T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
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T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
08/07/18, 08:57 pm
T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
Tártaro, prisão de segurança máxima da Pegasus, 3 de Janeiro de 2017:
Dois soldados caminham pelos corredores. Ambos estão munidos de fuzis especiais com munição atordoante. A ala que os dois estão é a mais perigosa, onde ficam os meta-humanos de classe mais alta, reformulada após a grande batalha que envolvera a Força Heroica há 4 anos atrás. Os dois encontram mais uma dupla de seguranças do local. Um deles fumava um cigarro, enquanto o outro cheirava a bebida. Os dois param, sedo repreendidos pelos dois primeiros.
Os quatro discutem mais um pouco, até que uma queda de energia ocorre. Alguns minutos se passam até o gerador entrar em ação. Quando as luzes se apagam, apenas dois soldados estão no mesmo lugar. De repente, dois tiros certeiros. Um acerta o soldado com cheiro de bebida pela nuca, enquanto outro acerta o primeiro soldado na testa.
Os outros dois aparecem. O soldado que fumava seu cigarro é arrastado pelo outro. Ele parecia desacordado, mas ainda respirava. O soldado que havia matado seus companheiros, levanta aquele que estava carregando, colocando-o em frente a um painel. O homem abre o olho esquerdo de sua vítima, enquanto um scanner o analisa.
O homem larga o soldado no meio do pequeno corredor que leva à sala de controle. Ele atira em algumas câmeras, apontando sua arma para frente. A porta à sua frente se abre, revelando dois soldados, que são facilmente alvejados pelo homem, com tiros certeiros na testa. Ele adentra na sala, atirando nas câmeras e, logo em seguida, mexendo nos computadores que dão acesso às celas. O homem destrava cinco, saindo do local. Passos são ouvidos. Ele volta ao local das celas, indo conversar com um dos detentos.
Ele desativa as coleiras que inibiam os poderes do rapaz e logo depois entrega cinco seringas.
O homem aperta atrás de sua orelha direita. O rosto de desfaz, como uma máscara holográfica, mostrando uma face com três cicatrizes, como se tivessem sido rasgadas com lâminas.
Os dois se encaram, enquanto alguns soldados surgem. O homem começa a atirar contra eles. Ele também acaba recebendo tiros, mas parece não ser afetado. O rapaz que acabara de ser solto usa uma das seringas em si mesmo. Seus poderes começam a aparecer. Ele lança estacas que parecem feitas de osso contra seus algozes. O rapaz solta seus companheiros das coleiras e administra a tal solução neles. Os cinco fogem, derrubando quem estava em sua frente.
Instituto Victoria Cardoso, 25 de Janeiro de 2017:
Rad e Davi estão sentados no jardim, próximo ao memorial do Instituto, onde o segundo ia regularmente prestar seus sentimentos aos companheiros, conhecidos ou não, mortos em combate. Os dois conversam, divagam sobre a vida, até que Davi percebe uma presença estranha, através de um calafrio. Rad se levanta, até que duas figuras surgem à sua frente.
Enquanto uma falava, o outro ficava quieto. A mulher torna a falar.
O rapaz abre a boca, soltando uma rajada sônica contra os heróis.
Fernanda e Agnes andavam pelos corredores do Instituto. As duas conversavam alto, soltando gargalhadas, enquanto contavam causos hilários que aconteciam no local e com seus parceiros. Um barulho bem alto é ouvido, como se fossem passos. O grito de alguns alunos também é ouvido, até que as duas percebem a correria no corredor que transpassava aquele. Um leão corria, até encontrar as duas. Ele ruge, enquanto outra pessoa aparecia por detrás das moças.
O rapaz solta uma forte corrente de ar contra as duas.
Carlos e Pedro, uniformizados, batalham entre si na sala de treinamento. Os dois abdicam de usar seus poderes para aprimorarem suas técnicas de luta. Ao final, Arsenal parabeniza a evolução de Sísmico. Palmas são ouvidas ao longe. Carlos e Pedro se viram, vendo uma figura conhecida do primeiro, que se surpreende.
Falange começa a criar uma armadura ao redor de si, com seus poderes, avançando contra os dois logo em seguida.
Tártaro, prisão de segurança máxima da Pegasus, 3 de Janeiro de 2017:
Dois soldados caminham pelos corredores. Ambos estão munidos de fuzis especiais com munição atordoante. A ala que os dois estão é a mais perigosa, onde ficam os meta-humanos de classe mais alta, reformulada após a grande batalha que envolvera a Força Heroica há 4 anos atrás. Os dois encontram mais uma dupla de seguranças do local. Um deles fumava um cigarro, enquanto o outro cheirava a bebida. Os dois param, sedo repreendidos pelos dois primeiros.
Soldado 1: - Vocês tão malucos? Fumar e beber aqui? |
Soldado 2: - Se o Perseu, ou alguém da alta cúpula, souber que vocês tão fazendo merda aqui, o turno inteiro se fode. |
Soldado 3: - Relaxa irmão. |
Soldado 4: - Como se alguém da alta cúpula fosse pisar nesse buraco. Os caras tão mais interessados em ganhar dinheiro do que trabalhar. |
Os quatro discutem mais um pouco, até que uma queda de energia ocorre. Alguns minutos se passam até o gerador entrar em ação. Quando as luzes se apagam, apenas dois soldados estão no mesmo lugar. De repente, dois tiros certeiros. Um acerta o soldado com cheiro de bebida pela nuca, enquanto outro acerta o primeiro soldado na testa.
Os outros dois aparecem. O soldado que fumava seu cigarro é arrastado pelo outro. Ele parecia desacordado, mas ainda respirava. O soldado que havia matado seus companheiros, levanta aquele que estava carregando, colocando-o em frente a um painel. O homem abre o olho esquerdo de sua vítima, enquanto um scanner o analisa.
“ACESSO LIBERADO”
O homem larga o soldado no meio do pequeno corredor que leva à sala de controle. Ele atira em algumas câmeras, apontando sua arma para frente. A porta à sua frente se abre, revelando dois soldados, que são facilmente alvejados pelo homem, com tiros certeiros na testa. Ele adentra na sala, atirando nas câmeras e, logo em seguida, mexendo nos computadores que dão acesso às celas. O homem destrava cinco, saindo do local. Passos são ouvidos. Ele volta ao local das celas, indo conversar com um dos detentos.
Detento: - Quem é você? |
Soldado 2: - O homem que vai tirá-lo daqui. |
Ele desativa as coleiras que inibiam os poderes do rapaz e logo depois entrega cinco seringas.
Detento: - Pra que isso serve? |
Soldado 2: - Essa é uma solução que vai aumentar seus poderes ao nível que era na época do incidente. |
Detento: - Minha alma não está à venda... |
Soldado 2: - Não queremos suas almas. Queremos seus poderes, pra lutar contra a tirania. |
O homem aperta atrás de sua orelha direita. O rosto de desfaz, como uma máscara holográfica, mostrando uma face com três cicatrizes, como se tivessem sido rasgadas com lâminas.
Soldado 2: - A essa altura meus colegas já deram cabo dos soldados no entorno. Pra vocês será fácil sair daqui. |
Detento: - O que você quer? |
Soldado 2: - A cabeça de cada membro do Força Heroica. |
Os dois se encaram, enquanto alguns soldados surgem. O homem começa a atirar contra eles. Ele também acaba recebendo tiros, mas parece não ser afetado. O rapaz que acabara de ser solto usa uma das seringas em si mesmo. Seus poderes começam a aparecer. Ele lança estacas que parecem feitas de osso contra seus algozes. O rapaz solta seus companheiros das coleiras e administra a tal solução neles. Os cinco fogem, derrubando quem estava em sua frente.
Instituto Victoria Cardoso, 25 de Janeiro de 2017:
Rad e Davi estão sentados no jardim, próximo ao memorial do Instituto, onde o segundo ia regularmente prestar seus sentimentos aos companheiros, conhecidos ou não, mortos em combate. Os dois conversam, divagam sobre a vida, até que Davi percebe uma presença estranha, através de um calafrio. Rad se levanta, até que duas figuras surgem à sua frente.
Sol Nascente: - Ora ora, gente nova na parada. |
Enquanto uma falava, o outro ficava quieto. A mulher torna a falar.
Sol Nascente: - Talvez a gente não se conheça. Na verdade a gente realmente não se conhece. Meu nome é Paloma Nugui, e era conhecida no Instituto como Sol Nascente. Esse é meu amigo Youssef, chamado Onda. Ele normalmente não fala muito, na verdade não escuta muito também. Talvez pelo fato de um dos membros do nosso próprio time ter ESTOURADO OS TÍMPANOS DELE! |
O rapaz abre a boca, soltando uma rajada sônica contra os heróis.
Fernanda e Agnes andavam pelos corredores do Instituto. As duas conversavam alto, soltando gargalhadas, enquanto contavam causos hilários que aconteciam no local e com seus parceiros. Um barulho bem alto é ouvido, como se fossem passos. O grito de alguns alunos também é ouvido, até que as duas percebem a correria no corredor que transpassava aquele. Um leão corria, até encontrar as duas. Ele ruge, enquanto outra pessoa aparecia por detrás das moças.
Tornado: - Desculpem meu amigo Felino. Tem horas que ele não se comporta direito. Eu, por outro lado, adoro uma companhia feminina. |
O rapaz solta uma forte corrente de ar contra as duas.
Carlos e Pedro, uniformizados, batalham entre si na sala de treinamento. Os dois abdicam de usar seus poderes para aprimorarem suas técnicas de luta. Ao final, Arsenal parabeniza a evolução de Sísmico. Palmas são ouvidas ao longe. Carlos e Pedro se viram, vendo uma figura conhecida do primeiro, que se surpreende.
Falange: - A liderança parece estar te fazendo bem, meu camarada. |
Arsenal: - Samuel? |
Falange: - Olha só, se lembrou de mim. Que honra, “Arsenal”. Pena não ter se lembrado do seu velho amigo a ponto de ir me visitar naquele buraco nojento que me jogaram. |
Falange começa a criar uma armadura ao redor de si, com seus poderes, avançando contra os dois logo em seguida.
- Babalu
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
08/07/18, 10:33 pm
-Você acha que eu me esqueci de você cara? Claro que não, o Arco que não deixava eu e a galera visitar vocês, ele era o maior cuzão, mas e ai? veio visitar a Sara?- Carlos da um pequeno passo a frente de Pedro e da um sussurro pra ele – Não baixa a guarda com esse cara.
Durante o tempo que Samuel e Carlos conviveram no instituto nunca tiveram uma relação que poderia ser chamada de amizade, sua relação era mais para colegas de missão, pelas poucas vezes que entraram em ação juntos, mas Carlos conhecia bem do que Samuel era capaz de fazer com seus poderes, e suas habilidades tanto em ataque a distancia quanto no corpo a corpo.
Carlos estranhou fato de que a invasão não acionou nenhum sistema de segurança do instituto, porem ele não tem muito tempo de pensar no assunto, Falange começa a formar uma armadura feita de ossos e avança na direção dos dois, em resposta Carlos também avança na direção dele.
-Ataca de longe Sísmico!
Enquanto avança, Carlos criará uma armadura leve para proteger seu corpo dos espinhos de ossos, e também criará duas espadas para ter um combate ágil, seu objetivo é manter toda a atenção de Falange para si, enquanto Sísmico ataca de longe.
Durante o tempo que Samuel e Carlos conviveram no instituto nunca tiveram uma relação que poderia ser chamada de amizade, sua relação era mais para colegas de missão, pelas poucas vezes que entraram em ação juntos, mas Carlos conhecia bem do que Samuel era capaz de fazer com seus poderes, e suas habilidades tanto em ataque a distancia quanto no corpo a corpo.
Carlos estranhou fato de que a invasão não acionou nenhum sistema de segurança do instituto, porem ele não tem muito tempo de pensar no assunto, Falange começa a formar uma armadura feita de ossos e avança na direção dos dois, em resposta Carlos também avança na direção dele.
-Ataca de longe Sísmico!
Enquanto avança, Carlos criará uma armadura leve para proteger seu corpo dos espinhos de ossos, e também criará duas espadas para ter um combate ágil, seu objetivo é manter toda a atenção de Falange para si, enquanto Sísmico ataca de longe.
- Chip
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
08/07/18, 11:29 pm
Davi se levanta abruptamente com a presença da dupla. Ele não reconhecia a garota que falava, até ela se apresentar, e então tudo ficou claro para ele. Davi já havia ouvido falar sobre os desertores pelos veteranos, e após isso, sua curiosidade foi tamanha que ele até mesmo tentará usar sua precognição, muito tempo atrás, para ver como era a relação dos antigos com os desertores, para ver treinamentos, mas há muito não repetia o feito, e se lembrava muito pouco de como agiam.
Quando enfim o outro garoto ataca com um grito super sônico, a primeira reação de Davi era de pular para o lado, rolando ao chão, tentando desviar do ataque.
Caso conseguisse desviar, iria apenas olhar para Rad e bater seu dedo duas vezes na sua têmpora, o lembrando de criar um elo mental entre os dois.
- Rad, duas coisas. Primeiro: avisa o resto do pessoal. E segundo: ela é minha. - Pensou o garoto, se comunicando assim que Radesh criasse o elo mental, dando um pequeno sorriso desafiador no final.
- Para alguém que estudava as artes marciais, faltou honra em assumir as consequências de suas ações, ao invés de culpar seus antigos colegas por seus erros. - Disse um Davi sério. Após sua fala, pegou seu bastão, girou três vezes em suas mãos e o bateu com força no chão em posição de luta, desafiando Paloma para um duelo.
Para tanto, Davi não desejava usar seus poderes. Assim como aprendera com Adina, iria usar da força de sua inimiga contra ela mesma. Davi planejava, num primeiro momento, apenas desviar dos ataques de Sol Nascente, e posteriormente, usar dos ataques dela para tentar desequilibra-la ou encontrar brechas para atacá-la principalmente com chutes aéreos, usando seu bastão como apoio. Também pretendia usar de ataques com seu próprio equipamento, utilizando de sua capacidade de retrair e expandir para golpes concusivos com a ponta do bastão.
Quando enfim o outro garoto ataca com um grito super sônico, a primeira reação de Davi era de pular para o lado, rolando ao chão, tentando desviar do ataque.
Caso conseguisse desviar, iria apenas olhar para Rad e bater seu dedo duas vezes na sua têmpora, o lembrando de criar um elo mental entre os dois.
- Rad, duas coisas. Primeiro: avisa o resto do pessoal. E segundo: ela é minha. - Pensou o garoto, se comunicando assim que Radesh criasse o elo mental, dando um pequeno sorriso desafiador no final.
- Para alguém que estudava as artes marciais, faltou honra em assumir as consequências de suas ações, ao invés de culpar seus antigos colegas por seus erros. - Disse um Davi sério. Após sua fala, pegou seu bastão, girou três vezes em suas mãos e o bateu com força no chão em posição de luta, desafiando Paloma para um duelo.
Para tanto, Davi não desejava usar seus poderes. Assim como aprendera com Adina, iria usar da força de sua inimiga contra ela mesma. Davi planejava, num primeiro momento, apenas desviar dos ataques de Sol Nascente, e posteriormente, usar dos ataques dela para tentar desequilibra-la ou encontrar brechas para atacá-la principalmente com chutes aéreos, usando seu bastão como apoio. Também pretendia usar de ataques com seu próprio equipamento, utilizando de sua capacidade de retrair e expandir para golpes concusivos com a ponta do bastão.
- Sopro
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
09/07/18, 12:20 am
Já haviam se passado duas semanas desde sua primeira missão. Pedro já havia mudado bastante sua atitude desde então, cada vez mais seus medos e dúvidas desapareciam e davam lugar a um senso de julgamento rápido e determinação forte. Seu corpo também se recuperou muito bem desde seus últimos embates.
Aproveitando a oportunidade dada a ele pelo veterano Arsenal, o rapaz treinou arduamente ao lado do companheiro suas técnicas de combate corpo-a-corpo. O confronto foi acirrado, mas Carlos possuía habilidade superior. Após ser derrubado pela terceira vez, Pedro levantou-se com auxílio de seu veterano, que o parabenizou pelo seu desempenho.
- Obrigado, Arsenal. Mas eu ainda tenho um bom chão pela frente. – Respondeu o jovem, ainda pensando no combate de forma analítica. “Entendi, preciso mudar mais rápido a direção dos ataques, está muito linear. Então talvez se eu fizer as...”; seus pensamentos foram cortados pelo som de palmas no local; a figura de Falange, como Carlos havia identificado, adentrava a arena de treinamento, trocando bravatas entre si.
- Beleza, mas toma cuidado. Ele pode surpreender até mesmo você. – Pedro falou após ouvir as instruções de Arsenal, mostrando a preocupação com o companheiro, enquanto começava a se concentrar para utilizar seus poderes com cautela, já que não queria colocar a estrutura do Instituto em risco.
Sendo assim, Sísmico pretendia lançar projéteis de pedra em Falange nas brechas que Arsenal lhe desse com sua distração; mas ao mesmo tempo iria usar a oportunidade para analisar os movimentos e estilo de luta de seu oponente. Caso houvesse a chance e/ou percebesse que Carlos estava tendo muita dificuldade de vencer, Pedro tinha como segunda opção ativar sua armadura, manipulando o solo para facilitar a locomoção (tanto sua quanto a do colega) e golpeando o inimigo em sincronia com seu líder, na tentativa de finalizar o combate da forma mais rápida e efetiva.
Aproveitando a oportunidade dada a ele pelo veterano Arsenal, o rapaz treinou arduamente ao lado do companheiro suas técnicas de combate corpo-a-corpo. O confronto foi acirrado, mas Carlos possuía habilidade superior. Após ser derrubado pela terceira vez, Pedro levantou-se com auxílio de seu veterano, que o parabenizou pelo seu desempenho.
- Obrigado, Arsenal. Mas eu ainda tenho um bom chão pela frente. – Respondeu o jovem, ainda pensando no combate de forma analítica. “Entendi, preciso mudar mais rápido a direção dos ataques, está muito linear. Então talvez se eu fizer as...”; seus pensamentos foram cortados pelo som de palmas no local; a figura de Falange, como Carlos havia identificado, adentrava a arena de treinamento, trocando bravatas entre si.
- Beleza, mas toma cuidado. Ele pode surpreender até mesmo você. – Pedro falou após ouvir as instruções de Arsenal, mostrando a preocupação com o companheiro, enquanto começava a se concentrar para utilizar seus poderes com cautela, já que não queria colocar a estrutura do Instituto em risco.
Sendo assim, Sísmico pretendia lançar projéteis de pedra em Falange nas brechas que Arsenal lhe desse com sua distração; mas ao mesmo tempo iria usar a oportunidade para analisar os movimentos e estilo de luta de seu oponente. Caso houvesse a chance e/ou percebesse que Carlos estava tendo muita dificuldade de vencer, Pedro tinha como segunda opção ativar sua armadura, manipulando o solo para facilitar a locomoção (tanto sua quanto a do colega) e golpeando o inimigo em sincronia com seu líder, na tentativa de finalizar o combate da forma mais rápida e efetiva.
- Paradoxo
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
09/07/18, 10:23 am
A interrupção dos antigos membros da Força Heróica foi inesperada, mas dificilmente algo conseguia abalar a espiritualidade de Radesh. Ele se levantou e se preparou para o pior. Usou sua telecinese para se projetar para fora do ataque de Onda, ligando sua mente com Davi através de um elo mental, assim como o amigo havia recomendado através de um gesto. Logo que ouviu as ordens de Espectro, Garuda soltou um aviso mental para todos que estivessem presentes no Instituto.
”Estamos sofrendo um ataque, antigos membros do Força Heróica. Espectro e eu fomos atacados por Sol Nascente e Onda, podem haver outros.”
Por estar em um momento tranqüilo no Instituto, Radesh não estava com seus sólidos de efeagatênio em mãos e precisaria improvisar novas táticas.
”Vou precisar desfazer o elo mental para ajudar Espectro a combater essas pessoas, volto a qualquer momento.” – comunicou aos colegas.
Usou sua telepatia para atacar Onda, criando uma série de ilusões na mente do jovem. Primeiro ele transformaria Espectro em Sol Nascente, fazendo que o seu agressor não pudesse atacar Davi, pois não saberia diferenciar os dois. Além disso, criaria outra imagem de si mesmo, vestido com o uniforme vermelho e fazendo os sólidos voarem ao seu redor.
A imagem projetada por ele atacaria Onda com os sólidos, sempre passando perto de acertar, mas nunca acertando – para que ele não percebesse a ilusão. O grande segredo dessa ilusão seria se camuflar, apagar a sua existência da visão de Onda. Ou seja, o jovem veria o falso Garuda e seus sólidos, mas não veria o verdadeiro.
Por fim, Radesh chegaria por trás e tentaria nocautear Onda, enforcando-o em um mata-leão, até que ele apagasse completamente, como havia aprendido nas aulas com Granizo. Onda não veria isso, ele veria apenas o Garuda projetado em sua mente enforcando-o com sua telecinese.
– Não sei o que aconteceu com vocês no passado, mas preciso desencorajar essa tentativa de vingança. Esse veneno irá corroer vocês por dentro, é preciso libertá-lo.
Após o ataque, Garuda ligaria novamente o elo mental, na tentativa de obter informações de seus companheiros e atualizá-los sobre a situação ali fora.
”Estamos sofrendo um ataque, antigos membros do Força Heróica. Espectro e eu fomos atacados por Sol Nascente e Onda, podem haver outros.”
Por estar em um momento tranqüilo no Instituto, Radesh não estava com seus sólidos de efeagatênio em mãos e precisaria improvisar novas táticas.
”Vou precisar desfazer o elo mental para ajudar Espectro a combater essas pessoas, volto a qualquer momento.” – comunicou aos colegas.
Usou sua telepatia para atacar Onda, criando uma série de ilusões na mente do jovem. Primeiro ele transformaria Espectro em Sol Nascente, fazendo que o seu agressor não pudesse atacar Davi, pois não saberia diferenciar os dois. Além disso, criaria outra imagem de si mesmo, vestido com o uniforme vermelho e fazendo os sólidos voarem ao seu redor.
A imagem projetada por ele atacaria Onda com os sólidos, sempre passando perto de acertar, mas nunca acertando – para que ele não percebesse a ilusão. O grande segredo dessa ilusão seria se camuflar, apagar a sua existência da visão de Onda. Ou seja, o jovem veria o falso Garuda e seus sólidos, mas não veria o verdadeiro.
Por fim, Radesh chegaria por trás e tentaria nocautear Onda, enforcando-o em um mata-leão, até que ele apagasse completamente, como havia aprendido nas aulas com Granizo. Onda não veria isso, ele veria apenas o Garuda projetado em sua mente enforcando-o com sua telecinese.
– Não sei o que aconteceu com vocês no passado, mas preciso desencorajar essa tentativa de vingança. Esse veneno irá corroer vocês por dentro, é preciso libertá-lo.
Após o ataque, Garuda ligaria novamente o elo mental, na tentativa de obter informações de seus companheiros e atualizá-los sobre a situação ali fora.
- Vulto
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
09/07/18, 01:56 pm
Duas semanas após a incursão da Força Heroica à prisão em El Salvador, os fantasmas da minha primeira missão ainda me assombravam. Tinha deixado, por um momento, ser pega desprevenida, mas pior, havia duvidado de minhas capacidades e sofrido um momentâneo ataque de pânico que, por sorte, não resultara em nenhuma adversidade maior. Entretanto, minha conversa com Radesh havia me dado forças para enfrentar essas assombrações. Aquela memória de minha mãe... As palavras que ela me disse, ainda tão pequena, ecoavam na minha mente... – “...mas não precisa ter medo, por que esse é o seu destino Agnes... é parte de quem você é” – Era difícil não me emocionar ao lembrá-las.
A caminho do refeitório, me encontro com Fernanda, que acabara de sair do seu treino. Conversávamos despretensiosamente, quando somos surpreendidas por uma gritaria seguida da aparição de duas figuras inusitadas: Um leão e um aerocinético.
Com uma piada sem graça, um deles nos ataca, nos atingindo com uma forte corrente de ar – Mas que merda tá acontecendo?! – exclamo – Hoje é dia de visita? Fernanda! Não venha me dizer que esses são outros ex-namorados malucos seus? – Brinco com ela, quebrando o clima de tensão. Não daria a esses dois idiotas o gostinho de nos assustar. Abruptamente, ouço a voz de Radesh em minha mente, comunicando a presença de mais intrusos no Instituto. Tratava-se mesmo de uma invasão – Fê e eu estamos com as mãos ocupadas... trombamos com outros dois, Rad – respondo mental.
Volto meu olhar para o adversário que nos atacara. Seu golpe de ar me desperta uma ideia. Estava completamente desprevenida. Uma luta contra dois metas seria dura, então precisaria improvisar com o que tinha disponível. Se não me falhava a memória, em minhas aulas de química e nos churrascos na casa do PeÁ, recordava-me que, quanto mais oxigênio, mais fogo:
– Deixa o cabeça de vento comigo, fechou, gata? – Falo para Estática, me virando para meu adversário – Ok, querido... Dá uma assopradinha aqui, vai – Provoco, chamando-o com um aceno de mão. Meus punhos se incendeiam, fumegantes, à fagulhar. Se minha ideia funcionasse, usaria o ataque eminente do aerocinético para aumentar minha pirocinese e, consequentemente, contra-ataca-lo com um poderoso disparo de fogo explosivo.
A caminho do refeitório, me encontro com Fernanda, que acabara de sair do seu treino. Conversávamos despretensiosamente, quando somos surpreendidas por uma gritaria seguida da aparição de duas figuras inusitadas: Um leão e um aerocinético.
Com uma piada sem graça, um deles nos ataca, nos atingindo com uma forte corrente de ar – Mas que merda tá acontecendo?! – exclamo – Hoje é dia de visita? Fernanda! Não venha me dizer que esses são outros ex-namorados malucos seus? – Brinco com ela, quebrando o clima de tensão. Não daria a esses dois idiotas o gostinho de nos assustar. Abruptamente, ouço a voz de Radesh em minha mente, comunicando a presença de mais intrusos no Instituto. Tratava-se mesmo de uma invasão – Fê e eu estamos com as mãos ocupadas... trombamos com outros dois, Rad – respondo mental.
Volto meu olhar para o adversário que nos atacara. Seu golpe de ar me desperta uma ideia. Estava completamente desprevenida. Uma luta contra dois metas seria dura, então precisaria improvisar com o que tinha disponível. Se não me falhava a memória, em minhas aulas de química e nos churrascos na casa do PeÁ, recordava-me que, quanto mais oxigênio, mais fogo:
– Deixa o cabeça de vento comigo, fechou, gata? – Falo para Estática, me virando para meu adversário – Ok, querido... Dá uma assopradinha aqui, vai – Provoco, chamando-o com um aceno de mão. Meus punhos se incendeiam, fumegantes, à fagulhar. Se minha ideia funcionasse, usaria o ataque eminente do aerocinético para aumentar minha pirocinese e, consequentemente, contra-ataca-lo com um poderoso disparo de fogo explosivo.
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
09/07/18, 02:53 pm
Em um semblante focado e sério, Fernanda suava, correndo em ritmo constante. Com dois fones no ouvido e o cabelo loiro preso em um rabo de cavalo, ela se exercitava na esteira da academia do Instituto. "Quem me vê assim séria nem sabe que eu tô escutando Evidências..." A moça pensa, abrindo um sorriso enquanto pensa no meme. Ela então coloca a música e continua até eventualmente terminar o seu treino pelo dia.
- E nessa loucura, de dizer que não te quero... - A moça vai cantando baixo ao sair da área esportiva. Mais comumente, a jovem é vista em sua cadeira de rodas, mas ela sempre se recarrega para realizar atividades físicas e outras coisas que são impossibilitadas em seu estado "normal". Ela vai caminhando pelos corredores até que encontra Agnes, sua amiga mais próxima e companheira de time. - ...SÓ QUERO OUVIR VOCÊ DIZER QUE SIM!! - Canta alto tirando o fone, ao ver a amiga se aproximando.
Elas vão conversando e andando pelo Instituto até que em dado momento as duas escutam um barulho alto, seguido pela aparição de um Leão. UM LEÃO. Logo após isso, um homem aparece atrás delas, falando besteira achando que é engraçadão. Ele nos ataca, e Fernanda quase não consegue desviar.
– Hoje é dia de visita? Fernanda! Não venha me dizer que esses são outros ex-namorados malucos seus? –
- Até onde eu me lembre, quem visita os animais são a gente, não o contrário... - Responde a amiga, olhando pro leão que havia acabado de aparecer. Ela cerra os punhos, se preparando pro combate. - Ag, agora você pegou pesado. Eu não era a melhor pessoa do mundo, mas pelo menos jamais pegaria esse John Travolta de Jundiaí ai. Nem sei quem é esse cara.
Ela escuta a amiga dizer que vai cuidar do dançarino do vento. Fernanda só concorda, e quando a amiga se vira, ela dá um tapa na bunda dela, focando então no tal de Felino - ou seja, o leão rugindo em frente à ela.
"De todas as coisas que eu esperava enfrentar, um leão não tava na minha mente..." - Pensa.
Eles estavam em um espaço mais restrito ali no corredor, e pensava que sair na troca de socos e chutes contra um LEÃO talvez não fosse a melhor opção. É então que seu treinamento em lutas lhe vem a cabeça.
- Oh não, uma moça indefesa contra um leão! Alguém me ajude! Tudo que eu posso fazer é correr!
Ela tenta passar correndo pelo Leão pelo canto do corredor, exatamente para ele ir atrás ou então tentar pular em cima. Assim que desse o bote, ela se desviaria instantaneamente como eletricidade e tentar pular nas costas de Felino para dar uma chave de pescoço nele.
- Sabe, existe uma razão pela qual eles chamam isso aqui de MATA-LEÃO...
Ela apertaria com toda a força o pescoço do leão, se necessário o eletrocutando com o seu corpo para que ele seja neutralizado o mais rápido possível.
- E nessa loucura, de dizer que não te quero... - A moça vai cantando baixo ao sair da área esportiva. Mais comumente, a jovem é vista em sua cadeira de rodas, mas ela sempre se recarrega para realizar atividades físicas e outras coisas que são impossibilitadas em seu estado "normal". Ela vai caminhando pelos corredores até que encontra Agnes, sua amiga mais próxima e companheira de time. - ...SÓ QUERO OUVIR VOCÊ DIZER QUE SIM!! - Canta alto tirando o fone, ao ver a amiga se aproximando.
Elas vão conversando e andando pelo Instituto até que em dado momento as duas escutam um barulho alto, seguido pela aparição de um Leão. UM LEÃO. Logo após isso, um homem aparece atrás delas, falando besteira achando que é engraçadão. Ele nos ataca, e Fernanda quase não consegue desviar.
– Hoje é dia de visita? Fernanda! Não venha me dizer que esses são outros ex-namorados malucos seus? –
- Até onde eu me lembre, quem visita os animais são a gente, não o contrário... - Responde a amiga, olhando pro leão que havia acabado de aparecer. Ela cerra os punhos, se preparando pro combate. - Ag, agora você pegou pesado. Eu não era a melhor pessoa do mundo, mas pelo menos jamais pegaria esse John Travolta de Jundiaí ai. Nem sei quem é esse cara.
Ela escuta a amiga dizer que vai cuidar do dançarino do vento. Fernanda só concorda, e quando a amiga se vira, ela dá um tapa na bunda dela, focando então no tal de Felino - ou seja, o leão rugindo em frente à ela.
"De todas as coisas que eu esperava enfrentar, um leão não tava na minha mente..." - Pensa.
Eles estavam em um espaço mais restrito ali no corredor, e pensava que sair na troca de socos e chutes contra um LEÃO talvez não fosse a melhor opção. É então que seu treinamento em lutas lhe vem a cabeça.
- Oh não, uma moça indefesa contra um leão! Alguém me ajude! Tudo que eu posso fazer é correr!
Ela tenta passar correndo pelo Leão pelo canto do corredor, exatamente para ele ir atrás ou então tentar pular em cima. Assim que desse o bote, ela se desviaria instantaneamente como eletricidade e tentar pular nas costas de Felino para dar uma chave de pescoço nele.
- Sabe, existe uma razão pela qual eles chamam isso aqui de MATA-LEÃO...
Ela apertaria com toda a força o pescoço do leão, se necessário o eletrocutando com o seu corpo para que ele seja neutralizado o mais rápido possível.
- Solar
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
10/07/18, 12:00 am
Instituto Victoria Cardoso, 9h43m:
Os dois se chocam. O barulho das mãos de ambos batendo uma contra a outra é alto. No último momento antes do choque, Arsenal havia criado uma armadura de energia ao redor de si mesmo. Os dois medem forças. No momento, Falange parecia bem mais forte que o herói, que fazia uma força maior para igualar a peleja. O suor desde pelo rosto de Carlos, enquanto sente algo perfurar sua armadura. Eram os espinhos saídos das palmas das mãos de Falange.
Neste momento, Falange sente seus pés serem presos. Eram rochas que envolviam as pernas do rapaz, que fecha o semblante, antes arrogantemente sorridente. Sísmico se preparava para o ataque. O rapaz lança contra o inimigo diversos projéteis de rocha. Falange solta Arsenal rapidamente, saltando para trás alguns metros. O herói, por sua vez, começa a criar armas em seus punhos, duas espadas para ser mais preciso. O rapaz aponta a lâmina da mão direita em direção ao rosto do alvo, desafiando-o.
A luta segue.
Os punhos de Centelha se incendeiam. Com seu plano em mente, a garota chama Tornado para a briga. O rapaz sorri, enquanto desativa seus poderes. Ele pousa no chão, dos poucos centímetros que estava erguido. O jovem bate palmas para Agnes, que fica sem entender o que o rapaz tem em mente. Ele solta uma risada contida, seguida de uma gargalhada.
Tornado ativa seus poderes novamente, ficando a poucos centímetros do chão. Ele unta as mãos, criando uma grande esfera de vento concentrado. O rapaz passa a língua nos lábios, encarando Agnes, que sente repulsa. A moça espera o ataque do adversário, que lança o projétil, fazendo-o explodir no chão.
Estática avança contra Felino, ainda transformado. A moça corre pela beirada do corredor. Felino, usando sua cauda, tenta surpreende-la, no entanto, a jovem usa seus poderes elétricos para promover um impulso e pular sobre as costas do animal. Fernanda eletrifica suas mãos, segurando o pescoço da fera. Ela cria uma espécie de pequeno arco voltaico ao redor do grande pescoço do animal e, controlando tal poder, tenta sufoca-lo.
A bomba de ar explode. A força da ventania faz com que Estática caia de cima de Felino, jogando um pouco mais longe, enquanto o oponente tenta fincar suas patas no chão do corredor. Centelha, por sua vez, vê o fogo em seus braços aumentarem. Ela avança contra o rapaz, juntando as mãos, pronta para disparar contra este. Neste instante, o rapaz cria uma cortina de vento poderosa, que o impede de ser atingido, fazendo com que essa parede de ar seja jogada contra a moça.
Estática se levanta, não vendo mais seu inimigo a sua frente. Ela se carrega por completo seu corpo, esperando o ataque de seu adversário, olhando para os lados. No momento em que olha para cima, vê Felino pulando do teto onde estava agarrado, se transformando em um lince. O rapaz usa suas garras, rasgando o moletom da moça, na altura da barriga. Quando Fernanda está prestes a disparar contra o inimigo, uma poderosa onda de ar a atinge, juntamente do rapaz. Ao cair novamente no chão, ela vê Agnes sendo jogada contra a parede. Sua amiga rapidamente se transforma em fumaça, parando no ar.
Quando as duas olham novamente, os dois inimigos haviam sumido.
Algumas plantas do jardim são arrancadas devido ao grito de Onda. O rapaz utiliza seus poderes com raiva, enquanto um intangível Espectro se mantém parado, mas sem sentir o efeito dos poderes de seu inimigo. Garuda, por sua vez, flutua para se esquivar do tormento do grito sônico de Youssef. O telepata fecha os olhos, criando uma ilusão contra seu alvo, enquanto Espectro vai de encontro à Sol Nascente, em busca do embate.
Onda começa a ver tudo nublado, até que assiste ao combate de duas Sóis Nascentes. Seus golpes eram bastante parecidos, o suficiente para enganar o rapaz. Na sua frente, Garuda estava prestes a ataca-lo. Pelo menos era o que a ilusão do rapaz queria que Onda pensasse. Garuda se aproxima por detrás de de Youssef, para tentar surpreendê-lo. Em vão. O jovem vilão se vira rapidamente, soltando um poderoso grito contra Rad, que é jogado para trás. Ao se levantar, o rapaz apenas observa Onda fazendo alguns gestos. O jovem toca repetidamente a lateral esquerda da cabeça com os dedos indicador e médio. Logo em seguida, passava o dedo indicador direito sob o nariz, indicando que havia tido treinamentos contra manipulação mental, enquanto se guiava pelo cheiro dos adversários.
Davi se esquivava da adversária, que usava sua katana para parti-lo em dois. As habilidades da moça com a espada impressionavam Espectro, que tentava achar uma brecha defensiva da moça, para ataca-la uma única e definitiva vez. Davi pega seu bastão retrátil, o aumentando para a batalha contra a adversária. Paloma o ataca, sendo em vão, graças à intangibilidade de Espectro, que passar por dentro do corpo da moça, ficando exatamente atrás da mesma.
Davi tenta um golpe, que é rechaçado pela rapidez com que Sol Nascente protege suas costas com a lâmina da katana. É possível ouvir o tilintar dos metais batendo a cada tentativa de cada um. Hora Sol Nascente atacava Espectro, hora o contrário. Os dois bailam como se estivessem em uma dança com armas. Eles se distanciam. Sol Nascente usa o reflexo do Sol contra a lâmina da espada, fazendo com que o feixe luminoso alcançasse os olhos de Davi, que fica cego por alguns segundos. A moça avança contra ele, com sua espada em riste, fazendo um movimento de cima para baixo, como se fosse cortar a cabeça do rapaz. Instintivamente, Davi fica intangível, fazendo com que a espada encontre o gramado, um pouco surrado devido aos poderes de Onda. Sol Nascente dá um passo para frente, se virando logo em seguida. Espectro se torna tangível novamente. Os dois apontam suas armas um para o outro. O rapaz coloca seu bastão na altura da garganta de sua inimiga, que por sua vez encosta a katana na bochecha direita de Davi.
Garuda utiliza vasos e outros objetos ao seu alcance contra o inimigo, que destrói todos com suas ondas sonoras. No entanto, isso era só uma distração feita por Rad, que utiliza uma das mangueiras para regar as plantas do jardim. Esta, sendo guiada pelo rapaz, se amarra nas pernas de Youssef, que começa a se irritar, usando seu poder contra o chão. A terra começa a se levantar, quase criando uma nuvem de detritos no ar. Quando Onda cessa seus ataques, Rad utiliza mais uma vez seu poder para jogar a terra nos olhos do rapaz, que rapidamente coloca suas mãos no rosto.
Youssef trinca os dentes, com muita raiva. Pode-se ver veias saltando de seu rosto. Até que este começa a gritar copiosamente, com mais e mais intensidade. O rapaz fica descontrolado. Seus poderes destroem tudo à sua frente. A terra e até mesmo a água de algumas pequenas fontes destruídas no jardim, turvam a visão dos demais. Uma espécie de sopro é produzida pelo rapaz, que joga a todos contra o chão. Garuda e Espectro se levantam, limpando toda sujeira de terra e lama de suas roupas. Eles olham para os lados, não vendo mais ninguém.
A armadura de rochas de Sísmico absorve o ataque do inimigo. Logo em seguida é Arsenal quem ataca, tentando passar a lâmina na altura do tórax da armadura de Falange, que se esquiva. Sísmico tenta lançar algumas estalactites das mãos. Samuel as bloqueia com seus ossos. Arsenal o pega pela perna, tentando derrubá-lo. Sua mão passa caprichosamente pelo bolso da calça do inimigo. Pequenas estacas de ossos, na perna do rapaz, começam a raspar pelo braço da armadura do herói, criando pequenas faíscas.
Falange já parece um pouco abatido, cansado por ter de lutar contra dois inimigos. Arsenal e Sísmico também estão ofegantes, bem menos que seu rival. Falange sorri, cerrando os punhos. O rapaz corre em direção de seus adversários. Sísmico é o primeiro alvo que, utilizando sua carcaça de pedra, consegue se proteger dos golpes. Arsenal tenta fincar a espada de energia contra o ombro de Falange, em vão. O inimigo pula para trás, ficando de pé, sem posição de combate.
Enquanto o rapaz dobra seus braços, enchendo o seu peito, seu nariz começa a sangrar. Várias estacar começam a ser criadas a partir da armadura de ossos no peito de Falange. Logo em seguida são disparadas contra os dois heróis que, instintivamente, tentam se proteger. Após a pequena saraivada de tiros, que cessam rapidamente, os dois olham ao redor, vendo que seu inimigo desapareceu. Ofegantes, Arsenal e Sísmico, ainda cautelosos, desfazem suas armaduras.
Arsenal se concentra, não percebendo as palavras de Pedro. Ele começa a conversar com o grupo.
Bairro Barão da Conquista, covil dos bandidos, 13h02m:
O FHurão para alguns metros longe do esconderijo dos inimigos. Os seis heróis adentram, notando que o local parecia ser um laboratório abandonado. Arsenal começa a indicar onde o inimigo está. Os seis confabulam a melhor estratégia para derrotar seus inimigos.
Falange grita. O rapaz está sentado em uma cadeira, junto de seus companheiros, em uma mesa redonda. Ele chama seu adversário mais uma vez.
Falange se levanta, seguido de seus parceiros. Os cinco se alinham, enquanto seu “líder” estala os dedos. O rapaz sorri, esperando os passos de seus inimigos.
Os dois se chocam. O barulho das mãos de ambos batendo uma contra a outra é alto. No último momento antes do choque, Arsenal havia criado uma armadura de energia ao redor de si mesmo. Os dois medem forças. No momento, Falange parecia bem mais forte que o herói, que fazia uma força maior para igualar a peleja. O suor desde pelo rosto de Carlos, enquanto sente algo perfurar sua armadura. Eram os espinhos saídos das palmas das mãos de Falange.
Falange: - Gostou, “Carlinhos”? Eu tô muito mais forte do que antes. Eu vou te triturar. |
Neste momento, Falange sente seus pés serem presos. Eram rochas que envolviam as pernas do rapaz, que fecha o semblante, antes arrogantemente sorridente. Sísmico se preparava para o ataque. O rapaz lança contra o inimigo diversos projéteis de rocha. Falange solta Arsenal rapidamente, saltando para trás alguns metros. O herói, por sua vez, começa a criar armas em seus punhos, duas espadas para ser mais preciso. O rapaz aponta a lâmina da mão direita em direção ao rosto do alvo, desafiando-o.
Arsenal: - Round dois, “Samuka”? |
Falange: - Ué, dois contra um? Vai ser covarde desse jeito mesmo? |
Arsenal: - Não sou eu que tô lutando dopado. |
A luta segue.
Os punhos de Centelha se incendeiam. Com seu plano em mente, a garota chama Tornado para a briga. O rapaz sorri, enquanto desativa seus poderes. Ele pousa no chão, dos poucos centímetros que estava erguido. O jovem bate palmas para Agnes, que fica sem entender o que o rapaz tem em mente. Ele solta uma risada contida, seguida de uma gargalhada.
Centelha: - Do que tá rindo, cata vento? |
Tornado: - De como os membros desse time ficaram bem piores desde a época que eu saí. Você realmente ia usar seus poderes em um corredor fechado, sendo que tem um monte de adolescentes correndo assustados por causa de um leão que magicamente apareceu na sua mansão dos sonhos? Ah, eu pago pra ver... |
Tornado ativa seus poderes novamente, ficando a poucos centímetros do chão. Ele unta as mãos, criando uma grande esfera de vento concentrado. O rapaz passa a língua nos lábios, encarando Agnes, que sente repulsa. A moça espera o ataque do adversário, que lança o projétil, fazendo-o explodir no chão.
Estática avança contra Felino, ainda transformado. A moça corre pela beirada do corredor. Felino, usando sua cauda, tenta surpreende-la, no entanto, a jovem usa seus poderes elétricos para promover um impulso e pular sobre as costas do animal. Fernanda eletrifica suas mãos, segurando o pescoço da fera. Ela cria uma espécie de pequeno arco voltaico ao redor do grande pescoço do animal e, controlando tal poder, tenta sufoca-lo.
A bomba de ar explode. A força da ventania faz com que Estática caia de cima de Felino, jogando um pouco mais longe, enquanto o oponente tenta fincar suas patas no chão do corredor. Centelha, por sua vez, vê o fogo em seus braços aumentarem. Ela avança contra o rapaz, juntando as mãos, pronta para disparar contra este. Neste instante, o rapaz cria uma cortina de vento poderosa, que o impede de ser atingido, fazendo com que essa parede de ar seja jogada contra a moça.
Estática se levanta, não vendo mais seu inimigo a sua frente. Ela se carrega por completo seu corpo, esperando o ataque de seu adversário, olhando para os lados. No momento em que olha para cima, vê Felino pulando do teto onde estava agarrado, se transformando em um lince. O rapaz usa suas garras, rasgando o moletom da moça, na altura da barriga. Quando Fernanda está prestes a disparar contra o inimigo, uma poderosa onda de ar a atinge, juntamente do rapaz. Ao cair novamente no chão, ela vê Agnes sendo jogada contra a parede. Sua amiga rapidamente se transforma em fumaça, parando no ar.
Estática: - Você tá bem, fagulha? |
Centelha: - Tudo bem, rodinhas. Não é esse mané que vai me pegar. |
Quando as duas olham novamente, os dois inimigos haviam sumido.
Algumas plantas do jardim são arrancadas devido ao grito de Onda. O rapaz utiliza seus poderes com raiva, enquanto um intangível Espectro se mantém parado, mas sem sentir o efeito dos poderes de seu inimigo. Garuda, por sua vez, flutua para se esquivar do tormento do grito sônico de Youssef. O telepata fecha os olhos, criando uma ilusão contra seu alvo, enquanto Espectro vai de encontro à Sol Nascente, em busca do embate.
Onda começa a ver tudo nublado, até que assiste ao combate de duas Sóis Nascentes. Seus golpes eram bastante parecidos, o suficiente para enganar o rapaz. Na sua frente, Garuda estava prestes a ataca-lo. Pelo menos era o que a ilusão do rapaz queria que Onda pensasse. Garuda se aproxima por detrás de de Youssef, para tentar surpreendê-lo. Em vão. O jovem vilão se vira rapidamente, soltando um poderoso grito contra Rad, que é jogado para trás. Ao se levantar, o rapaz apenas observa Onda fazendo alguns gestos. O jovem toca repetidamente a lateral esquerda da cabeça com os dedos indicador e médio. Logo em seguida, passava o dedo indicador direito sob o nariz, indicando que havia tido treinamentos contra manipulação mental, enquanto se guiava pelo cheiro dos adversários.
Davi se esquivava da adversária, que usava sua katana para parti-lo em dois. As habilidades da moça com a espada impressionavam Espectro, que tentava achar uma brecha defensiva da moça, para ataca-la uma única e definitiva vez. Davi pega seu bastão retrátil, o aumentando para a batalha contra a adversária. Paloma o ataca, sendo em vão, graças à intangibilidade de Espectro, que passar por dentro do corpo da moça, ficando exatamente atrás da mesma.
Davi tenta um golpe, que é rechaçado pela rapidez com que Sol Nascente protege suas costas com a lâmina da katana. É possível ouvir o tilintar dos metais batendo a cada tentativa de cada um. Hora Sol Nascente atacava Espectro, hora o contrário. Os dois bailam como se estivessem em uma dança com armas. Eles se distanciam. Sol Nascente usa o reflexo do Sol contra a lâmina da espada, fazendo com que o feixe luminoso alcançasse os olhos de Davi, que fica cego por alguns segundos. A moça avança contra ele, com sua espada em riste, fazendo um movimento de cima para baixo, como se fosse cortar a cabeça do rapaz. Instintivamente, Davi fica intangível, fazendo com que a espada encontre o gramado, um pouco surrado devido aos poderes de Onda. Sol Nascente dá um passo para frente, se virando logo em seguida. Espectro se torna tangível novamente. Os dois apontam suas armas um para o outro. O rapaz coloca seu bastão na altura da garganta de sua inimiga, que por sua vez encosta a katana na bochecha direita de Davi.
Garuda utiliza vasos e outros objetos ao seu alcance contra o inimigo, que destrói todos com suas ondas sonoras. No entanto, isso era só uma distração feita por Rad, que utiliza uma das mangueiras para regar as plantas do jardim. Esta, sendo guiada pelo rapaz, se amarra nas pernas de Youssef, que começa a se irritar, usando seu poder contra o chão. A terra começa a se levantar, quase criando uma nuvem de detritos no ar. Quando Onda cessa seus ataques, Rad utiliza mais uma vez seu poder para jogar a terra nos olhos do rapaz, que rapidamente coloca suas mãos no rosto.
Youssef trinca os dentes, com muita raiva. Pode-se ver veias saltando de seu rosto. Até que este começa a gritar copiosamente, com mais e mais intensidade. O rapaz fica descontrolado. Seus poderes destroem tudo à sua frente. A terra e até mesmo a água de algumas pequenas fontes destruídas no jardim, turvam a visão dos demais. Uma espécie de sopro é produzida pelo rapaz, que joga a todos contra o chão. Garuda e Espectro se levantam, limpando toda sujeira de terra e lama de suas roupas. Eles olham para os lados, não vendo mais ninguém.
Garuda: - Está bem, meu amigo? |
Espectro: - Não se preocupe. Você vai se acostumando com isso com o tempo. |
A armadura de rochas de Sísmico absorve o ataque do inimigo. Logo em seguida é Arsenal quem ataca, tentando passar a lâmina na altura do tórax da armadura de Falange, que se esquiva. Sísmico tenta lançar algumas estalactites das mãos. Samuel as bloqueia com seus ossos. Arsenal o pega pela perna, tentando derrubá-lo. Sua mão passa caprichosamente pelo bolso da calça do inimigo. Pequenas estacas de ossos, na perna do rapaz, começam a raspar pelo braço da armadura do herói, criando pequenas faíscas.
Falange já parece um pouco abatido, cansado por ter de lutar contra dois inimigos. Arsenal e Sísmico também estão ofegantes, bem menos que seu rival. Falange sorri, cerrando os punhos. O rapaz corre em direção de seus adversários. Sísmico é o primeiro alvo que, utilizando sua carcaça de pedra, consegue se proteger dos golpes. Arsenal tenta fincar a espada de energia contra o ombro de Falange, em vão. O inimigo pula para trás, ficando de pé, sem posição de combate.
Falange: - Sabe, Carlos... Apesar de não sermos muito próximos, eu gosto de você... Pena que eu vou ter que te matar! |
Enquanto o rapaz dobra seus braços, enchendo o seu peito, seu nariz começa a sangrar. Várias estacar começam a ser criadas a partir da armadura de ossos no peito de Falange. Logo em seguida são disparadas contra os dois heróis que, instintivamente, tentam se proteger. Após a pequena saraivada de tiros, que cessam rapidamente, os dois olham ao redor, vendo que seu inimigo desapareceu. Ofegantes, Arsenal e Sísmico, ainda cautelosos, desfazem suas armaduras.
Sísmico: - O que a gente faz agora? |
Arsenal se concentra, não percebendo as palavras de Pedro. Ele começa a conversar com o grupo.
Arsenal: “Atenção, pessoal. Nós vamos seguir esse bando agora. Alguém pegue o FHurão e vamos nos encontrar na entrada do Insituto” |
Centelha: “Mas como a gente vai encontrar esse povo?” |
Arsenal: “Nunca vá para uma luta sem um plano b... Eu coloquei um rastreador no Falange. Eu sei pra onde esses covardes vão.” |
Bairro Barão da Conquista, covil dos bandidos, 13h02m:
O FHurão para alguns metros longe do esconderijo dos inimigos. Os seis heróis adentram, notando que o local parecia ser um laboratório abandonado. Arsenal começa a indicar onde o inimigo está. Os seis confabulam a melhor estratégia para derrotar seus inimigos.
Arsenal: “Eu só tenho a localização de Falange. As dos demais fica difícil de saber.” |
Falange: - ARSENAAAAAAAAAAAL! |
Falange grita. O rapaz está sentado em uma cadeira, junto de seus companheiros, em uma mesa redonda. Ele chama seu adversário mais uma vez.
Falange: - Você colocou um rastreador em mim, não é? Eu coloquei um em você também. Eu sei onde você está. Vamos lutar! Cara a cara, luta limpa, sem interrupções, sem sujeira. |
Falange se levanta, seguido de seus parceiros. Os cinco se alinham, enquanto seu “líder” estala os dedos. O rapaz sorri, esperando os passos de seus inimigos.
- Paradoxo
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
10/07/18, 03:14 pm
Proximidades de Barão da Conquista, dentro do Fhurão, 12:50:
O time estava reunido, Espectro dirigiria o Fhurão, sendo guiado pelo sinal do rastreador de Arsenal. Arsenal, por sua vez, se posicionou entre os novatos e começou a explicar quem eram os adversários deles.
– Falange, Sol Nascente, Onda, Felino e Tornado. - conforme ele ia falando, imagens holográficas iam surgindo e projetando cada um dos inimigos. – Eles já foram membros do Força Heróica, mas caíram para o lado do Hades quando aquele tirano fez toda aquela bagunça.
Passou os próximos minutos dando a ficha de cada um, explicando os poderes, falando sobre o que se lembrava da personalidade de cada um e focando principalmente na provável dopagem que eles haviam sofrido nos poderes. Quando terminou, Sísmico tomou a fala.
– Na última missão a gente trabalhou bem em equipe e eu acho que poderíamos continuar a agir juntos, em vez de cair pro mano a mano.
– Mas, eles estão tomados por uma espécie de desejo de vingança pessoal e vão tentar vir pro “mano a mano”, cegos pelo ódio e vulneráveis. - completou Garuda.
– Então cada um de nós assume o combate contra um deles. - disse Espectro, do volante.
– E o Rad pode ficar de suporte, como da outra vez. - sugeriu Agnes.
– Posso ficar de suporte moral? - Brincou Fernanda, sorrindo. – Se for assim, eu pego o bichano. Ele rasgou a droga do meu moletom favorito! Era um moletom de MEME!
– Eu continuo com Sol Nascente.
– Então, se é esse o caso, prefiro ficar contra o Onda. Já tenho uma idéia de como lutar contra ele. - falou, Sísmico, ainda tentando esconder a risada discreta após o comentário de Estática.
– Falange vai querer resolver seus problemas comigo, tenho certeza. - observou Arsenal.
– O que me deixa com o pervertido do Tornado.
– Então vou ajudar vocês da seguinte forma... - Radesh começou a explicar para cada um como tentaria ajudá-los.
Bairro Barão da Conquista, covil dos bandidos, 13h02m:
Ao se depararem com o grupo de inimigos sentados sobre a mesa, Garuda começou a fazer o que havia planejado com seus aliados alguns minutos antes. Primeiro, para desestabilizar emocionalmente todos os vilões, faria com que - por um breve segundo - cada um dos membros da atual Força Heroica fosse transformado nos originais.
– Todos prontos? Eles virão como uma tempestade em fúria.
Naquele breve instante, Garuda era Arco, Espectro era Veloz, Estática era Nova, Sísmico era Tubarão e Centelha era Flor do Luar. Arsenal parecia mais jovem, como na época em que esse time enfrentou e derrotou os traidores de Hades. Garuda sabia que uma ilusão assim complexa e com tantos alvos não duraria muito e nem seria tão realista, mas acreditava que era capaz de cumprir o seu objetivo: causar ainda mais raiva e distrair os adversários.
Garuda ficaria no suporte, como havia combinado com o time. Primeiro criaria a ilusão de uma grande fumaça entrando no local, pelas janelas, portas e até pelo teto. Sabia da defesa de Onda e talvez dos outros contra ataques telepáticos, mas a fumaça era algo simples e querendo ou não poderia atrapalhar os adversários. Além disso, ele tinha uma estratégia para ajudar cada um de seus aliados, mas focaria em ajudar os que tivessem mais dificuldades primeiro, pois sabia que não tinha como ajudar todos ao mesmo tempo. Suas estratégias seriam:
O time estava reunido, Espectro dirigiria o Fhurão, sendo guiado pelo sinal do rastreador de Arsenal. Arsenal, por sua vez, se posicionou entre os novatos e começou a explicar quem eram os adversários deles.
– Falange, Sol Nascente, Onda, Felino e Tornado. - conforme ele ia falando, imagens holográficas iam surgindo e projetando cada um dos inimigos. – Eles já foram membros do Força Heróica, mas caíram para o lado do Hades quando aquele tirano fez toda aquela bagunça.
Passou os próximos minutos dando a ficha de cada um, explicando os poderes, falando sobre o que se lembrava da personalidade de cada um e focando principalmente na provável dopagem que eles haviam sofrido nos poderes. Quando terminou, Sísmico tomou a fala.
– Na última missão a gente trabalhou bem em equipe e eu acho que poderíamos continuar a agir juntos, em vez de cair pro mano a mano.
– Mas, eles estão tomados por uma espécie de desejo de vingança pessoal e vão tentar vir pro “mano a mano”, cegos pelo ódio e vulneráveis. - completou Garuda.
– Então cada um de nós assume o combate contra um deles. - disse Espectro, do volante.
– E o Rad pode ficar de suporte, como da outra vez. - sugeriu Agnes.
– Posso ficar de suporte moral? - Brincou Fernanda, sorrindo. – Se for assim, eu pego o bichano. Ele rasgou a droga do meu moletom favorito! Era um moletom de MEME!
– Eu continuo com Sol Nascente.
– Então, se é esse o caso, prefiro ficar contra o Onda. Já tenho uma idéia de como lutar contra ele. - falou, Sísmico, ainda tentando esconder a risada discreta após o comentário de Estática.
– Falange vai querer resolver seus problemas comigo, tenho certeza. - observou Arsenal.
– O que me deixa com o pervertido do Tornado.
– Então vou ajudar vocês da seguinte forma... - Radesh começou a explicar para cada um como tentaria ajudá-los.
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Bairro Barão da Conquista, covil dos bandidos, 13h02m:
Ao se depararem com o grupo de inimigos sentados sobre a mesa, Garuda começou a fazer o que havia planejado com seus aliados alguns minutos antes. Primeiro, para desestabilizar emocionalmente todos os vilões, faria com que - por um breve segundo - cada um dos membros da atual Força Heroica fosse transformado nos originais.
– Todos prontos? Eles virão como uma tempestade em fúria.
Naquele breve instante, Garuda era Arco, Espectro era Veloz, Estática era Nova, Sísmico era Tubarão e Centelha era Flor do Luar. Arsenal parecia mais jovem, como na época em que esse time enfrentou e derrotou os traidores de Hades. Garuda sabia que uma ilusão assim complexa e com tantos alvos não duraria muito e nem seria tão realista, mas acreditava que era capaz de cumprir o seu objetivo: causar ainda mais raiva e distrair os adversários.
Garuda ficaria no suporte, como havia combinado com o time. Primeiro criaria a ilusão de uma grande fumaça entrando no local, pelas janelas, portas e até pelo teto. Sabia da defesa de Onda e talvez dos outros contra ataques telepáticos, mas a fumaça era algo simples e querendo ou não poderia atrapalhar os adversários. Além disso, ele tinha uma estratégia para ajudar cada um de seus aliados, mas focaria em ajudar os que tivessem mais dificuldades primeiro, pois sabia que não tinha como ajudar todos ao mesmo tempo. Suas estratégias seriam:
- Chip
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
10/07/18, 05:15 pm
O grupo havia combinado suas ações a caminho de onde estavam indo. Davi estava empolgado, sempre enfrenta super-seres, mas nunca havia enfrentado uma lutadora tão formidável, e na primeira chance, enquanto ainda discutiam sobre a missão, declarou sua vontade em continuar a luta que estava enfrentando contra Sol Nascente.
Assim que o grupo chegou ao local e se deparou com os traidores do Instituto, a primeira coisa que Espectro havia feito era procurar por sua rival, e quando a encontrou, deu um leve sorriso de canto de boca, se preparando para lutar novamente. Dessa vez, desenroscou o bastão e empunhou dois bastões curtos.
Dessa vez, usaria mais de seus poderes, porque estava disposto a terminar seu trabalho com Sol Nascente para então poder ajudar seus amigos. Por isso, assim que percebesse que a ilusão de Garuda sutil efeito em sua rival, Davi iria começar a correr e então ficar invisível, para confundir. Dessa forma, começaria a flutuar ao redor de Paloma e quando ela desse alguma brecha, iria "cair" por cima dela com uma voadora e então dar início novamente a um combate, usando da intangibilidade parcial para deixar os golpes passarem quando ela atacar, mas poder usar os bastões num ataque.
- Você é uma lutadora formidável, te respeito por isso. Mas te falta honra, por isso você não é uma guerreira de verdade, mas apenas uma farsa, assim como seus companheiros. - Pretendia dizer durante o combate.
Assim que o grupo chegou ao local e se deparou com os traidores do Instituto, a primeira coisa que Espectro havia feito era procurar por sua rival, e quando a encontrou, deu um leve sorriso de canto de boca, se preparando para lutar novamente. Dessa vez, desenroscou o bastão e empunhou dois bastões curtos.
Dessa vez, usaria mais de seus poderes, porque estava disposto a terminar seu trabalho com Sol Nascente para então poder ajudar seus amigos. Por isso, assim que percebesse que a ilusão de Garuda sutil efeito em sua rival, Davi iria começar a correr e então ficar invisível, para confundir. Dessa forma, começaria a flutuar ao redor de Paloma e quando ela desse alguma brecha, iria "cair" por cima dela com uma voadora e então dar início novamente a um combate, usando da intangibilidade parcial para deixar os golpes passarem quando ela atacar, mas poder usar os bastões num ataque.
- Você é uma lutadora formidável, te respeito por isso. Mas te falta honra, por isso você não é uma guerreira de verdade, mas apenas uma farsa, assim como seus companheiros. - Pretendia dizer durante o combate.
- Vulto
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
10/07/18, 06:43 pm
Dentro do FHurão, Garuda, Sísmico, Espectro, Estática e eu, seguíamos o sinal emitido pelo rastreador posto em Falange, enquanto, Arsenal repassava a ficha dos invasores, e ex-alunos do Instituto. Enquanto ele falava, me vejo pensando – Ver Carlos, um homem negro, numa posição de comando era extremamente gratificante. E era difícil não lembrar do papai ao olha-lo, o que, estranhamente, me fazia me sentir mais tranquila naquela situação, além de confiar mais em sua liderança.
Minutos depois, chegávamos ao local, que parecia ser um laboratório a muito desativado. Não demora muito e nos vemos diante dos fugitivos.
Me preparo para atacar, conforme planejado á caminho dali. A Força Heroica não seria pega desprevenida e de surpresa dessa vez... ou pelos, estaríamos prontos para qualquer eventualidade – passo a mão sobre as granadas presas ao cinto – esperava não as utilizar, mas se precisasse ser destrutiva, não hesitaria. Não estava mais no Instituto:
– Ei! – Grito para o garoto conhecido como Tornado – Qualé, garoto-flatulência? Tira a dama pra dançar e a abandona na pista? – indago, simulando uma dança, abrindo os braços em seguida, num gesto de dúvida.
Corro em sua direção, disparando projéteis de fumaça. Planejava manter sua visão obstruída, obrigando-o a utilizar seus poderes aerocinéticos para limpar seu campo visual e, utilizando-me dessa distração, descarregaria disparos explosivos em seguida.
Minutos depois, chegávamos ao local, que parecia ser um laboratório a muito desativado. Não demora muito e nos vemos diante dos fugitivos.
Me preparo para atacar, conforme planejado á caminho dali. A Força Heroica não seria pega desprevenida e de surpresa dessa vez... ou pelos, estaríamos prontos para qualquer eventualidade – passo a mão sobre as granadas presas ao cinto – esperava não as utilizar, mas se precisasse ser destrutiva, não hesitaria. Não estava mais no Instituto:
– Ei! – Grito para o garoto conhecido como Tornado – Qualé, garoto-flatulência? Tira a dama pra dançar e a abandona na pista? – indago, simulando uma dança, abrindo os braços em seguida, num gesto de dúvida.
Corro em sua direção, disparando projéteis de fumaça. Planejava manter sua visão obstruída, obrigando-o a utilizar seus poderes aerocinéticos para limpar seu campo visual e, utilizando-me dessa distração, descarregaria disparos explosivos em seguida.
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
10/07/18, 06:58 pm
Proximidades de Barão da Conquista, dentro do Fhurão, 12:50:
Dentro do Fhurão, Estática, agora uniformizada, escutava as informações do seu, do meu, do nosso querido Negão Paix-- Arsenal. Ela confirma atentamente com a cabeça toda vez que ele olhava para a direção dela, mostrando-se simpática, mas ao mesmo tempo tentando ainda focar na missão do grupo no momento.
O grupo começa a bolar o plano, e ela logo se pronuncia.
– Posso ficar de suporte moral? - Brincou Fernanda, sorrindo. – Se for assim, eu pego o bichano. Ele rasgou a droga do meu moletom favorito! Era um moletom de MEME!
– Então vou ajudar vocês da seguinte forma... - Radesh começou a explicar.
Ao chegarem ao local, eles adentram o que parece ser um laboratório abandonado. O plano já estava pronto para ser posto em ação, e Estática já tinha o seu papel: partir pra cima de Felino novamente. Ao encontrar o grupo, Garuda momentanemanete usa sua ilusão para fazer o grupo parecer com o time do Força Heróica original.
– É hora de vocês voltarem para o Tártaro! - Fernanda faz sua melhor impressão de Nova junto à ilusão. - E a gente vai-- ah, acabou. - Ela diz baixo, percebendo que a ilusão não dura muito tempo.
Com base no que o Arsenal falou, já que ela havia visto somente ele na forma de leão, Estática assume que o Felino era o idiota que parecia ter o fetiche de furry, e logo se movimenta para o lado dele.
Agora não parecia ser mais um espaço limitado, e portanto, Estática tinha mais liberdade. Ela se eletrifica, e mais uma vez espera o ataque do oponente. Ela sabia que ele esperava que ela tentasse agarrá-lo de novo, portanto dessa vez ela resolve lutar realmente cara-a-cara com Felino, forma de leão ou não. Usaria seu teleporte para se desviar quando possível e daria chutes carregados não só pra atacar com um alcance maior mas pra também manter distância caso ele queira dar alguma patada.
Dentro do Fhurão, Estática, agora uniformizada, escutava as informações do seu, do meu, do nosso querido Negão Paix-- Arsenal. Ela confirma atentamente com a cabeça toda vez que ele olhava para a direção dela, mostrando-se simpática, mas ao mesmo tempo tentando ainda focar na missão do grupo no momento.
O grupo começa a bolar o plano, e ela logo se pronuncia.
– Posso ficar de suporte moral? - Brincou Fernanda, sorrindo. – Se for assim, eu pego o bichano. Ele rasgou a droga do meu moletom favorito! Era um moletom de MEME!
– Então vou ajudar vocês da seguinte forma... - Radesh começou a explicar.
Ao chegarem ao local, eles adentram o que parece ser um laboratório abandonado. O plano já estava pronto para ser posto em ação, e Estática já tinha o seu papel: partir pra cima de Felino novamente. Ao encontrar o grupo, Garuda momentanemanete usa sua ilusão para fazer o grupo parecer com o time do Força Heróica original.
– É hora de vocês voltarem para o Tártaro! - Fernanda faz sua melhor impressão de Nova junto à ilusão. - E a gente vai-- ah, acabou. - Ela diz baixo, percebendo que a ilusão não dura muito tempo.
Com base no que o Arsenal falou, já que ela havia visto somente ele na forma de leão, Estática assume que o Felino era o idiota que parecia ter o fetiche de furry, e logo se movimenta para o lado dele.
Agora não parecia ser mais um espaço limitado, e portanto, Estática tinha mais liberdade. Ela se eletrifica, e mais uma vez espera o ataque do oponente. Ela sabia que ele esperava que ela tentasse agarrá-lo de novo, portanto dessa vez ela resolve lutar realmente cara-a-cara com Felino, forma de leão ou não. Usaria seu teleporte para se desviar quando possível e daria chutes carregados não só pra atacar com um alcance maior mas pra também manter distância caso ele queira dar alguma patada.
- Babalu
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
10/07/18, 08:44 pm
- Você colocou um rastreador em mim, não é? Eu coloquei um em você também. Eu sei onde você está. Vamos lutar! Cara a cara, luta limpa, sem interrupções, sem sujeira.
-Como assim “sem sujeira”? Você já foi flagrado no antidoping meu irmão.- Carlos não conseguia de nenhuma maneira reconhecer seus ex-companheiros perfilados a sua frente, o tempo preso não fez bem nenhum para eles, mas seus olhares furiosos e sua postura agressiva não intimidavam o rapaz, que só sentia cada vez mais vontade de dar o que os traidores mereciam, então ele toma a frente do grupo.
-Aí, vocês lembram daquele dia que eu e a galera demos uma surra em vocês e SEM NOSSOS PODERES? Aquilo foi só uma coça de mãe, mas hoje...- O rapaz segura o próprio punho.- Vai ser um espancamento de pai alcoólatra.- Carlos vira a cabeça e da uma piscada para o grupo.
Cada um tinha seu alvo definido, inclusive Carlos, Ele iria encarar Falange novamente, com uma vantagem, ele sabia que mais agilidade com uma armadura leve e menos resistente não seria o suficiente, então ele criará uma armadura mais robusta e resistente para resistir aos espinhos do seu oponente, e irá usar de socos com punhos gigantes para contra atacar.
-Como assim “sem sujeira”? Você já foi flagrado no antidoping meu irmão.- Carlos não conseguia de nenhuma maneira reconhecer seus ex-companheiros perfilados a sua frente, o tempo preso não fez bem nenhum para eles, mas seus olhares furiosos e sua postura agressiva não intimidavam o rapaz, que só sentia cada vez mais vontade de dar o que os traidores mereciam, então ele toma a frente do grupo.
-Aí, vocês lembram daquele dia que eu e a galera demos uma surra em vocês e SEM NOSSOS PODERES? Aquilo foi só uma coça de mãe, mas hoje...- O rapaz segura o próprio punho.- Vai ser um espancamento de pai alcoólatra.- Carlos vira a cabeça e da uma piscada para o grupo.
Cada um tinha seu alvo definido, inclusive Carlos, Ele iria encarar Falange novamente, com uma vantagem, ele sabia que mais agilidade com uma armadura leve e menos resistente não seria o suficiente, então ele criará uma armadura mais robusta e resistente para resistir aos espinhos do seu oponente, e irá usar de socos com punhos gigantes para contra atacar.
- Sopro
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
10/07/18, 08:44 pm
O combate havia sido ainda mais difícil e desgastante do que esperava, mas ao lado de Arsenal qualquer feito parecia ser possível. Pedro sentiu que aprendeu muito mais naqueles poucos instantes do que em qualquer aula ou treinamento dentro do Instituto. No entanto, quando estavam prestes a finalizar a luta, seu oponente desapareceu , como em um truque de mágica.
Mesmo tendo perguntado a Arsenal o que fazer em seguida, este lhe ignorou e falou direto no comunicador. Isso incomodou o jovem, que mais uma vez cobrava mais de si mesmo: “Idiota, você devia ter falado mais alto, mais imponente! Afinal, vocês agora são companheiros de equipe, não tem motivo para ser tímido agora...”. Enquanto pensava, viu que Arsenal ainda encontrou tempo para colocar um rastreador em Falange e, portanto sabia a localização deles; o que só serviu para aumentar ainda mais sua admiração pelos veteranos do Força Heróica.
Após a reunião no Fhurão, Sísmico estava decidido a aumentar sua eficiência e ajudar ainda mais seu time. Para auxiliar na ilusão que Garuda tramava, o rapaz absorveu as rochas do solo pouco antes de entrar no esconderijo hostil, “trajando” sua armadura de pedra para dar mais credibilidade ao personagem que se tornaria, nada menos do que Tubarão.
Ao adentrarem no laboratório e se depararem com os oponentes, Sísmico estava esperando uma reação mais passional por parte dos inimigos, e, para garantir que o plano inicial fosse um sucesso, o rapaz tentou interpretar Tubarão: - Aí... babaquinha! Nem adianta gritar, porque eu vou te colocar para dormir. - Gritou, provocando Onda, mas logo depois, assim que a ilusão se desfez mais precisamente, pensou: “Nossa... não foi por acaso que me vaiaram na peça da escola. E jura que eu gritei com um surdo? Que gafe...”; deixando a vermelhidão do rosto entregar a vergonha pelo erro cometido.
Portanto, Sísmico tinha Onda como seu primeiro alvo. Por ser um dos mais problemáticos do time adversário, o jovem pretendia nocauteá-lo o mais rápido possível. Aproveitando a posição de suporte que Garuda tomou, ele já pedia para fazer uso de suas habilidades: - Garuda, um pouco de efeagatênio aqui. Ao meu sinal, me dá um empurrãozinho, beleza? – Pediu o jovem, enquanto preparava algumas esferas de rocha para imbuí-las com o metal raro do telecinético. Assim, Pedro usaria os projéteis como uma distração, para poder se aproximar de seu oponente sem ser atingido pelo seu poder.
Com estes segundos de vantagem, o rapaz pretendia fazer uma rampa no solo para usar como trampolim, dando o sinal para que o seu companheiro lhe ajudasse a pegar impulso e facilitasse sua investida rápida. Se tudo corresse como planejado, o jovem tinha a intenção de nocautear Onda (até mesmo usando pequenos tremores para confundir seus sentidos) e prendê-lo em rocha.
Caso ainda lhe sobrasse tempo e energia, Pedro ainda pretendia ajudar os outros membros em seus ataques, protegendo-os com barreiras, movendo dunas de terra para auxiliar os movimentos, causando tremores para desestabilizar os oponentes, lançando projéteis e usando a armadura para o combate físico quando necessário.
Mesmo tendo perguntado a Arsenal o que fazer em seguida, este lhe ignorou e falou direto no comunicador. Isso incomodou o jovem, que mais uma vez cobrava mais de si mesmo: “Idiota, você devia ter falado mais alto, mais imponente! Afinal, vocês agora são companheiros de equipe, não tem motivo para ser tímido agora...”. Enquanto pensava, viu que Arsenal ainda encontrou tempo para colocar um rastreador em Falange e, portanto sabia a localização deles; o que só serviu para aumentar ainda mais sua admiração pelos veteranos do Força Heróica.
Após a reunião no Fhurão, Sísmico estava decidido a aumentar sua eficiência e ajudar ainda mais seu time. Para auxiliar na ilusão que Garuda tramava, o rapaz absorveu as rochas do solo pouco antes de entrar no esconderijo hostil, “trajando” sua armadura de pedra para dar mais credibilidade ao personagem que se tornaria, nada menos do que Tubarão.
Ao adentrarem no laboratório e se depararem com os oponentes, Sísmico estava esperando uma reação mais passional por parte dos inimigos, e, para garantir que o plano inicial fosse um sucesso, o rapaz tentou interpretar Tubarão: - Aí... babaquinha! Nem adianta gritar, porque eu vou te colocar para dormir. - Gritou, provocando Onda, mas logo depois, assim que a ilusão se desfez mais precisamente, pensou: “Nossa... não foi por acaso que me vaiaram na peça da escola. E jura que eu gritei com um surdo? Que gafe...”; deixando a vermelhidão do rosto entregar a vergonha pelo erro cometido.
Portanto, Sísmico tinha Onda como seu primeiro alvo. Por ser um dos mais problemáticos do time adversário, o jovem pretendia nocauteá-lo o mais rápido possível. Aproveitando a posição de suporte que Garuda tomou, ele já pedia para fazer uso de suas habilidades: - Garuda, um pouco de efeagatênio aqui. Ao meu sinal, me dá um empurrãozinho, beleza? – Pediu o jovem, enquanto preparava algumas esferas de rocha para imbuí-las com o metal raro do telecinético. Assim, Pedro usaria os projéteis como uma distração, para poder se aproximar de seu oponente sem ser atingido pelo seu poder.
Com estes segundos de vantagem, o rapaz pretendia fazer uma rampa no solo para usar como trampolim, dando o sinal para que o seu companheiro lhe ajudasse a pegar impulso e facilitasse sua investida rápida. Se tudo corresse como planejado, o jovem tinha a intenção de nocautear Onda (até mesmo usando pequenos tremores para confundir seus sentidos) e prendê-lo em rocha.
Caso ainda lhe sobrasse tempo e energia, Pedro ainda pretendia ajudar os outros membros em seus ataques, protegendo-os com barreiras, movendo dunas de terra para auxiliar os movimentos, causando tremores para desestabilizar os oponentes, lançando projéteis e usando a armadura para o combate físico quando necessário.
- Solar
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
11/07/18, 11:33 pm
A fumaça adentra o salão onde os cinco delinquentes estavam. Falange fecha os olhos, virando a cabeça de um lado para o outro. Seus olhos abrem rapidamente, com o rapaz gritando:
Felino, rapidamente, identifica a localização de seus inimigos, devido seus sentidos aprimorados. Os heróis são descobertos, cada um escolhendo seu rival naquela batalha. Garuda ficava um pouco para trás, para ajudar seus companheiros, dando-lhes suporte.
Com uma armadura maior e mais pesada, Arsenal voa para cima de Falange, o arrastando até os dois se chocarem contra uma parede. O barulho é enorme, criando uma espécie de cratera no cimento. Arsenal começa a socar o rosto do inimigo, que não reage. Logo em seguida, dois ferrões saem dos antebraços de Samuel, que ataca seu ex-parceiro. Pequeninas fagulhas são geradas pelo atrito dos ossos com a armadura, na altura da barriga.
Arsenal dá dois passos para trás, vendo que sua armadura feita de construtos está arranhada. Com a folga que recebera, Falange aumenta sua proteção de ossos, se pondo de pé novamente. Ele olha para o rapaz, com o semblante que demonstrava raiva. Falange avança, enquanto Arsenal faz o mesmo. Os dois se chocam novamente.
Estática se teleporta para detrás de Felino, que não se transforma. O rapaz salta, dando um mortal, parando de frente para a moça. Os dois se encaram por alguns instantes, até que Fernanda avança contra seu inimigo, se teleportando logo em seguida. Felino mexe seu nariz, desviando od golpe da adversária. Ele gira no ar, caindo agachado, com uma das pernas esticadas.
Estática, então, carrega seu corpo. Ela avança contra seu inimigo, que mostrou ser mais que um transformo comum. Os dois começam o corpo-a-corpo. O rapaz, com movimentos ágeis, se esquiva dos golpes de Fernanda, que não se sente ameaçada pelo fato do rapaz não a atacar, devido a eletricidade em seu corpo.
Os golpes de Estática passavam raspando pelo corpo de Felino, que conseguia desviar com bastante dificuldade. Ele era rápido, mas ela também. O suor começava a tingir a testa do rapaz, que não conseguia desferir nenhum golpe contra sua oponente. Mesmo assim o jovem se mantinha equilibrado na luta, tanto física quanto mentalmente. Por pouco tempo. Logo, seus pés pareciam parar de obedecê-lo, tomando outras direções no momento exato de suas esquivas.
Garuda, mais atrás, começa a utilizar seus poderes como forma de auxiliar seus companheiros. Com sua telecinese, Rad faz com que as pernas de Felino se entrelacem, o que faz com que o rapaz caia no chão. Fernanda olha para trás, acenando para seu amigo com a cabeça. A moça tenta um soco com sua eletricidade, mas Felino é mais rápido, levantando suas pernas, rolando para trás. Ele se levanta, limpando o suor de sua testa.
Quando termina de falar, o rapaz é empurrado para trás, como se o ar o fizesse tomar um impulso contra sua vontade. Por detrás do garoto, Estática surge, se teleportando, aplicando um golpe em suas costas, com sua eletricidade. Felino grita, sendo atingido em cheio. O rapaz cai, rolando no chão. Ele tenta se levantar, mas o impacto do golpe foi grande. Seu uniforme ficara chamuscado, até rasgado em certo ponto. O rasgo revela algumas cicatrizes nele, bem profundas. O jovem treme no chão, não conseguindo se levantar.
Um conjunto de projéteis sólidos, de metal, é atirado contra Tornado. O rapaz se utiliza de sua parede de vento para obstruir a passagem destes. O ataque serve de distração para a chegada de Centelha que, munida de suas granadas de fumaça, turva a visão do rapaz, momentaneamente. Tornado cerra seu punho esquerdo, concentrando uma massa de ar, que desloca a fumaça para o lado de Garuda.
Centelha, por sua vez, dispara uma rajada explosiva contra seu adversário. O ataque passa pela cortina de ar do garoto, explodindo em seu peito. Tornado, que flutuava a alguns centímetros do chão, cai de costas, permitindo à sua algoz que se aproximasse. Centelha prepara outro disparo, mas Tornado bate forte suas mãos, gerando uma onda de vento contra a moça. Centelha se torna cinzas, amortecendo o impacto.
Agnes se reconstrói, ofegante, enquanto seu oponente se levanta, com as mãos no peito, sentindo bastante dor. Tornado a olha com raiva, sangrando pelo nariz. Suas pernas tremem, assim como suas mãos. O rapaz olha para os lados, parecendo com medo. Neste momento, os projéteis de metal, atirados por Garuda, o acertam. Alguns pegam nos ombros, enquanto outro passa raspando pela bochecha direita do rapaz. O garoto arregala os olhos, se abraçando. Agnes não entende o que acontece com o rapaz, ficando estática em frente à situação. Tornado se mostra ofegante, com suas mãos trêmulas abraçado a si mesmo.
Tornado grita, chamando a atenção dos dois. Sua boca treme, enquanto lágrimas escorrem dos seus olhos. Neste momento, o rapaz se toca, olhando para frente. Ele limpa as lágrimas, mudando seu semblante rapidamente. O rapaz sentia raiva, e redirecionava diretamente para Centelha, a mais próxima dali. Gabriel esquece dos poderes, das habilidades de luta, de tudo. Ele parte com ferocidade para cima da moça, que o espera. Neste momento, o corpo do rapaz para, como se algo o mantivesse paralisado. Agnes, por sua vez, avança, pulando contra Tornado, se tornando cinzas e, logo em seguida, reaparecendo na frente do rapaz, pelo alto, metendo os dois pés no tórax deste, que cai. Agnes acerta a cabeça do jovem com um soco, com bastante força, fazendo-o desmaiar.
Espectro e Sol Nascente rodopiam com suas armas. A garota, utilizando sua katana, tenta acertar o rapaz, que se torna intangível por alguns instantes. Sol Nascente rechaça o golpe do herói, que se torna tangível novamente. Davi salta, deslizando um pouco para trás. Ele transforma seu bastão em dois, ficando invisível logo em seguida. Sol segura sua katana com as duas mãos, fechando os olhos, tentando identificar o rapaz com o deslocamento do ar. Ela olha para a direita, com a certeza de que Espectro a atacaria por ali, no entanto, o rapaz se torna intangível, passando pelo torso da moça, a atacando pelo outro lado. O choque do golpe faz com que a moça curve seu corpo, com dor.
A moça, sentindo uma dor, até certo ponto, inexplicável, cai de joelhos. O ataque de Espectro, apesar de certeiro, não fora de força demasiada. A moça coloca a ponta da lâmina da espada no chão, usando-a como muleta para ficar de pé. Suas costelas doíam. Pareciam ferimentos ainda não curados. Ela olha para Davi, cerrando seus pequeninos olhos, avançando, ainda cambaleante, contra o rapaz. Davi, parado, se torna intangível novamente, girando, ficando de frente para a inimiga. Quando o rapaz se solidifica, seus bastões se encontram com a lâmina de Sol, fazendo um barulho metálico único.
Garuda tenta ajudar Espectro, mas é interrompido. Seus poderes detectam alguns pensamentos, mais ao longe. Vários pensamentos são “ouvidos” pelo rapaz, que começa a ouvi-los com mais frequência. A cabeça de Rad começa a doer, com a inundação de pensamentos que paira em sua mente. O jovem parece não ter o controle daquilo, como se os pensamentos fossem direcionados à ele.
Espectro desvia de um dos golpes de Sol Nascente que, com um rodopio, se afasta. Segurando sua espada com as duas mãos, a moça a aponta para o garoto. Davi, com suor escorrendo por seu rosto, por debaixo da máscara, começa a respirar com irregularidade. Estava se cansando. Usara seus poderes de várias formas, com frequência e intensidade.
Sol Nascente avança contra Espectro, com raiva. A moça, com um certo descontrole emocional, que não havia tido até o momento, ataca o rapaz com violência. Cansado, Davi não utiliza seus poderes, se esquivando apenas com suas habilidades de luta. O rapaz segura a lâmina da moça com as mãos “nuas”, forçando-a para frente. Paloma sente suas mãos tremerem. A moça parece perder suas forças, bufando em sua meia máscara. Davi se torna intangível novamente, fazendo com que a força que Paloma imprimia com sua katana a faça cair para frente. Davi se solidifica novamente, jogando um de seus bastões na cabeça de Sol Nascente, que cai de rosto no chão. Davi se senta no chão, ofegante.
Sísmico, pegando impulso, pula em direção A Onda, que começa a abrir sua boca. Antes que pudesse fazer algum movimento que o protegesse, Pedro sente um empurrão por detrás de si, avançando mais rapidamente contra o adversário. O rapaz, utilizando sua armadura, acerta um soco no rosto de Onda, que cai para trás. Por sua vez, o vilão, com o rosto virado para cima, solta um grito meio sem querer. Parte do teto cede, caindo em cima de si mesmo e de Sísmico. Como um último recurso, o jovem geocinético cria uma pequena cúpula de terra que o protege. Uma fina chuva começa a cair do teto aberto, molhando os escombros.
Com um berro, Onda dispersa os entulhos caídos em cima de si, levantando, um pouco machucado. Ele também tinha sido salvo por Sísmico que, mesmo sendo seu adversário, não fazia questão que seu inimigo morresse ali. Os dois se encaram. Yousseff grita em direção à Sísmico, que se esconde atrás de uma barreira de pedra, que começa a ceder devido à força do golpe. O jovem faz a terra tremer, tentando desestabilizar o oponente, que tenta se manter de pé.
O rapaz usa seu poder no chão, fazendo com que pule por alguns momentos. Se aproveitando da vulnerabilidade do movimento, Sísmico dispara alguns projéteis de pedra contra seu inimigo. Onda, ao perceber tal ataque, redireciona seu grito sônico e direção à estas, caindo logo em seguida. Com o joelho esquerdo no chão e sua outra perna dobrada, o rapaz percebe a aproximação de seu rival, se esquivando rapidamente do golpe desferido por este. Entretanto, Sísmico cria algumas estalactites em seu punho, aproveitando-se de sua armadura. Elas rasgam parte da máscara de Onda, empurrando o resto para fora de sua cabeça.
O rosto do inimigo fica descoberto. Com a cabeça raspada, com algumas cicatrizes, Youssef coloca a mão no pescoço, que o incomodava. Sísmico nota que ali haviam marcas, perceptíveis a qualquer olho nu a uma certa distância. Como estava relativamente perto de seu adversário, Pedro vê que as marcas pareciam ser de cordas, enquanto as cicatrizes na cabeça parecem mais rasgos, como se seu adversário fora arrastado por alguém.
Com raiva, Onda solta mais um ataque. Sísmico se protege, ainda tentando entender o que houve com seu adversário. Os dois continuam com sua batalha do mesmo modo. Sísmico continua se protegendo dos ataques de Onda que, com muita raiva, não cessa, se aproximando cada vez mais, enquanto dispara suas ondas sônicas. Sísmico coloca suas mãos no chão. A parede que havia criado e que estava sustentando com seus poderes, começa a ruir. Onda se aproxima, enquanto Pedro se concentra. Um pequeno tremor é produzido, enquanto mãos de rocha saem do chão, segurando as pernas de Youssef, que tenta destruí-las com suas ondas sonoras. Mais construtos de rocha saem do chão, agarrando o inimigo, que não consegue dar conta de todas. Seus braços e torso também são pegos. A terra preenche o corpo do inimigo até a boca, o impedindo de gritar. Onda ainda tenta usar seus poderes para se libertar, mas é surpreendido com Sísmico à sua frente, lhe aplicando um direto no rosto. Youssef cai no chão, enquanto Pedro o olha, ofegante.
Garuda ainda ouvia as vozes em sua cabeça. Ele tinha certeza que era um ataque direcionado à ele mesmo. Ele se ajoelha no chão, com as mãos na cabeça, tentando se concentrar. As vozes ficam mais fortes. O rapaz expira, enquanto entoa algum mantra. Ele massageia as laterais da cabeça com as pontas dos dedos. O rapaz tenta avisar seus companheiros, mas as vozes se tornam muito fortes.
Arsenal golpeia o rosto de Falange. O rapaz cria um capacete de ossos na hora, impedindo de se machucar. Carlos tenta uma joelhada em seu oponente, mas este pula para trás. Falange segue tentando perfurar a maciça armadura de seu rival. Os dois trocam golpes, socos e chutes. A luta é franca. Os dois começam a se cansar na luta. Falange sorri.
Falange avança contra Arsenal. Com uma ferocidade não vista antes, Falange abre os braços criando vários espinhos em suas mãos. O rapaz começa a golpear seguidamente a armadura de Arsenal, na altura do peito. O herói o pega pela cabeça, tentando levantá-lo, mas seu inimigo começa a criar espinhos de osso em sua cabeça. Os espinhos começam a perfurar as manoplas de energia de Arsenal, que solta o rapaz. Samuel bufa de raiva, respirando irregularmente.
A armadura de Carlos diminui de tamanho. Os dois permanecem ofegantes, se encarando. A armadura de Falange diminui, até sumir. Várias manchas aparecem, marcando o corpo de Samuel. Carlos se surpreende. O rapaz desfaz sua armadura, abaixando as mãos, sem parecer oferecer perigo.
Samuel avança em direção à Carlos. O herói se coloca em posição de luta. Os dois começam a peleja. O vilão soca o rosto de Carlos, que dá o troco. Carlos tenta um chute rodado, que é rechaçado pela posição de defesa de Samuel. Falange tenta uma joelhada, parada pela palma da mão esquerda de Arsenal. Falange retira a máscara de seu adversário, jogando-a longe. O vilão tenta uma cotovelada, desviada pelo oponente, que tenta um soco. Os dois, em posição de luta, se cansam rapidamente. Neste momento, o nariz de Samuel começa a sangrar. Sua visão fica turva, suas mãos tremem e o rapaz cai. Carlos vai em direção ao rapaz, que sente uma grande dor de cabeça. Carlos se agacha, ficando de frente ao rosto de seu ex-companheiro.
Neste momento, passos são ouvidos. Arsenal corre para colocar sua máscara, enquanto seus companheiros, se levantam de onde estavam. Os passos ficam mais fortes. Garuda se levanta, parecendo recuperado de sua dor de cabeça e das vozes que ouvira antes. Arsenal se mantém alerta, mas volta à posição, próximo de Falange, que ri.
Armas são apontadas para os heróis. Vários soldados surgem no local, infestando o esconderijo dos ex-membros da Força Heroica. Um deles se põe à frente. Mais soldados aparecem no teto destruído, apontando suas armas para baixo.
Falange: - Felino, cheira eles! |
Felino, rapidamente, identifica a localização de seus inimigos, devido seus sentidos aprimorados. Os heróis são descobertos, cada um escolhendo seu rival naquela batalha. Garuda ficava um pouco para trás, para ajudar seus companheiros, dando-lhes suporte.
Com uma armadura maior e mais pesada, Arsenal voa para cima de Falange, o arrastando até os dois se chocarem contra uma parede. O barulho é enorme, criando uma espécie de cratera no cimento. Arsenal começa a socar o rosto do inimigo, que não reage. Logo em seguida, dois ferrões saem dos antebraços de Samuel, que ataca seu ex-parceiro. Pequeninas fagulhas são geradas pelo atrito dos ossos com a armadura, na altura da barriga.
Arsenal dá dois passos para trás, vendo que sua armadura feita de construtos está arranhada. Com a folga que recebera, Falange aumenta sua proteção de ossos, se pondo de pé novamente. Ele olha para o rapaz, com o semblante que demonstrava raiva. Falange avança, enquanto Arsenal faz o mesmo. Os dois se chocam novamente.
Estática se teleporta para detrás de Felino, que não se transforma. O rapaz salta, dando um mortal, parando de frente para a moça. Os dois se encaram por alguns instantes, até que Fernanda avança contra seu inimigo, se teleportando logo em seguida. Felino mexe seu nariz, desviando od golpe da adversária. Ele gira no ar, caindo agachado, com uma das pernas esticadas.
Felino: - Seu teleporte não vai adiantar. Eu sou mais veloz que você... E já decorei seu cheiro. |
Estática, então, carrega seu corpo. Ela avança contra seu inimigo, que mostrou ser mais que um transformo comum. Os dois começam o corpo-a-corpo. O rapaz, com movimentos ágeis, se esquiva dos golpes de Fernanda, que não se sente ameaçada pelo fato do rapaz não a atacar, devido a eletricidade em seu corpo.
Os golpes de Estática passavam raspando pelo corpo de Felino, que conseguia desviar com bastante dificuldade. Ele era rápido, mas ela também. O suor começava a tingir a testa do rapaz, que não conseguia desferir nenhum golpe contra sua oponente. Mesmo assim o jovem se mantinha equilibrado na luta, tanto física quanto mentalmente. Por pouco tempo. Logo, seus pés pareciam parar de obedecê-lo, tomando outras direções no momento exato de suas esquivas.
Garuda, mais atrás, começa a utilizar seus poderes como forma de auxiliar seus companheiros. Com sua telecinese, Rad faz com que as pernas de Felino se entrelacem, o que faz com que o rapaz caia no chão. Fernanda olha para trás, acenando para seu amigo com a cabeça. A moça tenta um soco com sua eletricidade, mas Felino é mais rápido, levantando suas pernas, rolando para trás. Ele se levanta, limpando o suor de sua testa.
Felino: - Vocês realmente sabem o que é luta cara a cara? |
Quando termina de falar, o rapaz é empurrado para trás, como se o ar o fizesse tomar um impulso contra sua vontade. Por detrás do garoto, Estática surge, se teleportando, aplicando um golpe em suas costas, com sua eletricidade. Felino grita, sendo atingido em cheio. O rapaz cai, rolando no chão. Ele tenta se levantar, mas o impacto do golpe foi grande. Seu uniforme ficara chamuscado, até rasgado em certo ponto. O rasgo revela algumas cicatrizes nele, bem profundas. O jovem treme no chão, não conseguindo se levantar.
Um conjunto de projéteis sólidos, de metal, é atirado contra Tornado. O rapaz se utiliza de sua parede de vento para obstruir a passagem destes. O ataque serve de distração para a chegada de Centelha que, munida de suas granadas de fumaça, turva a visão do rapaz, momentaneamente. Tornado cerra seu punho esquerdo, concentrando uma massa de ar, que desloca a fumaça para o lado de Garuda.
Centelha, por sua vez, dispara uma rajada explosiva contra seu adversário. O ataque passa pela cortina de ar do garoto, explodindo em seu peito. Tornado, que flutuava a alguns centímetros do chão, cai de costas, permitindo à sua algoz que se aproximasse. Centelha prepara outro disparo, mas Tornado bate forte suas mãos, gerando uma onda de vento contra a moça. Centelha se torna cinzas, amortecendo o impacto.
Agnes se reconstrói, ofegante, enquanto seu oponente se levanta, com as mãos no peito, sentindo bastante dor. Tornado a olha com raiva, sangrando pelo nariz. Suas pernas tremem, assim como suas mãos. O rapaz olha para os lados, parecendo com medo. Neste momento, os projéteis de metal, atirados por Garuda, o acertam. Alguns pegam nos ombros, enquanto outro passa raspando pela bochecha direita do rapaz. O garoto arregala os olhos, se abraçando. Agnes não entende o que acontece com o rapaz, ficando estática em frente à situação. Tornado se mostra ofegante, com suas mãos trêmulas abraçado a si mesmo.
Centelha: - Garuda, o que você fez? |
Garuda: - Eu não fiz nada. Nem consigo entrar na cabeça dele. |
Tornado grita, chamando a atenção dos dois. Sua boca treme, enquanto lágrimas escorrem dos seus olhos. Neste momento, o rapaz se toca, olhando para frente. Ele limpa as lágrimas, mudando seu semblante rapidamente. O rapaz sentia raiva, e redirecionava diretamente para Centelha, a mais próxima dali. Gabriel esquece dos poderes, das habilidades de luta, de tudo. Ele parte com ferocidade para cima da moça, que o espera. Neste momento, o corpo do rapaz para, como se algo o mantivesse paralisado. Agnes, por sua vez, avança, pulando contra Tornado, se tornando cinzas e, logo em seguida, reaparecendo na frente do rapaz, pelo alto, metendo os dois pés no tórax deste, que cai. Agnes acerta a cabeça do jovem com um soco, com bastante força, fazendo-o desmaiar.
Espectro e Sol Nascente rodopiam com suas armas. A garota, utilizando sua katana, tenta acertar o rapaz, que se torna intangível por alguns instantes. Sol Nascente rechaça o golpe do herói, que se torna tangível novamente. Davi salta, deslizando um pouco para trás. Ele transforma seu bastão em dois, ficando invisível logo em seguida. Sol segura sua katana com as duas mãos, fechando os olhos, tentando identificar o rapaz com o deslocamento do ar. Ela olha para a direita, com a certeza de que Espectro a atacaria por ali, no entanto, o rapaz se torna intangível, passando pelo torso da moça, a atacando pelo outro lado. O choque do golpe faz com que a moça curve seu corpo, com dor.
A moça, sentindo uma dor, até certo ponto, inexplicável, cai de joelhos. O ataque de Espectro, apesar de certeiro, não fora de força demasiada. A moça coloca a ponta da lâmina da espada no chão, usando-a como muleta para ficar de pé. Suas costelas doíam. Pareciam ferimentos ainda não curados. Ela olha para Davi, cerrando seus pequeninos olhos, avançando, ainda cambaleante, contra o rapaz. Davi, parado, se torna intangível novamente, girando, ficando de frente para a inimiga. Quando o rapaz se solidifica, seus bastões se encontram com a lâmina de Sol, fazendo um barulho metálico único.
Garuda tenta ajudar Espectro, mas é interrompido. Seus poderes detectam alguns pensamentos, mais ao longe. Vários pensamentos são “ouvidos” pelo rapaz, que começa a ouvi-los com mais frequência. A cabeça de Rad começa a doer, com a inundação de pensamentos que paira em sua mente. O jovem parece não ter o controle daquilo, como se os pensamentos fossem direcionados à ele.
“Está confuso, “Garuda”? Vamos pegá-los. Todos vocês. Nos aguardem” |
Espectro desvia de um dos golpes de Sol Nascente que, com um rodopio, se afasta. Segurando sua espada com as duas mãos, a moça a aponta para o garoto. Davi, com suor escorrendo por seu rosto, por debaixo da máscara, começa a respirar com irregularidade. Estava se cansando. Usara seus poderes de várias formas, com frequência e intensidade.
Espectro: - Você é bem habilidosa, Paloma. Me diga por que está fazendo isso. Por que traçou o caminho ruim? |
Sol Nascente: - Não tenho nenhum dever de dar explicações pra você. Você fala de honra, mas quero ver ter honra quando se está preso em um buraco sendo abusado todos os dias por pessoas que se dizem do bem. Quando você passar pelo que eu passei naquele buraco maldito chamado de prisão, com aqueles sujeitos asquerosos, porcos, imorais, você venha me falar de honra. |
Sol Nascente avança contra Espectro, com raiva. A moça, com um certo descontrole emocional, que não havia tido até o momento, ataca o rapaz com violência. Cansado, Davi não utiliza seus poderes, se esquivando apenas com suas habilidades de luta. O rapaz segura a lâmina da moça com as mãos “nuas”, forçando-a para frente. Paloma sente suas mãos tremerem. A moça parece perder suas forças, bufando em sua meia máscara. Davi se torna intangível novamente, fazendo com que a força que Paloma imprimia com sua katana a faça cair para frente. Davi se solidifica novamente, jogando um de seus bastões na cabeça de Sol Nascente, que cai de rosto no chão. Davi se senta no chão, ofegante.
Sísmico, pegando impulso, pula em direção A Onda, que começa a abrir sua boca. Antes que pudesse fazer algum movimento que o protegesse, Pedro sente um empurrão por detrás de si, avançando mais rapidamente contra o adversário. O rapaz, utilizando sua armadura, acerta um soco no rosto de Onda, que cai para trás. Por sua vez, o vilão, com o rosto virado para cima, solta um grito meio sem querer. Parte do teto cede, caindo em cima de si mesmo e de Sísmico. Como um último recurso, o jovem geocinético cria uma pequena cúpula de terra que o protege. Uma fina chuva começa a cair do teto aberto, molhando os escombros.
Com um berro, Onda dispersa os entulhos caídos em cima de si, levantando, um pouco machucado. Ele também tinha sido salvo por Sísmico que, mesmo sendo seu adversário, não fazia questão que seu inimigo morresse ali. Os dois se encaram. Yousseff grita em direção à Sísmico, que se esconde atrás de uma barreira de pedra, que começa a ceder devido à força do golpe. O jovem faz a terra tremer, tentando desestabilizar o oponente, que tenta se manter de pé.
O rapaz usa seu poder no chão, fazendo com que pule por alguns momentos. Se aproveitando da vulnerabilidade do movimento, Sísmico dispara alguns projéteis de pedra contra seu inimigo. Onda, ao perceber tal ataque, redireciona seu grito sônico e direção à estas, caindo logo em seguida. Com o joelho esquerdo no chão e sua outra perna dobrada, o rapaz percebe a aproximação de seu rival, se esquivando rapidamente do golpe desferido por este. Entretanto, Sísmico cria algumas estalactites em seu punho, aproveitando-se de sua armadura. Elas rasgam parte da máscara de Onda, empurrando o resto para fora de sua cabeça.
O rosto do inimigo fica descoberto. Com a cabeça raspada, com algumas cicatrizes, Youssef coloca a mão no pescoço, que o incomodava. Sísmico nota que ali haviam marcas, perceptíveis a qualquer olho nu a uma certa distância. Como estava relativamente perto de seu adversário, Pedro vê que as marcas pareciam ser de cordas, enquanto as cicatrizes na cabeça parecem mais rasgos, como se seu adversário fora arrastado por alguém.
Com raiva, Onda solta mais um ataque. Sísmico se protege, ainda tentando entender o que houve com seu adversário. Os dois continuam com sua batalha do mesmo modo. Sísmico continua se protegendo dos ataques de Onda que, com muita raiva, não cessa, se aproximando cada vez mais, enquanto dispara suas ondas sônicas. Sísmico coloca suas mãos no chão. A parede que havia criado e que estava sustentando com seus poderes, começa a ruir. Onda se aproxima, enquanto Pedro se concentra. Um pequeno tremor é produzido, enquanto mãos de rocha saem do chão, segurando as pernas de Youssef, que tenta destruí-las com suas ondas sonoras. Mais construtos de rocha saem do chão, agarrando o inimigo, que não consegue dar conta de todas. Seus braços e torso também são pegos. A terra preenche o corpo do inimigo até a boca, o impedindo de gritar. Onda ainda tenta usar seus poderes para se libertar, mas é surpreendido com Sísmico à sua frente, lhe aplicando um direto no rosto. Youssef cai no chão, enquanto Pedro o olha, ofegante.
Garuda ainda ouvia as vozes em sua cabeça. Ele tinha certeza que era um ataque direcionado à ele mesmo. Ele se ajoelha no chão, com as mãos na cabeça, tentando se concentrar. As vozes ficam mais fortes. O rapaz expira, enquanto entoa algum mantra. Ele massageia as laterais da cabeça com as pontas dos dedos. O rapaz tenta avisar seus companheiros, mas as vozes se tornam muito fortes.
Arsenal golpeia o rosto de Falange. O rapaz cria um capacete de ossos na hora, impedindo de se machucar. Carlos tenta uma joelhada em seu oponente, mas este pula para trás. Falange segue tentando perfurar a maciça armadura de seu rival. Os dois trocam golpes, socos e chutes. A luta é franca. Os dois começam a se cansar na luta. Falange sorri.
Falange: - Não lembrava que você era tão bom assim na porrada. Só ficava dando tiro de bala de mentira. Você é uma surpresa pra mim. |
Arsenal: - Não preciso dos seus elogios. Se entregue agora. Prometo que te levo pra Pegasus sem te dar uma surra. |
Falange: - Pegasus? Eu não volto pra lá nem que você arraste meu corpo moribundo. Não vou servir de saco de pancadas praqueles animais de novo! ISSO NUNCA! |
Falange avança contra Arsenal. Com uma ferocidade não vista antes, Falange abre os braços criando vários espinhos em suas mãos. O rapaz começa a golpear seguidamente a armadura de Arsenal, na altura do peito. O herói o pega pela cabeça, tentando levantá-lo, mas seu inimigo começa a criar espinhos de osso em sua cabeça. Os espinhos começam a perfurar as manoplas de energia de Arsenal, que solta o rapaz. Samuel bufa de raiva, respirando irregularmente.
A armadura de Carlos diminui de tamanho. Os dois permanecem ofegantes, se encarando. A armadura de Falange diminui, até sumir. Várias manchas aparecem, marcando o corpo de Samuel. Carlos se surpreende. O rapaz desfaz sua armadura, abaixando as mãos, sem parecer oferecer perigo.
Arsenal: - O que aconteceu com você, Samuel? Quando eu falo Pegasus você fica apavorado. |
Falange: - Você quer saber? Me derrota primeiro, que eu te digo. Só que agora, de mãos nuas. |
Samuel avança em direção à Carlos. O herói se coloca em posição de luta. Os dois começam a peleja. O vilão soca o rosto de Carlos, que dá o troco. Carlos tenta um chute rodado, que é rechaçado pela posição de defesa de Samuel. Falange tenta uma joelhada, parada pela palma da mão esquerda de Arsenal. Falange retira a máscara de seu adversário, jogando-a longe. O vilão tenta uma cotovelada, desviada pelo oponente, que tenta um soco. Os dois, em posição de luta, se cansam rapidamente. Neste momento, o nariz de Samuel começa a sangrar. Sua visão fica turva, suas mãos tremem e o rapaz cai. Carlos vai em direção ao rapaz, que sente uma grande dor de cabeça. Carlos se agacha, ficando de frente ao rosto de seu ex-companheiro.
Arsenal: - Agora você vai me dizer exatamente o que aconteceu na Pegasus. |
Neste momento, passos são ouvidos. Arsenal corre para colocar sua máscara, enquanto seus companheiros, se levantam de onde estavam. Os passos ficam mais fortes. Garuda se levanta, parecendo recuperado de sua dor de cabeça e das vozes que ouvira antes. Arsenal se mantém alerta, mas volta à posição, próximo de Falange, que ri.
Falange: - O inferno chegou pra vocês... |
Garuda: “Pessoal, estão vindo... São vários sold...” |
Armas são apontadas para os heróis. Vários soldados surgem no local, infestando o esconderijo dos ex-membros da Força Heroica. Um deles se põe à frente. Mais soldados aparecem no teto destruído, apontando suas armas para baixo.
Soldado: - ¡Fuerza Heroica, no se mueven! |
Arsenal: - Fuerza Baja... |
- Paradoxo
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
12/07/18, 10:36 am
O ataque mental havia sido intenso contra Garuda e ele não pode se concentrar adequadamente, tão pouco avisar os companheiros do que estava acontecendo. Agora era tarde, estavam cercados e precisavam agir rapidamente, ou seriam presos pelo grupo de bandidos. Respirou fundo e deu aquele que seria seu último aviso mental aos companheiros naquele embate.
“Eu vou impedir eles de atacar a gente por um instante, Arsenal você usa seus poderes com tudo para proteger a gente e os desertores com uma poderosa redoma. Sísmico você deve...” - respirou fundo antes de sugerir aquilo, era perigoso demais. “...derrubar o teto. Vocês precisam agir rápido quando eu der o sinal.”
Radesh torcia para que não acontecesse o pior contra seus adversários, por isso mesmo havia pedido para que Sismico derrubasse apenas o teto e não o galpão inteiro sobre eles. Nesse momento jogaria uma onda de positividade sobre seus companheiros - com sua telepatia. Afetaria os sentimentos deles, afastando medos e intensificando coisas positivas, como coragem, união, amizade, determinação e confiança.
“Se eu fosse mais poderoso poderia arrancar as armas de todos esses soldados de uma vez só.” - pensou consigo mesmo. “Mas, isso eu posso fazer.”
Garuda, assim como todos os membros da Força Heróica, entendia como funcionava grande parte das armas. Precisava saber disso para se proteger e proteger os inocentes. E sabia que toda arma precisava ser destravada para disparar. E foi nisso que se focou. Concentrou-se com todo seu poder nas várias armas apontadas para eles e aplicou uma força sutil e rápida - forçando as travas de segurança a se travarem novamente e impedir que aquelas armas fossem disparadas. Era muito difícil agir contra tantos alvos simultaneamente, mas o esforço em cada um era mínimo e ele sabia que era capaz.
– AGORA!!! - gritou como um sinal para Arsenal e Sísmico.
Nesse momento, usaria sua telecinese para sustentar a redoma de Arsenal e ajudá-lo a proteger a todos. Sabia que essa ação provavelmente cansaria muito ele e Arsenal. Mas, contava com Espectro, Centelha, Estática e Sísmico para dar cabo de qualquer soldado da Fuerza Baja que restasse em pé após esse atentado.
“Eu vou impedir eles de atacar a gente por um instante, Arsenal você usa seus poderes com tudo para proteger a gente e os desertores com uma poderosa redoma. Sísmico você deve...” - respirou fundo antes de sugerir aquilo, era perigoso demais. “...derrubar o teto. Vocês precisam agir rápido quando eu der o sinal.”
Radesh torcia para que não acontecesse o pior contra seus adversários, por isso mesmo havia pedido para que Sismico derrubasse apenas o teto e não o galpão inteiro sobre eles. Nesse momento jogaria uma onda de positividade sobre seus companheiros - com sua telepatia. Afetaria os sentimentos deles, afastando medos e intensificando coisas positivas, como coragem, união, amizade, determinação e confiança.
“Se eu fosse mais poderoso poderia arrancar as armas de todos esses soldados de uma vez só.” - pensou consigo mesmo. “Mas, isso eu posso fazer.”
Garuda, assim como todos os membros da Força Heróica, entendia como funcionava grande parte das armas. Precisava saber disso para se proteger e proteger os inocentes. E sabia que toda arma precisava ser destravada para disparar. E foi nisso que se focou. Concentrou-se com todo seu poder nas várias armas apontadas para eles e aplicou uma força sutil e rápida - forçando as travas de segurança a se travarem novamente e impedir que aquelas armas fossem disparadas. Era muito difícil agir contra tantos alvos simultaneamente, mas o esforço em cada um era mínimo e ele sabia que era capaz.
– AGORA!!! - gritou como um sinal para Arsenal e Sísmico.
Nesse momento, usaria sua telecinese para sustentar a redoma de Arsenal e ajudá-lo a proteger a todos. Sabia que essa ação provavelmente cansaria muito ele e Arsenal. Mas, contava com Espectro, Centelha, Estática e Sísmico para dar cabo de qualquer soldado da Fuerza Baja que restasse em pé após esse atentado.
- Chip
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
12/07/18, 02:18 pm
Pensado sobre o combate enquanto estava sentado ao chão, o jovem Davi começava a achar estranho a mudança que havia ocorrido. Apesar de também estar cansado, percebera que a queda de desempenho de Paloma havia sido maior que a sua. Se antes ela demonstrava vantagem, ao final ela estava sem força. E enquanto observava seus amigos, percebeu que o mesmo ocorria com cada um deles.
Tocou o rosto de Paloma, tentaria usar seus poderes de psicometria para tentar enxergar suas memórias. Se não conseguisse por ela, tentaria em algum objeto seu, como a katana ou a meia máscara. Queria ter certeza do que já suspeitava, eles estavam sendo usados.
- Me conte, Paloma, o que aconteceu com você?
Então, ouviu seu amigo falando da aproximação de soldados, e no mesmo instante, foram rodeados.
Davi escutou atentamente o plano de Radesh, sentindo orgulho do amigo. Ele estava cansado pela última luta contra Sol Nascente, mas, sem entender como, as palavras de seu amigo pareciam lhe inspirar, a dar mais confiança e até mesmo aumentar o vigor.
- Muito bem, Garuda! E não vamos nos esquecer, precisamos proteger Paloma e o resto. Acredito que eles são mais vítimas do que inimigos. - Completou Davi.
Assim que o plano de Radesh funcionasse, Davi ficaria intangível e voaria o mais rápido possível para atacar os soldados que se mantiverem de pé. Focaria em golpes certeiros, visando neutralizá-los o mais rápido possível, para que pudessem sair dali antes que mais soldados aparecessem.
Tocou o rosto de Paloma, tentaria usar seus poderes de psicometria para tentar enxergar suas memórias. Se não conseguisse por ela, tentaria em algum objeto seu, como a katana ou a meia máscara. Queria ter certeza do que já suspeitava, eles estavam sendo usados.
- Me conte, Paloma, o que aconteceu com você?
Então, ouviu seu amigo falando da aproximação de soldados, e no mesmo instante, foram rodeados.
Davi escutou atentamente o plano de Radesh, sentindo orgulho do amigo. Ele estava cansado pela última luta contra Sol Nascente, mas, sem entender como, as palavras de seu amigo pareciam lhe inspirar, a dar mais confiança e até mesmo aumentar o vigor.
- Muito bem, Garuda! E não vamos nos esquecer, precisamos proteger Paloma e o resto. Acredito que eles são mais vítimas do que inimigos. - Completou Davi.
Assim que o plano de Radesh funcionasse, Davi ficaria intangível e voaria o mais rápido possível para atacar os soldados que se mantiverem de pé. Focaria em golpes certeiros, visando neutralizá-los o mais rápido possível, para que pudessem sair dali antes que mais soldados aparecessem.
- Vulto
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
12/07/18, 06:31 pm
Recobrando o fôlego, observo Tornado, caído. A luta havia sido intensa, mas, muito menos do que esperava. Algo de muito estranho pairava aquele campo de batalha, e o comportamento de Gabriel durante nosso embate só reforçava minha preocupação – Alguma coisa está errada aqui... – me ajoelho com a perna direita, ao lado do ex-membro do Força Heroica desmaiado. Inspeciono-o mais de perto:
– O que fizeram com você...? – Murmuro, enquanto procurava, superficialmente, por algum sinal, mas o som do combate me chama a atenção. Aquele não era o momento para investigações. Me levanto, olhando ao redor. Um a um, meus companheiros de equipe derrotam seus adversários. Por fim, somente Falange permanecia de pé, lutando contra Arsenal. A luta caminhava para seu fim, quando somos surpreendidos com a chegada de um esquadrão militarizado gritando ordens, no que parecia ser espanhol, se meu cursinho no PBF não me falhava. O som de armas engatilhadas e o bater de botas de couro nos cercam por todos os lados.
Radesh, que permanecera de suporte durante todo o combate, rapidamente traça uma estratégia de defesa, nos linkando mentalmente. Unindo forças com Sísmico e Arsenal, os três heróis se encarregariam de fazer o primeiro movimento, deixando para Estática, Espectro e eu, derrubarmos o restante das peças.
Sob o sinal de Garuda, cerro os punhos, pronta para avançar assim que meus companheiros houvessem agido, me movendo rapidamente com minha forma fumegante, desferindo golpes carregados contra os soldados remanescentes.
– O que fizeram com você...? – Murmuro, enquanto procurava, superficialmente, por algum sinal, mas o som do combate me chama a atenção. Aquele não era o momento para investigações. Me levanto, olhando ao redor. Um a um, meus companheiros de equipe derrotam seus adversários. Por fim, somente Falange permanecia de pé, lutando contra Arsenal. A luta caminhava para seu fim, quando somos surpreendidos com a chegada de um esquadrão militarizado gritando ordens, no que parecia ser espanhol, se meu cursinho no PBF não me falhava. O som de armas engatilhadas e o bater de botas de couro nos cercam por todos os lados.
Radesh, que permanecera de suporte durante todo o combate, rapidamente traça uma estratégia de defesa, nos linkando mentalmente. Unindo forças com Sísmico e Arsenal, os três heróis se encarregariam de fazer o primeiro movimento, deixando para Estática, Espectro e eu, derrubarmos o restante das peças.
Sob o sinal de Garuda, cerro os punhos, pronta para avançar assim que meus companheiros houvessem agido, me movendo rapidamente com minha forma fumegante, desferindo golpes carregados contra os soldados remanescentes.
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
12/07/18, 08:26 pm
Estática caminha até Felino, que se contorcia caído no chão devido ao golpe final da eletrocinética. É revelado, no local aonde seu golpe havia queimado o uniforme dele, feridas mais profundas e mais antigas por baixo.
Ao perceber o horror das cicatrizes, Fernanda por um segundo se sente mal, como costumava se sentir ao ver algo ruim ou triste, mas logo Estática se recompõe, não podendo nem ser notado fisicamente a sua aversão.
As circunstâncias não mudavam os fatos: O ataque ao Instituto podia ser uma tentativa de vingança contra a força tática pelo sofrimento deles na prisão, mas ainda assim era um ataque. Dois errados não faziam um certo.
A jovem loira percebe os outros ex-membros sendo derrotados, e logo se pronuncia, mais baixo, para Felino.
– Acabou. Seus amigos também caíram. Eu sugiro que descanse, e vamos ter um papo com vocês mais tarde. Além do mais, eu não quero chutar gato mort-- - De repente, Estática ouve em sua mente as palavras quebradas de Garuda, e não muito depois, soldados invadem o local.
Ela levanta os braços, como se estivesse se rendendo, enquanto escuta os seus companheiros e vai observando todos os soldados ao seu redor. Quando ela entende que o plano era derrubar os soldados, e que seria dado o sinal para que o grupo agisse rápido, Estática permanece como se estivesse se rendido.
"Tchu, tchu, tchutchuru tchuru, tchu tchu, tchutchuru tchuru..." - A moça cantarola uma música de elevador mentalmente, ou como se estivesse em uma ligação telefônica, aguardando.
Estática permaneceria imóvel até ser dado o sinal, quando iria imediatamente usar seu teleporte para sair avançando contra os soldados remanescentes em coordenação com Espectro e Centelha.
Ao perceber o horror das cicatrizes, Fernanda por um segundo se sente mal, como costumava se sentir ao ver algo ruim ou triste, mas logo Estática se recompõe, não podendo nem ser notado fisicamente a sua aversão.
As circunstâncias não mudavam os fatos: O ataque ao Instituto podia ser uma tentativa de vingança contra a força tática pelo sofrimento deles na prisão, mas ainda assim era um ataque. Dois errados não faziam um certo.
A jovem loira percebe os outros ex-membros sendo derrotados, e logo se pronuncia, mais baixo, para Felino.
– Acabou. Seus amigos também caíram. Eu sugiro que descanse, e vamos ter um papo com vocês mais tarde. Além do mais, eu não quero chutar gato mort-- - De repente, Estática ouve em sua mente as palavras quebradas de Garuda, e não muito depois, soldados invadem o local.
Ela levanta os braços, como se estivesse se rendendo, enquanto escuta os seus companheiros e vai observando todos os soldados ao seu redor. Quando ela entende que o plano era derrubar os soldados, e que seria dado o sinal para que o grupo agisse rápido, Estática permanece como se estivesse se rendido.
"Tchu, tchu, tchutchuru tchuru, tchu tchu, tchutchuru tchuru..." - A moça cantarola uma música de elevador mentalmente, ou como se estivesse em uma ligação telefônica, aguardando.
Estática permaneceria imóvel até ser dado o sinal, quando iria imediatamente usar seu teleporte para sair avançando contra os soldados remanescentes em coordenação com Espectro e Centelha.
- Sopro
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
13/07/18, 04:58 pm
Sua batalha contra Onda foi fatídica, mexendo não apenas com a sua parte física, mas com seu estado emocional também, especialmente depois de ver as marcas e ferimentos de seu oponente. “Mas o que aconteceu com você?”, o rapaz pensava, ainda tomando fôlego após o combate.
No entanto, poucos instantes depois, Pedro sentiu as vibrações do solo cada vez mais intensas, sabia que um grupo grande estava se aproximando, mas antes que tivesse tempo de avisar aos seus companheiros, o grupo se viu cercado por diversos homens armados. Mesmo em uma desvantagem enorme, Garuda tomou a iniciativa e sugeriu um plano, no mínimo, exótico.
"Você ficou maluco!? Vai acabar os matando e..." – O jovem claramente discursava contra, mas seu argumento havia sido interrompida pelas vibrações positivas de Garuda, bem como as palavras e olhares resolutos de Espectro, Centelha, Estática e Arsenal. “Vou precisar de uma precisão cirúrgica se quiser fazer isso e preciso pensar em um jeito de sair daqui e resgatar esses cinco moribundos... Vai dar certo.”, pensou Sísmico, tendo sido contagiado pela confiança de todos.
Dessa maneira, Sísmico tinha em mente usar do fato de que o teto já estava danificado e criar um tremor forte o suficiente para derrubá-lo ao sinal de Garuda, além de desestabilizar aqueles que estavam no chão com eles, bem como fazer os outros que estavam acima caírem, mas tomando o cuidado para que não houvesse baixas, amortecendo as quedas, se necessário.
Além disso, durante o caos, Pedro também pensava em uma rota de fuga, quebrando a parede e criando uma passagem rápida e próxima do Fhurão, para facilitar o resgate e a fuga do time. Caso algum membr da Fuerza Baja permanecesse em posição de ataque, iria dar apoio aos seus companheiros, utilizando seus poderes para nocautear quem puder e dar cobertura para que aqueles que não possam combater saiam dali com os cinco oponentes caídos.
No entanto, poucos instantes depois, Pedro sentiu as vibrações do solo cada vez mais intensas, sabia que um grupo grande estava se aproximando, mas antes que tivesse tempo de avisar aos seus companheiros, o grupo se viu cercado por diversos homens armados. Mesmo em uma desvantagem enorme, Garuda tomou a iniciativa e sugeriu um plano, no mínimo, exótico.
"Você ficou maluco!? Vai acabar os matando e..." – O jovem claramente discursava contra, mas seu argumento havia sido interrompida pelas vibrações positivas de Garuda, bem como as palavras e olhares resolutos de Espectro, Centelha, Estática e Arsenal. “Vou precisar de uma precisão cirúrgica se quiser fazer isso e preciso pensar em um jeito de sair daqui e resgatar esses cinco moribundos... Vai dar certo.”, pensou Sísmico, tendo sido contagiado pela confiança de todos.
Dessa maneira, Sísmico tinha em mente usar do fato de que o teto já estava danificado e criar um tremor forte o suficiente para derrubá-lo ao sinal de Garuda, além de desestabilizar aqueles que estavam no chão com eles, bem como fazer os outros que estavam acima caírem, mas tomando o cuidado para que não houvesse baixas, amortecendo as quedas, se necessário.
Além disso, durante o caos, Pedro também pensava em uma rota de fuga, quebrando a parede e criando uma passagem rápida e próxima do Fhurão, para facilitar o resgate e a fuga do time. Caso algum membr da Fuerza Baja permanecesse em posição de ataque, iria dar apoio aos seus companheiros, utilizando seus poderes para nocautear quem puder e dar cobertura para que aqueles que não possam combater saiam dali com os cinco oponentes caídos.
- Babalu
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
13/07/18, 08:53 pm
Arsenal já dava sinais de fadiga, o uso intenso e prolongado dos poderes pareciam ter esgotado o herói depois do combate contra Falange, porem o rapaz não teve tempo para descansar, em segundos vários soldados aparecem no laboratório apontando suas armas na direção de todos que estavam ali antes, um deles toma a frente e fala em espanhol para eles.
- Fuerza Baja...
Por uns segundos o clima no lugar fica tenso para o grupo, Arsenal começa a olhar ao seu redor e reparar nos outros ex membros, nas poucas partes dos seus corpos que estavam expostas, cicatrizes e marcas de tortura podiam ser vistas, ele começa a ficar confuso com aquilo.
“-O que a Pegasus estava fazendo com eles? A quanto tempo eles estavam passando por isso? Como nenhum de nós ficou sabendo disso? Será que o Roberto Sabia disso? Será que o Granizo ou o Erick sabem o que tava acontecendo lá?” Um turbilhão de questões aparecem em sua mente que é interrompido por um aviso mental de Garuda que tinha um plano.
Por um momento a plano parecia arriscado demais para Arsenal, ele não sabia se Garuda e Sísmico poderiam ser tão precisos com o uso de seus poderes, mas na situação que estavam, essa parecia ser a melhor opção, então ele segura uma ultima inspirada de ar e aguarda, assim que receber o sinal Carlos estenderá os dois braços para os lados e criará uma estrutura em forma de cúpula reforçada com treliças e vigas verticais para suportar o impacto caso tudo venha abaixo, para proteger tanto seus companheiros quanto os traidores.
-Samuel, se nós sairmos daqui, eu vou querer saber de tudo.
- Fuerza Baja...
Por uns segundos o clima no lugar fica tenso para o grupo, Arsenal começa a olhar ao seu redor e reparar nos outros ex membros, nas poucas partes dos seus corpos que estavam expostas, cicatrizes e marcas de tortura podiam ser vistas, ele começa a ficar confuso com aquilo.
“-O que a Pegasus estava fazendo com eles? A quanto tempo eles estavam passando por isso? Como nenhum de nós ficou sabendo disso? Será que o Roberto Sabia disso? Será que o Granizo ou o Erick sabem o que tava acontecendo lá?” Um turbilhão de questões aparecem em sua mente que é interrompido por um aviso mental de Garuda que tinha um plano.
Por um momento a plano parecia arriscado demais para Arsenal, ele não sabia se Garuda e Sísmico poderiam ser tão precisos com o uso de seus poderes, mas na situação que estavam, essa parecia ser a melhor opção, então ele segura uma ultima inspirada de ar e aguarda, assim que receber o sinal Carlos estenderá os dois braços para os lados e criará uma estrutura em forma de cúpula reforçada com treliças e vigas verticais para suportar o impacto caso tudo venha abaixo, para proteger tanto seus companheiros quanto os traidores.
-Samuel, se nós sairmos daqui, eu vou querer saber de tudo.
- Solar
Re: T04E03 – Amigos, Rivais, Inimigos
14/07/18, 05:19 pm
Garuda dá o sinal à seus companheiros. Sísmico se posiciona logo atrás de Arsenal, que ergue uma redoma em volta de si. Com seus poderes telecinéticos, Rad tenta travar as armas de todos os soldados ali. Entretanto, devido seu cansaço, tanto físico como mental, o rapaz não consegue dar cabo de todas. Aquela voz começa a ecoar na cabeça do telepata novamente, que, com uma grande de dor de cabeça, fecha um dos olhos, ainda forçando seus poderes.
Ao grito de um dos soldados, os tiros começam a ser disparados. Centelha, em sua forma de cinzas, sobrevoa o local, enquanto Espectro se torna intangível e tenta chegar próximo aos inimigos. Sísmico se concentra, a fim de executar o plano de Rad, enquanto Estática se teleporta, atravessando todo o esconderijo, parando atrás de alguns soldados.
A batalha começa. Espectro se materializa em meio à três soldados. Usando seu bastão, o rapaz golpeia um deles, dando-lhe uma rasteira. Enquanto um cai no chão, outro aponta a arma em direção ao rapaz, que não dispara. O terceiro inimigo, tirando uma pistola do coldre, aponta para Espectro, atirando logo em seguida. O rapaz nota na última hora, se desmaterializando. A bala atinge o pé de um companheiro, que grita de dor. Davi consegue derrubar o terceiro.
Centelha retorna à sua forma humana novamente. A moça dispara seus ataques contra dois inimigos, não antes que um destes possa atirar contra a moça. Os dois caem, enquanto o projétil desferido pelo soldado atinge a coxa esquerda de Agnes, em cheio. A moça cai, ficando à mercê de mais soldados, que se aproximam. Neste instante, Espectro surge, derrubando um destes, enquanto Centelha consegue disparar um de seus golpes mais uma vez, derrubando o outro. Davi ajuda a moça a se levantar. Ao notarem estar cercados, os dois se colocam em posição para lutar. Logo, os soldados são pegos por gigantes mãos de rocha, criadas por Sísmico. Agnes faz um sinal de positivo para o rapaz, enquanto Davi acena com a cabeça.
Garuda impede que algumas balas avancem em seus companheiros, enquanto ajuda Arsenal na redoma. O cansaço do rapaz, no entanto, se mostra visível. Arsenal olha para Rad, pedindo para que descanse um pouco, sem sucesso. Os dois veem Estática percorrer todo salão, usando sua eletricidade. Ela para por detrás de dois soldados inimigos que, quando percebem a chegada de sua inimiga, são pegos pelos pés, sendo eletrocutados.
Centelha adentra a redoma juntamente com Espectro, que a deixa lá, sentada, enquanto retorna ao ataque. Ela está ofegante, enquanto olha para seus companheiros, do mesmo jeito, mas ainda lutando. Agnes tenta se levantar, mas sente uma grande dor na perna, devido ao tiro. Espectro retorna ao campo de batalha, se torna intangível quando leva os tiros, voltando ao normal e atacando seus algozes com golpes precisos. No entanto, o rapaz não nota a chegada de mais um inimigo, que atira contra as costas do garoto. A bala perfura a altura da barriga, na extremidade direita do corpo.
Davi cai, se contorcendo de dor. O uniforme se mancha de vermelho. Quando mais soldados começam a atirar, uma barreira de rochas o protege. Sísmico olha para os dois heróis à sua frente, até que Arsenal olha para Garuda, fazendo um aceno com a cabeça. O jovem telepata sai da proteção criada por seu líder, indo atrás do companheiro ferido, sendo auxiliado pela proteção de Sísmico. Neste momento, mais uma vez, Garuda ouve aquela voz.
O rapaz olha para cima, vendo um homem, de vestes militares, mas sem nenhuma arma na mão. Era um telepata, assim como ele. Garuda, no entanto, não tinha tempo para lutar contra tal oponente, muito devido ao cansaço e sua busca por Espectro. O homem o olha fixamente, com os braços para trás. Ele tem a visão geral do combate, vendo seus soldados apanharem dos adversários. Garuda consegue retornar com seu amigo, enquanto vê Estática entrando na redoma, cansada.
Sísmico olha por alguns segundos para o debilitado Radesh, se concentrando logo em seguida. Enquanto isso, Fernanda retira a máscara de Rad, para que o rapaz possa respirar melhor, enquanto Agnes faz o mesmo com Davi. Sísmico começa a criar um tremor, que desestabiliza os soldados. Arsenal começa a suar, totalmente cansado, tentando se equilibrar e manter sua redoma. O teto começa a rachar gradativamente em pontos específicos. Pequenos pedaços dele começam a cair no chão. Pedro estica as mãos, revirando os olhos. Também estava bastante cansado, mas não desistiria agora.
O homem começa a ver seus soldados caírem, enquanto outros já haviam sido derrotados. Ele observa seus adversários cansados, completamente exauridos pelas seguidas batalhas.
O homem murmurava suas palavras, enquanto estalava seus dedos, um a um. O vilão fecha os olhos, enquanto massageia as laterais da testa, com as pontas dos dedos indicadores e médios. Ele respira fundo, enquanto pressiona seus olhos fechados. Neste momento, Arsenal sente uma fisgada em sua cabeça. Em seguida, seus companheiros. Sísmico é o último que, ao sentir o golpe telepático do inimigo, contorce a cabeça, liberando seus poderes. O teto do local começa a desabar.
Arsenal retoma seu domo de energia, a fim de proteger seus companheiros. Ele nota que Falange não mais está ali, vendo apenas Sísmico tentando montar uma proteção para seus amigos. Garuda, ainda no chão, com o nariz sangrando, olha para o alto, não mais vendo seu algoz. O teto cai completamente.
Após a queda dos escombros, os rapazes ficam alguns minutos sem ouvir mais nada, até que o barulho de hélices girando os distrai. Um construto dourado começa a retirar os escombros de cima da redoma trincada de Arsenal que, com muita dificuldade, ainda tentava mantê-la. Luminos cria alguns suportes para colocar os feridos.
Instituto Victoria Cardoso, 16h34:
Espectro e Centelha são levados para a enfermaria, enquanto Garuda está sentado em um banco, assistindo a uma discussão entre Arsenal e Granizo. Ele vê Estática olhando para o vidro, do lado de fora da enfermaria. O Doutor, junto de duas enfermeiras, ajuda os mais feridos. Fernanda percebe algumas lágrimas caindo de seu rosto, limpando-as logo em seguida. Radesh abaixa a cabeça. Logo, alguém senta ao lado do rapaz.
Rad olha novamente para Fernanda, que é amparada por Pedro. Os dois olham para Davi sendo costurado, recebendo pontos. Agnes, que também estava na enfermaria, olha para o lado, voltando seu rosto para os dois, fazendo um sinal de positivo com seu polegar direito, soltando um sorriso. Fernanda e Pedro ficam mais aliviados. Por sua vez, Rad, que não tirava os olhos dos dois, também fica aliviado.
Luminos dá dois tapinhas nas costas de Rad, se levantando logo em seguida. O rapaz interrompe a saída do mentor.
Luminos faz um sinal de positivo para Rad, deixando o rapaz.
Sala de reuniões do Instituto, 17h:
Arsenal se senta, ficando de frente para Granizo e Luminos. Entre eles uma grande mesa redonda, dos tempos da primeira turma. Granizo começa a falar.
Com raiva, Carlos levanta, dando um murro na mesa. Ele encara Bruno por alguns segundos, até que Luminos toma a palavra.
Carlos se senta novamente. A sua frente, entre ele e Granizo, apenas a mesa, com uma grande marca do punho do primeiro. O rapaz balança a perna, como sinal de nervosismo, enquanto Granizo respira fundo.
Arsenal se levanta novamente, desta vez com mais ferocidade. O rapaz, ao se levantar, joga a cadeira em que estava sentado para trás. Suas mãos se apoiavam na mesa redonda, enquanto sua cabeça se mantinha para baixo. Lágrimas caíam na mesa. Poucas, mas caíam. Carlos estava carregando um fardo grande. Talvez grande demais. A morte da mãe, o peso da liderança, ter de enfrentar novamente seus ex-companheiros.
Agora é Granizo que se levanta. O homem também lacrimejava. Compartilhava a dor do rapaz. O velho fecha os olhos, quando sente a mão de Luminos em seu ombro direito. Bruno, colocando a mão na direção de seu peito, senta-se novamente, respirando fundo.
O rapaz se vira, com os punhos cerrados, andando pesada e vagarosamente em direção à saída. Ele para por alguns segundos, respirando fundo. Carlos sai, batendo a porta com bastante força, deixando os dois professores à sós. Luminos se senta ao lado de Granizo.
Lucas aponta para o peito de Bruno. O velho ainda mantinha a mão lá. Luminos retoma a palavra.
Esconderijo da Fuerza Baja em Nova Capital, 18h57:
Os cinco membros renegados da Força Heroica são levados por soldados em seus módulos de vida. Ao chegarem a uma espécie de centro médico improvisado, o líder telepata dos soldados cumprimenta um outro soldado, o que havia tirado os cinco da prisão. Eles confabulam, até que um senhor, de bengala e acompanhado de dois guarda-costas, se aproxima dos dois.
O velho se aproxima dos módulos que mantinham os cinco jovens. Ele olha para as cicatrizes de tortura de cada um, além dos machucados que ganharam nesta última batalha. O homem sorri, passando a mão no vidro do módulo de vida de Falange.
Neste momento, Falange abre os olhos. Com ferocidade, o rapaz olha para os olhos do velho. O jovem quebra o invólucro de vidro com o punho, pegando o senhor pelo pescoço. Ele tosse, mas logo em seguida sorri. Soldados aparecem, apontando suas armas para o rapaz, que solta seu alvo. O velho se recompõe, com a ajuda de um de seus guarda-costas. Ele abre o módulo de Falange, que ainda está bastante ferido devido à luta contra Arsenal.
O velho senta-se em uma cama, de frente para o rapaz, que permanece sentado em seu módulo de vida, com os olhos raivosos para com todos ali. O senhor coloca sua bengala ao lado da cama, retirando de seu jaleco um tablet. Ele passa a mão por alguns segundos na tela do mesmo, reunindo algumas informações sobre o rapaz, que começa a ficar impaciente.
Samuel baixa a guarda. O rapaz é dominado pelas palavras do velho, ficando a mercê do que o mesmo tem a dizer. Ele inclina a cabeça para frente, a fim de escutar mais dos planos de Hoffmann, que continua a discursar...
Fim de episódio.
Ao grito de um dos soldados, os tiros começam a ser disparados. Centelha, em sua forma de cinzas, sobrevoa o local, enquanto Espectro se torna intangível e tenta chegar próximo aos inimigos. Sísmico se concentra, a fim de executar o plano de Rad, enquanto Estática se teleporta, atravessando todo o esconderijo, parando atrás de alguns soldados.
A batalha começa. Espectro se materializa em meio à três soldados. Usando seu bastão, o rapaz golpeia um deles, dando-lhe uma rasteira. Enquanto um cai no chão, outro aponta a arma em direção ao rapaz, que não dispara. O terceiro inimigo, tirando uma pistola do coldre, aponta para Espectro, atirando logo em seguida. O rapaz nota na última hora, se desmaterializando. A bala atinge o pé de um companheiro, que grita de dor. Davi consegue derrubar o terceiro.
Centelha retorna à sua forma humana novamente. A moça dispara seus ataques contra dois inimigos, não antes que um destes possa atirar contra a moça. Os dois caem, enquanto o projétil desferido pelo soldado atinge a coxa esquerda de Agnes, em cheio. A moça cai, ficando à mercê de mais soldados, que se aproximam. Neste instante, Espectro surge, derrubando um destes, enquanto Centelha consegue disparar um de seus golpes mais uma vez, derrubando o outro. Davi ajuda a moça a se levantar. Ao notarem estar cercados, os dois se colocam em posição para lutar. Logo, os soldados são pegos por gigantes mãos de rocha, criadas por Sísmico. Agnes faz um sinal de positivo para o rapaz, enquanto Davi acena com a cabeça.
Garuda impede que algumas balas avancem em seus companheiros, enquanto ajuda Arsenal na redoma. O cansaço do rapaz, no entanto, se mostra visível. Arsenal olha para Rad, pedindo para que descanse um pouco, sem sucesso. Os dois veem Estática percorrer todo salão, usando sua eletricidade. Ela para por detrás de dois soldados inimigos que, quando percebem a chegada de sua inimiga, são pegos pelos pés, sendo eletrocutados.
Centelha adentra a redoma juntamente com Espectro, que a deixa lá, sentada, enquanto retorna ao ataque. Ela está ofegante, enquanto olha para seus companheiros, do mesmo jeito, mas ainda lutando. Agnes tenta se levantar, mas sente uma grande dor na perna, devido ao tiro. Espectro retorna ao campo de batalha, se torna intangível quando leva os tiros, voltando ao normal e atacando seus algozes com golpes precisos. No entanto, o rapaz não nota a chegada de mais um inimigo, que atira contra as costas do garoto. A bala perfura a altura da barriga, na extremidade direita do corpo.
Davi cai, se contorcendo de dor. O uniforme se mancha de vermelho. Quando mais soldados começam a atirar, uma barreira de rochas o protege. Sísmico olha para os dois heróis à sua frente, até que Arsenal olha para Garuda, fazendo um aceno com a cabeça. O jovem telepata sai da proteção criada por seu líder, indo atrás do companheiro ferido, sendo auxiliado pela proteção de Sísmico. Neste momento, mais uma vez, Garuda ouve aquela voz.
“Você não vai escapar tão facilmente assim, meu caro.” |
O rapaz olha para cima, vendo um homem, de vestes militares, mas sem nenhuma arma na mão. Era um telepata, assim como ele. Garuda, no entanto, não tinha tempo para lutar contra tal oponente, muito devido ao cansaço e sua busca por Espectro. O homem o olha fixamente, com os braços para trás. Ele tem a visão geral do combate, vendo seus soldados apanharem dos adversários. Garuda consegue retornar com seu amigo, enquanto vê Estática entrando na redoma, cansada.
Garuda: - Pedro... Faz o que a gente combinou... |
Sísmico olha por alguns segundos para o debilitado Radesh, se concentrando logo em seguida. Enquanto isso, Fernanda retira a máscara de Rad, para que o rapaz possa respirar melhor, enquanto Agnes faz o mesmo com Davi. Sísmico começa a criar um tremor, que desestabiliza os soldados. Arsenal começa a suar, totalmente cansado, tentando se equilibrar e manter sua redoma. O teto começa a rachar gradativamente em pontos específicos. Pequenos pedaços dele começam a cair no chão. Pedro estica as mãos, revirando os olhos. Também estava bastante cansado, mas não desistiria agora.
O homem começa a ver seus soldados caírem, enquanto outros já haviam sido derrotados. Ele observa seus adversários cansados, completamente exauridos pelas seguidas batalhas.
Soldado: - Não acredito que esses incompetentes vão me obrigar a usar meus poderes... |
O homem murmurava suas palavras, enquanto estalava seus dedos, um a um. O vilão fecha os olhos, enquanto massageia as laterais da testa, com as pontas dos dedos indicadores e médios. Ele respira fundo, enquanto pressiona seus olhos fechados. Neste momento, Arsenal sente uma fisgada em sua cabeça. Em seguida, seus companheiros. Sísmico é o último que, ao sentir o golpe telepático do inimigo, contorce a cabeça, liberando seus poderes. O teto do local começa a desabar.
Arsenal retoma seu domo de energia, a fim de proteger seus companheiros. Ele nota que Falange não mais está ali, vendo apenas Sísmico tentando montar uma proteção para seus amigos. Garuda, ainda no chão, com o nariz sangrando, olha para o alto, não mais vendo seu algoz. O teto cai completamente.
Após a queda dos escombros, os rapazes ficam alguns minutos sem ouvir mais nada, até que o barulho de hélices girando os distrai. Um construto dourado começa a retirar os escombros de cima da redoma trincada de Arsenal que, com muita dificuldade, ainda tentava mantê-la. Luminos cria alguns suportes para colocar os feridos.
Luminos: - Tá tudo bem contigo, Carlos? |
Arsenal: - Cadê o Samuel? E os outros? Pra onde foram os soldados? |
Luminos: - Só tinham vocês aqui... |
Instituto Victoria Cardoso, 16h34:
Espectro e Centelha são levados para a enfermaria, enquanto Garuda está sentado em um banco, assistindo a uma discussão entre Arsenal e Granizo. Ele vê Estática olhando para o vidro, do lado de fora da enfermaria. O Doutor, junto de duas enfermeiras, ajuda os mais feridos. Fernanda percebe algumas lágrimas caindo de seu rosto, limpando-as logo em seguida. Radesh abaixa a cabeça. Logo, alguém senta ao lado do rapaz.
Luminos: - Carlos me falou que você o ajudou. Na verdade, ajudou todos ali. Ajudou a dar ânimo aos garotos, a manter a barreira de Arsenal, até a estancar o sangramento de Davi. |
Rad olha novamente para Fernanda, que é amparada por Pedro. Os dois olham para Davi sendo costurado, recebendo pontos. Agnes, que também estava na enfermaria, olha para o lado, voltando seu rosto para os dois, fazendo um sinal de positivo com seu polegar direito, soltando um sorriso. Fernanda e Pedro ficam mais aliviados. Por sua vez, Rad, que não tirava os olhos dos dois, também fica aliviado.
Garuda: - E Davi? Quanto tempo acha que vai levar pra ele ficar 100%? |
Luminos: - Não sei, mas o Doutor dá um jeito. Ele sempre dá. Eu lembro de uma vez que eu rachei a cabe... Enfim. Vão descansar, vocês precisam. Eu e o velho precisamos falar com o Carlos. Relatório da missão e tal... |
Luminos dá dois tapinhas nas costas de Rad, se levantando logo em seguida. O rapaz interrompe a saída do mentor.
Garuda: - Era um telepata... O cara com os soldados, que deve ter levado os outros, é um telepata. Ele era muito poderoso, quase não consegui tirar a voz dele da minha cabeça. E ainda acho que só consegui porque ele quis. |
Luminos: - Não se preocupe. Mais cedo ou mais tarde os ratos vão aparecer e nós pegamos eles. |
Luminos faz um sinal de positivo para Rad, deixando o rapaz.
Sala de reuniões do Instituto, 17h:
Arsenal se senta, ficando de frente para Granizo e Luminos. Entre eles uma grande mesa redonda, dos tempos da primeira turma. Granizo começa a falar.
Granizo: - Fico feliz que estejam todos bem. Já fiquei sabendo pelo Doutor que Davi e Agnes vão se recuperar dentro de alguns dias, mas ficarão de fora por algum tempo. Dei uns dias de descanso para Radesh também. Ele parece um pouco abalado pelo ocorrido... |
Arsenal: - Corta essa, vovô. Eu quero saber de uma coisa: você sabia? |
Granizo: - Não. |
Com raiva, Carlos levanta, dando um murro na mesa. Ele encara Bruno por alguns segundos, até que Luminos toma a palavra.
Luminos: - Pessoal, calmae. Tô sentindo muita tensão entre vocês dois. Carlos, senta e se acalma. As dúvidas que você tem, nós também temos. |
Carlos se senta novamente. A sua frente, entre ele e Granizo, apenas a mesa, com uma grande marca do punho do primeiro. O rapaz balança a perna, como sinal de nervosismo, enquanto Granizo respira fundo.
Arsenal: - Como eu vou saber que vocês não estão mentindo pra mim? Vocês já nos mandaram em uma missão da Pegasus há poucas semanas. Vocês trabalham pra Pegasus? A gente trabalha pra Pegasus? |
Granizo: - A Pegasus não tem nada a ver com o que fazemos aqui. Eu e Lucas estamos aqui pra ensinar a esses garotos a controlarem seus poderes. E vocês estão aqui pra fazer o que é certo, não fazer o que é imposto pelo governo. Se fosse assim, eu já estaria fazendo coro pro governo passar essa maldita lei de super seres. Não seja um moleque e escute os mais velhos pelo menos uma vez. Parece que não aprendeu nada com Amanda e... |
Arsenal se levanta novamente, desta vez com mais ferocidade. O rapaz, ao se levantar, joga a cadeira em que estava sentado para trás. Suas mãos se apoiavam na mesa redonda, enquanto sua cabeça se mantinha para baixo. Lágrimas caíam na mesa. Poucas, mas caíam. Carlos estava carregando um fardo grande. Talvez grande demais. A morte da mãe, o peso da liderança, ter de enfrentar novamente seus ex-companheiros.
Arsenal: - Você pode até não saber o que a Pegasus fez com eles... Mas não vá achando que não faz parte de toda essa merda. Você, Amanda, Fabricador, Perseu, Pegasus, Fuerza Baja e qualquer outra coisa ou pessoa. Você é tão culpado quanto eles. Você é o mesmo saco de b... |
Granizo: - ARSENAL! |
Agora é Granizo que se levanta. O homem também lacrimejava. Compartilhava a dor do rapaz. O velho fecha os olhos, quando sente a mão de Luminos em seu ombro direito. Bruno, colocando a mão na direção de seu peito, senta-se novamente, respirando fundo.
Granizo: - Carlos, eu juro que não sabia de nada do que estava acontecendo. Vocês acham que eu tenho todas as respostas, todos os contatos, mas não é bem assim que funciona. Mas uma coisa eu te prometo: vou descobrir tudo que está acontecendo e vocês serão os primeiros a saber. |
O rapaz se vira, com os punhos cerrados, andando pesada e vagarosamente em direção à saída. Ele para por alguns segundos, respirando fundo. Carlos sai, batendo a porta com bastante força, deixando os dois professores à sós. Luminos se senta ao lado de Granizo.
Luminos: - Quando você vai contar aos seus alunos? |
Granizo: - Contar o quê? |
Luminos: - Que você está nas últimas. Se você se importa mesmo com esses garotos, precisa contar desse seu problema aí. |
Lucas aponta para o peito de Bruno. O velho ainda mantinha a mão lá. Luminos retoma a palavra.
Luminos: - Mas de uma coisa ele tem razão. Precisamos saber o aconteceu com aqueles moleques durante a prisão na Pegasus? |
Granizo: - Eu sei. E pode acreditar que de todos aqui eu sou o que mais quero respostas... |
Esconderijo da Fuerza Baja em Nova Capital, 18h57:
Os cinco membros renegados da Força Heroica são levados por soldados em seus módulos de vida. Ao chegarem a uma espécie de centro médico improvisado, o líder telepata dos soldados cumprimenta um outro soldado, o que havia tirado os cinco da prisão. Eles confabulam, até que um senhor, de bengala e acompanhado de dois guarda-costas, se aproxima dos dois.
Velho: - Bom trabalho os trazendo de volta. |
Telepata: - Me desculpe, senhor, mas não demos cabo dos inimigos. [/color] |
Velho: - Eu sei. E não era pra chegar a tanto. Aqueles meninos ainda tem um papel muito grande a desempenhar no nosso jogo. |
O velho se aproxima dos módulos que mantinham os cinco jovens. Ele olha para as cicatrizes de tortura de cada um, além dos machucados que ganharam nesta última batalha. O homem sorri, passando a mão no vidro do módulo de vida de Falange.
Velho: - Vocês ainda não podem morrer. Vão me servir mais uma vez, mesmo que não queiram. |
Neste momento, Falange abre os olhos. Com ferocidade, o rapaz olha para os olhos do velho. O jovem quebra o invólucro de vidro com o punho, pegando o senhor pelo pescoço. Ele tosse, mas logo em seguida sorri. Soldados aparecem, apontando suas armas para o rapaz, que solta seu alvo. O velho se recompõe, com a ajuda de um de seus guarda-costas. Ele abre o módulo de Falange, que ainda está bastante ferido devido à luta contra Arsenal.
Falange: - Quem é você, seu velho nojento? Quem são esse bando de saco de bosta? Eu voltei pra Pegasus? |
Velho: - Acalme-se, meu jovem cof cof cof... Você não está na Pegasus. Muito longe disso. |
O velho senta-se em uma cama, de frente para o rapaz, que permanece sentado em seu módulo de vida, com os olhos raivosos para com todos ali. O senhor coloca sua bengala ao lado da cama, retirando de seu jaleco um tablet. Ele passa a mão por alguns segundos na tela do mesmo, reunindo algumas informações sobre o rapaz, que começa a ficar impaciente.
Velho: - Eu sou o Doutor Celius Hoffmann. Eu sou médico. Cientista. Estou aqui pra te curar, te dar mais poder, pra vocês combaterem aqueles que te fizeram tanto mal. Estou aqui... Nós estamos aqui pra derrubar todo poder vigente, toda essa corrupção, esse lixo humano que nos castra, e dá-lo a quem merece. Vocês. Os super seres são o futuro do mundo. E o futuro tem de começar agora... |
Samuel baixa a guarda. O rapaz é dominado pelas palavras do velho, ficando a mercê do que o mesmo tem a dizer. Ele inclina a cabeça para frente, a fim de escutar mais dos planos de Hoffmann, que continua a discursar...
Fim de episódio.
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