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[FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02

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20/11/17, 09:14 pm
Heitor recupera a consciência aos poucos. Sua cabeça ainda está doendo, e as memórias vem aos poucos. Ele lembra do ataque ao seu esconderijo, de Pátria e Vulcão, mais um grupo de soldados, invadindo o local, e... O Detetive! Será que ele conseguiu escapar? Agora ele olha ao redor, está numa sala sem janelas, apenas uma porta. Há câmeras nos quatro cantos da sala, e Heitor tinha certeza de que estava numa cela. Onde estava?

ANTERIORMENTE

Yago é levado numa maca, seguido por André. Ambos entram no Helicóptero, e partem sabe-se lá para onde. Há soldados no Helicóptero, mas quem mais chama atenção é o herói Vigilante. Depois de um tempo de vôo, André finalmente fala.

Para onde estamos indo?

Para a base do PEGASUS, garoto.

E por quê?

Isso é confidencial. Mas olha, seu amigo vai precisar de ajuda. Sem os cuidados que o nosso pessoal é capaz de dar, ele pode morrer. Fica tranqüilo, nós não somos os vilões aqui.

Meus pais... Os pais dele...

Fique tranqüilo com isso. Aliás, vocês não estão virando heróis cedo demais? Enfim, daremos um jeito de arrumar um álibi para vocês.

André permanece calado. Nybras desejava agir, pois não confiava nem um pouco naquelas pessoas, mas o rapaz discretamente acena que não. Ele também não confiava no que Vigilante estava dizendo, mas realmente Yago iria precisar de ajuda. Não demora muito, e eles chegam a base. Yago é levado a enfermaria, e André a uma sala. O lugar tinha uma imponência em tudo, soldados marchavam do lado de fora, jatos e helicópteros estacionados. Por dentro, não deu pra ver tanta coisa, pois foi levado direto para a sala onde se encontrava. Os soldados o deixam, mas há câmeras no local. Na escrivaninha, havia um nome: Comandante F. Ele sente demorar, mas então começa a sentir sonolência. Ele percebe, então, tratar-se de uma armadilha. Mas era tarde demais. Quando ele acorda, está numa cela retangular, com apenas uma porta e câmeras nos quatro cantos da sala.

Enquanto isso, Yago estava de fato numa enfermaria. Quem o atende é uma enfermeira loira de cabelo curto. Ela abre a camisa do herói, apenas para ver que a ferida se curou. Na verdade, havia crescido pelos pelo corpo do rapaz, e suas unhas haviam crescido... como garras. Subitamente, o garoto acorda, agarrando sua mão e prendendo-a.

Quem é você? Onde estou?

Ela nada fala. Mas sente sua mão formigar e acaba soltando-a, com o braço doendo como se um martelo tivesse batido em sua mão. Ele olha para a enfermeira, e vê escrito no crachá “Samaritana”.

Sinto muito...

Ele sente dores pelo corpo e acaba caindo. Logo depois, ele acorda numa cela retangular, com apenas uma porta e câmeras nos quatro cantos da cela.

Os três heróis permanecem nas celas, sem nenhum contato com outras pessoas, e sem saber se há outras pessoas ao redor. André, no entanto, tinha um plano em mente. As luzes se apagam, e parecia ser hora de dormir. Porém, era o momento exato para Nybras agir. Ele facilmente passa por baixo da porta e abre-a, libertando o herói. Ele não sabe se isso alertou alarmes ou algo assim. Mas sabe que precisa ser rápido. Não há soldados, mas há outras celas. Olhando atentamente, há comunicadores em cada uma, e uma tela led em cada porta, mostrando quem estava aprisionado. Ele reconhece Yago...

Obs::

Prazo de postagem: Até as 18h de amanhã, dia 21/11.
Ironia
Ironia

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21/11/17, 12:03 pm
ENTRADA DA ALA LESTE DA P.E.G.A.S.U.S.

Era uma noite tranquila de Sexta-Feira. Um soldado na cabine da guarita lendo uma revista sobre carros que seu amigo tinha emprestado pra ele. Dois outros soldados estavam em uma torre observando ao redor deste lado da base. Não faziam nada, apenas as suas patrulhas. A monotonia é quebrada quando observam um carro chegando perto da entrada e parando para ser identificado. O Soldado que estava na guarita pausa a sua leitura para observar quem era.

- Identificação, por favor. -No crachá do soldado estava escrito "Fagundes". Ele levanta a lanterna na cara do motorista.
- Eu vim falar com a Pesquisa. Digam que é o Ironia. Eles vão entender. -Disse o detetive. Ele usa esta alcunha apenas para ter acesso limitado na P.E.G.A.S.U.S., mas não é tão frequente ele fazer isso, pois na maioria das vezes ele é sequestrado pelos mesmos. É muito importante para Pedro Não ser reconhecido ou não ter um codinome, pois isso chamaria a atenção que ele não desejava.

Fagundes fica um um pouco relutante quanto a situação, mas ele se comunica com o setor indicado. Ironia pôde perceber que era um novato neste cargo. Apresentava trejeitos de que somente recebia ordens e ainda se intimidava com gritos, fora a nova rotina que foi posta para ele. Notou tambem vários outros detalhes sobre a vida dele pelo modo de falar, olhar, gestos de mão, mas logo descartou, pois não era importante no momento.

Fagundes acena com a cabeça para seu walkie-talkie e faz uma pequena vistoria no veículo. Ele ilumina o banco de trás e pede pro detetive abrir o porta-malas. tinha apenas um estépe, um macaco e uma chave de roda, ferramentas normais. O carro estava limpo. O soldado levanta a guarita. Ele estava em dúvida se fazia uma reverência militar ou se ficava por isso mesmo, mas Pedro tinha percebido isso e apenas diz:

- Boa noite e bom trabalho, Fagundes. -O detetive dirige até o interior do edifício.

Silencio.

- "Ironia"? -Pergunta o interior do banco de tras.
- Cala a boca e não espalha. -Responde Pedro rispidamente.

Ironia estaciona o veículo em uma das vagas delimitadas e desliga o carro. Ele desce do carro e observa dois agentes a espera dele. Pedro logo reconhece que são os dois que fazem o sequestro dele, pois um deles estão com um saco preto na mão. Ironia achava aquilo descecessário, pois ele já tinha decorado o caminho até o ponto de conversa logo no primeiro encontro. Era bem fácil contar os passos, as direções que ele tomava, a velocidade e os segundos que ele ficava parado no elevador, mas ele preferia guardar isso para si mesmo. Vai que...

"5 minutos." -O detetive olha para seu relógio e toma nota da informação. Então, ele permite ser levado pelos agentes.
Amôn
Amôn

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21/11/17, 12:47 pm
A cabeça de Heitor doía, seu estomago roncava, sua garganta estava seca, se sentia um saco de pancadas ambulante, ele lembra de tudo que acontecera em seu galpão, por um segundo se sente bravo, mas logo respira e se controla, ele lembra que precisava comer, o Detetive tinha atrapalhado seu jantar.

-Espero que você não tenha morrido, Detetive, você me deve um rango...

O ex-militar se levanta do chão e olha em volta, ele ainda não fora morto, como esperava que seria, e também ainda não fora torturado, estava numa cela clássica, câmeras pra todos os lados, não era a primeira e provavelmente não seria a última vez que estaria numa sala daquelas, ele já foi vítima e já foi carrasco em torturas dentro de salas como aquela, sabia que estava sendo observado, sabia que muitos torturados deixam suas vítimas durante dias sozinha, com fome, isso costuma enlouquecer os mais fracos, deixando eles mais suscetíveis a dor, mas se a P.E.G.A.S.U.S. fez o dever de casa, sabe que Heitor não era o tipo de cara que se dobrava à tortura ou à táticas de interrogatório. O herói sabia que era questão de tempo até alguém vir falar com ele, mas ele preferia adiantar as coisas, se tem uma coisa à qual os militares reagem bem, é ao caos.

-Então vocês gostam de observar, né?

Heitor se apressa em quebrar todas as câmeras de segurança, sabia que assim que fizesse isso uma tropa ia ser mandada para derruba-lo e troca-lo de cela, Heitor esperaria ao lado dá porta, pronto para desarmar qualquer soldado que aparecesse, distribuir algumas porradas, tiros na perna e se esquivar de qualquer possivel golpe e tentaria pegar um deles como escudo humano, para assim tentar fugir.


Última edição por Amôn em 22/11/17, 10:51 am, editado 2 vez(es)
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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21/11/17, 03:49 pm
Sonar ouve sons de tiros e explosões não muito distantes de onde teria sido o ataque dos vampiros e toda aquela selvageria sangrenta havia acontecido. Ele não queria mais mortes naquele dia. Seguiu na direção do barulho para averiguar de que se tratava. Ao longe já via um helicóptero tático do P.E.G.A.S.U.S. se retirando. Já não havia mais soldados ou quem quer que seja que tenha participado daquilo. Sonar ouve novamente um barulho, porém de uma porta de carro próximo dali se abrindo e um homem aparentemente ferido se retirando. Vinicius pode reconhece-lo, era o detetive que esteve com eles nas missões do desfile e da Casa do Medo.

Utilizando seu gancho, o jovem herói segue o mascarado até que ele para em um beco para tomar alguns goles de seu whisky, após uma missão mal sucedida. Ironia parecia estar tomando alguma decisão difícil e discutindo consigo mesmo. Parecia um maluco esquizofrénico. Sonar desce utilizando algumas acrobacias, pois o observava de cima de uma sacada, ali próxima.

- Já estava me perguntando que horas ia parar de me seguir, moleque. Mais um bairro e eu juro que atiraria em você só pra ter o prazer de te ver parar de se balançar por aí como se fosse uma aranha irritante.

A afinidade entre ambos não poderia ser chamada de a mais próxima. Na verdade, ambos não tinham muito em comum.

- O que houve no galpão? Ao que pude observar, pertencia ao nosso colega voador, mas não sobrou muita coisa. Quem eram aquelas pessoas no helicóptero?

Ironia se cala por alguns instantes, mas reconheceu que naquele estado ele não poderia libertar o Cavaleiro sozinho. O herói alado havia atraído toda atenção para si, permitindo que Pedro escapasse com vida e o mesmo odiava o fato de que isso pesava em sua mente.

- Ok, moleque, mas isso não nos torna amigos.

Explicando a situação de forma rápida para o herói de vermelho, Ironia sugere uma infiltração na base que acabara de capturar o Cavaleiro de Aço.

- Ok, me coloque para dentro. Posso retirar ele de lá. Consigo pensar em uma equipe para realizarmos a extração.

- Equipe?

- Sim. Durante o combate contra os vampiros no Setor Industrial, estava sozinho com Shinobi, o ninja vermelho e alguns novos heróis foram aparecendo e...

- Mais moleques? Eu não serei babá de vocês.



- Estaremos por nossa conta, não se preocupe. Rastreei-os e acredito que a garota lobo, o velocista alien e a garota telecinética possam ser úteis na fuga.


- ok, mas se alguém morrer, a culpa será sua.

Sonar assentiu com a cabeça e após enviar mensagens para Lupina, Garota Mental e Velocista, seguiu com o plano de Ironia.

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O desconforto começava a pesar no interior do banco de trás do carro do detetive. Vinicius havia se escondido dentro do banco falso para que pudessem se infiltrar na base do P.E.G.A.S.U.S. conforme discutido algumas horas antes, carregando consigo algumas bugigangas do laboratório de seu mentor, Sonar se prepara para desativar as defesas da base para a entrada do grupo como planejado.

“Esse cara faz questão de passar por todos os buracos e lombadas da cidade”.

Chegando na guarita ele escuta a conversa do detetive se identificando para o soldado Fagundes.

- Ironia? – Com certeza não poderia haver codinome que melhor coubesse para aquele homem perturbado, pensava Sonar. Decidiu compreender isso em outra hora, para manter o foco da missão.

- Cala a boca e não espalha. -Responde Pedro rispidamente.

Pouco após, Ironia desce do carro. Sonar já sabe o que fazer.
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Aguardando uns instantes, Sonar já com um cronômetro ativo em seu visor marcando 5 minutos, ativa o modo stealth de seu traje, cortesia das tecnologia avançado do gênio rico, seu mentor. Ao mesmo tempo, as câmeras de segurança não conseguiam mais o detectar. Dr. Incrível chamou essa tecnologia de Modo Camaleão. Seu traje agora era todo escuro. Vinicius já saía do carro. Ainda era visível para os olhos humanos e então decidiu evitar guardas.

Se infiltrou se esgueirando até uma sala de controles onde Ironia havia indicado como possível  setor primário de vigilância do prédio, onde anexou um pequeno aparelho circular sob a bancada de um equipamento cheio de telas de vigilância. Para um local tão protegido, foi surpresa ver que os dois soldados que ali deveriam estar totalmente de guarda papeavam sobre assuntos aleatórios como futebol e cervejas. Sonar aproveitou a sorte e ativou o dispositivo, mantendo todas as câmeras de segurança em loop e as armas todas em standby.
Agora era a vez de Velocista levar Lupina e Garota Mental para dentro da instalação. Confiando que a telepata manteve a conexão entre o grupo, Sonar os convoca:

"Sistemas desativados, entrem agora. Sem danos, por favor. Nos encontramos na garagem".


Última edição por Sonar. em 22/11/17, 01:06 am, editado 1 vez(es)
Atieno
Atieno

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21/11/17, 05:56 pm
Anteriormente

Abria os olhos, assustado. Luzes atingiam meus olhos, e eu sentia um vento gelado atingir partes do meu corpo. Estava confuso, sentindo dores e cansado. Não lembrava de nada desde a pancada do leão. E, ao ver uma mão terminando de remover minha camiseta, segurei-a, quase num movimento robótico. Apesar de ver meu corpo, o desespero e a dúvida falavam mais alto.

— Onde estou? Quem é você?

Quase que imediatamente, senti-me relaxar, senti perder a força no braço, soltando o pulso da mulher, que me observava. Não consegui gravar suas feições, apesar de captar seu cheiro e ver o nome Samaritana costurado em seu jaleco branco.

— Sinto muito…

E tudo se apagou novamente...




"Yago?"

Abri os olhos novamente, tão devagar quanto antes. Dessa vez, nada além do teto da salinha estava em meu campo de visão. Piscando lentamente os olhos, me levantei, vendo que estava numa espécie de cela, como a de desenhos e filmes, vigiada por câmeras de segurança e apenas com uma porta, sem janelas.

Sentei-me na borda da cama, e senti o piso frio em meus pés. Não tinha olhado para baixo ainda, mas sentia que estava sem camisa também, apenas vestia a calça do uniforme. Coloquei as mãos nos olhos, e senti, ao mesmo tempo, um cutucar na testa e algo molhado. Olhei para as mãos, e vi que meu poder ainda estava ativo. Era melhor desativar, nào sabia os efeitos de manter tanto tempo as habilidades. Mas...

— Merda… por que não desativa?

"Atieno… não dá pra desativar"

— Hodari… como assim não dá pra desativar?

"M-me desculpe… era o únco jeito de te salvar a vida…"

Como por instinto, olhei pra baixo, tomando um susto. Mais da metade do meu abdômen estava completamente coberta por pelos negros, e outras áreas felpudas espalhavam-se por meu corpo, como no centro do tórax, nos ombros, cotovelos, calcanhares, um pouco na nuca e até mesmo no meu queixo e laterais do rosto. Via que minhas unhas tinham sido substituídas por garras, e que a pelugem parecia...

— Pantera...

"Eu imaginei que você não iria se recordar... mas esse foi o único jeito de te manter vivo..."

— Isso... é permanente?

Hodari se calou por alguns segundos. A resposta estava implícita naquele silêncio. Dei um suspiro, deixando algumas lágrimas caírem.

— Algo... algo mudou em minha cara?

"Sim... você possui presas agora... suas orelhas ficaram um pouco pontudas... e a ponta de seu nariz um pouco enegrecida... mas eu vou te ajudar a superar isso, Atieno. Eu prometo!"

— Não vou mais poder fazer nada...

Senti, então, como se recebesse um toque na cabeça, que ia me reconfortando aos poucos. Toquei na região do tórax, e subi a mão até o pescoço, não sentindo nada ali. O alerta acendeu em minha cabeça quase que de imediato.

— Cadê meu amuleto?

"Não sinto o amuleto também... não está ao alcance... eles pegaram."

— Eles quem? Aqueles caras do sol?

"Também não os sinto aqui... isso é obra de outro grupo. Um grupo mais poderoso, mais..."

As luzes, então, se apagaram. Assustei-me novamente ao ver que, levemente, enxergava no escuro. Tentava ouvir as coisas que aconteciam por perto, mas o máximo que pude escutar foi um som de algo se movendo. Olhando na direção da onda sonora, vi a porta se mover, e ali aparecer André, o Jogo de Cartas.

— Você tá vivo! Ehm... o que... o que aconteceu contigo?

— Hodari me curou... mas teve um preço... — digo, passando a mão na região do abdômen.

— Hodari te transformou nisso? Ah, não importa... o que importa é a gente sair daqui!

— Aqui aonde? — questionei, inclinando a sobrancelha e correndo pra porta.

— PEGASUS.

Gelei. Já tinha ouvido falar sobre a PEGASUS, mas era praticamente uma lenda urbana. Não imaginei que... que iriam me prender.

"Essa terra é estranha. Prendem pessoas sem motivo algum... apesar de que você e o Leão do Atlas causaram um estrago lá."

— Não podemos perder tempo então... — digo, saindo da cela pro corredor — Mas preciso recuperar meu amuleto...

Me toquei, então, que Hodari continuava falando comigo... mesmo sem eu estar em posse do amuleto.

"Hodari, por que eu to falando contigo ainda, se o amuleto não está comigo?"

"Eu não estou no amuleto, cara. O amuleto apenas te dá os poderes de energia... mas eu não tenho minha consciência nele"

"Espera... quer dizer que..."

"Eu estou dentro da sua cabeça. Explico melhor quando fugirmos daqui!"

Terminando de "falar" com Hodari, começo a farejar a área, buscando perigos e um caminho para fugir... buscando também meu amuleto.
Meia-Noite
Meia-Noite

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21/11/17, 08:57 pm
Pegasus, figura mitológica de um cavalo alado, simbolo de imortalidade, nascido do sangue da medusa, após ter sido decapitada por Perseu. Um animal tão belo, proveniente do sangue profano de uma criatura vil. Pensava Jogo de Cartas em sua cela, imaginando o que o levou a acreditar naqueles que antes, considerava ser heróis.

-Nybras, você está ai? - A sombra do encosto surgiu de sua própria sombra, refletindo as feições familiares do espectro.

-Claro, e então, já cansou de esperar de braços cruzados ou vamos agir?


-Devagar, eu não sei quanto tempo apaguei, mas já deve...- Se segurou e fingiu estar falando sozinho ao ver um guarda passar próximo a sua cela. Cochichando em seguida:

-mas já deve estar estar anoitecendo, quando as luzes apagarem, você age.

-Heh, está bem, até que você não é tão burro. Mas não esqueça pirralho, precisamos pegar o baralho de volta.

-Eu sei...pode senti-lo não é? Nós vamos atrás dele quando sairmos daqui.

André se recostou em sua cama e aguardou pacientemente, sentia uma mistura de raiva com revolta, mas ao mesmo tempo era um combustível a mais para permanecer frio e paciente. Precisa manter a calma antes de surtar por completo, o que seria dele agora? Ficar ali não era uma opção, se eles já haviam mentido, provavelmente continuariam mentindo até que começassem os interrogatórios. E depois de fugir? para onde iria? A summo Veratis iriá aceita-lo?...Já está na hora, as luzes se apagaram, o show vai começar.

-Nybras...

Não demorou e o espectro se esgueirou por baixo da porta abrindo-a. André caminhou pelo corredor cautelosamente, observando seus companheiros de cela até encontrar Atieno.

-Nybras abra essa cela!

-Fala sério, precisamos mesmo desse cara?!...Está bem, maldição...
- Nybras abre a porta, e André se surpreende ao encontrar Atieno.

-Você tá vivo! Ehm... o que... o que aconteceu contigo?

-Hodari me curou... mas teve um preço...

-Hodari te transformou nisso? Ah, não importa... o que importa é a gente sair daqui!


"Cara eu espero que o Nybras nunca tente me curar dessa forma..."


- Aqui aonde?

-PEGASUS

Disse Jogo de Cartas, Nybras saltava na frente deles, seguindo para onde acreditava estar o baralho confiscado.
Lupina
Lupina

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22/11/17, 11:47 am
Estava no local combinado numa mata perto da instalação da PEGASUS. Tanto o Velocista quanto a Garota Mental ainda não tinham chegado. Impaciente pela demora, decido entrar, torcendo para que o Sonar já tenha desativado as câmaras.

- Bem... tá na hora de me encontrar com o stalker colorado... - Solto um suspiro e me transformo totalmente em loba, ainda me sentindo incomodada por ter sido rastreada facilmente pelo Sonar. Apesar disso, não podia lhe negar o pedido de ajuda.

Ao chegar perto da guarita, tento invadir furtivamente o local em busca da garagem.

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22/11/17, 12:28 pm
Missão fechada
Quimera Azul
Quimera Azul

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22/11/17, 12:49 pm
Geovanna aguarda no local combinado. Não mais como Geovanna, a menina acidentada, mas sim como Garota Mental, a menina telecinética que esta tentando a sorte como uma heroína juvenil.

Anteriormente ela estava em sua residencia cuidado das tarefas caseiras quando uma mensagem chega em seu celular. Surpresa ela percebe que foi rastreada por Sonar, um herói que até pouco tempo estava com ela na luta contra os vampiros e que agora era mais um contato na luta contra o crime. A mensagem era simples, mas objetiva. Marcava um local para encontro para ajudar como suporte de uma missão. Prontamente ela veste seu uniforme e parte para o lugar.

A viagem para dentro de uma instalação militar de alta segurança foi uma surpresa. Ela foi levada para dentro com a ajuda de seus poderes de voo, e com a ajuda de sua Telepatia, busca as mentes que ela já manteve contato. Facilita a conexão quando é uma mente conhecida – Pensa a menina.

Após a interceptação, Garota mental permanece escondida sob os telhados próximo ao estacionamento. Pronta para uma fuga aérea caso seja preciso e mantendo sua atenção nas mentes que a cercam.

- Vou permanecer aqui como apoio Sonar, estou como posto de observação. - Envia a mensagem para a rede neural. - Precisando é só me avisar.
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22/11/17, 07:31 pm
Do lado de fora, o grupo de heróis liderados por Ironia e Sonar executam seu plano para entrar furtivamente na base do PEGASUS. Usando um álibi particular, ele entra na base. Dois soldados vêm em sua direção.

-Com licença, senhor. Temos ordens para levá-lo conosco. Acompanhe-nos, por favor.

-Claro, claro... – falava sarcasticamente.

Quando todos deixam o local, Sonar resolve agir. Ele ativa o modo camaleão de seu uniforme e entra de modo furtivo na base. Ao longe, Garota Mental alça voo e ativa o elo telepático com todos. Sonar se esgueira pelos arredores da base, procurando a sala de controles primária da base. Ele encontrou a guarita, que ficava em separado do prédio, cheia de telas de segurança e aparelhos eletrônicos que provavelmente deixariam Dr. Incrível bem entusiasmado. Ele consegue deixar um aparelho que infecta os computadores de segurança dos portões, impedindo que os guardas pudessem ver o que se passava, ou atacar caso houvesse um problema. Ele dá o sinal para que todos pudessem vir.

Enquanto isso, nas celas, Jogo de Cartas liberta Atieno, levando um susto ao ver sua aparência. Enfim, os dois resolvem seguir procurando seus objetos de poder. Atieno tenta farejar alguma coisa. A ala era fechada demais para sentir alguma coisa de fora. Mas detecta o cheiro de alguns prisioneiros próximos. Um deles possuía um cheiro muito familiar. Tinha quase certeza de que já o sentira antes. André seguia Nybras, que parecia determinado a achar o baralho místico. A ala era relativamente grande, havia pelo menos umas dez celas, cinco em cada lado. Do início ao fim, duas portas eletrônicas impediam que eles vissem o que havia lá fora. Acima das portas, estava escrito “CE-3”. Quando se aproximam da porta, ouvem passos se aproximando.

Lá fora, após o aviso mental de Sonar, Lupina tenta entrar na base em forma de loba. Ela tenta ser o mais rápida que pode. Fagundes, o guarda da portaria, vê um vulto passando e sai de sua guarita com uma lanterna, mas não consegue ver nada. Para a sorte da heroína iniciante, ela escapa por um triz. Garota Mental decide não entrar, mas ficar por perto, tentando manter o Elo Mental. Velocista, no entanto, trava ao ver o prédio. Ele hesita por um momento.

Nas celas, Heitor decide tomar a iniciativa de sair da cela sozinho. Sem conhecimento de que seus colegas estão perto, ele quebra as câmeras de segurança, e espera a ação dos seguranças para tentar uma fuga.

Ironia chega até um escritório, bem mobiliado e, na sua opinião, bastante cafona. Atrás de uma mesa, está uma mulher morena, de cabelos lisos e bela, apesar do olhar amedrontador. Ela o encara nos olhos, mesmo ele estando de máscara. Ela aponta a mesa a frente, para que pudesse sentar. Na verdade, era quase uma ordem.

E então, querido irmão - o “querido irmão” soou quase como uma ameaça – a que devo o prazer de sua visita? - é quase uma declaração de guerra ao citar “prazer”. Seu olhar incisivo parecia ler o detetive dos pés a cabeça.

Faro de Atieno:

Tentativa de Lupina:


Prazo de postagem: Até 23h de amanhã, dia 23/11.
Quimera Azul
Quimera Azul

[FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02 Empty Re: [FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02

23/11/17, 02:49 pm
Geovanna, agora na pele de Garota Mental permanece concentrada o tempo todo mantendo o link mental para que todos possam conversar sem serem detectados. Com o passar do tempo, Geovanna sabe que seu poder de telepatia será mais forte. Ainda é algo recente em sua vida, mas ela promete se empenhar para estar sempre pronta para ajudar sua cidade. Ela lembra das heroínas do passado e quer um dia ser lembrada como uma nova defesa da sua cidade.

Enquanto viaja em seus pensamentos, ela percebe por sua empatia que Jogo de Cartas e Atieno estão tensos. - Será que estão com problemas? Preciso ajudá-los. - pensa a garota que furtivamente penetra nos caminhos da base até encontrá-los.

- Jogo de Cartas e Atieno… Estou indo até vocês… Me aguarde… - Envia a sua mensagem para a rede para que todos possam ouvir.
Meia-Noite
Meia-Noite

[FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02 Empty Re: [FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02

23/11/17, 07:35 pm
André seguia Nybras a passos largos, o espectro serpenteava através da ala da prisão. Por um momento se perguntou se haveriam outros heróis presos, mas antes que pudesse concluir seu raciocínio recebeu a mensagem telepática da Garota Mental.

- Jogo de Cartas e Atieno… Estou indo até vocês… Me aguarde… -

Ótimo, se sentiu aliviado ao perceber que o plano de fuga realmente podia funcionar, e que não estavam tão sozinhos assim. Apertou o passo e disse para Atieno:

-Você também ouviu? Acho que ela não está sozinha, vamos pegar meu baralho, seu colar e dar o fora daqui!

-Estou sentindo um cheiro familiar, não sei dizer quem é, mas vem dessa porta...

-Certeza? - Jogo de Cartas olhou o painel de segurança com a câmera desligada.

-Ok. Nybras espera, abra essa porta.

-Arghhh pare de perder tempo...

-Ei vocês dois vão ficar discutindo? tem alguém vindo. - Atieno foi o primeiro a notar o som dos passos vindo do corredor. Nybras imediatamente se esgueirou por baixo da porta no intuito de abri-la em seguida.
Amôn
Amôn

[FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02 Empty Re: [FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02

23/11/17, 09:03 pm
Com o corpo todo encostado na parede, Heitor espera pacientemente que uma tropa invada sua cela pra que ele possa escapar, claro que isso ia levar algum tempo, mas umas das piores coisas da guerra era justamente o silêncio e a espera antes do caos, e era justamente isso que diferenciava um soldado de elite de um soldado normal, não era o treinamento, o porte físico ou a patente, mas sim sua capacidade saber quando ficar calmo, eu quando liberar o inferno sobre os inimigos. O ouvido do rapaz encostava na parede, e ele tentava ouvir o que acontecia do lado de fora, quando finalmente ele ouve vozes do outro lado, mas devido às paredes da cela o som era muito baixo e as palavras indecifráveis.

"É agora... Sinto muito soldados, mas eu preciso fugir daqui... Vamos ver de que os agentes P.E.G.A.S.U.S. são feitos."  

Heitor se prepara, já planejava em sua mente o possível combate, em como desarmar os inimigos, onde atirar, partes do corpo para atingir, mas quando a porta se abre, uma surpresa, o ex-militar já estava no meio de um ataque quando vê os jovens que conhece como Jogo de Cartas e... Atieno?

-O que?! Que que vocês tão fazendo aqui?


O herói ouve passos no corredor, então puxa os dois para dentro e fecha a porta.

-Silêncio, tem uma tropa vindo me pegar, vamos ataca-los quando entrarem, depois eu explico.


O plano era o mesmo, quando os soldados entrassem pela porta da sela, Heitor atacaria o máximo que pudesse deles, mas agora o plano era apagar todos, esperando a ajuda dos outros dois.
Ironia
Ironia

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23/11/17, 10:07 pm
O escritório tinha um certo cheiro familiar para Pedro. Não por pertencer a sua irmã, mas pelos móveis de mogno e sucupira. O cheiro de madeira era nostálgico pois fazia parte da infância dos dois presentes na sala. De quando eles desafiavam um ao outro com quebra-cabeças e brincavam com os noticiários. Lembranças distantes de quando eram próximos.

Agora Flávia tratava as pessoas com rispidez e seriedade, mostrando que não era uma pessoa de querer achar graça e trabalhado duro para chegar aonde chegou enquanto Pedro seguia sua vida amando e trabalhando na polícia desvendando crimes. Não se sabe como nem quando o distanciamento entre os dois aconteceu, apenas se sabe que aconteceu.

Depois que aconteceu O Incidente, Flávia decidiu ajudar o irmão como podia e como ele queria, mas sempre pondo limites no que era colocado na mesa. pedro também ajudava a irmã, facilitando o trabalho dela e sempre alimentando o setor de pesquisa como podia. Claro, colocando limites e condições em seus trabalhos.

- Achei que íamos conversar pelo alto-falante. -Diz Pedro ainda em pé. Ele era uma das poucas pessoas que era imune as ameaças da irmã.
- Estamos trocando o sistema de comunicação por um mais eficiente e mais seguro. O último que operou destruiu motivado pelo TOC. -Flávia traga seu cigarro, ainda encarando seu irmão sem sequer tremer seu olhar.- Além do mais, você não irá dizer algo comprometedor.
- Hum... Não. -Pedro pensa um pouco, olha ao redor da sala e aponta para o bar.- Posso encher o meu cantil?
- Pudim de cana. -Flávia vira os olhos e bufa de decepção.
- Você fuma San Marino. Cala boca!

Terminado de encher seu cantil com uísque, ele caminha em direção à sua irmã e senta na cadeira indicada.

- Primeiro eu quero saber desde quando seu pessoal vem me seguindo na quinta-feira e por quê Heitor foi preso.

Flávia o encara por alguns segundos. Parecia uma máquina processando dados, com os olhos fixos em seu irmão. Era o jeito dela chegar a conclusões e ela chegou sim. Ela dá uma boa tragada em seu cigarro e apaga. Mas uma coisa Pedro tinha notado e que era evidente na feição de séria que a Flávia apresentava: Espanto.
Então mudou para confusão.
E então para fúria.
E então ela gritou.

Uma das cenas mais assustadoras só é presenciada por pessoas que sobreviveram a eventos de catástrofe, chacina e/ou pesadelos vivos. Pedro chama isso de "Filme gore de 5ª categoria". Observar a irmã quase ter um derrame porquê ela "não sabia" era somente pra quem tinha o psicológico e estômago dos Moreiras.

- ...Então você não...
- EU VOU ARRANCAR O CORAÇÃO DELES E DAR DE COMER PROS FILHOS DELES!!! -Amaldiçoou Flávia, digitando freneticamente no teclado do seu computador, acessando o sistema de controle da prisão.- ELES TOMARAM UMA DECISÃO SEM O MEU CONSENTIMENTO!
- ...Quer uma bebida?
- PERTENÇO A ESTE LUGAR PRA SERVIR DE PEN-DRIVE PRA ELES? EU FAÇO PARTE DO CONSELHO, DESGRAÇA! -A diretora geral imprime alguns papéis e continua acessando os dados dos detentos.- TRIPLO!

Flávia recolhe os papeis da impressora, separa alguns em cima da sua mesa, coleta um papel que ela coloca dentro de seu paletó e caminha até a saída onde seu irmão segura o como de bebida dela. Ela toma tudo num gole e joga o copo pro outro lado do corredor do lado de fora.

- Vocês dois! -Ela aponta para os agentes que estavam aguardando do lado de fora.- Vocês vem comigo e obedeçam somente as minhas ordens!

Os três (Agentes e Ironia) assentem com a cabeça sem falar nada. Todos eles sabem que contrariar ela neste estado é suicídio. Então os quatro caminham em direção a ala de detentos da P.E.G.A.S.U.S.
Atieno
Atieno

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23/11/17, 10:21 pm
Seguia caminhando pelo corredor, farejando o ar e procurando guiar-me por este novo sentido. Vários cheiros atingiam meu nariz, mas meu foco era outro. Era caçar meu amuleto... e pensar em como passaria a viver daquela forma. Um ser híbrido.

"Tá tudo bem?" — ouvi Hodari perguntar.

"Sim... só estou me adaptando... se é que dá pra se adaptar..."

Estranhei quando senti um cheiro diferente. Era um cheiro conhecido. Apesar de parecer um pouco alterado, parecia-me bem familiar. Comecei a andar na direção da porta, seguindo aquele cheiro em específico, e tentei ver a telinha de LED ao lado da porta da grade. Estava totalmente preta. E foi quando escutei a voz daquela garota... a mesma que estava no dia de minha quase-morte.

"Jogo de Cartas e Atieno… Estou indo até vocês… Me aguarde…"

Dei um suspiro aliviado. Seja lá que lugar de Nova Capital estávamos, sabia que estariam vindo nos resgatar. Poderia voltar pra casa... e explicar aos meus pais sobre minhas aventuras heroicas e sobre ser 20% pantera negra.

— Você também ouviu? Acho que ela não está sozinha, vamos pegar meu baralho, seu colar e dar o fora daqui! — disse André, que estava ao meu lado.

Acenei positivamente ao comentário, e voltei a sentir aquele mesmo cheiro. Era engraçado pensar nisso, pois há alguns dias eu mal sentia cheiro algum, principalmente quando as rinites atacavam. Agora...

— Estou sentindo um cheiro familiar. Não sei dizer quem é, mas vem dessa porta... — disse, apontando para a porta.

— Certeza?

Respondi novamente com um aceno, até que comecei a ouvir algo. Afastando-me um pouco da porta, pude notar sons compassados... passos. Estavam vindo atrás de nós. Escutei a discussão entre Jogo de Cartas e Nybras, e me virei para eles, falando apressadamente.

— Ei! Vocês dois vão ficar discutindo? Tem alguém vindo! — exclamei.

Com a abertura da porta, vejo o dono do cheiro conhecido. Estava vestido casualmente, não sabia identificar pelo rosto, mas acabei por dar um palpite mental.

"Esse é o Cavaleiro de Aço?"

"O cheiro é familiar mesmo... é parecido com o do cara de armadura"

Foi então que senti-me ser puxado pelo homem, que já aparentava ser velho até.

— Silêncio, tem uma tropa vindo me pegar, vamos ataca-los quando entrarem, depois eu explico.

— Esses eram os passos que estava ouvindo então. Ótimo... estou querendo uma briga...

Com as garras totalmente pra fora, fico com o olhar atento para a porta, pronto para atacar os guardas que entrassem e pronto para me esquivar de algum ataque deles.

"Você parece diferente, Yago..." — disse Hodari em minha mente, antes dos guardas chegarem


Última edição por Atieno em 23/11/17, 11:13 pm, editado 1 vez(es)
Lupina
Lupina

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23/11/17, 10:43 pm
Assim que passei pela guarita, me senti aliviada, porém não era momento para aquilo. As pessoas que eu estou lidando podem ser humanas e sem poderes, no entanto são mais perigosas que os jovens vampiros e a transforma de morcego que presenciei na outra noite...

"Que destino terrível... Parte deles deviam ter a minha idade... Posso não sofrer a mesma coisa, mas também sou amaldiçoada. Isso não deveria ser imposto a ninguém... pelo menos aquela garota não virou uma vampira também... mas o quê ela seria então? " - Dou um suspiro triste ao pensar naquilo, enquanto ainda corro na forma loba pelo local.

Fico atenta a minha volta e tento evitar os guardas, enquanto busco a garagem e o Sonar usando meu olfato para me auxiliar.

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Lupina - #ffffff
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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24/11/17, 12:10 am
Após desativar as defesas do prédio, Sonar sabia que não teria muito tempo. Ele conseguiu baixar as plantas do local de acordo com o sistema de cabeamento de energia que ligava em todas as salas. Em seu visor, um minimapa trazia desafio para o cronometro. O efeito camaleão ainda estava ativo. Ele conseguiu explorar passagens como dutos de ar e corredores vazios para se locomover. Rastreou todo o ambiente com sua ecolocalização. Ao chegar na garagem, vê que Velocista não atendeu seu chamado e não estava ali como deveria. Ele contava com sua velocidade para encontrar tão rápido a cela onde estava seu companheiro alado. Não sabia o certo o que se sucedia com o Ironia, Mas esperava que ainda estivesse bem.  

Lupina entra correndo quase ao mesmo tempo que Sonar pela garagem. Ambos se encontram e Vinicius cochicha:

- Por aqui, mapeei o local.


Dobrando a esquina da primeira entrada que seguia o caminho programado até as celas, Sonar olha brevemente para trás e vê Fagundes ainda tentando entender o que ouve quando vê a Garota Mental passando em suas costas. Certamente amanhã Fagundes falaria com o pessoal do RH.

“Por aqui garota Mental, nos acompanhe”.

Com o auxílio de sua ecolocalização, encontrou os locais mais seguros para passar, sabendo que o tempo estava curto. Eles passavam por um corredor que ao que tudo indicava terminava na entrada da ala das celas. Haviam guardas próximos e ele pôde ouvir a movimentação. Pensando rápido, viu uma porta simples ao lado, um pouco mais a frente. Talvez uma dispensa ou depósito. Ele puxou os demais para o local e pediu para as suas companheiras de missão aguardarem até que os guardas passassem. Na pior das hipóteses, a equipe surpreenderia o inimigo com golpes rápidos pelas costas. O foco era que não havia tempo a perder abatendo os guardas desnecessariamente.

“Dessa vez sem mortes, ok?”
Clone
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24/11/17, 02:02 pm
Os passos se aproximavam rapidamente da cela, e Jogo de Cartas e Atieno tinham que tomar uma decisão. De repente, uma voz em suas mentes os alerta de que não estão sozinhos.

Jogo de Cartas e Atieno... Estou indo até vocês... Me aguardem...”

Ao mesmo tempo, Yago se lembra que farejou algo familiar numa das portas. Então, traçam um plano. André ordena que Nybras abra a cela de onde vem o cheiro, e ele o faz – meio a contra-gosto. A porta se abre, e eis um homem com roupas comuns, mas que parecia tão surpreso quanto eles. Heitor reconhece seus colegas, e os trás para dentro da cela. Depois de uma rápida explicação, os heróis se preparam para unir-se contra o ataque dos soldados.

Do lado de fora, o grupo de heróis conseguia entrar no prédio. Lupina e Sonar seguem até as celas, por uma direção segura, segundo o que o pupilo do Sr. Incrível conseguia mapear com seu sonar. Garota Mental se une a eles no caminho. Geovanna sente perder o elo mental com Velocista.

Em outro lugar, Ironia descobre que sua irmã, Flávia, uma das cabeças mais influentes no PEGASUS e sempre um passo adiante de todos, não sabia das prisões. Ela praticamente ordena que os dois soldados e o irmão a acompanhem. De repente, no meio do caminho, ela para. Então, ela olha para Pedro com um olhar desconfiado. Depois, pega seu telefone e digita algo longe da vista de todos. Depois, continua caminhando. Eles pegam um elevador, descendo vários níveis. No caminho, ela conversa em um tom mais calmo com seu irmão.

Diga-me, Ironia... E quero que fale a verdade. Você tem inveja de mim, não tem?

A pergunta o pegou de surpresa. Ele apenas olha para ela, sem saber o que dizer. Ainda mais quando ela mostra discretamente algo no seu celular. Na tela, uma mensagem escrita: “Leia nas entrelinhas: 4, 8, 14, 15, 18, 25”.

Quando entrei no PEGASUS, eu me mantive comprometida com o trabalho. Sua reputação acaba com a minha. Esses entraves tem a ver com nós dois, não é? – Ela olha direto nos olhos do detetive, mesmo ele estando de máscara.

Sonar, Lupina e Garota Mental chegam a um dos elevadores que levam ao subsolo, onde ficam as celas. Eles entram rapidamente. A medida que o elevador desce, eles ficam ansiosos para saber o que os aguarda. Até que o elevador para antes do esperado. Na verdade, dá um tranco! Então, eles sentem que há algo errado. Subitamente, a porta do Elevador é arrancada, e Vulcão aparece na frente deles.

Vão a algum lugar, pirralhos?

Nas celas, os três heróis aguardam os soldados. O silêncio imperava. Eles não conseguem escutar bem, mas entendem que já pessoas do lado de fora. Então, a porta começa a se abrir...

Prazo de postagem: Até as 17h de amanhã, dia 25/11.


Última edição por Dillian Fa em 24/11/17, 10:17 pm, editado 1 vez(es)
Atieno
Atieno

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24/11/17, 04:41 pm
Internamente, à exceção das câmeras destruídas e dos cacos das lentes espalhados pelo chão, a cela do Cavaleiro assemelhava-se à minha. Uma cama, paredes cinzas e a porta.

Tentava ignorar quaisquer comentários sobre minha aparência, e me concentrava no que estava por vir. Qualquer um poderia aparecer por aquela porta, e precisava estar pronto para tudo.

"No que eu pareço diferente, Hodari? Além de ter coisas que não tinha antes?"

"Você parece mais maduro. Mesmo estando aqui, nessa cela estranha, não parece mais subestimar seu inimigo. Você pensou que o Leão do Atlas seria um adversário simples, e quase morreu por causa disso. E eu não posso reverter a morte, Yago. Além do mais..."

Parei um pouco, movendo os olhos para a diagonal esquerda, como se estivesse observando o invisível e imaterial Hodari.

"Além do mais...?"

"Sua reencarnação atual... você está parecido demais com o Atieno original. Com aquele que eu conheci há eras. É como se você realmente tivesse voltado dessa vez. Não é só um homem ou mulher qualquer que calhou de receber o espírito. Não... você é diferente de todas as outras reencarnações. Acho que é por isso que nos damos tão bem assim, hehe"

Ele parecia demonstrar certa timidez. Acenei sozinho, mas dei um sorriso. Aquelas palavras do pantera animavam-me. E me faziam pensar numa possibilidade de ataque.

— Seguinte... precisamos agir de forma conjunta. Meu, esses caras vão estar esperando enfrentar apenas um, e não três. Apesar que... Jogo, o Nybras fechou as celas em que nós estávamos? — questionei.

Eis que a porta, então, começou a se abrir. Com as garras totalmente pra fora, e de olhar concentrado, mantive-me pronto para uma ofensiva. Olhei para Jogo e para Cavaleiro, e acenei com a cabeça.

— É a hora

Preparando-me para o ataque, pretendo coordená-lo com as movimentações de Jogo de Cartas e Cavaleiro de Aço, atacando com todas as minhas habilidades físicas e buscando uma forma de esquiva através da agilidade.
Amôn
Amôn

[FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02 Empty Re: [FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02

24/11/17, 09:57 pm
Os dois heróis, Jogo de cartas e Atieno entram na cela, mesmo visivelmente não reconhecendo O cavaleiro de Aço, ambos confiam em suas palavras e se preparam para o combate, os dois estavam diferentes, como se também estivessem presos ali há algum tempo, Atieno principalmente tinha parte do corpo coberta por pelos negros, isso transporta Heitor no tempo, para seus tempos na África, quando ouviu sobre a lenda de um guerreiro leopardo.

"É claro, me lembrei agora! Ele é o lendário Atieno! Sempre achei que fosse só mais uma lenda, então é verdade... Mesmo tão jovem, esse rapaz tem uma responsabilidade muito grande..."  

A porta começa a se abrir.

-É a hora - diz Atieno com os olhos de um leopardo pronto pro ataque.

-Nada de mortes. - Heitor não queria ferir muito aqueles soldades, pois sabia que apenas seguiam ordens, ele já fora assim.

Heitor espera a primeira perna passar pela porta para, caso fosse o inimigo, avançar mirando um chute no joelho do soldado para desestabiliza-lo em seguida buscaria desarma-lo segurando em sua arma e puxando num giro, para ao mesmo tempo usar essa arma para se defender de qualquer ataque corpo a corpo e contra atacar qualquer um desses golpes.
Sdds do Tritão
Sdds do Tritão

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24/11/17, 10:02 pm
-Tem certeza que nao quer um tapinha? Faz bem, ajuda a me acalmar. - Diz Bruno, após oferecer um cigarro de procedência duvidosa para Velocista.

Dentro do pequeno trailer na zona rural da cidade, Bruno e velocistas cochicham para não acordar a garota ferida que o alien azul levou para casa, apos a grande confusão com jovens vampiros. O terráqueo andava de um lado para o outro, eufórico, enquanto fumava de ''cigarro'' e olhava para o grande alien sentado na cadeira.

-Eu sabia que ia dar merda, eu sabia... Fodeu, fodeu, fodeu, quando essa nega acordar, o que ela vai falar? Ela viu você? Ah é, você não sabe se ela viu. Eu to surtando aqui cara,
surtando de verdade... eu vo...


...Bruno... O alien azul corta a fala do amigo desesperado apontando para trás com um olhar assustado.

-Merda! Diz o homem deixando o cigarro cair da boca enquanto se vira lentamente para a porta do quarto, vendo o que menos queria. A jovem menina estava em pé, encarando os dois com um olhar confuso.

Horas se passaram, a garota insistindo em arremessar tudo que encontrava contra Bruno, que empunhava um rodo como se fosse uma espada para se defender da garota, falando palavras para acalma-la enquanto Velocista, que com sua velocidade pegava os objetos antes que caíssem no chão apenas repetia as palavras de Bruno, por ter um vocabulário limitado.

Horas se passaram e nada mudou, a menina parecia ser incansável.

-Como se desativa o sistema dessa menina? -pergunta o cientista enquanto desvia de um controle de um controle remoto.

Desativa... Sistema. Desativa. Sistema... hum... Sistemas desativados!! EU ESQUECI! Diz o Alien largando todos os objetos no ar enquanto sai correndo para fora do trailer  deixando a menina ainda mais assustada.

... ET filho da puta!

Velocista havia se esquecido de seu compromisso com os outros heróis, correndo como um raio, a criatura azul chega na base da P.E.G.A.S.U.S, e usando de sua velocidade, tenta sem fazer alarde percorrer todo o local, na busca dos heróis com quem havia combinado de se encontrar. O herói azul já começava a se frustrar, quando ouve um barulho estranho, seguindo este som, Velocista se depara com os demais heróis, e em sua frente um desconhecido para ele. Sem entender a situação por completo, o herói azul aguarda a reação de Sonar, Lupina e Mental para enfim poder agir também.
Meia-Noite
Meia-Noite

[FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02 Empty Re: [FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02

24/11/17, 10:56 pm
A porta foi aberta e ambos heróis fugitivos não perderam tempo, adentrando a cela. Dando de cara com mais um prisioneiro, André se sentiu confuso, quem seria esse sujeito? Porque Atieno o identificou como familiar?

-O que?! Que que vocês tão fazendo aqui?

Achou melhor não responder, foi puxado mais pra dentro pelo estranho enquanto ele fechava a porta, aguardando os soldados que viriam em seguida. Jogo de Cartas deu um passo para trás de ambos com as mãos nos bolsos de sua blusa. Seu baralho fazia falta.

-Seguinte... precisamos agir de forma conjunta. Meu, esses caras vão estar esperando enfrentar apenas um, e não três. Apesar que... Jogo, o Nybras fechou as celas em que nós estávamos?


-Não, de qualquer forma eles vão conferir uma a uma. Mas acho que eles não esperam por quatro caras. Nybras...

Nybras esticou suas garras e se lançou para o teto, acima da porta.

-Nada de mortes.

André sorriu de canto, já estava claro que era o Cavaleiro de Aço.
Quimera Azul
Quimera Azul

[FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02 Empty Re: [FHVERSO] Inimigo do Estado - Parte 02

25/11/17, 02:32 pm
– Ferrou... - Gritaria Geovanna se não fosse muda...

Não precisava ser psíquica para saber o que os três jovens pensaram naquele momento. E nem precisava de empatia para sentir o pânico no ar quando a porta do elevador foi arrancada e um herói altamente conhecido por sua força arranca a porta e diz em alto em bom som:

Vão a algum lugar, pirralhos?

Geovanna sabia que estava errada. Sabia que não importa qual fosse o motivo, invadir uma instalação militar não era uma coisa certa a se fazer. Ela imaginava mil coisas... O que aconteceria se ela morresse? O que aconteceria se ela fosse presa? O que aconteceria se seu pai descobrisse o que ela estava fazendo? Esse ultima muito pior...

Seu medo vem à tona e ela termina passando isso para seus amigos da rede mental. Ela também percebe o medo deles e isso se intensifica. Ela não sabia o total dos poderes de seus aliados, já fez uma missão com o Sonar, mas desconhecia os poderes de sua aliada lupina. Porém já ouviu inúmera historias do Senhor Vulcão e esse era o problema.

Ela olha a porta recém-arrancada. Nas vezes que usou seu dom, ela lembra de todo poder que já usou. Ela já conseguiu parar uma moto em movimento com seu poder. Já jogou três vampiros na parede que matou os três instantaneamente. Ela já sabe que terá que usar toda força que pudesse nesse ataque. A intenção não era matá-lo e sim não serem pegos ou mortos.

Concentrando toda sua força, a Garota Mental aumenta a pressão ao redor do herói rubro e tenta paralisá-lo, tirá-lo do chão e atirar ele para trás. Com todas as informações pipocando na minha cabeça, vou tentar encher a cabeça dele com várias informações para desfocá-lo do combate

Lupina, bata com toda sua força. Sonar tente nos tirar daqui... – Pensa para que seus amigos ajam. O tempo é pouco.

Ataque: Telecinese 04 - Telepatia 02
Defesa: Telecinese 04


Última edição por Garota Mental em 27/11/17, 11:03 am, editado 1 vez(es)
Ironia
Ironia

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25/11/17, 03:59 pm
Os quatro estavam bem quietos dentro do elevador. Apesar de que Flávia estava bem irritada por ser a última a saber das prisões, todos permaneciam calados: Os agentes por não terem permissão pra falar, a diretora por estar focada em seus pensamentos e Pedro por apreciar a música de elevador.

- Diga-me, Ironia... E quero que fale a verdade. Você tem inveja de mim, não tem?
"Quê?"

A pergunta o pegou de surpresa. Ele apenas olha para ela, sem saber o que dizer. Ainda mais quando ela mostra discretamente algo no seu celular. Na tela, uma mensagem escrita: “Leia nas entrelinhas: 4, 8, 14, 15, 18, 25”.

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De repente, o tempo congela e o mundo desaparece. Ironia agora se encontra em um vazio infinito. Um lugar escuro onde somente o que ele queira entra.

"Um quebra-cabeça?" -Ele pensa- "Me desafie, irmã." -O detetive abre um sorriso malicioso. Ansioso por um pouco de diversão, ele estala os dedos e começa a desenhar com os dedos no espaço.

"Separe os números e relacione com as letras... hum... DHNOSZ." -Pedro para por um momento e depois apaga o rascunho com a mão.- "Não faz sentido. Vai pro lixo."

"Números pares são zeros. Impares, um." -Ironia digita um teclado invisível e os números aparece suspensos no espaço.- "000110, traduzindo... Barra?" -O detetive arrasta este rascunho para o ícone de lixeira.

Quando ele se prepara para calcular o algorítimo fibonacci, Sua irmã continua o diálogo:

- Quando entrei no PEGASUS, eu me mantive comprometida com o trabalho. Sua reputação acaba com a minha. Esses entraves tem a ver com nós dois, não é?.

Um símbolo de play se materializa ao lado esquerdo de Ironia. Ele olha para a direita e observa os números com a frase "Leia as entrelinhas" escrita em letras garrafais.

"Entre as linhas... É lógico!" -Pedro estala os dedos fazendo uma ficha cair do lado da cabeça dele, logo depois ele esmurra o play para ouvir de novo as palavras de sua irmã. Ele pausava, escrevia algumas palavras, prosseguia com o áudio e fez isso mais 5 vezes. Ele observa o rascunho que escreveu e organiza para formar uma frase:

"PEGASUS comprometida. Acaba com esses dois."

Ironia ri por desvendar o quebra-cabeça e estala os dedos...

-------------

...E estala os dedos.

Pedro está de volta ao elevador. A música continua, os andares passavam por eles e todos ainda estava quietos.

- O que posso dizer? Você sempre está um passo a frente. Deveria recuar alguns não acha?

Ele aguarda sua irmã seguir o conselho de dar dois passos para traz para iniciar o combate.

Pedro acerta uma cotovelada bem no nariz do agente a sua esquerda e, com o mesmo braço, aplica um gancho no queixo no agente da direita. Eles tentam revidar, mas Ironia usa a sua perícia para localizar aberturas nos golpes de seus oponentes para desviar e revidar com mais força.

Ataque: Combate corpo-a-corpo (+2) / Perícia (+3)
Esquiva: Perícia (+3)
Defesa: Colete (+1)


Última edição por Ironia em 25/11/17, 04:55 pm, editado 1 vez(es)
Quebra-Ossos
Quebra-Ossos

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25/11/17, 04:54 pm
O caminho até o elevador havia sido fácil demais. Por mais que houvessem ali soldados treinados, parecia que ninguém se importava realmente pela invasão. Lógico que o pupilo do Dr. Incrível usou tudo o que aprendeu sobre tecnologia, infiltração e mapeamento com seu mentor, mas aquilo parecia tudo fácil demais. Pelo menos era o que Vinicius pensava até ver que o elevador havia parado com um tranco repentino.

Segundos após, a porta é arrancada e diante dos três jovens se encontrava o icônico herói do governo: Vulcão. Sua postura era como de se esperar. Ele aparentava ter poder para simplesmente nos amassar dentro do elevador como se fosse uma latinha de cerveja.

Como um fã, Sonar não queria ter de enfrentar um dos mais conhecidos heróis da cidade. Porém sua situação exigia que pensassem rápido. O tempo rolava no cronometro e estava próximo de se acabar. O garoto com grande pesar já se preparava para atirar com força total em seu canhão quando ouve uma voz em sua mente:

“Lupina, bata com toda sua força. Sonar tente nos tirar daqui...”

Sonar olha em sua volta e consegue hackear o sistema do elevador, fazendo com que ele suba um pouco, espaço suficiente para que os jovens pudessem escapar. Depois disso, atira seu gancho para o andar onde deveriam ter parado e apontando seu canhão para Vulcão ele grita:

- Depois de vocês, meninas!

Sonar usara para defender-se o canhão sônico, e se não for suficiente, usara sua habilidade em combate e agilidade para escapar dos ataques de Vulcão, se preparando para um segundo contra ataque.

Defesa: Agilidade (+1), Combate corpo a corpo (+1), Canhão Sônico (+2) = Total: (+4).
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