a parede durante a briga, caindo do último andar do administrativo do aeroporto. Os dois caem na área dos aviões. Falange consegue cair de lado, em cima do braço e, mesmo com a armadura de ossos o protegendo, sente o baque. Arsenal, com sua armadura, não sofre danos mais sérios, apesar desta ficar com algumas rachaduras em alguns pontos. Morfo e Réplica, que observavam as assinaturas de calor próximas de Erick, chegam ao local, enquanto Sísmico e Estática surgem, após virem os dois caindo.
Falange, que havia sofrido mais com a queda, se levanta. Bufando e sangrando, com um dos braços parecendo bastante avariado, o rapaz retira duas seringas de seu bolso. Ele usa uma no braço ferido. Seu corpo começa a tremer e o rapaz a babar, enquanto ele enfia a outra no braço ainda bom. O rapaz parece ter um ataque epilético, assustando os cinco heróis. Os olhos de Falange são tomados pela escuridão. No entanto, diferente das outras vezes, não volta ao normal. Os espinhos em seu corpo ficam maiores e sua armadura se torna mais espessa. O rapaz parece perder a sanidade após usar daquela droga, ficando insandecido indo para cima de Arsenal.
Obs: O personagem Umbra não jogará a parte final do episódio.
- Babalu
Re: T04E04 – Irmandade
19/07/18, 10:32 pm
Por alguns segundos, Arsenal havia perdido os sentidos, aos poucos eles começavam a voltar, e o cenário que antes estava turvo revelava ser o pátio dos aviões, o herói havia sido lançado através de uma parede e caído vários metros no chão junto com Falange, este que estava bem debilitado por causa da luta, este parecia ser seu fim. Logo seus outros companheiros, menos Umbra, chegam ao local, aparentemente eles haviam eliminado seus algozes, Arsenal os recebe fazendo um sinal com a cabeça e se vira para Falange.
-Acabou Samuel, você perdeu, se renda e eu prometo que você e seus amigos não voltar pra Pegasus, e nós vamos ajudar vocês. - Arsenal ainda falava um pouco ofegante, mas ainda tinha energia para mais uma batalha.
Falange pega duas seringas do que parecia ser a substancia anabolizante que ele e seus companheiros usavam para aumentar seus poderes, ele aplica em si e começa a sentir os efeitos, espumando como um animal e com os olhos negros, o herói imediatamente se coloca em pose de batalha, e fala com o time.
-Estática, o Érick tá bem ferido e o Miguel tá desmaiado lá dentro, veja como eles estão, Réplica- Arsenal estende a mão para o rapaz. - Copia meus poderes, vamos precisar do seu suporte a distância, Sísmico, ele tava usando espinhos no chão pra se prender e se estabilizar, você cuida disso, Morfo, eu e você vamos cair na porrada pra cima dele.- Falange parecia estar estabilizado, seus corpo parecia ser feito de ossos, ele estava irreconhecível, então ele parte para cima de Arsenal que era o seu alvo principal.
Desta vez, Arsenal criará uma Armadura mais leve e maleável e para proteger seu corpo, e um escudo mais resistente que puder para se movimentar, se defender e atacar de maneira mais eficaz, contando com a assistência de sua equipe.
-Acabou Samuel, você perdeu, se renda e eu prometo que você e seus amigos não voltar pra Pegasus, e nós vamos ajudar vocês. - Arsenal ainda falava um pouco ofegante, mas ainda tinha energia para mais uma batalha.
Falange pega duas seringas do que parecia ser a substancia anabolizante que ele e seus companheiros usavam para aumentar seus poderes, ele aplica em si e começa a sentir os efeitos, espumando como um animal e com os olhos negros, o herói imediatamente se coloca em pose de batalha, e fala com o time.
-Estática, o Érick tá bem ferido e o Miguel tá desmaiado lá dentro, veja como eles estão, Réplica- Arsenal estende a mão para o rapaz. - Copia meus poderes, vamos precisar do seu suporte a distância, Sísmico, ele tava usando espinhos no chão pra se prender e se estabilizar, você cuida disso, Morfo, eu e você vamos cair na porrada pra cima dele.- Falange parecia estar estabilizado, seus corpo parecia ser feito de ossos, ele estava irreconhecível, então ele parte para cima de Arsenal que era o seu alvo principal.
Desta vez, Arsenal criará uma Armadura mais leve e maleável e para proteger seu corpo, e um escudo mais resistente que puder para se movimentar, se defender e atacar de maneira mais eficaz, contando com a assistência de sua equipe.
- Morfo
Re: T04E04 – Irmandade
20/07/18, 10:09 am
- Prontinho Alex, vamos achar os outros. - Morfo termina de prender Felino e Tornado, desacordados. - É uma pena... - ele dá uma última olhada para os dois meta-humanos. - Não precisava ser assim.. Eram bom rapazes.. Se eu ver um daqueles vermes eles vão me ouvir! - ele começava a correr ao lado de Réplica, se lembrando dos rostos de Supremo e Perseu.
Morfo chega junto de Réplica na área dos aviões, Tiago avista Erick, mas ainda não era hora para confraternizações. - Esse é o... - ele suspira vendo a criatura tomar formas grotescas de ossos. - Falange??? - surpreso, ele observa o líquido negro escorrendo da criatura. - O que aconteceu com você Samuka?
Uma mistura de sentimentos transbordavam Tiago, ódio pela traição, tristeza pela situação de seus companheiros, alegria em ver Erick, sua cabeça estava um turbilhão de emoções, aquela temporada estava sendo intensa para Morfo. Ele se agacha, ao chão por alguns instantes, transparecendo um momento de fragilidade. Fora da sua forma metálica, ele enxuga algumas lágrimas que surgiam no seu rosto. - PORQUE?!?!?!?!? - ele olhava para Falange. - Eles sofreram...e muito... - ele explode quando o sentimento de raiva se acentua entre todos os outros, mas não era dos amigos que ele sentia aquilo, era da Pegasus.
- Sim... - ele olha para Carlos, deixando de lado qualquer rivalidade. - Nós vamos parar essa coisa... - agora ele absorve o aço frio de seu cinto, imitando os espinhos e estacas que saltavam do corpo de Falange. - E depois vamos atrás de respostas! - ele serra seus punhos vendo a criatura disparar contra Carlos. - Ninguém vai mais ferir meus amigos! - ele salta de maneira selvagem contra a criatura, se pondo a frente de todos, agora ele misturaria golpes para atordoar o adversário e usaria lâminas afiadas para "aparar" os ossos de Falange mesmo quando saltassem mais do corpo do mesmo. Ao fim, com assistência da equipe, iriam imobilizá-lo, mas dessa vez não acionariam a Pegasus, estava na hora deles mesmo cuidarem do final da missão.
Morfo chega junto de Réplica na área dos aviões, Tiago avista Erick, mas ainda não era hora para confraternizações. - Esse é o... - ele suspira vendo a criatura tomar formas grotescas de ossos. - Falange??? - surpreso, ele observa o líquido negro escorrendo da criatura. - O que aconteceu com você Samuka?
Uma mistura de sentimentos transbordavam Tiago, ódio pela traição, tristeza pela situação de seus companheiros, alegria em ver Erick, sua cabeça estava um turbilhão de emoções, aquela temporada estava sendo intensa para Morfo. Ele se agacha, ao chão por alguns instantes, transparecendo um momento de fragilidade. Fora da sua forma metálica, ele enxuga algumas lágrimas que surgiam no seu rosto. - PORQUE?!?!?!?!? - ele olhava para Falange. - Eles sofreram...e muito... - ele explode quando o sentimento de raiva se acentua entre todos os outros, mas não era dos amigos que ele sentia aquilo, era da Pegasus.
- Sim... - ele olha para Carlos, deixando de lado qualquer rivalidade. - Nós vamos parar essa coisa... - agora ele absorve o aço frio de seu cinto, imitando os espinhos e estacas que saltavam do corpo de Falange. - E depois vamos atrás de respostas! - ele serra seus punhos vendo a criatura disparar contra Carlos. - Ninguém vai mais ferir meus amigos! - ele salta de maneira selvagem contra a criatura, se pondo a frente de todos, agora ele misturaria golpes para atordoar o adversário e usaria lâminas afiadas para "aparar" os ossos de Falange mesmo quando saltassem mais do corpo do mesmo. Ao fim, com assistência da equipe, iriam imobilizá-lo, mas dessa vez não acionariam a Pegasus, estava na hora deles mesmo cuidarem do final da missão.
- Sopro
Re: T04E04 – Irmandade
20/07/18, 12:52 pm
Foi uma luta difícil, mas os dois heróis conseguiram sair vitoriosos; mas alguns pensamentos rodeavam a mente de Pedro: “Eu o subestimei, ele não deveria ter saído tão rápido da redoma. E eu só posso imaginar o sofrimento que ele e a garota passaram, se nós pudermos levá-los ao Instituto... Fernanda!”, o rapaz segurou a mão de Estática e viu o ferimento causado por Sol Nascente, mas ela logo puxou e tentou esconder o fato dele.
- Para com isso. Deixa eu ver esse cor... – Antes que pudesse terminar, Onda lançou um raio sonoro, mandando os dois para fora da torre. Com puro instinto, Sísmico segurou a cintura de Estática e criou uma redoma em volta dos dois, colocando-se entre ela e o chão para amortecer mais a queda dela.
Após perguntar se ela estava bem e ajuda-la a se erguer, a dupla conseguiu ver duas figuras tombando do outro lado da pista de pouso. Com pressa, Estática sinalizou o rapaz e os dois saíram em disparada, apenas para ver um Falange completamente ensandecido encarando Arsenal. Réplica e Morfo chegaram praticamente ao mesmo tempo, mas Umbra e Solar não estavam ali.
Após ouvir notícias de Solar e Umbra e as instruções de Arsenal, Pedro olhou para Fernanda por alguns segundos: - Vai lá, qualquer problema lá dentro, avisa. E depois, volta para nos ajudar. – Deu uma pequena pausa, tentando encontrar as palavras certas. – Nós precisamos de você. – O rapaz finalizou, sabendo que não poderia protege-la para sempre e teria de confiar nos poderes dela.
- Como é? Só você e Morfo vão “cair na porrada com ele”? Por causa desses cretinos, eu tive que ver dois amigos serem internados e as lágrimas de alguém importante para mim. – tornou a falar, enquanto concentrava seus poderes. – Já que eu não pude protege-los, pelo menos me deixe vinga-los. – Estava completamente diferente, toda a carga emocional de Sísmico vinha à tona, apagando seu usual tom tímido.
“Vamos lá, Pedro. Lembre-se do que você aprendeu com Radesh e Davi: Concentre-se, perca suas inibições e torne-se apenas um com o solo.”. Com isto em mente, Sísmico pretendia focar a maior parte da sua energia na construção de uma armadura de pedra completa, com estalagmites saindo por algumas partes, imitando a armadura de Falange para bater de frente com o oponente. Graças a dica de Arsenal, o rapaz iria prestar atenção nos pés do inimigo e caso ele usasse os espinhos para se fincar no solo, ele criaria tremores para soltá-los e apoiar sua equipe. Também observaria os movimentos de seus companheiros, defendendo-os como pudesse.
- Você pode controlar cada osso do seu corpo, mas olhe em volta. – Pedro falou para Falange, sem se importar se este ainda raciocinava ou não, enquanto as pedras se uniam ao seu corpo. – Todo este chão abaixo de nossos pés. Tudo isso... – O “elmo” se fechava em seu rosto, tornando sua voz mais grave e ele se preparava para avançar. – ... SOU EU!
- Para com isso. Deixa eu ver esse cor... – Antes que pudesse terminar, Onda lançou um raio sonoro, mandando os dois para fora da torre. Com puro instinto, Sísmico segurou a cintura de Estática e criou uma redoma em volta dos dois, colocando-se entre ela e o chão para amortecer mais a queda dela.
Após perguntar se ela estava bem e ajuda-la a se erguer, a dupla conseguiu ver duas figuras tombando do outro lado da pista de pouso. Com pressa, Estática sinalizou o rapaz e os dois saíram em disparada, apenas para ver um Falange completamente ensandecido encarando Arsenal. Réplica e Morfo chegaram praticamente ao mesmo tempo, mas Umbra e Solar não estavam ali.
Após ouvir notícias de Solar e Umbra e as instruções de Arsenal, Pedro olhou para Fernanda por alguns segundos: - Vai lá, qualquer problema lá dentro, avisa. E depois, volta para nos ajudar. – Deu uma pequena pausa, tentando encontrar as palavras certas. – Nós precisamos de você. – O rapaz finalizou, sabendo que não poderia protege-la para sempre e teria de confiar nos poderes dela.
- Como é? Só você e Morfo vão “cair na porrada com ele”? Por causa desses cretinos, eu tive que ver dois amigos serem internados e as lágrimas de alguém importante para mim. – tornou a falar, enquanto concentrava seus poderes. – Já que eu não pude protege-los, pelo menos me deixe vinga-los. – Estava completamente diferente, toda a carga emocional de Sísmico vinha à tona, apagando seu usual tom tímido.
“Vamos lá, Pedro. Lembre-se do que você aprendeu com Radesh e Davi: Concentre-se, perca suas inibições e torne-se apenas um com o solo.”. Com isto em mente, Sísmico pretendia focar a maior parte da sua energia na construção de uma armadura de pedra completa, com estalagmites saindo por algumas partes, imitando a armadura de Falange para bater de frente com o oponente. Graças a dica de Arsenal, o rapaz iria prestar atenção nos pés do inimigo e caso ele usasse os espinhos para se fincar no solo, ele criaria tremores para soltá-los e apoiar sua equipe. Também observaria os movimentos de seus companheiros, defendendo-os como pudesse.
- Você pode controlar cada osso do seu corpo, mas olhe em volta. – Pedro falou para Falange, sem se importar se este ainda raciocinava ou não, enquanto as pedras se uniam ao seu corpo. – Todo este chão abaixo de nossos pés. Tudo isso... – O “elmo” se fechava em seu rosto, tornando sua voz mais grave e ele se preparava para avançar. – ... SOU EU!
Re: T04E04 – Irmandade
20/07/18, 02:55 pm
- Réplica. Copia meus poderes, vamos precisar do seu suporte a distância.
- OK!
Alexandre bate na mão de Carlos, absorvendo seus poderes. Ele cerra os punhos e fica em posição de ataque focando nas habilidades de Arsenal para gerar vários projéteis de energia ao redor de seu corpo, mas um grito o assusta.
- PORQUE?!?!?!?!?
Alexandre vê Tiago ajoelhado ali, gritando.
- “Estamos perdidos.”
Pensou. Já não era a primeira vez que Tiago perdia o controle emocional durante uma missão. Não foi apenas uma vez que foi preciso segurar os punhos de Morfo, mas dessa vez tinha de focar no plano de Arsenal.
- Sísmico, me ajuda aqui, você usa seus poderes no...
-... SOU EU!
Alexandre vê Pedro avançando em direção a Falange. Não sabia se isso fazia parte do plano ou se Pedro também tinha pirado, mas tinha de apoiar o máximo a equipe. Seu plano era distrair Falange utilizando os projéteis para que seus companheiros pudessem se aproximar a atacar diretamente.
- OK!
Alexandre bate na mão de Carlos, absorvendo seus poderes. Ele cerra os punhos e fica em posição de ataque focando nas habilidades de Arsenal para gerar vários projéteis de energia ao redor de seu corpo, mas um grito o assusta.
- PORQUE?!?!?!?!?
Alexandre vê Tiago ajoelhado ali, gritando.
- “Estamos perdidos.”
Pensou. Já não era a primeira vez que Tiago perdia o controle emocional durante uma missão. Não foi apenas uma vez que foi preciso segurar os punhos de Morfo, mas dessa vez tinha de focar no plano de Arsenal.
- Sísmico, me ajuda aqui, você usa seus poderes no...
-... SOU EU!
Alexandre vê Pedro avançando em direção a Falange. Não sabia se isso fazia parte do plano ou se Pedro também tinha pirado, mas tinha de apoiar o máximo a equipe. Seu plano era distrair Falange utilizando os projéteis para que seus companheiros pudessem se aproximar a atacar diretamente.
Re: T04E04 – Irmandade
20/07/18, 08:52 pm
Estática se ergue do chão, agora na pista de decolagem do lado de fora e abaixo de dois aviões. Sísmico a ajuda a se levantar, imediatamente perguntando se estava bem.
- Sabe, eu tava tendo uma hemorragia interna pesada, mas agora que você já me agarrou umas três vezes, eu acho que você me curou. Obrigada! - Ela diz, no seu jeito debochado e sarcástico. Ela logo observa duas figuras caírem no meio da pista também.
Após apontar naquela direção, os dois seguem até se encontrar com Arsenal e Falange. Morfo e Réplica também chegam ao local, enquanto que Carlos ainda tenta conversar com Samuel, mas ele logo se injeta com mais substância, a qual parecia ser aquela gosma negra. Ele começa a convulsar e logo ficar ensandecido.
- Ô LOCO, O MONSTRO TÁ SAINDO DA JAULA AGORA! - Ela diz, se assustando um pouco com o ex-membro.
- Estática, o Érick tá bem ferido e o Miguel tá desmaiado lá dentro, veja como eles estão;
- Ok, pode deixar! Vocês são todos homens atléticos e fortes, e... Esportivos, e maravilhosos... E grande pessoas. Vocês conseguem derrotar ele sozinhos. Tá, tchau!
- Vai lá, qualquer problema lá dentro, avisa. E depois, volta para nos ajudar. Nós precisamos de-- - Antes dele terminar, Estática já sai correndo pra longe.
- Yep, aham, entendi, parabéns, falou tudo. - Ela sai dizendo, então se transformando em um raio que se joga no alto, repetindo novamente o teleporte fásico até chegar de volta no buraco por onde Arsenal e Falange caíram.
- Umbra, migo, cê tá bem? - Ela pergunta no comunicador imediatamente ao chegar de volta no lado de dentro do aeroporto.
Rapidamente, ela vai procurar e ajudar no que for preciso a Erick e Umbra, e se certificar de que não há mais nenhuma ameaça dentro do aeroporto a nenhum civil. Assim que a situação estiver certa, ela voltará à luta e ajudará seus companheiros a derrubar Samuel de vez.
- Sabe, eu tava tendo uma hemorragia interna pesada, mas agora que você já me agarrou umas três vezes, eu acho que você me curou. Obrigada! - Ela diz, no seu jeito debochado e sarcástico. Ela logo observa duas figuras caírem no meio da pista também.
Após apontar naquela direção, os dois seguem até se encontrar com Arsenal e Falange. Morfo e Réplica também chegam ao local, enquanto que Carlos ainda tenta conversar com Samuel, mas ele logo se injeta com mais substância, a qual parecia ser aquela gosma negra. Ele começa a convulsar e logo ficar ensandecido.
- Ô LOCO, O MONSTRO TÁ SAINDO DA JAULA AGORA! - Ela diz, se assustando um pouco com o ex-membro.
- Estática, o Érick tá bem ferido e o Miguel tá desmaiado lá dentro, veja como eles estão;
- Ok, pode deixar! Vocês são todos homens atléticos e fortes, e... Esportivos, e maravilhosos... E grande pessoas. Vocês conseguem derrotar ele sozinhos. Tá, tchau!
- Vai lá, qualquer problema lá dentro, avisa. E depois, volta para nos ajudar. Nós precisamos de-- - Antes dele terminar, Estática já sai correndo pra longe.
- Yep, aham, entendi, parabéns, falou tudo. - Ela sai dizendo, então se transformando em um raio que se joga no alto, repetindo novamente o teleporte fásico até chegar de volta no buraco por onde Arsenal e Falange caíram.
- Umbra, migo, cê tá bem? - Ela pergunta no comunicador imediatamente ao chegar de volta no lado de dentro do aeroporto.
Rapidamente, ela vai procurar e ajudar no que for preciso a Erick e Umbra, e se certificar de que não há mais nenhuma ameaça dentro do aeroporto a nenhum civil. Assim que a situação estiver certa, ela voltará à luta e ajudará seus companheiros a derrubar Samuel de vez.
- Solar
Re: T04E04 – Irmandade
21/07/18, 02:48 pm
O rapaz pega uma cadeira e senta. Seus longos dreads caem sobre seus ombros, enquanto fica de frente para o velho e um médico, que o examina. O senhor, chamado Hoffmann, retira de seu jaleco um estojo. Nele estão três seringas, com um líquido negro como conteúdo. O velho estica lentamente seu braço, mostrando o estojo para o rapaz, que tenta pegar, mas é impedido.
As mãos do jovem se fecham e, quando o rapaz tenta se levantar da cadeira e avançar para pegar as seringas à força, é detido por dois soldados.
Os dois se encaram momentaneamente. Samuel fecha seu semblante, enquanto Hoffmann abaixa a cabeça soltando um breve sorriso. O silêncio toma conta do recinto, até que Tornado começa a se debater em sua câmara. Samuel se preocupa, até que um dos médicos de Hoffmann ministra um calmante. O rapaz se levanta de sua cadeira, começando a cobrir seu coro de ossos, e vai em direção aos soldados que protegiam as pequenas câmaras que continham seus parceiros. Logo ele é impedido pela fala de Hoffmann.
Samuel para, mordendo seu lábio de raiva. Uma lágrima escorre pelo seu rosto, caindo no chão. Ele se vira para Hoffmann.
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Falange se joga contra Arsenal, que o espera com sua nova armadura. Entretanto, Morfo se põe entre os dois. Os punhos de Morfo e Falange se chocam, causando um grande deslocamento de ar. Algumas janelas de aviões se quebram, enquanto um tremor é sentido. O choque faz com que Tiago e Samuel sejam jogados para direções opostas. O vilão é arremessado contra um dos aviões, causando grandes avarias ao mesmo. O herói cai rolando no chão e, graças a seus espinhos de aço, deixa um rastro de concreto destruído.
Sísmico, contrariando a estratégia de Arsenal, avança contra Falange, que se recuperava do golpe. Com uma armadura maciça de pedra, o rapaz começa a golpear seu inimigo, que não reagia. Seu rosto começava a ser tomado pela raiva. Falange, com suas duas mãos, ergue seu adversário, que usa seus poderes para aumentar as estalagmites em seu corpo. As rochas perfuram as mãos de Samuel, que solta o rapaz. Falange solta um urro contra seus inimigos. Em uma investida de corpo, o vilão atinge Sísmico, que é jogado contra uma parede. Com seus poderes, o rapaz cria uma espécie de rampa de terra, a qual se protege do choque e desliza para o chão.
Arsenal avança em direção à Falange, golpeando seu rosto. O sangue negro espirra de sua boca, enquanto o rapaz parece cair. Seus espinhos crescem nos pés, impedindo que isso aconteça. Morfo pula por sobre Arsenal, juntando suas duas mãos. O rapaz aplica um golpe na cabeça do inimigo, fazendo seu capacete de ossos trincar. O herói aterrissa, ajoelhado por apenas uma perna, olhando para cima. Falange se debate. Sísmico cria um pequeno terremoto, rachando o chão ao qual as pernas de Falange estavam fincadas. O vilão perde um pouco do equilíbrio.
De longe, disparos são realizados, acertando o peitoral de Samuel. Ele começa a se inclinar para trás, dando a chance de Morfo e Arsenal o acertarem. Os dois golpeiam juntos o abdômen de Falange, que cai de costas no chão. A queda faz com que o concreto tenha pequenas rachaduras. Falange, irracional, dá murros no chão, fazendo-o rachar ainda mais. Uma camada de terra envolve o inimigo. Pedro pula em direção ao seu adversário, dando socos em seu rosto. As estalagmites em seus punhos racham a proteção da face de Falange, causando arranhões em seu rosto. A raiva por lembrar de seus amigos feridos o fazia agir sem pensar, até que Arsenal o para.
Réplica aparecia logo atrás de Arsenal, falando enquanto atirava contra Falange, que se levantava. O vilão parte para cima de Sísmico, tentando um soco, mas é interceptado por Morfo que, com os braços cruzados, monta uma defesa. Falange o soca, levando-o para trás. Sísmico tenta criar uma barreira contra o inimigo, em vão. Falange parece uma máquina de demolição, destruindo qualquer obstáculo. Pedro e Carlos o atacam. Falange pega o geocinético pelo pescoço, jogando-o contra Réplica, que tenta diminuir o choque, criando uma barreira entre os dois, sem sucesso.
Arsenal golpeia seu inimigo no abdômen. Samuel revida, soltando um gancho na armadura, na altura o queixo. Ela racha um pouco, enquanto Arsenal é alçado a alguns centímetros do chão, caindo para trás. Morfo consegue atingir alguns golpes, que perfuram superficialmente a armadura de seu adversário. Falange começa a respirar de forma irregular, soltando algumas lágrimas. Ele bate com as duas mãos abertas nas laterais da cabeça de Morfo, que fica um pouco tonto, cambaleante. Os demais se levantam, cansados. Falange parte para cima dos jovens, que se colocam em posição de luta novamente, prontos para o segundo round.
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As lágrimas de Samuel não cessam. O rapaz passa as mãos várias vezes no rosto, tentando limpá-las, em vão. Hoffmann se apoia, com as duas mãos, em sua bengala enquanto, sentado, bate o dedo indicador esquerdo na superfície da mão direita. O velho parecia ficar sem paciência. Ele vê o rapaz respirar fundo, preparado para contar suas angústias.
O rapaz se silencia por alguns instantes.
Samuel coloca as mãos no rosto, abaixando a cabeça. Seu corpo tremia enquanto o rapaz chorava copiosamente. Hoffmann coloca a mão na cabeça dele, como um afago, meio que desajeitado. Samuel respira de forma irregular, enquanto tenta se recompor.
O rapaz se levanta, com suas mãos tremendo de ódio. O jovem se sente incapaz, impotente diante de suas lembranças. A única coisa que conseguia fazer era chorar.
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Erick, com alguma dificuldade, tenta levantar Umbra, desmaiado no chão. O rapaz o coloca apoiado em seu braço bom, o levando para o sofá, tentando sentá-lo no mesmo. De repente, um clarão surge na sala, assustando o rapaz de cabelos loiros. Ele se vira, deixando Miguel cair na poltrona. Estética, que aparecera de repente, vai em direção ao amigo.
A moça tentava acordá-lo, enquanto Erick pressionava sua mão direita no antebraço machucado.
Estática para por alguns momentos. Ela olha para a o rosto pálido de Erick, que respirava com alguma dificuldade. A moça se sente um tanto ultrajada com a fala do rapaz, já que o mesmo não fazia parte da equipe fazia um tempo. No entanto, vendo a gravidade do discurso do mesmo, ela volta suas atenções ao combate que ocorria lá embaixo.
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Hoffmann e seus auxiliares ministravam a solução nas câmaras. Os companheiros de Falange ainda dormiam, sendo bombardeado pelas drogas de Hoffmann.
Samuel se assusta, dando dois passos para trás. O rapaz olha para o velho, tentando analisa-lo, em vão.
Samuel cruza os braços, olhando surpreso para o senhor que falava com seu tom de voz macio.
Samuel então vê seus companheiros, seus amigos, acordarem do sono. Os olhos são tomados pela cor negra, mas rapidamente voltam ao normal. Samuel os cumprimenta, até que é interpelado por Hoffmann, que entrega o tal estojo para o rapaz.
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Arsenal segurava as duas mãos de Falange, enquanto Morfo o golpeava pelas costas. A cada golpe dado pelo rapaz, a armadura de seu inimigo rachava um pouco. Entretanto, devido aos poderes aumentados pela droga, sua armadura se regenerava rapidamente. Sísmico tentava atingi-lo por baixo, usando seus tremores, para impedir que o mesmo fincasse seus pés no chão. Réplica disparava projéteis de energia contra a cabeça do inimigo, local onde parecia estar mais vulnerável.
Falange naquele momento era uma máquina imparável de destruição. Ele pega os braços da armadura de Arsenal, tentando comprimi-los. A proteção do rapaz começa a trincar, enquanto os espinhos de Falange tentam atravessar a vestimenta de energia do ex-companheiro. Falange dá uma cabeçada em Arsenal, que dá alguns passos para trás, enquanto Sísmico avança com ferocidade para cima dele. O rapaz o atinge na barriga com os dois punhos. A armadura de Falange quebra para dentro, pressionando seu abdômen. O vilão cospe sangue. Sísmico continua a desferir seus golpes, acertando o torso e a cabeça do inimigo.
Neste momento, sirenes são ouvidas. O barulho de hélices também pode ser identificado pelos rapazes. Sísmico tenta mais um golpe, mas é parado por Falange que, mesmo sofrendo com diversas dores devido à luta, o segura pelas mãos, levantando-o. Sísmico percebe que o mesmo líquido que vira em Onda e Sol Nascente escorre pelo nariz e ouvidos de seu inimigo. Samuel o atira, fazendo com que o rapaz se choque com as costas no chão. Réplica é o próximo, sendo jogado contra Arsenal, que se levantava.
Neste momento, Morfo surge por detrás do rapaz, que se vira com raiva, indo ataca-lo. Morfo desvia, rolando para o lado. O rapaz desliza por debaixo de seu inimigo, atingindo seu calcanhar. Os espinhos de aço perfuram a armadura, fazendo com que Falange urre de dor. Morfo se levanta, dando alguns diretos no oponente, que sente os golpes. Parecia cansado.
O último soco faz com que Falange seja jogado no chão. Um ofegante Morfo ainda arqueia as mãos, esperando seu inimigo levantar. Ele sabia que toda aquela fúria vinda de Falange não acabaria com aquele soco. Estava certo. Enquanto os quatro viam helicópteros da Pegasus se aproximar também viam um incansável Falange se levantar. Os olhos negros, o corpo recoberto por espinhos, muitos deles recobertos por sangue. O líquido negro descendo pelo seu rosto. A visão era aterradora, mas não fazia os garotos recuarem.
Falange parte em direção a Morfo, que cerra os punhos, pronto para o combate. No entanto, neste momento, um clarão atravessa o campo de batalha, ficando entre os dois combatentes. Estática coloca suas mãos no tórax de Falange, que sente o choque. Com suas mãos carregadas pela energia elétrica, que pulsava pelo seu corpo, ela batia com seus punhos fechados contra o rapaz. A corrente elétrica passava pelo corpo de Samuel, fazendo se lembrar de sua tortura, da tortura de seus amigos. Ele chora, enquanto Estática o golpeia mais forte.
Ela junta as duas mãos, dando um poderoso golpe contra o peitoral da armadura de ossos, que se quebra inteira, mostrando o corpo cheio de manchas de Falange. Ele dá alguns passos para trás, mas ainda fica de pé. Logo, seus pés são presos pela terra, enquanto vários disparos são realizados contra ele, que fica desnorteado. Arsenal e Morfo, juntos, atingem o rosto de Samuel, rachando seu elmo. O jovem cai, de costas para o chão, sem reação. Ele respira em um ritmo frenético, enquanto seu corpo começa a tremer. O rapaz cospe sangue, enquanto seu corpo volta ao normal. Algo parecia queimar dentro dele. A droga tomada em demasia.
Os cinco se reencontram. Erick e Umbra descem. O rapaz, que acordara logo depois de Estática sair da sala, levava um combalido Erick em seus ombros. Carlos e Alex seguram o jovem de cabelos loiros, enquanto Estática abraçava seu amigo com força. Morfo senta exausto no chão e Réplica, extenuado, solta um breve sorriso vendo Estática e Umbra. No entanto, Falange volta a se levantar. O rapaz dá alguns passos para frente, cambaleando. Morfo se levanta com dificuldade, enquanto os outros se colocam em posição de combate. Uma voz é ouvida.
De repente, um estalo na cabeça de Falange. Aquela voz era familiar, muito familiar. O rapaz se vira, com dificuldades, vendo o rosto de Sara. Samuel cai de joelhos, chorando, enquanto Sara, que havia furado um bloqueio da Pegasus, corre em direção ao rapaz, abraçando-o. Algumas lágrimas caem do rosto da moça, enquanto o rapaz não consegue parar de chorar.
Os dois não encontram palavras, apenas lágrimas. Arsenal deixa Erick com Réplica e Sísmico, indo de encontro ao casal. Morfo o acompanha. Os dois andam com alguma dificuldade.
O rapaz acena com a cabeça. Carlos olha para Tiago. O rapaz, entendendo o que o ouro quer dizer, apenas com o olhar, pede para que Sara o acompanhe, deixando os outros dois sozinhos.
Os dois se encaram por alguns momentos. Arsenal e Falange foram de companheiros a ferrenhos inimigos. Por mais que seus caminhos tivessem divergido, parecia haver uma espécie de respeito mútuo entre os dois. Falange volta a falar.
Neste momento, um ferrão começa a crescer no antebraço do rapaz. Com suas últimas energias, Samuel olha mais para frente, em direção à sua amada Sara. Ele solta um sorriso desconcertado, se voltando novamente para Arsenal. O rapaz não entende. De repente, o grande ferrão transpassa o pescoço. O corpo de Falange cai no chão, criando uma grande poça de sangue, que molha os pés de Carlos, que fica paralisado. Sara tenta se desvencilhar de Morfo, tentando chegar ao seu amado, em vão. Os outros olham aterrorizados para a cena.
Os soldados da Pegasus aparecem. Perseu, seu líder, vai de encontro a Sara e Morfo. Ele presta as condolências, mas avisa que a moça ainda estava m serviço. Morfo olha para o rosto do homem, furioso. Arsenal, que voltava, toca o peito de Tiago, impedindo o rapaz de fazer alguma loucura. Carlos olha nos olhos de Perseu. O semblante era sério e desafiador.
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Um grande número de soldados anda em duas filas, escoltando os quatro rapazes. Falange, Felino, Sol Nascente e Tornado. Eles são levados às suas celas, localizadas uma ao lado da outra. Suas mãos estão presas por algemas que liberavam uma substância que inibia seus poderes, assim como cada cela era programada para o mesmo fim. Uma cama, um vaso e uma pia, em um espaço pequeno, todo pintado de branco. Falange olha para todos os lados. Alguns dos soldados saem do recinto, deixando apenas os membros do turno de segurança.
Um dos soldados se aproxima da cela de Falange. Ele bate nas grades com força, fazendo uma cara feia para o rapaz, que apenas o encara, com o semblante fechado.
Falange continuava encarando o soldado, que se irrita. Ele pede para um de seus colegas segurar suas coisas, enquanto abria a porta da cela. Um de seus companheiros o alerta para não fazer aquilo, mas o militar não dá a mínima.
Falange começa a ser espancado, causando um choque no restante do pessoal. O sangue espirra para as paredes, manchando a paisagem branca de vermelho. Falange cai no chão, sendo chutado no abdômen pelo inimigo.
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Instituto Victoria Cardoso, 21h27m:
Carlos olhava fixamente para Perseu, com cara de poucos amigos. O militar se incomodava um pouco com isso e também com o fato de Tiago bater com os dedos na mesa. Granizo, acompanhado de Erick, adentram a sala de reuniões. O rapaz mexia o braço constantemente. Granizo se senta ao lado de Luminos. O clima era pesado. Antes de se sentar, Erick dá um tapinha nas costas de Tiago.
Erick se senta e a conversa começa.
Perseu olha para Granizo. O velho, junto de Luminos, permanecem de braços cruzados, recostados em suas cadeiras. Bruno toma a palavra.
Perseu se senta, olhando ao redor, para todos ali presentes. O homem coloca os cotovelos em cima da mesa e começa a falar.
Perseu se levanta, se dirigindo a saída. O militar para na porta de entrada, se virando para os demais.
Erick se levanta, ajeitando seu terno. O rapaz andar vagarosamente em direção a Perseu, ficando de frente para este.
Perseu o olha seriamente, saindo do recinto. Ele bate a porta com força, enquanto Erick sorri, de forma debochada. Carlos e Tiago se levantam, indo em direção a ele. O primeiro toma a palavra.
O rapaz desabotoa a camisa branca por debaixo do paletó. Uma mancha avermelhada é vista pelos seus amigos. Erick levanta as mangas de suas camisas, mostrando mais algumas manchas.
Os cinco ainda discutem um pouco mais sobre os acontecimentos e sobre seus antigos companheiros. Erick se despede dos demais, enquanto Morfo e Arsenal vão ver como os outros estão. Granizo e Luminos permanecem preocupados, ainda mais com a descoberta de que a Pegasus pode ter sido comprometida.
Esconderijo da Fuerza Baja, 21h39m
O homem tirava o uniforme do aeroporto, colocando uma roupa casual com o símbolo da Fuerza Baja. Ele vai de encontro a seu líder.
Hoffmann analisava os frascos de sangue em sua mesa. Cinco frascos. Ele pegava um pouco de sangue do frasco com o nome de Falange e aplicava uma gota da solução que dera para os antigos membros do Força Heroica. O velho vê a reação do sangue em contato com o líquido. Hoffmann sorri.
Hoffmann olha para trás, para uma cápsula de vida. Ele sorri, olhando para o rapaz que ali estava. Branco, de cabelos castanhos e olhos negros.
Falange: - Como você quer que eu seja esse tal soldados do novo mundo, se você não me dá as armas pra que eu possa lutar? |
As mãos do jovem se fecham e, quando o rapaz tenta se levantar da cadeira e avançar para pegar as seringas à força, é detido por dois soldados.
Doutor Hoffmann: - Ainda... Não acho você confiável. Eu preciso entender todas as suas motivações. Eu não posso lhe dar uma arma se eu não tiver 100% de certeza de que será usada para os propósitos corretos. |
Os dois se encaram momentaneamente. Samuel fecha seu semblante, enquanto Hoffmann abaixa a cabeça soltando um breve sorriso. O silêncio toma conta do recinto, até que Tornado começa a se debater em sua câmara. Samuel se preocupa, até que um dos médicos de Hoffmann ministra um calmante. O rapaz se levanta de sua cadeira, começando a cobrir seu coro de ossos, e vai em direção aos soldados que protegiam as pequenas câmaras que continham seus parceiros. Logo ele é impedido pela fala de Hoffmann.
Doutor Hoffmann: - Pelo menos sabemos que é fiel aos seus companheiros. |
Samuel para, mordendo seu lábio de raiva. Uma lágrima escorre pelo seu rosto, caindo no chão. Ele se vira para Hoffmann.
Falange:- Desde que fomos presos. Desde que... Traímos nossos antigos companheiros... Eles foram os únicos que ficaram do meu lado. Todos os dias, durante esses anos presos, a amizade deles foi a única coisa que me manteve de pé naquele lugar. |
Doutor Hoffmann: - Conte-me o que aconteceu contigo naquela prisão. |
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Falange se joga contra Arsenal, que o espera com sua nova armadura. Entretanto, Morfo se põe entre os dois. Os punhos de Morfo e Falange se chocam, causando um grande deslocamento de ar. Algumas janelas de aviões se quebram, enquanto um tremor é sentido. O choque faz com que Tiago e Samuel sejam jogados para direções opostas. O vilão é arremessado contra um dos aviões, causando grandes avarias ao mesmo. O herói cai rolando no chão e, graças a seus espinhos de aço, deixa um rastro de concreto destruído.
Sísmico, contrariando a estratégia de Arsenal, avança contra Falange, que se recuperava do golpe. Com uma armadura maciça de pedra, o rapaz começa a golpear seu inimigo, que não reagia. Seu rosto começava a ser tomado pela raiva. Falange, com suas duas mãos, ergue seu adversário, que usa seus poderes para aumentar as estalagmites em seu corpo. As rochas perfuram as mãos de Samuel, que solta o rapaz. Falange solta um urro contra seus inimigos. Em uma investida de corpo, o vilão atinge Sísmico, que é jogado contra uma parede. Com seus poderes, o rapaz cria uma espécie de rampa de terra, a qual se protege do choque e desliza para o chão.
Arsenal: - O que esse povo pensa que tá fazendo? Réplica, se atenha ao plano! Eu vou derrubar esse desgraçado! |
Réplica: - Pode deixar comigo! |
Arsenal avança em direção à Falange, golpeando seu rosto. O sangue negro espirra de sua boca, enquanto o rapaz parece cair. Seus espinhos crescem nos pés, impedindo que isso aconteça. Morfo pula por sobre Arsenal, juntando suas duas mãos. O rapaz aplica um golpe na cabeça do inimigo, fazendo seu capacete de ossos trincar. O herói aterrissa, ajoelhado por apenas uma perna, olhando para cima. Falange se debate. Sísmico cria um pequeno terremoto, rachando o chão ao qual as pernas de Falange estavam fincadas. O vilão perde um pouco do equilíbrio.
De longe, disparos são realizados, acertando o peitoral de Samuel. Ele começa a se inclinar para trás, dando a chance de Morfo e Arsenal o acertarem. Os dois golpeiam juntos o abdômen de Falange, que cai de costas no chão. A queda faz com que o concreto tenha pequenas rachaduras. Falange, irracional, dá murros no chão, fazendo-o rachar ainda mais. Uma camada de terra envolve o inimigo. Pedro pula em direção ao seu adversário, dando socos em seu rosto. As estalagmites em seus punhos racham a proteção da face de Falange, causando arranhões em seu rosto. A raiva por lembrar de seus amigos feridos o fazia agir sem pensar, até que Arsenal o para.
Arsenal: - PEDRO! Você vai matar o cara! |
Sísmico: - Por causa dele meus amigos quase morreram! O que você acha que eu deveria fazer? |
Réplica: - Não é assim que agimos! |
Réplica aparecia logo atrás de Arsenal, falando enquanto atirava contra Falange, que se levantava. O vilão parte para cima de Sísmico, tentando um soco, mas é interceptado por Morfo que, com os braços cruzados, monta uma defesa. Falange o soca, levando-o para trás. Sísmico tenta criar uma barreira contra o inimigo, em vão. Falange parece uma máquina de demolição, destruindo qualquer obstáculo. Pedro e Carlos o atacam. Falange pega o geocinético pelo pescoço, jogando-o contra Réplica, que tenta diminuir o choque, criando uma barreira entre os dois, sem sucesso.
Arsenal golpeia seu inimigo no abdômen. Samuel revida, soltando um gancho na armadura, na altura o queixo. Ela racha um pouco, enquanto Arsenal é alçado a alguns centímetros do chão, caindo para trás. Morfo consegue atingir alguns golpes, que perfuram superficialmente a armadura de seu adversário. Falange começa a respirar de forma irregular, soltando algumas lágrimas. Ele bate com as duas mãos abertas nas laterais da cabeça de Morfo, que fica um pouco tonto, cambaleante. Os demais se levantam, cansados. Falange parte para cima dos jovens, que se colocam em posição de luta novamente, prontos para o segundo round.
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As lágrimas de Samuel não cessam. O rapaz passa as mãos várias vezes no rosto, tentando limpá-las, em vão. Hoffmann se apoia, com as duas mãos, em sua bengala enquanto, sentado, bate o dedo indicador esquerdo na superfície da mão direita. O velho parecia ficar sem paciência. Ele vê o rapaz respirar fundo, preparado para contar suas angústias.
Falange: - Toda noite... Toda maldita noite... Aqueles pedaços de merda vinham até nossas celas. Eram, sei lá... 5 ou 6 soldados. Todos vestidos com aquelas fardas com o símbolo da Pegasus. Eram nojentos. |
O rapaz se silencia por alguns instantes.
Falange: - Eles faziam coisas com a gente que deixavam até os outros presos daquele inferno com medo. Eu lembro que no início eles “pegavam leve”. Nos usavam apenas como saco de pancadas. Uns socos aqui, uns chutes ali. Eles faziam isso com todo mundo. Até que chegou um tal de Braddock, o chefe de segurança daquele turno. |
Falange: - Aí as coisas começaram a ficar... Pesadas. O primeiro foi o Onda. Eu sei que eles pegavam o moleque e levavam pra outro lugar. A sala de vigilância devia ser conivente com aquilo, porque nenhum preso podia sair assim. Depois de algumas horas ele voltava, com aquelas marcas vermelhas no pescoço e cheio de ferimentos pelo corpo. A gente ficava sem entender, até que um dia eu ouvi um dos soldados falarem que arrumaram uma caminhonete pra andar pelo cascalho. |
Falange: - E tinha o Tornado também. O garoto criou crises de pânico, tinha medo, começava a chorar do nada. O tal do Braddock pessoalmente espancava ele. Não no nível simples. Ele quebrava o moleque mesmo. Tornado voltava todo dia à beira da morte, mas sempre consertavam o moleque, pra depois quebrarem de novo. |
Falange: - O Felino, coitado... Os soldados, todos branquelos, diziam que iam mandar ele de volta pra África. Colocavam ele amarrado em um tipo de pilar, sei lá. Começavam a dar chibatadas no menino. Na nossa frente... Por que existem pessoas assim nesse mundo? |
Samuel coloca as mãos no rosto, abaixando a cabeça. Seu corpo tremia enquanto o rapaz chorava copiosamente. Hoffmann coloca a mão na cabeça dele, como um afago, meio que desajeitado. Samuel respira de forma irregular, enquanto tenta se recompor.
Doutor Hoffmann: - Ainda não me falou sobre a menina. Paloma, não é? |
Falange: - Ela... Ela foi violentada inúmeras vezes por alguns deles. Paloma ficou sem falar por quase 1 ano. Era desesperador. Ela era uma menina doce, calma... E foi quebrada por aqueles animais! Hoje ela não é nem um pouco parecida com aquela garota que eu conheci no instituto. A raiva que ela tem do mundo é muito maior que a minha, e com razão. |
O rapaz se levanta, com suas mãos tremendo de ódio. O jovem se sente incapaz, impotente diante de suas lembranças. A única coisa que conseguia fazer era chorar.
Doutor Hoffmann: - Mas e quanto à você, meu jovem? Não me disse nada sobre você. |
Falange: - Eu não sou importante... |
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Erick, com alguma dificuldade, tenta levantar Umbra, desmaiado no chão. O rapaz o coloca apoiado em seu braço bom, o levando para o sofá, tentando sentá-lo no mesmo. De repente, um clarão surge na sala, assustando o rapaz de cabelos loiros. Ele se vira, deixando Miguel cair na poltrona. Estética, que aparecera de repente, vai em direção ao amigo.
Estática: - Miguel. Miguel! |
A moça tentava acordá-lo, enquanto Erick pressionava sua mão direita no antebraço machucado.
Solar: - Não se preocupe, ele tá bem, só desmaiou. Mas afinal de contas, o que você tá fazendo aqui? |
Estática: - Arsenal me pediu pra vir aqui ver como vocês estavam. |
Solar: - Puta merda! Ele tem merda na cabeça? Eu vi a luta dele contra o Falange. O cara tá ensandecido, ele vai matar todo mundo que for contra ele. Você precisa voltar lá pra baixo. Urgente! Eu cuido do seu amigo, agora vai ajudar o resto do povo. |
Estática para por alguns momentos. Ela olha para a o rosto pálido de Erick, que respirava com alguma dificuldade. A moça se sente um tanto ultrajada com a fala do rapaz, já que o mesmo não fazia parte da equipe fazia um tempo. No entanto, vendo a gravidade do discurso do mesmo, ela volta suas atenções ao combate que ocorria lá embaixo.
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Hoffmann e seus auxiliares ministravam a solução nas câmaras. Os companheiros de Falange ainda dormiam, sendo bombardeado pelas drogas de Hoffmann.
Falange: - O que isso faz exatamente? |
Doutor Hoffmann: - Ele aumenta seus poderes, assim como Fabricador fez aquela vez. A capacidade celular de vocês aumenta, potencializando suas habilidades naturais. Mas tem um risco. Se usarem de forma desenfreada, suas células correm um grande risco de colapsar. |
Falange: - Afinal de contas, por que está nos ajudando? Eu não caí nesse papo de nova ordem mundial, metas são o futuro e toda essa baboseira. |
Doutor Hoffmann: - É porque eu sou um meta, assim como vocês. |
Samuel se assusta, dando dois passos para trás. O rapaz olha para o velho, tentando analisa-lo, em vão.
Doutor Hoffmann: - Mas minha mutação é diferente da sua. A sua lhe confere poderes extraordinários, enquanto a minha está me matando aos poucos. É como se fosse um parasita que destrói minhas células uma por uma. A ciência me ajudou a sobreviver até hoje, mas meus dias estão contados. E é por isso que eu preciso de pessoas que continuem meu legado, como todos que estão aqui. |
Samuel cruza os braços, olhando surpreso para o senhor que falava com seu tom de voz macio.
Doutor Hoffmann: - Mas você ainda não me disse o que houve contigo. Essa história de não ser importante... Todos são importantes. |
Falange: - Eu... Eu era içado, com minhas mãos e pés amarrados. Os soldados me jogavam água... Depois vinham com aqueles bastões elétricos, tasers, qualquer coisa que dava choque. Eu sentia minha carne queimar. Eles não ligavam pra dor, era tudo divertido. Éramos detentos? Éramos bandidos? Sim, tudo isso é verdade. Mas éramos tratados como lixo, como a escória da escória. Ninguém, por mais repugnante que seja, deveria ser tratado assim. |
Samuel então vê seus companheiros, seus amigos, acordarem do sono. Os olhos são tomados pela cor negra, mas rapidamente voltam ao normal. Samuel os cumprimenta, até que é interpelado por Hoffmann, que entrega o tal estojo para o rapaz.
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Arsenal segurava as duas mãos de Falange, enquanto Morfo o golpeava pelas costas. A cada golpe dado pelo rapaz, a armadura de seu inimigo rachava um pouco. Entretanto, devido aos poderes aumentados pela droga, sua armadura se regenerava rapidamente. Sísmico tentava atingi-lo por baixo, usando seus tremores, para impedir que o mesmo fincasse seus pés no chão. Réplica disparava projéteis de energia contra a cabeça do inimigo, local onde parecia estar mais vulnerável.
Falange naquele momento era uma máquina imparável de destruição. Ele pega os braços da armadura de Arsenal, tentando comprimi-los. A proteção do rapaz começa a trincar, enquanto os espinhos de Falange tentam atravessar a vestimenta de energia do ex-companheiro. Falange dá uma cabeçada em Arsenal, que dá alguns passos para trás, enquanto Sísmico avança com ferocidade para cima dele. O rapaz o atinge na barriga com os dois punhos. A armadura de Falange quebra para dentro, pressionando seu abdômen. O vilão cospe sangue. Sísmico continua a desferir seus golpes, acertando o torso e a cabeça do inimigo.
Neste momento, sirenes são ouvidas. O barulho de hélices também pode ser identificado pelos rapazes. Sísmico tenta mais um golpe, mas é parado por Falange que, mesmo sofrendo com diversas dores devido à luta, o segura pelas mãos, levantando-o. Sísmico percebe que o mesmo líquido que vira em Onda e Sol Nascente escorre pelo nariz e ouvidos de seu inimigo. Samuel o atira, fazendo com que o rapaz se choque com as costas no chão. Réplica é o próximo, sendo jogado contra Arsenal, que se levantava.
Morfo: - FALANGE! |
Neste momento, Morfo surge por detrás do rapaz, que se vira com raiva, indo ataca-lo. Morfo desvia, rolando para o lado. O rapaz desliza por debaixo de seu inimigo, atingindo seu calcanhar. Os espinhos de aço perfuram a armadura, fazendo com que Falange urre de dor. Morfo se levanta, dando alguns diretos no oponente, que sente os golpes. Parecia cansado.
Morfo: - Não sei o que você passou na prisão... Mas não vou deixar você machucar meus amigos... NÃO VOU! |
O último soco faz com que Falange seja jogado no chão. Um ofegante Morfo ainda arqueia as mãos, esperando seu inimigo levantar. Ele sabia que toda aquela fúria vinda de Falange não acabaria com aquele soco. Estava certo. Enquanto os quatro viam helicópteros da Pegasus se aproximar também viam um incansável Falange se levantar. Os olhos negros, o corpo recoberto por espinhos, muitos deles recobertos por sangue. O líquido negro descendo pelo seu rosto. A visão era aterradora, mas não fazia os garotos recuarem.
Falange parte em direção a Morfo, que cerra os punhos, pronto para o combate. No entanto, neste momento, um clarão atravessa o campo de batalha, ficando entre os dois combatentes. Estática coloca suas mãos no tórax de Falange, que sente o choque. Com suas mãos carregadas pela energia elétrica, que pulsava pelo seu corpo, ela batia com seus punhos fechados contra o rapaz. A corrente elétrica passava pelo corpo de Samuel, fazendo se lembrar de sua tortura, da tortura de seus amigos. Ele chora, enquanto Estática o golpeia mais forte.
Estática: - Isso é pelo que você fez ao Miguel! |
Ela junta as duas mãos, dando um poderoso golpe contra o peitoral da armadura de ossos, que se quebra inteira, mostrando o corpo cheio de manchas de Falange. Ele dá alguns passos para trás, mas ainda fica de pé. Logo, seus pés são presos pela terra, enquanto vários disparos são realizados contra ele, que fica desnorteado. Arsenal e Morfo, juntos, atingem o rosto de Samuel, rachando seu elmo. O jovem cai, de costas para o chão, sem reação. Ele respira em um ritmo frenético, enquanto seu corpo começa a tremer. O rapaz cospe sangue, enquanto seu corpo volta ao normal. Algo parecia queimar dentro dele. A droga tomada em demasia.
Os cinco se reencontram. Erick e Umbra descem. O rapaz, que acordara logo depois de Estática sair da sala, levava um combalido Erick em seus ombros. Carlos e Alex seguram o jovem de cabelos loiros, enquanto Estática abraçava seu amigo com força. Morfo senta exausto no chão e Réplica, extenuado, solta um breve sorriso vendo Estática e Umbra. No entanto, Falange volta a se levantar. O rapaz dá alguns passos para frente, cambaleando. Morfo se levanta com dificuldade, enquanto os outros se colocam em posição de combate. Uma voz é ouvida.
- SAMUEL! |
De repente, um estalo na cabeça de Falange. Aquela voz era familiar, muito familiar. O rapaz se vira, com dificuldades, vendo o rosto de Sara. Samuel cai de joelhos, chorando, enquanto Sara, que havia furado um bloqueio da Pegasus, corre em direção ao rapaz, abraçando-o. Algumas lágrimas caem do rosto da moça, enquanto o rapaz não consegue parar de chorar.
Falange: - Sara... Sara... Me desculpe... Eu não... |
Matriz: - Tudo bem, Sam... Calma... |
Falange: - Não, não tá tudo bem... Eu queria... Eu vou morrer, Sara... Eu... |
Os dois não encontram palavras, apenas lágrimas. Arsenal deixa Erick com Réplica e Sísmico, indo de encontro ao casal. Morfo o acompanha. Os dois andam com alguma dificuldade.
Arsenal: - Foi mal, Samuel. Mas você sabe que vamos ter que te prender. |
O rapaz acena com a cabeça. Carlos olha para Tiago. O rapaz, entendendo o que o ouro quer dizer, apenas com o olhar, pede para que Sara o acompanhe, deixando os outros dois sozinhos.
Arsenal: - Por favor, cara. Me diz o que aconteceu com vocês lá na prisão. A gente pode tentar te ajudar. |
Falange: - Você ainda não entendeu, não é? Vocês nunca vão conseguir fazer nada. Vocês são só os garis do sistema. A única coisa que vocês fazem é quebrar os galhos podres, mas nunca vão chegar na raiz. As intenções da Força Heroica sempre foram boas, mas o verdadeiro mal vocês nunca vão impedir. Não do jeito que vocês fazem. |
Arsenal: - E você acha que o jeito de vocês é o certo? |
Falange: - Não, mas era o necessário. |
Os dois se encaram por alguns momentos. Arsenal e Falange foram de companheiros a ferrenhos inimigos. Por mais que seus caminhos tivessem divergido, parecia haver uma espécie de respeito mútuo entre os dois. Falange volta a falar.
Falange: - Eu sei que nunca fomos amigos, ainda mais agora. Mas se você presa toda essa moralidade de vocês, por favor, não deixe meus amigos voltarem pra lá. Eles já sofreram demais na mão da Pegasus. É a única coisa que eu te peço. |
Neste momento, um ferrão começa a crescer no antebraço do rapaz. Com suas últimas energias, Samuel olha mais para frente, em direção à sua amada Sara. Ele solta um sorriso desconcertado, se voltando novamente para Arsenal. O rapaz não entende. De repente, o grande ferrão transpassa o pescoço. O corpo de Falange cai no chão, criando uma grande poça de sangue, que molha os pés de Carlos, que fica paralisado. Sara tenta se desvencilhar de Morfo, tentando chegar ao seu amado, em vão. Os outros olham aterrorizados para a cena.
Os soldados da Pegasus aparecem. Perseu, seu líder, vai de encontro a Sara e Morfo. Ele presta as condolências, mas avisa que a moça ainda estava m serviço. Morfo olha para o rosto do homem, furioso. Arsenal, que voltava, toca o peito de Tiago, impedindo o rapaz de fazer alguma loucura. Carlos olha nos olhos de Perseu. O semblante era sério e desafiador.
Arsenal: - Quero falar contigo. No instituto. Vocês não podem sair impunes disso tudo... |
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Um grande número de soldados anda em duas filas, escoltando os quatro rapazes. Falange, Felino, Sol Nascente e Tornado. Eles são levados às suas celas, localizadas uma ao lado da outra. Suas mãos estão presas por algemas que liberavam uma substância que inibia seus poderes, assim como cada cela era programada para o mesmo fim. Uma cama, um vaso e uma pia, em um espaço pequeno, todo pintado de branco. Falange olha para todos os lados. Alguns dos soldados saem do recinto, deixando apenas os membros do turno de segurança.
Sol Nascente: - Tô preocupada com Yousseff. |
Falange: - Ele vai ficar bem. O problema é que vai ter que ficar aqui com a gente, nesse inferno... |
Felino: - O que nós fizemos? |
Falange: - Fizemos o que achamos certo. Traímos nosso grupo por valores que achávamos serem os certos. Agora que perdemos, temos que pagar o preço. |
Um dos soldados se aproxima da cela de Falange. Ele bate nas grades com força, fazendo uma cara feia para o rapaz, que apenas o encara, com o semblante fechado.
Soldado: - Tá querendo me encarar, aberração? Acho melhor ficar todo mundo quietinho aqui, senão nosso capitão Braddock lá em cima vai dar uma lição em vocês. |
Falange continuava encarando o soldado, que se irrita. Ele pede para um de seus colegas segurar suas coisas, enquanto abria a porta da cela. Um de seus companheiros o alerta para não fazer aquilo, mas o militar não dá a mínima.
Soldado: - Agora você vai aprender a não desrespeitar um oficial, seu mutante de merda. |
Falange começa a ser espancado, causando um choque no restante do pessoal. O sangue espirra para as paredes, manchando a paisagem branca de vermelho. Falange cai no chão, sendo chutado no abdômen pelo inimigo.
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Instituto Victoria Cardoso, 21h27m:
Carlos olhava fixamente para Perseu, com cara de poucos amigos. O militar se incomodava um pouco com isso e também com o fato de Tiago bater com os dedos na mesa. Granizo, acompanhado de Erick, adentram a sala de reuniões. O rapaz mexia o braço constantemente. Granizo se senta ao lado de Luminos. O clima era pesado. Antes de se sentar, Erick dá um tapinha nas costas de Tiago.
Morfo: - Como que tá o braço, meu parceiro? |
Solar: - Melhor. Esqueci como o Doutor faz maravilhas com a medicina. |
Erick se senta e a conversa começa.
Arsenal: - Pra onde você levou o resto da galera? O que vocês fizeram com os caras na prisão? Por que será que eu sinto que a Pegasus não é essa maravilha toda que as pessoas dizem? Eu não confio em você, Perseu. |
Perseu: - Escuta aqui, moleque... |
Morfo: - Ah, vai dar um rolé de carrinho de rolemã, meu camarada. Vai fazer pose de bonzão agora? Ou tu é sujo que nem os outros, ou é muito burro. |
Solar: - E então, Perseu. Vai falar o que sabe? Ou vai ficar bancando o machão? |
Perseu olha para Granizo. O velho, junto de Luminos, permanecem de braços cruzados, recostados em suas cadeiras. Bruno toma a palavra.
Granizo: - Acho melhor você responder aos garotos, antes que eles se revoltem contigo. Eu não tenho mais idade ou energia pra segurar nenhum deles. Enquanto os outros dois, bem... Acho que eles estão muito mais inclinados a ajudar meus dois alunos do que a você. |
Perseu se senta, olhando ao redor, para todos ali presentes. O homem coloca os cotovelos em cima da mesa e começa a falar.
Perseu: - Desde que os 5 fugiram da prisão, começamos a investigar a quebra de segurança do lugar. E descobrimos que seus amigos eram submetidos à diversos tipos de tortura, tanto física quanto mental. Os responsáveis por isso já foram presos, outros foram mortos pelos próprios garotos. O tal capitão Braddock, que comandava aquela divisão, desapareceu. |
Luminos: - E quanto aos quatro ainda vivos? Vocês vão simplesmente manda-los de volta àquela prisão. |
Perseu: - Neste exato momento, um grupo de soldados os está escoltando de volta ao Tártaro. No entanto, eles vão ser subitamente atacados e os prisioneiros “fugirão”. Na verdade, Rainer os está escoltando para uma prisão criada por mim fora das vistas da Pegasus. Lá eles vão ser tratados por profissionais escolhidos a dedos por mim e não vão passar pelo que haviam passado antes. |
Arsenal: - Por que você tá fazendo isso? |
Perseu: - Porque depois daquela fuga, eu investiguei por minha própria conta e descobri que a Pegasus pode ter sido comprometida. |
Perseu se levanta, se dirigindo a saída. O militar para na porta de entrada, se virando para os demais.
Perseu: - Só mais uma coisa: Da próxima vez que vocês tentarem me encurralar desse jeito, eu fecho esse lugar. |
Erick se levanta, ajeitando seu terno. O rapaz andar vagarosamente em direção a Perseu, ficando de frente para este.
Solar: - E da próxima vez que você ameaçar meus amigos... E meu lar... Eu faço você ser demitido. Ou você acha mesmo que ninguém sabe que você também tem podres? |
Perseu o olha seriamente, saindo do recinto. Ele bate a porta com força, enquanto Erick sorri, de forma debochada. Carlos e Tiago se levantam, indo em direção a ele. O primeiro toma a palavra.
Arsenal: - Erick... Por que, quando o Falange te sequestrou, você não usou seus poderes pra derotá-lo. Você tinha força pra isso. |
Solar: - Eu não podia. |
Morfo: - Ué, mas não tinha ninguém ali pra você esconder sua identidade. |
Solar: - Não é por causa da minha identidade. |
O rapaz desabotoa a camisa branca por debaixo do paletó. Uma mancha avermelhada é vista pelos seus amigos. Erick levanta as mangas de suas camisas, mostrando mais algumas manchas.
Solar: - Meus poderes estão me consumindo. Eu descobri isso há algumas semanas, quando eu e Kaede tentamos salvar alguns moradores em um prédio em chamas, no Caribe. Depois de passar mal e ser salvo por ela, eu vi umas manchas aparecendo. Usei meus poderes mais algumas vezes, e as coisas pioraram. O Doutor e alguns médicos da minha confiança estão estudando o que alavancou esse processo e tentando agilizar uma cura pra mim. Mas por ora, o soldado se aposentou. |
Morfo: - Que merda, cara... |
Os cinco ainda discutem um pouco mais sobre os acontecimentos e sobre seus antigos companheiros. Erick se despede dos demais, enquanto Morfo e Arsenal vão ver como os outros estão. Granizo e Luminos permanecem preocupados, ainda mais com a descoberta de que a Pegasus pode ter sido comprometida.
Esconderijo da Fuerza Baja, 21h39m
O homem tirava o uniforme do aeroporto, colocando uma roupa casual com o símbolo da Fuerza Baja. Ele vai de encontro a seu líder.
Soldado: - Senhor, Falange morreu e os outros quatro estão presos. Eles falharam. |
Doutor Hoffmann: - Não necessariamente, meu caro. Eles me deram algo muito mais importante do que a vitória em uma batalha. |
Hoffmann analisava os frascos de sangue em sua mesa. Cinco frascos. Ele pegava um pouco de sangue do frasco com o nome de Falange e aplicava uma gota da solução que dera para os antigos membros do Força Heroica. O velho vê a reação do sangue em contato com o líquido. Hoffmann sorri.
Doutor Hoffmann: - Sem contar que ainda temos uma carta na manga. E tempo... Nós temos tempo... |
Hoffmann olha para trás, para uma cápsula de vida. Ele sorri, olhando para o rapaz que ali estava. Branco, de cabelos castanhos e olhos negros.
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