T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
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Morfo
Devon H.
6 participantes
- Solar
T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
08/05/16, 11:47 pm
Grupo Cardoso S/A:
O rapaz pisa levemente pelo chão do saguão. As pessoas ao redor olhavam incrédulas para o jovem de cabelos dourados. Passando perto de um dos balcões da grande recepção, o jovem passa levemente os dedos indicador e médio, sentindo um pouco de poeira. Ele solta um sorriso que ruboriza uma das jovens secretárias. Totalmente enfeitado, com seu terno preto e gravata de mesma, ostentando óculos escuros dentro do prédio, pois a luz forte parecia incomodá-lo no recinto. O rapaz é quase barrado na entrada da sala de reuniões, mas o segurança logo o reconhece, não mais obstruindo sua passagem. O grandalhão leva um tapinha nas costas do rapaz, que entra, ajeitando o punho do paletó.
- Primeiramente eu gostaria de dar bom dia a todos.
O rapaz olha ao redor. Algumas pessoas já o conheciam e a reciprocidade era a mesma. No entanto, alguns rostos eram apenas conhecidos pela TV, outros nem isso.
- Senhor Erick Cardoso. – O homem se aproxima do jovem, apertando sua mão com uma certa força. – É muito estranho pra mim chamar uma criança como você de senhor, mas são os ossos do ofício, não é mesmo? – Diz, com um sorriso amarelo. – Que rude de minha parte não me apresentar. Meu nome é...
- Marcelo Abrão. Diretor da filial latino-americana da Chimera Corp. É, eu te conheço.
- E eu também te conheço... Solar... – Diz, sussurrando em seu ouvido.
Erick o encara por alguns segundos, se dirigindo logo depois para a cadeira que fora de seu pai. Os trâmites para assumir a empresa da família estavam a passos muito lentos, mas pelo menos andavam. Erick senta-se, não tirando os olhos do “chacal” da Chimera. Sua empresa estava sendo “atacada” fortemente pelo conglomerado. Alguns de seus sócios minoritários já haviam vendido suas ações para Abrão, que tentava a todo custo absorver a empresa que seu pai e, antes, seu avô deram a vida para manter.
- Primeiramente eu gostaria de dizer que este senhor que está sentado à minha direita não tem nem um pingo da minha afeição. Muito pelo contrário. Este senhor está aqui pra dar um fim da empresa e jogá-la para baixo, até que esta se torne um nada e seja absorvida para o antro de hienas que ele chama de Companhia.
Neste momento, um homem se levanta. Também trajando um belo terno, na cor cinza, e cabelo penteado para trás, no estilo dos anos 40, o homem toma a palavra.
- Mil perdões, senhor Cardoso, mas acho que esta é uma forma muito indecorosa de tratar um membro do corpo de sócios da sua empresa.
- Me desculpe, não fomos apresentados. Quem seria você?
- Ora, que indelicadeza a minha. Meu nome é Ian. Ian Krichowyak.
Erick arregala os olhos. Neste momento, um grande estrondo é ouvido. As bases do prédio começam a tremer. Fumaça e poeira adentram a sala de reuniões, assustando os demais sócios. Erick se vira e só encontra Abrão, sem sinais de Krichowyak. Neste momento, a porta se abre e mais uma bomba explode. Erick pula em cima de Abrão, que estava mais próximo, e grita para todos se abaixarem. As janelas do andar são totalmente dilaceradas.
Monte Kailash, Tibete:
O FHalcão já havia sido deixado para trás. Uma fina crosta branca de neve começava a escondê-lo, não completamente, mas já era um começo. Nos últimos tempos o grupo sabia que todo o cuidado era pouco, pois nunca sabiam o que estaria por vir.
- Tem certeza que essas são as coordenadas que esse tal Malachias te passou?
- Porra, viado! Que friaca da porra!
- Pra um cara que controla o gelo reclamar de frio, a gente deve tá bem mesmo.
- Realmente é esse o lugar. – Diz Davi, apontando para uma porta no meio de toda aquela neve.
- Não gosto de estar aqui. Isso tá me cheirando muito mal.
- Sem querer parecer ingrato, mas eu não pedi pra virem comigo.
- Não, mas nosso destemido líder praticamente nos obrigou a te “escoltar”. Parece que ele também quer saber o que tá havendo aqui.
- Sem contar que você ainda não sabe pilotar.
Neste momento, um homem surge por detrás do grupo. Os quatro se assustam, já se colocando em posição de combate.
- Não temam a mim, meus jovens. Estou aqui para recepciona-los até seus aposentos. Venham atrás de mim.
O homem, de cabelos raspados, com um símbolo que muito se assemelhava ao casco de um caracol em sua testa, trajando apenas uma grande bata branca, com um capuz em suas costas, passa pelos quatro. Ele faz um gesto e, sem ao menos encostar na porta de madeira adornadas com diversos símbolos de diversas religiões entalhadas nela, a faz se abrir. Os quatro adentram no local. Um grande salão, com tochas acesas em grandes piras presas nas paredes, com algumas imagens de deuses de várias religiões pintadas diretamente nos tijolos amarelos, que mais pareciam laranjas devido à luz das tochas, e mesas com assentos adornados. É possível ver alguns homens de trajes humildes limpando o chão, além de outros trazendo comida e retocando as imagens nas paredes.
- Aqui dentro está tão quente. Nem parece que estamos no Tibete.
- E não estamos, cara Nova.
Um homem surge, com vestes parecidas com a de Espectro, com uma marca em seu pulso, a mesma marca que o homem que o homem que os guiou possuía. Ele retira o capuz, mostrando um rosto conhecido.
- Malachias.
- Não, meu jovem Davi. Meu irmão é Malachias. Eu sou Bartholomeu, à seu dispor.
Logo, mais duas figuras surgem ao seu lado.
- Embora nós sejamos idênticos a olho nu, meu irmão é mais guerreiro do que eu. Eu prefiro mais a parte do templo, lecionar aos membros mais jovens de nossa ordem. – Ele para por alguns segundos. – Oh, que cabeça a minha... Deixe-me lhes apresentar: Esses são Adina e Nathanael, dois valorosos membros da Ordem.
- Muito prazer conhecer vocês. – Diz Nathanael.
- Estávamos lhe esperando, Davi. – Adina beija a mão do rapaz. – É hora de saber a verdade sobre quem é e qual sua missão na Terra.
Os outros três se entreolham, meio confusos. Davi engole seco, mas demonstra serenidade para não alarmar seus companheiros. Neste momento, Adina e Nathanael se despedem, entrando em uma porta cada. Bartholomeu toma a palavra.
- Venham comigo. – Os cinco andam alguns passos, até chegarem à uma porta. Bartholomeu abre um sorriso frágil e diz: - Estão por si só agora. Precisam enfrentar seus medos e anseios antes de encontrarem o resto de nós. – Ele adentra a porta e a fecha rapidamente.
Como por instinto, Davi entra no local, sendo seguido por seus 3 amigos. Os quatro apenas encontram um espaço totalmente negro, onde não podem enxergar nada. Logo, pequeninas luzes, como vagalumes, começam a acender. Neste momento, quando suas visões já não eram mais nulas, os rapazes olham para o chão, vendo apenas o espaço. Galáxias, estrelas, supernovas explodindo, tudo sob seus pés. Logo, quatro sombras negras tomam forma à sua frente. Eram eles mesmo, mas feitos de sombras e com os olhos vermelhos como sangue. Os quatro inimigos atacam.
Instituto Victoria Cardoso:
Roberto entra na sala de interrogatório, seguido por Flor do Luar. Algemada à uma cadeira, sentada, está Lótus, ou melhor dizendo, Liane Almeida. Seus cabelos castanhos diferem em muito os cabelos esverdeados que a moça usara quando atacara o grupo meses atrás. Ela sorri quando vê os dois juntos.
- Que casal mais fofo. – Seu sorriso sarcástico estampado na cara parecia dar um ar pesado ao local. – Vamos fazer um ménage hoje? Espero que você seja mais divertida que seu namorado, sabia?
Ana cerra os punhos, mas logo solta um sorriso.
- Ainda bem que você largou aquele penteado cafona de desenho japonês. Querida, você fica menos horrenda com cabelo castanho, embora eu gostasse de ver como você ficaria careca.
- Você é engraçada. Diferente do sargento pincel que só sabe maltratar seus convidados.
- Cinco minutos comigo queridinha, e você vai querer que ele te maltrate mais.
Morfo, Impacto e Tubarão observam do lado de fora.
- Que saia justa, hein...
- Bicho, cê já imaginou as duas?
- Como assim?
- Cê sabe o que eu quero dizer, pow. As duas, tipo... As duas.
- Puta que me pariu! Vocês só falam merda!
Dentro da sala de interrogatório, Roberto bate com as duas mãos na mesa. Liane nem ao menos pisca, soltando um breve sorriso.
- Agora você me bate?
Roberto se recompõe. Ele olha para Ana, que sai pela porta, se juntando aos demais do lado de fora.
- Ué... Não vamos ter mais diversão? Ou seremos só n[os dois, garanhão?
- Não... – Roberto abre a porta, saindo.
Logo em seguida, um homem, de porte militar, utilizando roupas pretas com detalhes em verde. Seus olhos eram tão verdes que poderia ofuscar a visão de alguém. Ele para em frente a moça, colocando uma maleta em cima da mesa. Ele olha para a mulher com o rosto de poucos amigos, abrindo a maleta logo em seguida. Do lado de fora, Roberto se junta aos demais.
- Não sei se foi uma boa ideia chamar o Rainer pra comandar o interrogatório.
- Do jeito que estava indo, nunca teríamos informação nenhuma.
- Agora é esperar pra ver, rapeize.
- Então... – Dizia a mulher, sentada. – Vai ser delicado como os outros ou dessa vez vamos ser um pouco mais selvagens?
- Eu quero saber onde está seu contratante? Onde está a Cabala? Onde o Conde se esconde e o que ele fez com Luminos?
- Nossa, que menino malvado. Amor, eu não sei de quem você está falando. Nunca fui contatada por nenhum Conde, ou coisa parecida. No máximo um Duque na Inglaterra, mas ele era tãããããããããooooo chato.
- Acho melhor não brincar comigo, moça. Posso fazer você gritar, mas de extrema dor.
- Nossa, um homem grande, cheio de si e tentando entrar na minha cabeça. Quem você acha que é? Meu ex-namorado?
- Roberto, acho que precisa ficar sabendo de uma coisa.
- O que foi, Sara?
- Erick. Ele sofreu um aten...
Neste momento, todas as comunicações caem. A luz do Instituto se apaga, deixando tudo às cegas. Mesmo sem poderem ver, os cinco jovens se colocam em posição de combate. Com alguma dificuldade, ficam de costas um para os outros. Dentro da sala, Rainer permanece parado, ouvindo a respiração de Liane. O barulho parecia vir de lugares diversos.
- Bom, parece que essa é minha deixa.
Quando a moça profere suas palavras, a energia retorna. Rainer olha para a cadeira, vazia. Liane surge por detrás do rapaz, golpeando-o algumas vezes, até que este cai desmaiado ao chão.
- Isso é o que dá não finalizar o trabalho.
Quando Roberto percebe o que acontecera, tenta abrir a porta da sala, mas uma corrente elétrica atravessa a maçaneta, dando-lhe um choque. Uma espécie de corpo humano elétrico começa a se formar à frente deles.
- Estavam com saudades de mim?
Do outro lado, um monstro de pele viscosa quebra o telhado, caindo de pé em frente aos outros. Ampére e Parasita. Os dois, com Lótus dentro da sala, se preparam para o combate contra os cinco membros da Força Heroica.
O rapaz pisa levemente pelo chão do saguão. As pessoas ao redor olhavam incrédulas para o jovem de cabelos dourados. Passando perto de um dos balcões da grande recepção, o jovem passa levemente os dedos indicador e médio, sentindo um pouco de poeira. Ele solta um sorriso que ruboriza uma das jovens secretárias. Totalmente enfeitado, com seu terno preto e gravata de mesma, ostentando óculos escuros dentro do prédio, pois a luz forte parecia incomodá-lo no recinto. O rapaz é quase barrado na entrada da sala de reuniões, mas o segurança logo o reconhece, não mais obstruindo sua passagem. O grandalhão leva um tapinha nas costas do rapaz, que entra, ajeitando o punho do paletó.
- Primeiramente eu gostaria de dar bom dia a todos.
O rapaz olha ao redor. Algumas pessoas já o conheciam e a reciprocidade era a mesma. No entanto, alguns rostos eram apenas conhecidos pela TV, outros nem isso.
- Senhor Erick Cardoso. – O homem se aproxima do jovem, apertando sua mão com uma certa força. – É muito estranho pra mim chamar uma criança como você de senhor, mas são os ossos do ofício, não é mesmo? – Diz, com um sorriso amarelo. – Que rude de minha parte não me apresentar. Meu nome é...
- Marcelo Abrão. Diretor da filial latino-americana da Chimera Corp. É, eu te conheço.
- E eu também te conheço... Solar... – Diz, sussurrando em seu ouvido.
Erick o encara por alguns segundos, se dirigindo logo depois para a cadeira que fora de seu pai. Os trâmites para assumir a empresa da família estavam a passos muito lentos, mas pelo menos andavam. Erick senta-se, não tirando os olhos do “chacal” da Chimera. Sua empresa estava sendo “atacada” fortemente pelo conglomerado. Alguns de seus sócios minoritários já haviam vendido suas ações para Abrão, que tentava a todo custo absorver a empresa que seu pai e, antes, seu avô deram a vida para manter.
- Primeiramente eu gostaria de dizer que este senhor que está sentado à minha direita não tem nem um pingo da minha afeição. Muito pelo contrário. Este senhor está aqui pra dar um fim da empresa e jogá-la para baixo, até que esta se torne um nada e seja absorvida para o antro de hienas que ele chama de Companhia.
Neste momento, um homem se levanta. Também trajando um belo terno, na cor cinza, e cabelo penteado para trás, no estilo dos anos 40, o homem toma a palavra.
- Mil perdões, senhor Cardoso, mas acho que esta é uma forma muito indecorosa de tratar um membro do corpo de sócios da sua empresa.
- Me desculpe, não fomos apresentados. Quem seria você?
- Ora, que indelicadeza a minha. Meu nome é Ian. Ian Krichowyak.
Erick arregala os olhos. Neste momento, um grande estrondo é ouvido. As bases do prédio começam a tremer. Fumaça e poeira adentram a sala de reuniões, assustando os demais sócios. Erick se vira e só encontra Abrão, sem sinais de Krichowyak. Neste momento, a porta se abre e mais uma bomba explode. Erick pula em cima de Abrão, que estava mais próximo, e grita para todos se abaixarem. As janelas do andar são totalmente dilaceradas.
Monte Kailash, Tibete:
O FHalcão já havia sido deixado para trás. Uma fina crosta branca de neve começava a escondê-lo, não completamente, mas já era um começo. Nos últimos tempos o grupo sabia que todo o cuidado era pouco, pois nunca sabiam o que estaria por vir.
- Tem certeza que essas são as coordenadas que esse tal Malachias te passou?
- Porra, viado! Que friaca da porra!
- Pra um cara que controla o gelo reclamar de frio, a gente deve tá bem mesmo.
- Realmente é esse o lugar. – Diz Davi, apontando para uma porta no meio de toda aquela neve.
- Não gosto de estar aqui. Isso tá me cheirando muito mal.
- Sem querer parecer ingrato, mas eu não pedi pra virem comigo.
- Não, mas nosso destemido líder praticamente nos obrigou a te “escoltar”. Parece que ele também quer saber o que tá havendo aqui.
- Sem contar que você ainda não sabe pilotar.
Neste momento, um homem surge por detrás do grupo. Os quatro se assustam, já se colocando em posição de combate.
- Não temam a mim, meus jovens. Estou aqui para recepciona-los até seus aposentos. Venham atrás de mim.
O homem, de cabelos raspados, com um símbolo que muito se assemelhava ao casco de um caracol em sua testa, trajando apenas uma grande bata branca, com um capuz em suas costas, passa pelos quatro. Ele faz um gesto e, sem ao menos encostar na porta de madeira adornadas com diversos símbolos de diversas religiões entalhadas nela, a faz se abrir. Os quatro adentram no local. Um grande salão, com tochas acesas em grandes piras presas nas paredes, com algumas imagens de deuses de várias religiões pintadas diretamente nos tijolos amarelos, que mais pareciam laranjas devido à luz das tochas, e mesas com assentos adornados. É possível ver alguns homens de trajes humildes limpando o chão, além de outros trazendo comida e retocando as imagens nas paredes.
- Aqui dentro está tão quente. Nem parece que estamos no Tibete.
- E não estamos, cara Nova.
Um homem surge, com vestes parecidas com a de Espectro, com uma marca em seu pulso, a mesma marca que o homem que o homem que os guiou possuía. Ele retira o capuz, mostrando um rosto conhecido.
- Malachias.
- Não, meu jovem Davi. Meu irmão é Malachias. Eu sou Bartholomeu, à seu dispor.
Logo, mais duas figuras surgem ao seu lado.
- Embora nós sejamos idênticos a olho nu, meu irmão é mais guerreiro do que eu. Eu prefiro mais a parte do templo, lecionar aos membros mais jovens de nossa ordem. – Ele para por alguns segundos. – Oh, que cabeça a minha... Deixe-me lhes apresentar: Esses são Adina e Nathanael, dois valorosos membros da Ordem.
- Muito prazer conhecer vocês. – Diz Nathanael.
- Estávamos lhe esperando, Davi. – Adina beija a mão do rapaz. – É hora de saber a verdade sobre quem é e qual sua missão na Terra.
Os outros três se entreolham, meio confusos. Davi engole seco, mas demonstra serenidade para não alarmar seus companheiros. Neste momento, Adina e Nathanael se despedem, entrando em uma porta cada. Bartholomeu toma a palavra.
- Venham comigo. – Os cinco andam alguns passos, até chegarem à uma porta. Bartholomeu abre um sorriso frágil e diz: - Estão por si só agora. Precisam enfrentar seus medos e anseios antes de encontrarem o resto de nós. – Ele adentra a porta e a fecha rapidamente.
Como por instinto, Davi entra no local, sendo seguido por seus 3 amigos. Os quatro apenas encontram um espaço totalmente negro, onde não podem enxergar nada. Logo, pequeninas luzes, como vagalumes, começam a acender. Neste momento, quando suas visões já não eram mais nulas, os rapazes olham para o chão, vendo apenas o espaço. Galáxias, estrelas, supernovas explodindo, tudo sob seus pés. Logo, quatro sombras negras tomam forma à sua frente. Eram eles mesmo, mas feitos de sombras e com os olhos vermelhos como sangue. Os quatro inimigos atacam.
Instituto Victoria Cardoso:
Roberto entra na sala de interrogatório, seguido por Flor do Luar. Algemada à uma cadeira, sentada, está Lótus, ou melhor dizendo, Liane Almeida. Seus cabelos castanhos diferem em muito os cabelos esverdeados que a moça usara quando atacara o grupo meses atrás. Ela sorri quando vê os dois juntos.
- Que casal mais fofo. – Seu sorriso sarcástico estampado na cara parecia dar um ar pesado ao local. – Vamos fazer um ménage hoje? Espero que você seja mais divertida que seu namorado, sabia?
Ana cerra os punhos, mas logo solta um sorriso.
- Ainda bem que você largou aquele penteado cafona de desenho japonês. Querida, você fica menos horrenda com cabelo castanho, embora eu gostasse de ver como você ficaria careca.
- Você é engraçada. Diferente do sargento pincel que só sabe maltratar seus convidados.
- Cinco minutos comigo queridinha, e você vai querer que ele te maltrate mais.
Morfo, Impacto e Tubarão observam do lado de fora.
- Que saia justa, hein...
- Bicho, cê já imaginou as duas?
- Como assim?
- Cê sabe o que eu quero dizer, pow. As duas, tipo... As duas.
- Puta que me pariu! Vocês só falam merda!
Dentro da sala de interrogatório, Roberto bate com as duas mãos na mesa. Liane nem ao menos pisca, soltando um breve sorriso.
- Agora você me bate?
Roberto se recompõe. Ele olha para Ana, que sai pela porta, se juntando aos demais do lado de fora.
- Ué... Não vamos ter mais diversão? Ou seremos só n[os dois, garanhão?
- Não... – Roberto abre a porta, saindo.
Logo em seguida, um homem, de porte militar, utilizando roupas pretas com detalhes em verde. Seus olhos eram tão verdes que poderia ofuscar a visão de alguém. Ele para em frente a moça, colocando uma maleta em cima da mesa. Ele olha para a mulher com o rosto de poucos amigos, abrindo a maleta logo em seguida. Do lado de fora, Roberto se junta aos demais.
- Não sei se foi uma boa ideia chamar o Rainer pra comandar o interrogatório.
- Do jeito que estava indo, nunca teríamos informação nenhuma.
- Agora é esperar pra ver, rapeize.
- Então... – Dizia a mulher, sentada. – Vai ser delicado como os outros ou dessa vez vamos ser um pouco mais selvagens?
- Eu quero saber onde está seu contratante? Onde está a Cabala? Onde o Conde se esconde e o que ele fez com Luminos?
- Nossa, que menino malvado. Amor, eu não sei de quem você está falando. Nunca fui contatada por nenhum Conde, ou coisa parecida. No máximo um Duque na Inglaterra, mas ele era tãããããããããooooo chato.
- Acho melhor não brincar comigo, moça. Posso fazer você gritar, mas de extrema dor.
- Nossa, um homem grande, cheio de si e tentando entrar na minha cabeça. Quem você acha que é? Meu ex-namorado?
- Roberto, acho que precisa ficar sabendo de uma coisa.
- O que foi, Sara?
- Erick. Ele sofreu um aten...
Neste momento, todas as comunicações caem. A luz do Instituto se apaga, deixando tudo às cegas. Mesmo sem poderem ver, os cinco jovens se colocam em posição de combate. Com alguma dificuldade, ficam de costas um para os outros. Dentro da sala, Rainer permanece parado, ouvindo a respiração de Liane. O barulho parecia vir de lugares diversos.
- Bom, parece que essa é minha deixa.
Quando a moça profere suas palavras, a energia retorna. Rainer olha para a cadeira, vazia. Liane surge por detrás do rapaz, golpeando-o algumas vezes, até que este cai desmaiado ao chão.
- Isso é o que dá não finalizar o trabalho.
Quando Roberto percebe o que acontecera, tenta abrir a porta da sala, mas uma corrente elétrica atravessa a maçaneta, dando-lhe um choque. Uma espécie de corpo humano elétrico começa a se formar à frente deles.
- Estavam com saudades de mim?
Do outro lado, um monstro de pele viscosa quebra o telhado, caindo de pé em frente aos outros. Ampére e Parasita. Os dois, com Lótus dentro da sala, se preparam para o combate contra os cinco membros da Força Heroica.
- Morfo
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
09/05/16, 05:37 pm
Instituto Victoria Cardoso
Dormitórios, alguns dias antes da última missão
Com a ponta dos dedos transformada em pequenas ferramentas, Tiago terminava de colocar o feche em um colar dourado que confeccionava há algumas semanas. Ele dá duas marteladas e queima a ponta do metal.
- Voilà! Vai ficar ótimo nela. - sorriu se levantando da cadeira e voltando sua forma ao normal, ele joga o objeto de ouro pra dentro de um bolso com zíper em sua jaqueta, e se dirige para o refeitório.
Enfermaria, após a batalha no hospital
Tiago acorda, novamente, em uma cama das instalações de socorros do Instituto.
- Devem estar cansados de me ver aqui já... - ele suspira, recordando toda a emoção dos seres deformados de Oxalá. - Que sensação horrível.. - olhou para todos os lados, procurando Nova. - Tenho uma coisa pra você. - puxou um pingente do bolso da jaqueta pendurada na cabeceira da cama. - Isto é para você sempre se lembrar da gente, da Força Heroica, e de mim talvez.. - sorriu entregando o colar que havia feito nas mãos de Nova. O cordão do acessório era feito de ouro, com uma insígnia igual ao uniforme da heroína, quando aberto, exibia uma foto de Nova e Morfo tirada naprimeira missão de Tiago, após o confronto do edifício Enerjoule. - Fui eu quem fiz, espero que goste.
Sala de Interrogatórios
Atualmente
Repentinamente as luzes todas se apagam e Morfo vira de costas com os outros membros da Força Heroica, seus amigos. Ele vê Rainer caído no chão, enquanto o telhado caía e Ampére e Parasita chegavam para a batalha. - Tava louco pra reencontrar vocês! - já encostando a palma das mãos no aço frio, e outra na sola da bota, ele dividia seu corpo em borracha e metal. - Isso vai ser excitante!
Dormitórios, alguns dias antes da última missão
Com a ponta dos dedos transformada em pequenas ferramentas, Tiago terminava de colocar o feche em um colar dourado que confeccionava há algumas semanas. Ele dá duas marteladas e queima a ponta do metal.
- Voilà! Vai ficar ótimo nela. - sorriu se levantando da cadeira e voltando sua forma ao normal, ele joga o objeto de ouro pra dentro de um bolso com zíper em sua jaqueta, e se dirige para o refeitório.
Enfermaria, após a batalha no hospital
Tiago acorda, novamente, em uma cama das instalações de socorros do Instituto.
- Devem estar cansados de me ver aqui já... - ele suspira, recordando toda a emoção dos seres deformados de Oxalá. - Que sensação horrível.. - olhou para todos os lados, procurando Nova. - Tenho uma coisa pra você. - puxou um pingente do bolso da jaqueta pendurada na cabeceira da cama. - Isto é para você sempre se lembrar da gente, da Força Heroica, e de mim talvez.. - sorriu entregando o colar que havia feito nas mãos de Nova. O cordão do acessório era feito de ouro, com uma insígnia igual ao uniforme da heroína, quando aberto, exibia uma foto de Nova e Morfo tirada naprimeira missão de Tiago, após o confronto do edifício Enerjoule. - Fui eu quem fiz, espero que goste.
Sala de Interrogatórios
Atualmente
Repentinamente as luzes todas se apagam e Morfo vira de costas com os outros membros da Força Heroica, seus amigos. Ele vê Rainer caído no chão, enquanto o telhado caía e Ampére e Parasita chegavam para a batalha. - Tava louco pra reencontrar vocês! - já encostando a palma das mãos no aço frio, e outra na sola da bota, ele dividia seu corpo em borracha e metal. - Isso vai ser excitante!
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
09/05/16, 10:34 pm
Nova permanecia sentada em uma cadeira da enfermaria do local, ainda com o uniforme tático no corpo. Ela estava perdida em seus pensamentos enquanto analisava a máquina ao seu lado, que indicava os sinais vitais. Na cama à sua frente estava Morfo, desacordado após os eventos da sua última missão, envolvendo o bombeiro que resgataram.
De repente, seu olhar se foca quando ela vê o rapaz acordar, se levantando rapidamente quando ele diz algumas palavras.
- Que sensação horrível...
- Tá tudo bem, Tiago. Você já tá na enfermaria. - Ela diz, se sentando na beirada da cama. Ela olha pra baixo em silêncio, e toma coragem para continuar. Ela era a razão pela qual ele estava naquela cama denovo, por causa do seu plano. - ... Tiago, desculpa por--
- Tenho uma coisa pra você. - Ele interrompe.
- Oi?
Ele pega algo e entrega pra moça. Ela vê um colar dourado na palma da sua mão, um pingente na forma do simbolo que tinha no peito naquele exato momento - uma estrela cadente e asas. Ele estava entreaberto, e dentro do mesmo estava uma foto tirada há muito tempo atrás, que a moça mal lembrava.
- Isto é para você sempre se lembrar da gente, da Força Heroica, e de mim talvez...
- Eu-- Foi você que fez isso? - Ela analisava o objeto com os seus olhos azuis, arregalados. - É lindo! Obrigada! Eu adorei!
Nova vai para abraçar o rapaz, mas tinha medo de machucá-lo mais ainda. Ela já havia machucado outros antes, quando se animava demais e perdia a noção da força; por isso, ela para no meio do caminho, se inclinando então e dando um beijo no rosto do rapaz, que as pessoas pareciam gostar muito mais quando ela fazia.
Ela então volta a olhar para o objeto com os olhos brilhando e um sorriso bobo de orelha a orelha na cara, segurando-o pendurado a sua frente e vendo-o reluzir com o sol da manhã da janela.
===========
A moça adentra o exótico lugar no meio da imensidão gelada do Tibet, vendo todas as pinturas de deuses nas paredes. Um simbolo a faz lembrar do seu próprio no peito e ela olha para baixo, se lembrando também do colar. Ela passa os dedos na região do pescoço, sentindo o mesmo por baixo do uniforme.
Eles logo são recebidos pelos irmãos idênticos e que pareciam conhecer Davi de alguma forma, e logo são instruídos a entrarem em uma sala escura.
Antes que pudessem perceber, eles são cercados pela imensidão do universo, as estrelas, galáxias, e tudo que nela há, por toda parte. Para qualquer outra pessoa, aquilo já era uma visão e tanta, mas para Nova, aquilo era muito mais do que somente uma visão bela.
A moça de cabelos pretos é arrebatada por uma mistura de nostalgia imensa com tontura que nunca havia sentido antes. Ela estende o seu braço esquerdo, tentando achar o braço de algum de seus colegas, e encontra o de Arsenal, se segurando nele momentaneamente.
Ela mal tem tempo de processar toda a sensação, e logo eles são recebidos agora por um grupo de quatro figuras escuras de olhos vermelhos, que claramente pareciam ser cópias deles mesmos.
- Droga, agora não... - A moça resmunga, colocando as mãos nos joelhos e respirando fundo, com os olhos fechados de maneira apertada. Ela chacoalha o corpo, exalando forte.
- São... Cópias. Cópias de nós, certo? Nós já enfrentamos algo parecido, é... Carlos. - Ela força a mente meio ao que passava e se lembra da época em que entraram na mente de Verso, anos atrás. - Então mesma estratégia de antes: Vamos enfrentar inimigos diferentes de nós mesmos.
- Eu pego a cópia do Berg. Eu sugiro que Berg pegue a cópia do Arsenal, Davi a minha cópia e Arsenal a do Davi.
A super-moça diz, respirando fundo e tomando posição de combate, um pouco melhor. Ela foca seus olhos azuis na figura escura que se assemelhava a Iceberg e parte pra cima dele em conjunto com seus colegas, tentando derrotá-lo - e seus possíveis poderes - com seus socos e chutes.
De repente, seu olhar se foca quando ela vê o rapaz acordar, se levantando rapidamente quando ele diz algumas palavras.
- Que sensação horrível...
- Tá tudo bem, Tiago. Você já tá na enfermaria. - Ela diz, se sentando na beirada da cama. Ela olha pra baixo em silêncio, e toma coragem para continuar. Ela era a razão pela qual ele estava naquela cama denovo, por causa do seu plano. - ... Tiago, desculpa por--
- Tenho uma coisa pra você. - Ele interrompe.
- Oi?
Ele pega algo e entrega pra moça. Ela vê um colar dourado na palma da sua mão, um pingente na forma do simbolo que tinha no peito naquele exato momento - uma estrela cadente e asas. Ele estava entreaberto, e dentro do mesmo estava uma foto tirada há muito tempo atrás, que a moça mal lembrava.
- Isto é para você sempre se lembrar da gente, da Força Heroica, e de mim talvez...
- Eu-- Foi você que fez isso? - Ela analisava o objeto com os seus olhos azuis, arregalados. - É lindo! Obrigada! Eu adorei!
Nova vai para abraçar o rapaz, mas tinha medo de machucá-lo mais ainda. Ela já havia machucado outros antes, quando se animava demais e perdia a noção da força; por isso, ela para no meio do caminho, se inclinando então e dando um beijo no rosto do rapaz, que as pessoas pareciam gostar muito mais quando ela fazia.
Ela então volta a olhar para o objeto com os olhos brilhando e um sorriso bobo de orelha a orelha na cara, segurando-o pendurado a sua frente e vendo-o reluzir com o sol da manhã da janela.
===========
Agora:
A moça adentra o exótico lugar no meio da imensidão gelada do Tibet, vendo todas as pinturas de deuses nas paredes. Um simbolo a faz lembrar do seu próprio no peito e ela olha para baixo, se lembrando também do colar. Ela passa os dedos na região do pescoço, sentindo o mesmo por baixo do uniforme.
Eles logo são recebidos pelos irmãos idênticos e que pareciam conhecer Davi de alguma forma, e logo são instruídos a entrarem em uma sala escura.
Antes que pudessem perceber, eles são cercados pela imensidão do universo, as estrelas, galáxias, e tudo que nela há, por toda parte. Para qualquer outra pessoa, aquilo já era uma visão e tanta, mas para Nova, aquilo era muito mais do que somente uma visão bela.
A moça de cabelos pretos é arrebatada por uma mistura de nostalgia imensa com tontura que nunca havia sentido antes. Ela estende o seu braço esquerdo, tentando achar o braço de algum de seus colegas, e encontra o de Arsenal, se segurando nele momentaneamente.
Ela mal tem tempo de processar toda a sensação, e logo eles são recebidos agora por um grupo de quatro figuras escuras de olhos vermelhos, que claramente pareciam ser cópias deles mesmos.
- Droga, agora não... - A moça resmunga, colocando as mãos nos joelhos e respirando fundo, com os olhos fechados de maneira apertada. Ela chacoalha o corpo, exalando forte.
- São... Cópias. Cópias de nós, certo? Nós já enfrentamos algo parecido, é... Carlos. - Ela força a mente meio ao que passava e se lembra da época em que entraram na mente de Verso, anos atrás. - Então mesma estratégia de antes: Vamos enfrentar inimigos diferentes de nós mesmos.
- Eu pego a cópia do Berg. Eu sugiro que Berg pegue a cópia do Arsenal, Davi a minha cópia e Arsenal a do Davi.
A super-moça diz, respirando fundo e tomando posição de combate, um pouco melhor. Ela foca seus olhos azuis na figura escura que se assemelhava a Iceberg e parte pra cima dele em conjunto com seus colegas, tentando derrotá-lo - e seus possíveis poderes - com seus socos e chutes.
- Chip
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
09/05/16, 11:10 pm
Davi não havia pedido que seus amigos viessem. Na verdade, nem queria que eles tivessem o acompanhando, por achar que seria um peso desnecessário para o grupo, mas ali no momento, ele estava agradecido pela companhia. Ele não sabia exatamente o que sentia, apenas sabia que teve um sentimento parecido quando pisara no Instituto pela primeira vez.
Era um medo do desconhecido, misturado com várias duvidas e perguntas e ainda tb muita expectativa e coração aberto para as novas experiências e conhecimentos. Era aquela velha e boa sensação de estar em casa, uma casa que ele sequer conhecia.
Cada figura nova que aparecia em sua frente era como se ele já conhecesse há anos, mesmo que nunca tenha visto antes. Um homem exatamente igual Malachias, provavelmente seu irmão gêmeo, os guia pelo interior daquele local adornado de imagens e símbolos até uma porta, que o garoto transpassa sem ao menos hesitar.
Por alguns segundos, escuridão total. Depois, o universo. Ele não entendia muito bem, mas contemplava aquele show de luzes e explosões até as sombras aparecerem. Foi então que sentiu só medo, mas nada que o fizesse querer afugentar. Nova toma a frente, ditando uma estratégia rápida, referenciando uma missão antiga do grupo que ele mal lembrava de ter lido nos arquivos.
O garoto até tenta dizer uma coisa, pois se lembrava da ultima fala de Bartholomeu, mas então o grupo já estava em formação e as sombras já atacavam. Cada membro da força heroica atacava uma sombra diferente, então Davi correu para atacar a sombra de Nova.
Se lembrou de alguns treinos com os membros, sabia que não era páreo para a companheira. Por isso usaria seus conhecimentos de luta para usar a força da Sombra contra ela mesma, tentando ao máximo não usar de sua intangibilidade, apenas se fosse necessário para se desviar.
Era um medo do desconhecido, misturado com várias duvidas e perguntas e ainda tb muita expectativa e coração aberto para as novas experiências e conhecimentos. Era aquela velha e boa sensação de estar em casa, uma casa que ele sequer conhecia.
Cada figura nova que aparecia em sua frente era como se ele já conhecesse há anos, mesmo que nunca tenha visto antes. Um homem exatamente igual Malachias, provavelmente seu irmão gêmeo, os guia pelo interior daquele local adornado de imagens e símbolos até uma porta, que o garoto transpassa sem ao menos hesitar.
Por alguns segundos, escuridão total. Depois, o universo. Ele não entendia muito bem, mas contemplava aquele show de luzes e explosões até as sombras aparecerem. Foi então que sentiu só medo, mas nada que o fizesse querer afugentar. Nova toma a frente, ditando uma estratégia rápida, referenciando uma missão antiga do grupo que ele mal lembrava de ter lido nos arquivos.
O garoto até tenta dizer uma coisa, pois se lembrava da ultima fala de Bartholomeu, mas então o grupo já estava em formação e as sombras já atacavam. Cada membro da força heroica atacava uma sombra diferente, então Davi correu para atacar a sombra de Nova.
Se lembrou de alguns treinos com os membros, sabia que não era páreo para a companheira. Por isso usaria seus conhecimentos de luta para usar a força da Sombra contra ela mesma, tentando ao máximo não usar de sua intangibilidade, apenas se fosse necessário para se desviar.
- Caveira FH
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
09/05/16, 11:27 pm
E de repente as luzes se apagam, como se houvessem combinado, os membros da Força Heroica ficam de costas uns para os outros esperando algo acontecer. Eles observam Rainer caído no chão.
Já sabiam o que havia acontecido.
-Eu falei que interrogar uma mina mais lisa que sabonete na nossa própria casa não foi uma coisa muito inteligente a se fazer... Quem foi o gênio que fez isso heim? Ed resmunga num tom de provocação.
A relação dele com Arco ainda não era das melhores. Tubarão questionava a forma que Roberto agia. Arco já não era o líder que foi, e ao invés de confiança só deixava mais duvida entre seus aliados.
Tudo aquilo não passava de um resgate. Os comparsas de Lótus se juntam a ela. Os três ficam frente a frente com os membros da Força Heroica.
-Vocês já repararam que esse lugar ta parecendo o cú da Mãe Joana? Qualquer um chega a invade essa merda agora? Na boa, depois que a gente terminar com esses arrombados vamo arranjar um vira lata e botar no quintal!.
Lótus é ágil, sabe lutar e é provavelmente a mais casca grossa daqueles três. Dará trabalho, mas só será preciso um ou dois golpes bem dados e ela estará no chão, pensa o híbrido encarando a garota enquanto segura seu tridente se botando em posição de luta.
Já sabiam o que havia acontecido.
-Eu falei que interrogar uma mina mais lisa que sabonete na nossa própria casa não foi uma coisa muito inteligente a se fazer... Quem foi o gênio que fez isso heim? Ed resmunga num tom de provocação.
A relação dele com Arco ainda não era das melhores. Tubarão questionava a forma que Roberto agia. Arco já não era o líder que foi, e ao invés de confiança só deixava mais duvida entre seus aliados.
Tudo aquilo não passava de um resgate. Os comparsas de Lótus se juntam a ela. Os três ficam frente a frente com os membros da Força Heroica.
-Vocês já repararam que esse lugar ta parecendo o cú da Mãe Joana? Qualquer um chega a invade essa merda agora? Na boa, depois que a gente terminar com esses arrombados vamo arranjar um vira lata e botar no quintal!.
Lótus é ágil, sabe lutar e é provavelmente a mais casca grossa daqueles três. Dará trabalho, mas só será preciso um ou dois golpes bem dados e ela estará no chão, pensa o híbrido encarando a garota enquanto segura seu tridente se botando em posição de luta.
- Temporal
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
10/05/16, 12:01 am
Quase inacreditável. Tudo que saía da cabeça de Arco dava errado, parecia proposital. Mesmo assim, continuavam dando chance atrás de chance para o diretor do Instituto.
"O que será necessário pra darmos um basta nisso? A morte de mais alguém?" - Pensava, enquanto apenas esperava a energia retornar e algum combate ter inicio.
E então, aparece parte do grupo que combateram em sua primeira missão depois das "férias".
- Grandalhão! Boatos de que eu posso absorver essa sua aids! - Diz, estalando os dedos enquanto encara o Parasita.
Diego sabia que não podia encostar em seu inimigo sob hipótese alguma. Então, ativaria seu dispositivo e descarregaria toda a sua energia em forma de rajadas e esferas explosivas, esquivando de seus golpes.
"O que será necessário pra darmos um basta nisso? A morte de mais alguém?" - Pensava, enquanto apenas esperava a energia retornar e algum combate ter inicio.
E então, aparece parte do grupo que combateram em sua primeira missão depois das "férias".
- Grandalhão! Boatos de que eu posso absorver essa sua aids! - Diz, estalando os dedos enquanto encara o Parasita.
Diego sabia que não podia encostar em seu inimigo sob hipótese alguma. Então, ativaria seu dispositivo e descarregaria toda a sua energia em forma de rajadas e esferas explosivas, esquivando de seus golpes.
- Solar
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
10/05/16, 07:38 am
Instituto Victoria Cardoso:
Tubarão e Lótus atravessam a parede, chegando a um outro cômodo. Uma espécie de sala de visitas, mas um pouco mais empoeirada e bagunçada do que a principal do instituto. Ed cai em cima de uma mesa antiga, quebrando-a no processo. Lótus, ao cair, pega um castiçal perdido no chão. Os dois se levantam. A moça parte para o ataque, com um sorriso estampado em seu rosto, o que confunde Tubarão. O rapaz, com o semblante fechado, se coloca de pé, em posição de combate. Sabia que aquela luta seria difícil, mesmo com a moça sendo metade de seu tamanho e não ter nem metade de sua força.
- Vamos dançar, grandalhão? Quero ver seus movimentos.
- Então é melhor ficar de olhos bem abertos.
Ed avança, tentando uma rasteira, mas Liane pula. Ela joga o castiçal no rosto do híbrido que fica cego por um instante. Lótus dá dois socos no estômago do adversário, que nada sente. Ed abre um sorriso, ao ver que a moça estava à sua mercê. Ele esmurra o tórax da oponente, que é jogada contra uma parede. Ela se choca, fazendo um quadro bem antigo cair. A moça limpa seu rosto das teias de aranha do lugar. Ed avança lentamente, observando os movimentos desta. Neste momento, Lótus aperta forte sua mão esquerda. Pequenos pontos de luz vermelhos se acendem no abdômen de Tubarão e logo este toma um choque.
- Devia prestar mais atenção nos seus oponentes. Seu pequeno ataque de raiva quase lhe custou a vida. Sorte que eu sou muito benevolente... E eu também quero me divertir mais um pouco lutando contigo.
Ampére se dispersa novamente pela rede do instituto, alarmando Morfo. Roberto anda cautelosamente até dentro da sala de interrogatório, a fim de checar Rainer. Flor do Luar fica na contenção. Impacto encara Parasita, que solta um leve sorriso, enquanto um pouco de baba verde escorre pelo canto de sua boca. O monstro joga um de seus tentáculos contra o herói, que desvia, atirando uma rajada de energia contra o inimigo. O golpe o atinge em cheio, no entanto, se dispersa facilmente. Parasita era um adversário bem complicado de se enfrentar. Novamente o monstro ataca, da mesma maneira de sempre. Impacto, desta vez, pula na parede, girando e jogando uma pequena esfera de energia contra o inimigo. O projétil ia em direção à sua boca, mas o inimigo o rechaça com um de seus tentáculos negros.
- Acha que vai ser fácil derrota-lo dessa vez?
Uma onda de choque vai em direção à Morfo, que se protege com a parte emborrachada de seu corpo. Ele procura pelos lados, enquanto vê Flor do Luar manifestando seus poderes.
- Aí Flor! Tu podia dar uma ajudinha aqui, hein.
Ana se concentra. Tudo que havia aprendido com Dragonesa nos últimos tempos estava sendo posto à prova naquele momento. Seus olhos brilham de forma intensa, mas diferente das outras vezes, agora ela conseguia controlar seu poder. O chão começava a tremer. Parasita joga Impacto contra a parede, correndo em direção à moça que causava o tremor. Neste momento, uma flecha o atinge, criando um grande casulo de espuma quase que imediatamente. Parasita se debatia contra seu confinamento, em vão.
- Galera, eu vou tirar o Rainer daqui. Ampére é poderosa, mas tem um jeito de derrota-la. É só...
Neste momento, um feixe de luz elétrica atinge Roberto. Instantaneamente, o rapaz larga Rainer, enquanto é arremessado de volta para dentro da sala de interrogatório, se chocando contra uma parede desacordado. Parasita, por sua vez, destrói sua prisão de espuma. Agora eram três contra dois.
Templo da Ordem:
Nova avança contra a sombra de Iceberg, em vão. Quando a moça tenta lhe aplicar um golpe, a sombra desaparece, se desfazendo em pleno ar. Arsenal tenta o mesmo com a sombra de Davi, ocorrendo o mesmo resultado. As duas sombras se perfilam, lado a lado, atrás de seus oponentes. Davi analisava a cena com cuidado, antes de se meter com a sombra de Nova, mas Iceberg era mais impulsivo e, logo depois de seus companheiros, ele ataca. Desta vez o rapaz começa a congelar o chão ao redor da sombra de Arsenal.
- Berg, não vai adiantar.
- Eu sei o que eu tô fazendo, meu camarada. Segura a periquita aí.
Instantes depois, a sombra se dispersa, se perfilando às demais. As três, com seus olhos vermelhos e corpos turvos, que só se assemelhavam aos heróis por suas silhuetas negras. Eram basicamente fumaça. Davi ainda observava o desenrolar da luta, pensando no que Bartholomeu os disse mais cedo. Neste momento, os três avançam novamente contra as sombras perfiladas. Davi acaba fazendo o mesmo. Todos erram novamente.
- Nova, não tá dando certoooo...
- É, eu percebi. Não sei quais são dessas sombras. Nem mesmo o que isso tudo quer dizer.
- Eles são sombras, certo? Como a gente vai bater em alguma coisa que a gente não vê?
- “Precisam enfrentar seus medos e anseios”.
- O que você tá resmungando ae, meu bom?
- Bartholomeu disse pra enfrentarmos nossos medos e anseios. São coisas que não podemos tocar, assim como essas sombras.
- E isso quer dizer o quê, Davi?
- Acho que cada uma dessas sombras é algum medo nosso, alguma coisa presa na escuridão de nosso interior. Precisamos de uma tática mais invasiva para derrota-los.
Em outra sala, os membros meditam. No momento em que Davi começa a explicar o que havia lhe ocorrido na cabeça, Bartholomeu solta um sorriso involuntário, de satisfação.
Tubarão e Lótus atravessam a parede, chegando a um outro cômodo. Uma espécie de sala de visitas, mas um pouco mais empoeirada e bagunçada do que a principal do instituto. Ed cai em cima de uma mesa antiga, quebrando-a no processo. Lótus, ao cair, pega um castiçal perdido no chão. Os dois se levantam. A moça parte para o ataque, com um sorriso estampado em seu rosto, o que confunde Tubarão. O rapaz, com o semblante fechado, se coloca de pé, em posição de combate. Sabia que aquela luta seria difícil, mesmo com a moça sendo metade de seu tamanho e não ter nem metade de sua força.
- Vamos dançar, grandalhão? Quero ver seus movimentos.
- Então é melhor ficar de olhos bem abertos.
Ed avança, tentando uma rasteira, mas Liane pula. Ela joga o castiçal no rosto do híbrido que fica cego por um instante. Lótus dá dois socos no estômago do adversário, que nada sente. Ed abre um sorriso, ao ver que a moça estava à sua mercê. Ele esmurra o tórax da oponente, que é jogada contra uma parede. Ela se choca, fazendo um quadro bem antigo cair. A moça limpa seu rosto das teias de aranha do lugar. Ed avança lentamente, observando os movimentos desta. Neste momento, Lótus aperta forte sua mão esquerda. Pequenos pontos de luz vermelhos se acendem no abdômen de Tubarão e logo este toma um choque.
- Devia prestar mais atenção nos seus oponentes. Seu pequeno ataque de raiva quase lhe custou a vida. Sorte que eu sou muito benevolente... E eu também quero me divertir mais um pouco lutando contigo.
Ampére se dispersa novamente pela rede do instituto, alarmando Morfo. Roberto anda cautelosamente até dentro da sala de interrogatório, a fim de checar Rainer. Flor do Luar fica na contenção. Impacto encara Parasita, que solta um leve sorriso, enquanto um pouco de baba verde escorre pelo canto de sua boca. O monstro joga um de seus tentáculos contra o herói, que desvia, atirando uma rajada de energia contra o inimigo. O golpe o atinge em cheio, no entanto, se dispersa facilmente. Parasita era um adversário bem complicado de se enfrentar. Novamente o monstro ataca, da mesma maneira de sempre. Impacto, desta vez, pula na parede, girando e jogando uma pequena esfera de energia contra o inimigo. O projétil ia em direção à sua boca, mas o inimigo o rechaça com um de seus tentáculos negros.
- Acha que vai ser fácil derrota-lo dessa vez?
Uma onda de choque vai em direção à Morfo, que se protege com a parte emborrachada de seu corpo. Ele procura pelos lados, enquanto vê Flor do Luar manifestando seus poderes.
- Aí Flor! Tu podia dar uma ajudinha aqui, hein.
Ana se concentra. Tudo que havia aprendido com Dragonesa nos últimos tempos estava sendo posto à prova naquele momento. Seus olhos brilham de forma intensa, mas diferente das outras vezes, agora ela conseguia controlar seu poder. O chão começava a tremer. Parasita joga Impacto contra a parede, correndo em direção à moça que causava o tremor. Neste momento, uma flecha o atinge, criando um grande casulo de espuma quase que imediatamente. Parasita se debatia contra seu confinamento, em vão.
- Galera, eu vou tirar o Rainer daqui. Ampére é poderosa, mas tem um jeito de derrota-la. É só...
Neste momento, um feixe de luz elétrica atinge Roberto. Instantaneamente, o rapaz larga Rainer, enquanto é arremessado de volta para dentro da sala de interrogatório, se chocando contra uma parede desacordado. Parasita, por sua vez, destrói sua prisão de espuma. Agora eram três contra dois.
Templo da Ordem:
Nova avança contra a sombra de Iceberg, em vão. Quando a moça tenta lhe aplicar um golpe, a sombra desaparece, se desfazendo em pleno ar. Arsenal tenta o mesmo com a sombra de Davi, ocorrendo o mesmo resultado. As duas sombras se perfilam, lado a lado, atrás de seus oponentes. Davi analisava a cena com cuidado, antes de se meter com a sombra de Nova, mas Iceberg era mais impulsivo e, logo depois de seus companheiros, ele ataca. Desta vez o rapaz começa a congelar o chão ao redor da sombra de Arsenal.
- Berg, não vai adiantar.
- Eu sei o que eu tô fazendo, meu camarada. Segura a periquita aí.
Instantes depois, a sombra se dispersa, se perfilando às demais. As três, com seus olhos vermelhos e corpos turvos, que só se assemelhavam aos heróis por suas silhuetas negras. Eram basicamente fumaça. Davi ainda observava o desenrolar da luta, pensando no que Bartholomeu os disse mais cedo. Neste momento, os três avançam novamente contra as sombras perfiladas. Davi acaba fazendo o mesmo. Todos erram novamente.
- Nova, não tá dando certoooo...
- É, eu percebi. Não sei quais são dessas sombras. Nem mesmo o que isso tudo quer dizer.
- Eles são sombras, certo? Como a gente vai bater em alguma coisa que a gente não vê?
- “Precisam enfrentar seus medos e anseios”.
- O que você tá resmungando ae, meu bom?
- Bartholomeu disse pra enfrentarmos nossos medos e anseios. São coisas que não podemos tocar, assim como essas sombras.
- E isso quer dizer o quê, Davi?
- Acho que cada uma dessas sombras é algum medo nosso, alguma coisa presa na escuridão de nosso interior. Precisamos de uma tática mais invasiva para derrota-los.
Em outra sala, os membros meditam. No momento em que Davi começa a explicar o que havia lhe ocorrido na cabeça, Bartholomeu solta um sorriso involuntário, de satisfação.
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
10/05/16, 10:24 pm
Era mais do que claro de que a estratégia, ou melhor dizendo, qualquer um dos golpes do grupo não funcionava contras as sombras deles mesmos. Logo Davi se pronuncia, referenciando as palavras de Bartholomeu, pouco tempo atrás. A moça vai escutando a conversa enquanto observa as formas umbrais, até escutar a nova "tática" do companheiro novato de equipe.
Ela permanece parada, passando então a deixar a posição de combate e abaixar os punhos, esperando pela reação das sombras, notando que não haviam sido atacados até então.
- Não acho que as sombras vão atacar a gente. - Ela diz, apenas trocando olhares com os "oponentes". - Mas ainda não entendo. Como devemos vencer essas coisas se elas são realmente "nossos medos e anseios"?
Ela pensa por alguns momentos. Seu medo era óbvio; ela ainda tinha pesadelos por causa dele. Ela olha para os companheiros, e os vê sem ação, tanto quanto ela. Não sabia se deveria se concentrar na sua figura, ou tocá-la, então resolveu fazer o mais fácil: respirou fundo e falou em voz alta.
- Meu medo é de, mesmo com todos os meus poderes, ser incapaz de proteger as pessoas que eu gosto. De ser fraca demais pra impedi-las de se ferirem. - Ela tira o cabelo do rosto com a mão, olhando baixo, melancólica. - - ... De ver todo mundo morrer na minha frente enquanto eu não posso fazer nada.
Ela olha de volta para as sombras e para os amigos, vendo se "confessar em voz alta" iria surgir algum efeito.
Ela permanece parada, passando então a deixar a posição de combate e abaixar os punhos, esperando pela reação das sombras, notando que não haviam sido atacados até então.
- Não acho que as sombras vão atacar a gente. - Ela diz, apenas trocando olhares com os "oponentes". - Mas ainda não entendo. Como devemos vencer essas coisas se elas são realmente "nossos medos e anseios"?
Ela pensa por alguns momentos. Seu medo era óbvio; ela ainda tinha pesadelos por causa dele. Ela olha para os companheiros, e os vê sem ação, tanto quanto ela. Não sabia se deveria se concentrar na sua figura, ou tocá-la, então resolveu fazer o mais fácil: respirou fundo e falou em voz alta.
- Meu medo é de, mesmo com todos os meus poderes, ser incapaz de proteger as pessoas que eu gosto. De ser fraca demais pra impedi-las de se ferirem. - Ela tira o cabelo do rosto com a mão, olhando baixo, melancólica. - - ... De ver todo mundo morrer na minha frente enquanto eu não posso fazer nada.
Ela olha de volta para as sombras e para os amigos, vendo se "confessar em voz alta" iria surgir algum efeito.
- Chip
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
10/05/16, 10:50 pm
O que o garoto suspeitava realmente havia acontecido. Enfrentar, cada um, uma sombra diferente não surtira efeito, elas apenas desapareciam e reapareciam logo depois. Ele começa a falar com o grupo, ainda lembrando as ultimas palavras.
Os seus colegas pareciam estar esperando uma resposta do garoto, e isso era ao mesmo tempo surpreendente e amedrontador. Ele começava a repetir novamente as palavras mentalmente.
- “Precisam enfrentar seus medos e anseios”.
Não queria usar seus poderes de percepção, por imaginar que seria algum tipo de trapaça, e também sabia de alguma maneira que não adiantaria de nada. Fechou seus olhos e se concentrou. Repetiu mais três vezes, refletindo nas palavras.
- Pessoal, acho que entendi o que o Bartholomeu quis dizer. - Disse em voz alta e firme, fitando cada uma das sombras. - Enfrentar nossos medos e anseios. Essas sombras são nossos os medos e anseios, temos que enfrentar nossas próprias sombras.
- Não acho que as sombras vão atacar a gente. Mas ainda não entendo. Como devemos vencer essas coisas se elas são realmente "nossos medos e anseios"?
- Quais são são medos? Quais são seus anseios? Acho que se respondermos isso vamos saber o que enfrentamos. - Davi disse, após refletir na pergunta de Nova por um breve instante.
Ninguém diz mais nada por alguns segundos. Davi refletia sobre sua própria fala, pensando quais eram seus medos. As imagens dos vários sonhos que tivera surgiram em sua mente, mas o que mais apavorava neles não era a figura maligna que se destacava, mas sim o rosto que ele conhecia bastante. Seus pensamentos são cortados pela fala de Nova, que toma a frente e começa a dizer em voz alta seus medos.
- Meu medo é... - Hesitou por um segundo - ...que a Flor do Luar sucumba ao mal. - Disse rapidamente, olhando para seus amigos, e em seguida para a sua sombra, esperando que algo acontecesse.
Os seus colegas pareciam estar esperando uma resposta do garoto, e isso era ao mesmo tempo surpreendente e amedrontador. Ele começava a repetir novamente as palavras mentalmente.
- “Precisam enfrentar seus medos e anseios”.
Não queria usar seus poderes de percepção, por imaginar que seria algum tipo de trapaça, e também sabia de alguma maneira que não adiantaria de nada. Fechou seus olhos e se concentrou. Repetiu mais três vezes, refletindo nas palavras.
- Pessoal, acho que entendi o que o Bartholomeu quis dizer. - Disse em voz alta e firme, fitando cada uma das sombras. - Enfrentar nossos medos e anseios. Essas sombras são nossos os medos e anseios, temos que enfrentar nossas próprias sombras.
- Não acho que as sombras vão atacar a gente. Mas ainda não entendo. Como devemos vencer essas coisas se elas são realmente "nossos medos e anseios"?
- Quais são são medos? Quais são seus anseios? Acho que se respondermos isso vamos saber o que enfrentamos. - Davi disse, após refletir na pergunta de Nova por um breve instante.
Ninguém diz mais nada por alguns segundos. Davi refletia sobre sua própria fala, pensando quais eram seus medos. As imagens dos vários sonhos que tivera surgiram em sua mente, mas o que mais apavorava neles não era a figura maligna que se destacava, mas sim o rosto que ele conhecia bastante. Seus pensamentos são cortados pela fala de Nova, que toma a frente e começa a dizer em voz alta seus medos.
- Meu medo é... - Hesitou por um segundo - ...que a Flor do Luar sucumba ao mal. - Disse rapidamente, olhando para seus amigos, e em seguida para a sua sombra, esperando que algo acontecesse.
- Caveira FH
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
10/05/16, 10:56 pm
-Tenho que confessar, você é melhor do que eu pensei... Diz Ed ainda sentindo as dores do golpe.
O grandalhão sabia que poderia vencer se conseguisse acertar um golpe certeiro, mas aquela mulher era muito centrada na luta, ela sabia como se movimentar e o que e quando fazer.
O rapaz olha a sua volta e não vê nada que pudesse usar como vantagem, de alguma forma ele precisaria distrair a mulher, tirar um pouco de seu foco para que de alguma forma ela baixasse a guarda, nem que fosse por segundos, seria tempo o suficiente para ele dar um golpe certeiro.
-Vamos ver se vai continuar com essa marra toda quando o gás fizer efeito...
Ele percebe que a expressão da mulher muda, como se ela não entendesse nada, mas prestava atenção nas palavras do rapaz.
-Acha mesmo que iam te trazer pra cá, pra nossa casa e te interrogarem sem deixarem um presentinho caso você escapasse? Tu não notou, mas inalou altas doses de um gás inodoro e sem cor... Daqui alguns minutos você vai começar a sentir os efeitos, coração acelerando, transpiração, e depois só ladeira a baixo...
A intenção de Ed é enganar Lótus, mesmo que ela duvide, ele quer faze-la pensar, retirando parte de sua concentração para ele golpeá-la de vez
- Temporal
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
11/05/16, 12:01 am
Impacto começa a se recuperar do golpe sofrido. Ele observa o desenrolar do combate, sem ter muito o que fazer, apenas acalmando-se com o fato de que Parasita estava aprisionado. A Força Heroica parecia levar a vantagem...
Então, tudo se reverte. Arco é derrubado. Parasita se solta. Diego se levanta rapidamente, prosseguindo com o combate.
- Ana, eu não sei quanto tempo consigo segurar esse desgraçado, então entra logo na cabeça dele pra terminarmos com isso!
Continuaria atacando o inimigo - agora que estava com mais energia acumulada - a maior quantidade de tempo que conseguisse, torcendo para que fosse o suficiente para sua aliada nocauteá-lo.
Então, tudo se reverte. Arco é derrubado. Parasita se solta. Diego se levanta rapidamente, prosseguindo com o combate.
- Ana, eu não sei quanto tempo consigo segurar esse desgraçado, então entra logo na cabeça dele pra terminarmos com isso!
Continuaria atacando o inimigo - agora que estava com mais energia acumulada - a maior quantidade de tempo que conseguisse, torcendo para que fosse o suficiente para sua aliada nocauteá-lo.
- Morfo
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
11/05/16, 12:27 am
Morfo pedia ajuda, segurar a barra estava sendo difícil para equipe que fora atacada de surpresa, mais uma vez na sala de interrogatórios. - Tô cansado dessas invasões.. Matriz tá precisando reforçar nosso sistema de segurança, tá loco! - ele esperava o conselho de Arco para derrotar Ampére, quando o mesmo é atingido pela vilã.
- É só o que porra?!? ARCO! - ele treme nas bases enquanto reforçava sua estrutura de borracha pronto para um embate com a Ampére. - Vai ficar só nessa ou vai cair pra um X1? Trouxa! - tentou provocar como havia feito no último encontro.
Com sua parte metálica ele cortaria toda a instalação elétrica próxima e continuaria provocando até que a mesma viesse em seu encontro e Morfo a nocauteasse.
- É só o que porra?!? ARCO! - ele treme nas bases enquanto reforçava sua estrutura de borracha pronto para um embate com a Ampére. - Vai ficar só nessa ou vai cair pra um X1? Trouxa! - tentou provocar como havia feito no último encontro.
Com sua parte metálica ele cortaria toda a instalação elétrica próxima e continuaria provocando até que a mesma viesse em seu encontro e Morfo a nocauteasse.
- Solar
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
11/05/16, 09:34 pm
Templo da Ordem:
Os garotos começam a entender o que estava ocorrendo no salão. Suas sombras permaneciam paradas enquanto eles começavam a declamar seus medos. Arsenal é o primeiro. Ele demora pouco tempo ao declamar seus anseios. No fim, sua sombra começara a se dispersar pelo ambiente, até desaparecer por completo. Nova é a segunda. A moça demora um pouco mais, puxando o ar para dentro dos pulmões e falando logo em seguida. Dava pra sentir seu suspiro de alívio. Os garotos pareciam se sentir mais aliviados ao compartilhar o que os afligia. Enquanto a sombra de Nova desaparecia, Davi começa a falar. Ele é curto e direto, mesmo que o meio de sua frase, ele tenha dado uma pequena pausa.
Seus companheiros olham para Davi, enquanto sua sombra se esvai. Arsenal dá um passo à frente, prestes a falar com o rapaz. Neste momento, Nova os interrompe, mostrando que a sombra de Iceberg ainda estava ali. O herói criocinético estava parado, com os braços cruzados, se recusando a participar.
- Berg...
- Ninguém vai me obrigar a falar merda nenhuma. Do que eu teria medo? DE NADA! Eu tô é de saco cheio de ficar nessa enrolação de Conde, feitiçaria e essa porra toda. Tomanocu!
A sombra correspondente à Yuri começava a crescer. À medida que o rapaz falava, com toda sua raiva e frustração, a sombra do rapaz se tornava mais forte, mais poderosa. Neste momento, ela começava a dar passos. Era nítido que a densidade do corpo sombrio havia mudado. O monstro feito de sombras atinge Arsenal com um soco. Nova tenta golpear seu inimigo, em vão. Davi tenta usar seu bastão, mas também não consegue. Iceberg parecia um pouco mais perturbado e, tentando acertá-lo, usa suas rajadas de gelo. Todos erram. A sombra continua de pé, sem nenhum arranhão.
Instituto Victoria Cardoso:
Flor do Luar cria correntes de energia para imobilizar Parasita. O bicho se debate, tentando se desvencilhar, em vão. Impacto aproveita e se carrega, dando socos em seu próprio peito. A energia fluía em seu corpo, podia sentir isso. Ele solta um sorriso para o inimigo, correndo em direção deste. Neste momento, Ana sente uma forte dor de cabeça, se desconcentrando. As amarras do inimigo são desfeitas, dando tempo deste se defender de Diego. A luta recomeça.
Morfo enfrenta algumas dificuldades. Sem Arco, agora desmaiado, com a comunicação de Matriz intermitente e sem a colaboração de Flor do Luar, com seus próprios problemas, Tiago tentava um plano um tanto estranho. Sua pele se revestia de metal. Não era muito bom para enfrentar tal inimigo naquele momento. No entanto, ele não mira na forma etérea de Ampére, e sim nos condutores elétricos do lugar.
- Idiota! O que está fazendo!?
Ampére se torna tangível novamente. Pequenos raios atravessam seu uniforme. Suas mãos descobertas emitiam um brilho, enquanto mais raios transpassavam a superfície delas. Parecia energia pura. Morfo não sabia se conseguiria suportar um confronto mano a mano com uma adversária tão poderosa, mas tinha que arriscar. Era o que fazia, o que precisava fazer. O rapaz transforma seu corpo em borracha novamente. Tentaria atacar a inimiga com golpes diretos, mesmo sabendo que poderia não funcionar.
- Já ouviu falar da história de Joãozinho e o Lobo?
- O quê?
- Nada, é só pra te distrair.
Morfo pula, atingindo o tórax da inimiga com as solas dos pés. Ela cai alguns metros mais longe. A mulher tenta se tornar energia pura novamente, mas o rapaz coloca sua mão entre os raios que pulsavam forte. Neste momento, recebe uma descarga grande, caindo no chão. Por mais que não o tivesse pego em cheio, sua mão começara a formigar.
Impacto golpeia Parasita. Logo em seguida, percebe que Ana passava mal. Quando estava para socorrê-la, Parasita o agarra pela mão, usando um de seus tentáculos negros. Sentindo sua vitalidade se esvair, o rapaz cria pequenas esferas explosivas, soldando no próprio tentáculo. A explosão faz o inimigo o largar, dando tempo para o rapaz se recompor. Ele ofegava um pouco. Parasita era um inimigo estranhamente perigoso. O monstro limpava a baba verde no canto de sua boca.
- Aí monstrengo!
Diego joga mais de suas esferas na altura dos olhos do inimigo, que é cegado por um período de tempo. O herói dá alguns passos para trás, ficando de costas para Morfo, que fazia o mesmo.
- Quer trocar de par?
- Pode ser. Qual é a dele?
- Só não deixa de tocar.
- GG easy.
- E qual é a do choquinho?
- Cuidado com os raios.
- Beleza, ótimo conselho.
- Disponha, mas não muito.
Os dois trocam de posição, trocando de adversários. Morfo enfrentaria Parasita, enquanto Impacto ficaria com Ampére.
Em outro cômodo do instituto, a luta é parelha. Tubarão e Lótus se encaram por segundos, até que o híbrido começa a falar. Liane cerra os cílios, fechando os olhos brevemente. Tubarão percebe que ela titubeia e avança. O rapaz consegue chutar o abdômen da moça, fazendo-a se chocar contra uma parede. Logo em seguida, enquanto a mulher tenta se esquivar, o rapaz a segura pelo braço. Seu soco só encontra o vento, já que ela consegue desviar a cabeça por questão de segundos. Liane retira uma pequena faca do bolso, fazendo um pequeno corte na mão de Tubarão, que a solta. A oponente recua, ofegante.
- É, parece que o gás está fazendo efeito mesmo. Cê tá lascada agora, minha filha. Seus pulmões vão começar a falhar e você vai começar a puxar ar que nem uma louca, até sua garganta fechar e você desmaiar. E eu não vou ser bonzinho que nem o Arco ou o Rainer. Eu vou jogar seu joguinho pra valer. Fazer você se desesperar de verdade até contar tudo...
Lótus percebe seu coração bater mais rápido. Estava ofegante demais. Nunca estivera assim em um combate. Sentia na voz de Ed que ele falava a verdade, que não pararia por nada. O rapaz já havia passado por muito estresse nas últimas semanas. Parecia estar no limite.
Lótus avança, agora com mais ímpeto, mas ao mesmo tempo, com mais descuido. Ed conseguia distinguir cada golpe, conseguia ouvir cada respiração irregular, cada batida fora de ritmo do coração da moça. Ele solta um sorriso, enquanto segura a perna dela. Lótus não conseguia dar nenhum chute sequer depois de ter sua mente embaralhada.
- Cansou?
Lótus chuta com a outra perna, em um movimento quase inacreditável. Ed a solta, mas consegue golpeá-la no tórax. A inimiga coloca suas duas mãos lá, até que o híbrido a golpeia com as costas da mão no meio de seu rosto. Ela cai, rolando pelo chão até parar. Sangue. Sua mão se enchia de sangue ao passa-la por seu nariz quebrado. Ela cospe o sangue e, ainda bastante ofegante e com seu nariz escorrendo sangue, fala:
- Adorei seu engodo. Demorei pra perceber que não havia gás nenhum, mas você teve tempo de me causar um estrago. Desde que eu entrei pra essa vida, ninguém nunca me fez sangrar. Parabéns, Nemo. Agora é hora do troco.
Obs: Arco, Arsenal, Flor do Luar e Iceberg fora do episódio.
Os garotos começam a entender o que estava ocorrendo no salão. Suas sombras permaneciam paradas enquanto eles começavam a declamar seus medos. Arsenal é o primeiro. Ele demora pouco tempo ao declamar seus anseios. No fim, sua sombra começara a se dispersar pelo ambiente, até desaparecer por completo. Nova é a segunda. A moça demora um pouco mais, puxando o ar para dentro dos pulmões e falando logo em seguida. Dava pra sentir seu suspiro de alívio. Os garotos pareciam se sentir mais aliviados ao compartilhar o que os afligia. Enquanto a sombra de Nova desaparecia, Davi começa a falar. Ele é curto e direto, mesmo que o meio de sua frase, ele tenha dado uma pequena pausa.
Seus companheiros olham para Davi, enquanto sua sombra se esvai. Arsenal dá um passo à frente, prestes a falar com o rapaz. Neste momento, Nova os interrompe, mostrando que a sombra de Iceberg ainda estava ali. O herói criocinético estava parado, com os braços cruzados, se recusando a participar.
- Berg...
- Ninguém vai me obrigar a falar merda nenhuma. Do que eu teria medo? DE NADA! Eu tô é de saco cheio de ficar nessa enrolação de Conde, feitiçaria e essa porra toda. Tomanocu!
A sombra correspondente à Yuri começava a crescer. À medida que o rapaz falava, com toda sua raiva e frustração, a sombra do rapaz se tornava mais forte, mais poderosa. Neste momento, ela começava a dar passos. Era nítido que a densidade do corpo sombrio havia mudado. O monstro feito de sombras atinge Arsenal com um soco. Nova tenta golpear seu inimigo, em vão. Davi tenta usar seu bastão, mas também não consegue. Iceberg parecia um pouco mais perturbado e, tentando acertá-lo, usa suas rajadas de gelo. Todos erram. A sombra continua de pé, sem nenhum arranhão.
Instituto Victoria Cardoso:
Flor do Luar cria correntes de energia para imobilizar Parasita. O bicho se debate, tentando se desvencilhar, em vão. Impacto aproveita e se carrega, dando socos em seu próprio peito. A energia fluía em seu corpo, podia sentir isso. Ele solta um sorriso para o inimigo, correndo em direção deste. Neste momento, Ana sente uma forte dor de cabeça, se desconcentrando. As amarras do inimigo são desfeitas, dando tempo deste se defender de Diego. A luta recomeça.
Morfo enfrenta algumas dificuldades. Sem Arco, agora desmaiado, com a comunicação de Matriz intermitente e sem a colaboração de Flor do Luar, com seus próprios problemas, Tiago tentava um plano um tanto estranho. Sua pele se revestia de metal. Não era muito bom para enfrentar tal inimigo naquele momento. No entanto, ele não mira na forma etérea de Ampére, e sim nos condutores elétricos do lugar.
- Idiota! O que está fazendo!?
Ampére se torna tangível novamente. Pequenos raios atravessam seu uniforme. Suas mãos descobertas emitiam um brilho, enquanto mais raios transpassavam a superfície delas. Parecia energia pura. Morfo não sabia se conseguiria suportar um confronto mano a mano com uma adversária tão poderosa, mas tinha que arriscar. Era o que fazia, o que precisava fazer. O rapaz transforma seu corpo em borracha novamente. Tentaria atacar a inimiga com golpes diretos, mesmo sabendo que poderia não funcionar.
- Já ouviu falar da história de Joãozinho e o Lobo?
- O quê?
- Nada, é só pra te distrair.
Morfo pula, atingindo o tórax da inimiga com as solas dos pés. Ela cai alguns metros mais longe. A mulher tenta se tornar energia pura novamente, mas o rapaz coloca sua mão entre os raios que pulsavam forte. Neste momento, recebe uma descarga grande, caindo no chão. Por mais que não o tivesse pego em cheio, sua mão começara a formigar.
Impacto golpeia Parasita. Logo em seguida, percebe que Ana passava mal. Quando estava para socorrê-la, Parasita o agarra pela mão, usando um de seus tentáculos negros. Sentindo sua vitalidade se esvair, o rapaz cria pequenas esferas explosivas, soldando no próprio tentáculo. A explosão faz o inimigo o largar, dando tempo para o rapaz se recompor. Ele ofegava um pouco. Parasita era um inimigo estranhamente perigoso. O monstro limpava a baba verde no canto de sua boca.
- Aí monstrengo!
Diego joga mais de suas esferas na altura dos olhos do inimigo, que é cegado por um período de tempo. O herói dá alguns passos para trás, ficando de costas para Morfo, que fazia o mesmo.
- Quer trocar de par?
- Pode ser. Qual é a dele?
- Só não deixa de tocar.
- GG easy.
- E qual é a do choquinho?
- Cuidado com os raios.
- Beleza, ótimo conselho.
- Disponha, mas não muito.
Os dois trocam de posição, trocando de adversários. Morfo enfrentaria Parasita, enquanto Impacto ficaria com Ampére.
Em outro cômodo do instituto, a luta é parelha. Tubarão e Lótus se encaram por segundos, até que o híbrido começa a falar. Liane cerra os cílios, fechando os olhos brevemente. Tubarão percebe que ela titubeia e avança. O rapaz consegue chutar o abdômen da moça, fazendo-a se chocar contra uma parede. Logo em seguida, enquanto a mulher tenta se esquivar, o rapaz a segura pelo braço. Seu soco só encontra o vento, já que ela consegue desviar a cabeça por questão de segundos. Liane retira uma pequena faca do bolso, fazendo um pequeno corte na mão de Tubarão, que a solta. A oponente recua, ofegante.
- É, parece que o gás está fazendo efeito mesmo. Cê tá lascada agora, minha filha. Seus pulmões vão começar a falhar e você vai começar a puxar ar que nem uma louca, até sua garganta fechar e você desmaiar. E eu não vou ser bonzinho que nem o Arco ou o Rainer. Eu vou jogar seu joguinho pra valer. Fazer você se desesperar de verdade até contar tudo...
Lótus percebe seu coração bater mais rápido. Estava ofegante demais. Nunca estivera assim em um combate. Sentia na voz de Ed que ele falava a verdade, que não pararia por nada. O rapaz já havia passado por muito estresse nas últimas semanas. Parecia estar no limite.
Lótus avança, agora com mais ímpeto, mas ao mesmo tempo, com mais descuido. Ed conseguia distinguir cada golpe, conseguia ouvir cada respiração irregular, cada batida fora de ritmo do coração da moça. Ele solta um sorriso, enquanto segura a perna dela. Lótus não conseguia dar nenhum chute sequer depois de ter sua mente embaralhada.
- Cansou?
Lótus chuta com a outra perna, em um movimento quase inacreditável. Ed a solta, mas consegue golpeá-la no tórax. A inimiga coloca suas duas mãos lá, até que o híbrido a golpeia com as costas da mão no meio de seu rosto. Ela cai, rolando pelo chão até parar. Sangue. Sua mão se enchia de sangue ao passa-la por seu nariz quebrado. Ela cospe o sangue e, ainda bastante ofegante e com seu nariz escorrendo sangue, fala:
- Adorei seu engodo. Demorei pra perceber que não havia gás nenhum, mas você teve tempo de me causar um estrago. Desde que eu entrei pra essa vida, ninguém nunca me fez sangrar. Parabéns, Nemo. Agora é hora do troco.
Obs: Arco, Arsenal, Flor do Luar e Iceberg fora do episódio.
- Chip
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
11/05/16, 11:02 pm
O plano do grupo havia dado certo apenas inicialmente. Graças à falta de maturidade de Iceberg agora enfrentavam um monstro feito de pura e densa sombra. Davi tenta manter a calma como sempre fizera, mas o estresse que vinha passando com todas aquelas missões além, do ultimo e vivido sonho que tivera, o tirava um pouco a paciência que sempre soubera ter.
- YURI, JÁ CANSEI DESSA SUA ATITUDE PREPOTENTE E EGOÍSTA! - Davi gritava, com fúria no olhar, e até mesmo era perceptível que ele começava a flutuar aos poucos.
Ainda flutuando, Davi se imaginava o que poderiam fazer. Ele avança, se colocando entre a sombra e o criocinético e olhando firme para o monstro. Todas as possibilidades que ele pensava pareciam de certa forma ser uma tentativa de trapaça, que ele sabia que poderia não funcionar. Ficou intangível, dei meia volta e transpassou pelo corpo do colega de equipe, a quem menos considerava ali parte da família.
O garoto não poderia simplesmente descobrir os medos de Yuri e declará-los em vós alta, pois isso não o faria enfrentar seus medos, mas o que ele pensava era em descobrir os medos e forçar Iceberg a enfrentá-los.
- Você vai dizer. Por bem ou por mal. - Ele sussurra no ouvido de Yuri e então olha para Nova, apenas acenando com a cabeça como se confirmasse o que faria. Ele mantem as mãos sobre a cabeça de do rapaz sem encostar, apenas sentindo suas vibrações. Usava seus poderes de percepção para tentar descobrir todos os medos dele, os passados e os atuais e em seguida jogaria em sua cara com várias perguntas, tentando induzi-lo a pronunciar em voz alta.
- YURI, JÁ CANSEI DESSA SUA ATITUDE PREPOTENTE E EGOÍSTA! - Davi gritava, com fúria no olhar, e até mesmo era perceptível que ele começava a flutuar aos poucos.
Ainda flutuando, Davi se imaginava o que poderiam fazer. Ele avança, se colocando entre a sombra e o criocinético e olhando firme para o monstro. Todas as possibilidades que ele pensava pareciam de certa forma ser uma tentativa de trapaça, que ele sabia que poderia não funcionar. Ficou intangível, dei meia volta e transpassou pelo corpo do colega de equipe, a quem menos considerava ali parte da família.
O garoto não poderia simplesmente descobrir os medos de Yuri e declará-los em vós alta, pois isso não o faria enfrentar seus medos, mas o que ele pensava era em descobrir os medos e forçar Iceberg a enfrentá-los.
- Você vai dizer. Por bem ou por mal. - Ele sussurra no ouvido de Yuri e então olha para Nova, apenas acenando com a cabeça como se confirmasse o que faria. Ele mantem as mãos sobre a cabeça de do rapaz sem encostar, apenas sentindo suas vibrações. Usava seus poderes de percepção para tentar descobrir todos os medos dele, os passados e os atuais e em seguida jogaria em sua cara com várias perguntas, tentando induzi-lo a pronunciar em voz alta.
- Morfo
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
12/05/16, 05:39 pm
O clima da luta era caloroso para Tiago, ele adorava aquilo. Botava pra funcionar todos os movimentos que havia aprendido nos treinamentos árduos depois da batalha contra Hades.
- CHUPAAAA! - logo após trocar de inimigo com Impacto, tudo parecia funcionar como uma coreografia de filmes hollywoodianos. - Tem certeza que vocês querem continuar? A gente tá dando um pau em vocês, hahahaha. -
Ele se agacha, um pouco ofegante, se concentra um pouco, e em um instante seu braço esquerdo era como uma foice, e o direito algo semelhante a uma picareta.
- Bichão, sai fora com esses tentáculos que eu vou cortar essa porra fora. - se pôs na frente de Parasita, enquanto o via salivando um líquido horrendo. - Isso é nojento cara, engole essa merda, babão! - Tiago se lança para cima do inimigo, revestindo todo o seu corpo para burlar o efeito do veneno, ele intercalaria os golpes para tentar arrancar os braços de Parasita sem piedade. - É a última vez que vocês vem na nossa casa peitar a gente! - dizia com fúria pra cima do vilão.
- CHUPAAAA! - logo após trocar de inimigo com Impacto, tudo parecia funcionar como uma coreografia de filmes hollywoodianos. - Tem certeza que vocês querem continuar? A gente tá dando um pau em vocês, hahahaha. -
Ele se agacha, um pouco ofegante, se concentra um pouco, e em um instante seu braço esquerdo era como uma foice, e o direito algo semelhante a uma picareta.
- Bichão, sai fora com esses tentáculos que eu vou cortar essa porra fora. - se pôs na frente de Parasita, enquanto o via salivando um líquido horrendo. - Isso é nojento cara, engole essa merda, babão! - Tiago se lança para cima do inimigo, revestindo todo o seu corpo para burlar o efeito do veneno, ele intercalaria os golpes para tentar arrancar os braços de Parasita sem piedade. - É a última vez que vocês vem na nossa casa peitar a gente! - dizia com fúria pra cima do vilão.
- Caveira FH
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
12/05/16, 08:23 pm
-Ah... ninguém te fez sangrar porque você não me conheceu antes hahahha
Diz o grandalhão de forma escrachada apertando suas partes e rindo da moça a sua frente.
Com seu tridente em mãos Ed da alguns passos se aproximando ainda mais da sua oponente. Sua estratégia mesmo que por pouco tempo havia dado certo. Ele conseguiu desviar a atenção de Lótus.
Uma oponente imbatível em uma luta física, mas que acabou baixando a guarda em sua parte psicológica. Tubarão havia implantado a semente do medo com um blefe, e conseguiu. Agora sua rival estava com raiva e com sede de vingança, mas estava ferida e cansada.
Agora ele tinha vantagem física sobre ela.
- Troco? Dispenso!
Hahahah Sério você precisava ver tua cara de medo... coração acelerado, respiração ofegante... totalmente sem foco na luta. Dava pra ver nessa sua carinha de biscate "Aiin será que eu vou morrer? será que ele vai me machucar muito?" hahahah Fala sério!
Se mostrou uma franguinha... E olha que vinha pagando de fodona esse tempo todo, achando que ninguém aqui ia te machucar de verdade, afinal somos só "heroizinhos com nossos códigos de ética"
A expressão sarcástica de Tubarão muda, era como se em uma fração de segundos todo o stresse e raiva que ele vinha carregando voltasse em sua mente.
- A gente já não é herói faz tempo! A Força Heroica mente o tempo todo, já deixamos dos nossos morrerem,e já matamos também....
Ele para por alguns segundos olhando nos olhos de Lótus, e volta a falar.
-Acha que alguma coisa ainda me segura? Eu tô muito de saco cheio e não é de hoje... Eu realmente sinto muito...
Conclui o rapaz partindo para o ataque. Ele irá com tudo usando seu tridente, sua cauda,as técnicas de luta, força física e até suas mordidas se preciso.
Tubarão sabe que tem uma adversária de alto nível a sua frente. Ele teve certa vantagem sobre ela, mas não tem certeza se ainda tem. Então ele usa novamente suas palavras para intimida-la, mas agora sem um blefe. Ele realmente estava disposto a machuca-la pra valer. Ou pior.
Diz o grandalhão de forma escrachada apertando suas partes e rindo da moça a sua frente.
Com seu tridente em mãos Ed da alguns passos se aproximando ainda mais da sua oponente. Sua estratégia mesmo que por pouco tempo havia dado certo. Ele conseguiu desviar a atenção de Lótus.
Uma oponente imbatível em uma luta física, mas que acabou baixando a guarda em sua parte psicológica. Tubarão havia implantado a semente do medo com um blefe, e conseguiu. Agora sua rival estava com raiva e com sede de vingança, mas estava ferida e cansada.
Agora ele tinha vantagem física sobre ela.
- Troco? Dispenso!
Hahahah Sério você precisava ver tua cara de medo... coração acelerado, respiração ofegante... totalmente sem foco na luta. Dava pra ver nessa sua carinha de biscate "Aiin será que eu vou morrer? será que ele vai me machucar muito?" hahahah Fala sério!
Se mostrou uma franguinha... E olha que vinha pagando de fodona esse tempo todo, achando que ninguém aqui ia te machucar de verdade, afinal somos só "heroizinhos com nossos códigos de ética"
A expressão sarcástica de Tubarão muda, era como se em uma fração de segundos todo o stresse e raiva que ele vinha carregando voltasse em sua mente.
- A gente já não é herói faz tempo! A Força Heroica mente o tempo todo, já deixamos dos nossos morrerem,e já matamos também....
Ele para por alguns segundos olhando nos olhos de Lótus, e volta a falar.
-Acha que alguma coisa ainda me segura? Eu tô muito de saco cheio e não é de hoje... Eu realmente sinto muito...
Conclui o rapaz partindo para o ataque. Ele irá com tudo usando seu tridente, sua cauda,as técnicas de luta, força física e até suas mordidas se preciso.
Tubarão sabe que tem uma adversária de alto nível a sua frente. Ele teve certa vantagem sobre ela, mas não tem certeza se ainda tem. Então ele usa novamente suas palavras para intimida-la, mas agora sem um blefe. Ele realmente estava disposto a machuca-la pra valer. Ou pior.
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
12/05/16, 10:08 pm
A sombra de Nova e de alguns do outros membro do time haviam desaparecido, mas uma ainda restava: a de Iceberg. O rapaz se recusa a se pronunciar, a medida que sua forma espelhada umbral cresce, atingindo Arsenal com um soco. Espectro logo vai atrás do rapaz, transpassando por ele e lhe dando um aceno como um sinal. Ela rapidamente volta-se para o criocinético novamente.
- Berg. Nós precisamos sair daqui. Por favor...! - Ela ruma em direção ao rapaz, parando a sua frente e colocando a mão em seus braços. - ... Você tem medo de contar pra gente os seus anseios? É isso? Diga, Yuri. Aquele monstro só vai ficar maior se você não o fizer.
A moça tentava conversar com o rapaz, mas havia se aproximado e segurado do mesmo como uma estrategia alternativa; se ele se recusasse a falar, ela iria segurá-lo no lugar com sua força para que Davi pudesse extrair com seus poderes o que estava na mente do colega de equipe.
- Berg. Nós precisamos sair daqui. Por favor...! - Ela ruma em direção ao rapaz, parando a sua frente e colocando a mão em seus braços. - ... Você tem medo de contar pra gente os seus anseios? É isso? Diga, Yuri. Aquele monstro só vai ficar maior se você não o fizer.
A moça tentava conversar com o rapaz, mas havia se aproximado e segurado do mesmo como uma estrategia alternativa; se ele se recusasse a falar, ela iria segurá-lo no lugar com sua força para que Davi pudesse extrair com seus poderes o que estava na mente do colega de equipe.
- Temporal
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
12/05/16, 11:44 pm
"Ok, adversário novo. Essa garota nunca desiste... Que merda, que que eu faço?!" - Diego estala seus dedos e observa o campo de batalha, procurando por uma saída. Ela parecia invencível, então ele se lembra de algo dito pela própria em seu primeiro combate. - "O Beto também tentou falar alguma coisa. Talvez..."
Rapidamente, o rapaz arremessa diversas esferas explosivas no campo de batalha, na esperança de obstruir o campo de visão e distrair Ampére. Então, ele corre para a sala de interrogatório ao lado, buscando uma flecha elétrica. Seu plano era fincá-la na primeira caixa de energia que encontrasse, gerando assim uma sobrecarga, derrubando a energia elétrica do instituto, neutralizando - em partes - os poderes da inimiga.
- Espero que isto faça com que tenhamos uma luta justa, sua piranha.
Tendo sucesso em seu plano, Impacto partirá com tudo para cima de Ampére, aumentando sua resistência e absorvendo a concussão das rajadas elétricas dela até que sua energia se esgote, golpeando-a sempre que possa.
Rapidamente, o rapaz arremessa diversas esferas explosivas no campo de batalha, na esperança de obstruir o campo de visão e distrair Ampére. Então, ele corre para a sala de interrogatório ao lado, buscando uma flecha elétrica. Seu plano era fincá-la na primeira caixa de energia que encontrasse, gerando assim uma sobrecarga, derrubando a energia elétrica do instituto, neutralizando - em partes - os poderes da inimiga.
- Espero que isto faça com que tenhamos uma luta justa, sua piranha.
Tendo sucesso em seu plano, Impacto partirá com tudo para cima de Ampére, aumentando sua resistência e absorvendo a concussão das rajadas elétricas dela até que sua energia se esgote, golpeando-a sempre que possa.
- Solar
Re: T03E18 – Dois minutos para Meia-Noite
15/05/16, 03:43 am
Templo da Ordem:
Yuri permanece de braços cruzado, como se estivesse abraçando seus próprios braços. Ele os aperta com mais força, como se estivesse com frio. No entanto, algumas gotas de suor caem de sua testa. Nova e Espectro tentam intervir contra o rapaz, mas uma pequena parte do monstro feito de sombras começa a envolver o rapaz. Ele parece sentir mais frio, apertando seus braços. Seus dentes, mesmo não estando à mostra, parecem bater uns contra os outros dentro da boca do rapaz. Ele nada fala.
Davi tenta penetrar a mente de Yuri, sem sucesso. O monstro de sombras começa a se mover. Lentamente ele começa a andar em direção ao criocinético. Nova tenta ataca-lo, em vão. Por mais que esteja sólido, e pelos passos que dava era visível isso, os socos da moça transpassavam o inimigo. Arsenal, que acabara de levantar, auxilia Nova, sem sucesso.
- Davi, o que quer que você faça, faça logo!
Davi para em frente ao amigo, segurando seus braços. Ele sente um frio na espinha ao fazê-lo. A camada de sombra que percorria o corpo de Iceberg parecia aumentar. Além disso, alguma coisa com aquela sombra impedia que Davi conseguisse acessar a mente de Yuri. Neste momento, o rapaz larga os braços do companheiro e começa a falar.
- Yuri, eu sei que você está aí. Me escute!
A sombra começa a andar novamente, desdenhando das investidas de Arsenal e Nova.
- Eu sei que você tem medo. Todos nós temos. Mas se nos entregarmos ao medo, não seremos mais nada. Você não pode se render, precisamos de ti.
- Berg. – Nova ainda tentava derrubar a sombra, que andava mais rapidamente neste momento. – Quando Hades, que dizer, Fabricador apareceu, eu senti muito medo. Medo de não conseguir ser forte o suficiente pra proteger meus amigos. Aquele medo me dominou e me deixou fraca.
- Esconder seu medo não é superá-lo. Você não pode enterrá-lo desse jeito, senão ele volta muito mais forte.
- Libere seu medo, jogue ele fora. Faça isso, Berg! Não o deixe te dominar!
Yuri descruza os braços. A sombra, antes em forma humanoide, agora começa a se dispersar, se transformando em uma grande nuvem. Nova avança em direção à Iceberg, juntamente de Arsenal. A camada de sombras que envolvia o rapaz se desfaz. Ele dá um passo para a frente e diz:
- Meu medo é...
A sombra avança com ferocidade para cima dos quatro. Arsenal, com seu bastão de energia, bate no chão. Uma barreira começa a se formar a partir do solo. A nuvem de sombras finalmente chega aos heróis e encobre toda a sala.
Instituto Victoria Cardoso:
Impacto, com uma espécie de acrobacia, joga algumas esferas explosivas na inimiga. Ampére se defende utilizando uma espécie de barreira elétrica. Diego faz uma cara de poucos amigos, pulando para trás. Em contrapartida, Morfo cria uma foice em seu braço esquerdo. Ele avança contra Parasita, que tenta ataca-lo com seus tentáculos. Tiago se esquiva, cortando-o com a arma no braço. Parasita solta um grito, enquanto um líquido verde bastante viscoso escorre pelo membro cortado.
- Te peguei, otário.
Entretanto, o membro cresce novamente, atacando o rapaz. Seu braço esquerdo é imobilizado, voltando ao normal.
- Tudo de boa aí, Morfo?
- Melhor impossível... babaca...
Com seu braço direito transformado em picareta. O rapaz atinge o tórax do monstro. Algumas estocadas são dadas em seu peito, fazendo o monstro gritar de dor mais uma vez. Ele larga o herói, colocando seus braços ao redor de seu peitoral. Mais uma vez, um líquido verde começa a escorrer por ele, causando um certo nojo em Tiago, que dá alguns passos para trás novamente. Ele e Diego ficam de costas um para o outro, sendo cercados pelos seus inimigos.
- Cara, tá ligado nesses dois paunocu?
- O que que tem?
- Tô com algo em mente...
Ampére ataca os dois, mas estes conseguem se desviar. Morfo transforma seu corpo em borracha, exceto pelas mãos, feitas de metal. Impacto começa a bater contra seu próprio peito, se carregando. Ele solta um sorriso e, se jogando contra Ampére e sua eletricidade, age como uma supernova, explodindo.
- Que cara maluco! – Grita Morfo, olhando para a luz da explosão.
Entretanto, antes de se explodir, o rapaz é envolvido por um invólucro de eletricidade, causando menos danos do que o esperado. Ele se ajoelha em uma perna, sentindo as dores que a eletricidade lhe havia proporcionado. Ampére, cheia de si, se aproxima. Parecia cantar vitória antes do tempo. Neste momento, a inimiga percebe um sorriso estampado no rosto de Diego.
- Minha filha, você é muito burra...
Ele joga algumas esferas explosivas na vulnerável oponente. Elas explodem no seu rosto, lhe cegando. Impacto sai da frente, gritando para Morfo, que corre em direção à inimiga. Parasita joga seu tentáculo contra ele, segurando sua perna, agora revertida de metal. Impacto gasta suas últimas energias atingindo o tentáculo do inimigo, que solta Tiago por alguns instantes.
- WOOOOOOHOOOOOOOO!
Tiago se transforma totalmente em borracha, golpeando Ampére com um soco. A inimiga não revida, até que começa a se transformar em eletricidade.
- Matriz, tá me ouvindo?
- Por enquanto sim, Diego.
- Desliga a luz! Agora!
As luzes se apagam, a energia é cortada por Sara. Ampére não consegue se ligar à rede elétrica local. Furiosa, a vilã começa a soltar raios por toda a parte. Impacto, cansado, corre em direção à porta da sala de interrogatório. Só encontra Roberto e Rainer. Tiago, por sua vez, chama a atenção de Parasita, que tenta ataca-lo às cegas. Neste momento, Morfo segura um dos tentáculos do inimigo e usando seu ombro como alavanca, puxa-o até Ampére, que o eletrocuta. Um dos tentáculos do monstro encosta nas rajadas elétricas da mulher, absorvendo sua energia vital. A força da eletricidade faz com que os dois não consigam se separar. Eles desmaiam. Segundos depois, Matriz religa a luz. Arco e Rainer continuam caídos, enquanto Flor do Luar permanece sumida. Neste momento, um grito é ouvido.
Enquanto isso, em outro cômodo do Instituto, Tubarão e Lótus continuam sua guerra física e psicológica. Ed tenta tirar a moça de seu centro de equilíbrio. Porém, desta vez o rapaz não tenta ludibria-la com mentiras. Seu semblante sério mostra que o tempo para brincadeiras havia terminado. Lótus sorri, mas se mantém tensa. Uma gota de suor escorre pelo seu rosto, caindo no chão. Quando ouve o barulho, Tubarão avança.
O herói tenta usar seu tridente, tentando perfurar a barriga da moça, que desvia. Lótus, gira, pegando um pedaço de vidro do chão. A vilã joga-a contra Ed, acertando seu ombro. O rapaz para por um momento, retirando o estilhaço do local, jogando de volta contra a mulher. Ela vira a cabeça. A lâmina corta um pouco sua bochecha. A mulher passa a mão no rosto, vendo sangue.
- Você é bem feroz pra alguém que fica na gaiola o tempo todo, não? Ed, não é mesmo?
- Tentando tocar meu coração? Quer que eu sofra da síndrome do Estocolmo?
- Você que me manteve presa aqui, garanhão.
Lótus avança. Ela ataca com um chute rodado contra o inimigo, que se defende. Tubarão contra-ataca com um soco no estômago, acertando-a em cheio. Lótus dá uns passos para trás, puxando o ar para seus pulmões. Ed lhe dá uma joelhada no rosto. Seu nariz começa a sangrar. Lótus continua a recuar, enquanto a fúria de Tubarão segue firme. A mulher consegue se esquivar dos golpes seguintes, aplicando alguns contra o oponente. No entanto, a resistência de Ed o ajuda contra a inimiga. Neste momento, Lótus retira outra lasca de espelho de um dos bolsos. Logo, ela corta a lateral da barriga, retirando um pequeno dispositivo colado na parede do abdômen. Ela fecha os olhos, “espremendo-os”. Seus dentes se cerram, assim como sua mão esquerda.
- O que cê tá fazendo?
- Usando minha cartada final. – Ela exibe o aparelho, com uma luz vermelha que brilhava forte. – Isso, meu amigo, é um controle remoto de uma bomba. E adivinha onde está a bomba? – Ela aponta para si mesma. – Ah, meus amigos também têm. E, se eu apertar o gatilho, todo mundo explode, inclusive seus amiguinhos fofuxinhos.
- O que você quer então?
- Ora, você sabe. Flores, chocolate, ser levada pra casa numa limusine. O que você acha, idiota? Um passe pra fora do castelo rá-tim-bum.
Ed olha fixamente para ela, segurando forte seu tridente. Depois de algum tempo, o rapaz larga a arma. Neste instante, a luz se apaga. Quando ela retorna, Lótus havia desaparecido.
- Sara, o que houve?
- Parasita e Ampére foram derrotados, mas Flor do Luar sumiu.
- O que mais? – Disse, percebendo o tom da voz da moça.
- Foi... na sala de treinamento. O Fantasma.
Fora do instituto:
Lótus para. A mulher olha para o lado, percebendo a presença de mais alguém. Ela solta um sorriso.
- Estava aí o tempo todo?
- Talvez. Conseguiu o que eu queria?
- Acha que está falando com uma amadora? – Ela entrega um pen drive para a outra pessoa. – O que vai fazer com isso?
- Me preparar para a guerra que está por vir.
- Guerra? – Pergunta, sendo ignorada.
- Agora é hora de se esconder. Desapareça, de verdade dessa vez. Mas não suma das minhas vistas, ainda vamos precisar de você.
Templo da Ordem:
Uma porta se abre. A luz adentra no salão. Os quatro, protegidos pela barreira de Arsenal, são encontrados por Bartholomeu e os outros.
- Meus parabéns, crianças. Vocês conseguiram derrotar suas aflições. – Diz, olhando para um debilitado Yuri. – Mas sua verdadeira batalha está para começar.
- O Conde conseguiu. Ele destravou os poderes do colar.
- O QUÊ!?
- O Conde agora pode viajar pelo interespaço e pegar o livro de Toth novamente. A grane questão é quando...
Neste momento, Malachias adentra por uma espécie de portal. Ele dá de cara com os quatro heróis do Força Heroica.
- Ela foi levada. – Dizia o homem, cheio de ferimentos de batalha. – Eu tentei impedir, mas soldados do Conde me encurralaram. Me desculpem, crianças.
- Quem foi levada?
- Ana Muller.
Instituto Victoria Cardoso:
Impacto e Morfo chegam primeiro, trazendo Rainer e Roberto em seus ombros. O líder da equipe acorda, enquanto Ed chega ao local. Rainer desperta logo depois. Os cinco veem o corpo de Fantasma no chão, ensanguentado.
- Quem fez isso?
- Matriz, onde está Dragonesa?
- Nenhum registro dela no instituto.
- Merda...
Algum outro lugar:
Ana acorda. Ela está acorrentada, com os braços levantados. Na cela ao lado está Luminos, da mesma forma que a moça. O rapaz possui grandes cortes na altura do peito e abdômen. Ele respira com dificuldade, enquanto fala palavras em tom baixo: “meu” “avô”. Logo, um barulho. Parecia uma porta se abrindo. Uma fraca luz começa a iluminar o local. Da porta sai Dragonesa que, com um olhar malicioso, sorri para Ana, que tenta se soltar. Logo em seguida, o Conde surge. Em seu pescoço, o colar de Luminos. Ele o “acaricia” algumas vezes. O colar, de vez em quando, brilha fracamente. Ana olha, um tanto assustada.
- Não há por que se assustar, minha querida. Você é parte fundamental disso.
- Do que está falando?
- Minha amiga Dragonesa aqui me dava seu passo a passo de vez em quando. “Amaciou” a carne até chegar o derradeiro momento. O dia do despertar.
- Despertar?
- Nasgaroth. Finalmente ele retornará. E você fica no centro disso.
- Por que eu? Por que justo eu?
- Porque você, querida, é Nasgaroth.
Fim do episódio.
Yuri permanece de braços cruzado, como se estivesse abraçando seus próprios braços. Ele os aperta com mais força, como se estivesse com frio. No entanto, algumas gotas de suor caem de sua testa. Nova e Espectro tentam intervir contra o rapaz, mas uma pequena parte do monstro feito de sombras começa a envolver o rapaz. Ele parece sentir mais frio, apertando seus braços. Seus dentes, mesmo não estando à mostra, parecem bater uns contra os outros dentro da boca do rapaz. Ele nada fala.
Davi tenta penetrar a mente de Yuri, sem sucesso. O monstro de sombras começa a se mover. Lentamente ele começa a andar em direção ao criocinético. Nova tenta ataca-lo, em vão. Por mais que esteja sólido, e pelos passos que dava era visível isso, os socos da moça transpassavam o inimigo. Arsenal, que acabara de levantar, auxilia Nova, sem sucesso.
- Davi, o que quer que você faça, faça logo!
Davi para em frente ao amigo, segurando seus braços. Ele sente um frio na espinha ao fazê-lo. A camada de sombra que percorria o corpo de Iceberg parecia aumentar. Além disso, alguma coisa com aquela sombra impedia que Davi conseguisse acessar a mente de Yuri. Neste momento, o rapaz larga os braços do companheiro e começa a falar.
- Yuri, eu sei que você está aí. Me escute!
A sombra começa a andar novamente, desdenhando das investidas de Arsenal e Nova.
- Eu sei que você tem medo. Todos nós temos. Mas se nos entregarmos ao medo, não seremos mais nada. Você não pode se render, precisamos de ti.
- Berg. – Nova ainda tentava derrubar a sombra, que andava mais rapidamente neste momento. – Quando Hades, que dizer, Fabricador apareceu, eu senti muito medo. Medo de não conseguir ser forte o suficiente pra proteger meus amigos. Aquele medo me dominou e me deixou fraca.
- Esconder seu medo não é superá-lo. Você não pode enterrá-lo desse jeito, senão ele volta muito mais forte.
- Libere seu medo, jogue ele fora. Faça isso, Berg! Não o deixe te dominar!
Yuri descruza os braços. A sombra, antes em forma humanoide, agora começa a se dispersar, se transformando em uma grande nuvem. Nova avança em direção à Iceberg, juntamente de Arsenal. A camada de sombras que envolvia o rapaz se desfaz. Ele dá um passo para a frente e diz:
- Meu medo é...
A sombra avança com ferocidade para cima dos quatro. Arsenal, com seu bastão de energia, bate no chão. Uma barreira começa a se formar a partir do solo. A nuvem de sombras finalmente chega aos heróis e encobre toda a sala.
Instituto Victoria Cardoso:
Impacto, com uma espécie de acrobacia, joga algumas esferas explosivas na inimiga. Ampére se defende utilizando uma espécie de barreira elétrica. Diego faz uma cara de poucos amigos, pulando para trás. Em contrapartida, Morfo cria uma foice em seu braço esquerdo. Ele avança contra Parasita, que tenta ataca-lo com seus tentáculos. Tiago se esquiva, cortando-o com a arma no braço. Parasita solta um grito, enquanto um líquido verde bastante viscoso escorre pelo membro cortado.
- Te peguei, otário.
Entretanto, o membro cresce novamente, atacando o rapaz. Seu braço esquerdo é imobilizado, voltando ao normal.
- Tudo de boa aí, Morfo?
- Melhor impossível... babaca...
Com seu braço direito transformado em picareta. O rapaz atinge o tórax do monstro. Algumas estocadas são dadas em seu peito, fazendo o monstro gritar de dor mais uma vez. Ele larga o herói, colocando seus braços ao redor de seu peitoral. Mais uma vez, um líquido verde começa a escorrer por ele, causando um certo nojo em Tiago, que dá alguns passos para trás novamente. Ele e Diego ficam de costas um para o outro, sendo cercados pelos seus inimigos.
- Cara, tá ligado nesses dois paunocu?
- O que que tem?
- Tô com algo em mente...
Ampére ataca os dois, mas estes conseguem se desviar. Morfo transforma seu corpo em borracha, exceto pelas mãos, feitas de metal. Impacto começa a bater contra seu próprio peito, se carregando. Ele solta um sorriso e, se jogando contra Ampére e sua eletricidade, age como uma supernova, explodindo.
- Que cara maluco! – Grita Morfo, olhando para a luz da explosão.
Entretanto, antes de se explodir, o rapaz é envolvido por um invólucro de eletricidade, causando menos danos do que o esperado. Ele se ajoelha em uma perna, sentindo as dores que a eletricidade lhe havia proporcionado. Ampére, cheia de si, se aproxima. Parecia cantar vitória antes do tempo. Neste momento, a inimiga percebe um sorriso estampado no rosto de Diego.
- Minha filha, você é muito burra...
Ele joga algumas esferas explosivas na vulnerável oponente. Elas explodem no seu rosto, lhe cegando. Impacto sai da frente, gritando para Morfo, que corre em direção à inimiga. Parasita joga seu tentáculo contra ele, segurando sua perna, agora revertida de metal. Impacto gasta suas últimas energias atingindo o tentáculo do inimigo, que solta Tiago por alguns instantes.
- WOOOOOOHOOOOOOOO!
Tiago se transforma totalmente em borracha, golpeando Ampére com um soco. A inimiga não revida, até que começa a se transformar em eletricidade.
- Matriz, tá me ouvindo?
- Por enquanto sim, Diego.
- Desliga a luz! Agora!
As luzes se apagam, a energia é cortada por Sara. Ampére não consegue se ligar à rede elétrica local. Furiosa, a vilã começa a soltar raios por toda a parte. Impacto, cansado, corre em direção à porta da sala de interrogatório. Só encontra Roberto e Rainer. Tiago, por sua vez, chama a atenção de Parasita, que tenta ataca-lo às cegas. Neste momento, Morfo segura um dos tentáculos do inimigo e usando seu ombro como alavanca, puxa-o até Ampére, que o eletrocuta. Um dos tentáculos do monstro encosta nas rajadas elétricas da mulher, absorvendo sua energia vital. A força da eletricidade faz com que os dois não consigam se separar. Eles desmaiam. Segundos depois, Matriz religa a luz. Arco e Rainer continuam caídos, enquanto Flor do Luar permanece sumida. Neste momento, um grito é ouvido.
Enquanto isso, em outro cômodo do Instituto, Tubarão e Lótus continuam sua guerra física e psicológica. Ed tenta tirar a moça de seu centro de equilíbrio. Porém, desta vez o rapaz não tenta ludibria-la com mentiras. Seu semblante sério mostra que o tempo para brincadeiras havia terminado. Lótus sorri, mas se mantém tensa. Uma gota de suor escorre pelo seu rosto, caindo no chão. Quando ouve o barulho, Tubarão avança.
O herói tenta usar seu tridente, tentando perfurar a barriga da moça, que desvia. Lótus, gira, pegando um pedaço de vidro do chão. A vilã joga-a contra Ed, acertando seu ombro. O rapaz para por um momento, retirando o estilhaço do local, jogando de volta contra a mulher. Ela vira a cabeça. A lâmina corta um pouco sua bochecha. A mulher passa a mão no rosto, vendo sangue.
- Você é bem feroz pra alguém que fica na gaiola o tempo todo, não? Ed, não é mesmo?
- Tentando tocar meu coração? Quer que eu sofra da síndrome do Estocolmo?
- Você que me manteve presa aqui, garanhão.
Lótus avança. Ela ataca com um chute rodado contra o inimigo, que se defende. Tubarão contra-ataca com um soco no estômago, acertando-a em cheio. Lótus dá uns passos para trás, puxando o ar para seus pulmões. Ed lhe dá uma joelhada no rosto. Seu nariz começa a sangrar. Lótus continua a recuar, enquanto a fúria de Tubarão segue firme. A mulher consegue se esquivar dos golpes seguintes, aplicando alguns contra o oponente. No entanto, a resistência de Ed o ajuda contra a inimiga. Neste momento, Lótus retira outra lasca de espelho de um dos bolsos. Logo, ela corta a lateral da barriga, retirando um pequeno dispositivo colado na parede do abdômen. Ela fecha os olhos, “espremendo-os”. Seus dentes se cerram, assim como sua mão esquerda.
- O que cê tá fazendo?
- Usando minha cartada final. – Ela exibe o aparelho, com uma luz vermelha que brilhava forte. – Isso, meu amigo, é um controle remoto de uma bomba. E adivinha onde está a bomba? – Ela aponta para si mesma. – Ah, meus amigos também têm. E, se eu apertar o gatilho, todo mundo explode, inclusive seus amiguinhos fofuxinhos.
- O que você quer então?
- Ora, você sabe. Flores, chocolate, ser levada pra casa numa limusine. O que você acha, idiota? Um passe pra fora do castelo rá-tim-bum.
Ed olha fixamente para ela, segurando forte seu tridente. Depois de algum tempo, o rapaz larga a arma. Neste instante, a luz se apaga. Quando ela retorna, Lótus havia desaparecido.
- Sara, o que houve?
- Parasita e Ampére foram derrotados, mas Flor do Luar sumiu.
- O que mais? – Disse, percebendo o tom da voz da moça.
- Foi... na sala de treinamento. O Fantasma.
Fora do instituto:
Lótus para. A mulher olha para o lado, percebendo a presença de mais alguém. Ela solta um sorriso.
- Estava aí o tempo todo?
- Talvez. Conseguiu o que eu queria?
- Acha que está falando com uma amadora? – Ela entrega um pen drive para a outra pessoa. – O que vai fazer com isso?
- Me preparar para a guerra que está por vir.
- Guerra? – Pergunta, sendo ignorada.
- Agora é hora de se esconder. Desapareça, de verdade dessa vez. Mas não suma das minhas vistas, ainda vamos precisar de você.
Templo da Ordem:
Uma porta se abre. A luz adentra no salão. Os quatro, protegidos pela barreira de Arsenal, são encontrados por Bartholomeu e os outros.
- Meus parabéns, crianças. Vocês conseguiram derrotar suas aflições. – Diz, olhando para um debilitado Yuri. – Mas sua verdadeira batalha está para começar.
- O Conde conseguiu. Ele destravou os poderes do colar.
- O QUÊ!?
- O Conde agora pode viajar pelo interespaço e pegar o livro de Toth novamente. A grane questão é quando...
Neste momento, Malachias adentra por uma espécie de portal. Ele dá de cara com os quatro heróis do Força Heroica.
- Ela foi levada. – Dizia o homem, cheio de ferimentos de batalha. – Eu tentei impedir, mas soldados do Conde me encurralaram. Me desculpem, crianças.
- Quem foi levada?
- Ana Muller.
Instituto Victoria Cardoso:
Impacto e Morfo chegam primeiro, trazendo Rainer e Roberto em seus ombros. O líder da equipe acorda, enquanto Ed chega ao local. Rainer desperta logo depois. Os cinco veem o corpo de Fantasma no chão, ensanguentado.
- Quem fez isso?
- Matriz, onde está Dragonesa?
- Nenhum registro dela no instituto.
- Merda...
Algum outro lugar:
Ana acorda. Ela está acorrentada, com os braços levantados. Na cela ao lado está Luminos, da mesma forma que a moça. O rapaz possui grandes cortes na altura do peito e abdômen. Ele respira com dificuldade, enquanto fala palavras em tom baixo: “meu” “avô”. Logo, um barulho. Parecia uma porta se abrindo. Uma fraca luz começa a iluminar o local. Da porta sai Dragonesa que, com um olhar malicioso, sorri para Ana, que tenta se soltar. Logo em seguida, o Conde surge. Em seu pescoço, o colar de Luminos. Ele o “acaricia” algumas vezes. O colar, de vez em quando, brilha fracamente. Ana olha, um tanto assustada.
- Não há por que se assustar, minha querida. Você é parte fundamental disso.
- Do que está falando?
- Minha amiga Dragonesa aqui me dava seu passo a passo de vez em quando. “Amaciou” a carne até chegar o derradeiro momento. O dia do despertar.
- Despertar?
- Nasgaroth. Finalmente ele retornará. E você fica no centro disso.
- Por que eu? Por que justo eu?
- Porque você, querida, é Nasgaroth.
Fim do episódio.
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