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Caveira FH
Caveira FH

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25/01/16, 12:46 am
Instituto Victória Cardoso, Sala de Reuniões.


Quatro dos membros originais da Força Heroica se encontravam na sala de reuniões enquanto Matriz preparava um vídeo que seria exibido no telão para o quarteto de heróis.

-Bem pessoal com o Arco cada vez mais ocupado nessas conferencias e reuniões, eu estou incumbida de monitorar tudo e dividir as tarefas entre vocês. Essa semana algo me chamou a atenção e bem... vejam vocês mesmos.

Ela liga o telão onde mostra algumas imagens de um navio com escritas em japonês no casco.
Os quatro sentados ainda não conseguem identificar o que estava acontecendo.

-A cerca de quinze dias este navio foi encontrado completamente vazio vagando pelos mares próximo ao golfo do México.  A Guarda Costeira Americana tentou entrar em contato  com a tripulação mas não obteve respostas. Eles então, comunicaram a base sobre o que haviam encontrado e não demorou muito até a chegar a informação de que aquela era uma embarcação já conhecida por prestar serviços de transporte de armas e munições. Sabendo que algo estava errado eles enviaram uma equipe pequena para averiguar de perto o navio. Chegando lá o grupo de militares encontrou um verdadeiro cenário de destruição e morte...

Matriz aperta um botão e as imagens de dentro do navio aparecem na tela.

-Porra Matriz, que nojo! Avisa antes de mostrar essas merdas! Grita Flor de Luar enojada com as imagens que via no telão.

-Aquilo é um tórax aberto? Pergunta Arsenal apontando para uma das imagens.

-Provavelmente... Nova responde sem se exaltar como os demais.

-Você não se abala nem um pouco vendo isso? De que mundo você veio Impacto abaixa a cabeça evitando olhar para o telão.

Rapidamente Matriz passa as imagens, mostrando agora o compartimento de carga

-Me desculpem pelas imagens anteriores... Bem voltando ao assunto. Além dos corpos mutilados jogados pelo convés, os militares encontraram o compartimento de cargas onde eram guardadas diversos tipos de armas e munições. Segundo eles, boa parte daquele arsenal havia sido levada, restando apenas caixas vazias e uma ou outra peça deixada pra trás.

-Alguma pista de quem pode ter atacado o navio e levado esse armamento todo?

-De acordo com o arquivo que obtive deles as informações foram vagas e imprecisas. Mas graças a um detalhe passou despercebido encontrei algo, e é por isso que estamos aqui reunidos. Um dos tripulantes do navio usou seu celular para gravar o ataque, as imagens são tremidas e ruins por causa da chuva, mas  possuem um detalhe importante.

A moça da play no vídeo.  Muito barulho era ouvido, tiros, gritos de desespero e até mesmo choro.
Mesmo com a imagem em péssima qualidade foi possível  notar que os responsáveis pelo ataque se assemelhavam a homens-tubarão, assim como Ed.
Se tratava de um grupo com cerca de dez membros, agiram de forma rápida e cruel não dando chance para a tripulação de japoneses.
Em um determinado momento do vídeo a pessoa que filmava é atacada. Seu celular é jogado longe e uma das ultimas imagens que o aparelho consegue captar chamou a atenção de Matriz.  Ela pausa o vídeo no exato momento.

-Enquanto o celular caia ele conseguiu captar essa imagem. Longe, fora de foco e aparecendo em pouquíssimos frames, ela passou despercebida, mas por sorte eu encontrei isso.

A moça da um zoom na imagem, e automaticamente faz uma correção na resolução mostrando ao fundo um outro navio. Mesmo que incompleto na imagem era possível notar o nome “Catodon” em seu casco.

-Catodon?... Questiona Nova.

-De acordo com as pesquisas que fiz Catodon é um navio baleeiro, que vem fazendo caça ilegal nos últimos 11 anos. O capitão da embarcação é um homem inglês chamado Maurice Hogwell.

Ela passa mais uma vez as imagens, agora mostrando o rosto de um homem já com seus cinquenta e poucos anos, barba comprida e  um rosto nada amigável.

- Moe, como é conhecido,ja rodou por todos os 7 mares, viveu um tempo na América do Sul, no Brasil inclusive. Provavelmente esteve aqui como fugitivo, já que ele foi preso diversas vezes acusado de crimes como pesca ilegal, tráfico, crimes ambientais, entre outras coisas...
Mas a grande fama dele vem das pescas incomuns que ele fez ao longo dos anos. Criaturas raras e exóticas do mar, algumas lendárias. Encontrei até relatos sobre ele ter vendido um cadáver de sereia no mercado negro uma vez, mas não consegui mais detalhes, nem sei se é verdade...


-Será que ele tava ali pra caçar os primos do Tutuba?

-Se tava não deve ter sobrado muito...

-E se estiverem juntos?

Após a fala de Nova todos ficam em silencio por alguns instantes, até Flor de Luar tomar a frente da situação.

-Ok querida, já entendi que a gente tem que encontrar esse navio e descobrir o que tá rolando, mas como vamos achar essa velharia enferrujada no meio do oceano?

-Eu ia chegar lá... As atividades do Catodon vem enfurecendo ativistas do mundo todo. A uma semana atrás um navio do Greenpeace saiu com a missão de atrapalhar as atividades do baleeiro, e dês de que partiram não deram mais informações de onde e como estavam.  Possivelmente a embarcação dos ativistas foi tomada ou algo do tipo. Por sorte existem rastreadores via satélite que indicam o paradeiro deste navio....




------
Prestes a botarem o  FHalcão  para decolar, Flor de Luar fala com o trio que estava a bordo.

-Esse era o tipo de missão pro Ed fazer não eu... ninguém sabe o paradeiro dele mesmo? Todos acenam com a cabeça negativamente.

-Que merda! Enfim, vamos achar esses dois navios, recuperar as armas, salvar os ativistas, pegar os bandidos e tudo mais. A gente consegue!   Completa a moça incomodada com a situação.

- Matriz pode nos dizer para onde vamos?Diz Nova ao sentada no banco de piloto da nave.

- As  coordenadas já no sistema de GPS. Quando vocês saltarem eu guiarei remotamente o FHalcão.

-Isso não é no Triangulo das Bermudas?...Questiona Impacto.

- Apertem os cintos, vamos decolar!
Babalu
Babalu

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25/01/16, 10:19 pm
- Só eu aqui achei justo esses caçadores de baleias terem desaparecido?- Disse Carlos para os outros enquanto colocava o cinto.

-Digo... eu sei que nós somos heróis, temos que salvar as pessoas e tals, mas isso é muito errado.

FHalcão alça voo e parte em direção ao destino, quando a nave se estabiliza, o piloto automático é ativado e Carlos se levanta para preparar e checar seu equipamento.

- To bolado com esse papo de triangulo das bermudas, todo mundo que assistiu Lost sabe que sempre acontece merda nesses lugares, não que eu esteja com medo... só to dizendo pra gente tomar cuidado hehehe...
Temporal
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26/01/16, 04:34 am
- Independente de quem sejam as vítimas, suas vidas estão em risco, temos de resgatá-los, é o nosso dever. Aí sim fazemos o que deve ser feito com eles, Carlos. - Diz, retrucando seu amigo. - Mesmo que seja surrá-los até que eles não queiram mais por os olhos no mar. - Continua, com um leve sorriso no rosto. - Além disso, ainda tem os ativistas.

Diego, com seu celular em mãos, relê as mensagens que enviara para Marcos, seu pai, nos últimos meses, todas sem resposta. Desde que soube o que seu filho realmente fazia no instituto em vez de continuar treinando e fingir que nada de diferente havia acontecido, os dois haviam cortado relações. Seu pai simplesmente não aceitava o fato de que seu único filho - mesmo após tanta batalha - não seguiria seus passos.

Recentemente, porém, Marcos adoecera, fazendo com que Diego tentasse contato novamente, agora através de sua mãe. Pouco a pouco, tentava saber mais um pouco do dia-a-dia de sua família, ao mesmo tempo que contava um pouco mais sobre o seu.

Eu sei que meu pai não quer muito saber de mim... Mas fiquem sabendo que estamos viajando para uma missão. Não deve ser nada demais, digo como foi quando voltarmos. Fiquem bem, amo vocês. - Digita em seu celular e envia para sua mãe, enquanto o FHalcão decola.
Devon H.
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26/01/16, 03:20 pm
Nova anda pelos corredores do Instituto, olhando de um lado a outro. Ela não podia ver ninguém por perto, o que a deixava apreensiva; ela escondia suas mãos pra dentro das mangas longas da sua camisa, mantendo-as perto do torso. Seus passos descalços passam do carpete pro piso de madeira, sendo o único som que ela podia ouvir.
A moça segue pelos corredores até chegar em uma sala, com uma grande vidraça na parede oposta à porta, iluminando todo o local. O lugar parecia ser um escritório, e na escrivaninha centrada do cômodo, Nova vê uma mulher de cabelos pretos curtos e roupa executiva escorada na mesma, de frente pra ela.

– ... Dra. Amanda?

– Olha pra você. Tão frágil. Tão assustada. - Ela comenta, com os braços cruzados.

– E-Eu... Senti sua falta. - Nova estava com os olhos marejados, se segurando para não correr e abraçá-la.

– Eu te fiz melhor do que isso. Era pra você estar liderando todos eles, e você ainda age com essa timidez estúpida. Quantas vezes vou precisar salvar você de si mesma?

– O quê- eu não... Me desculpa...! - Nova lacrimeja mais, se sentindo culpada.

– E quando eu não puder te proteger mais? E quando depender somente de VOCÊ pra defender todo mundo que você gosta?

Amanda falava em um tom repreensivo, com um semblante fechado. Nova dá uns passos pra trás, chorando.

– ... E quando você tiver que lidar com Ele? - A ex-diretora pergunta, apontando pra trás dela.

A super moça tromba contra algo, se virando. Ela então vê uma figura enorme roxa, que logo a agarra, falando no ouvido dela.


– Todos os seus amigos estão mortos.


– Aaaaaaaaaarrrghhhhhhhhhhh!!!!!

Nova acorda em uma cama gritando, imediatamente se debatendo, o que faz com que ela arrebente a cama. No chão, ela nota três pessoas ali presentes no pequeno e apertado quarto: Uma senhora de idade, parecendo ser do leste-europeu, seu robô Wattson e Thompson, o seu guia ufólogo naquela viagem pela Europa.

– Bozhe moy!

– Srta. Nova, está tudo bem! Você estava tendo um pesadelo, está tudo bem agora.

==================

Nova pilotava o Fhalcão mais uma vez, sua mente divagando enquanto a viagem estava mais tranquila. Ela estava sozinha na cabine de piloto, e ouvia apenas a conversa pelo comunicador de vez em quando.

- To bolado com esse papo de triangulo das bermudas, todo mundo que assistiu Lost sabe que sempre acontece merda nesses lugares, não que eu esteja com medo... só to dizendo pra gente tomar cuidado hehehe...

– Eu já ouvi falar sobre o Triângulo... Eles dizem que aeronaves e navios costumam sumir nessa região. Quero saber se o Fhalcão some também... - Nova comenta pelo rádio, genuinamente curiosa.


– Beleza, estamos chegando perto do lugar. Vou colocar em piloto automático.

A moça aperta alguns botões e retira os equipamentos de piloto, andando até a parte de trás do jato do Instituto. Ela observa os outros companheiros, respirando fundo, por um momento até mesmo pensando em delegar uma estratégia, mas se lembra de que Flor do Luar estava ali.
Ela confiava na amiga mais do que tudo, mas o sonho que a atormentava há algum tempo ainda ecoava na sua mente de vez em quando, até mesmo com relação à ela.

Nova prepara seus equipamentos e espera então as palavras de Flor, pronta para saltar a qualquer momento.
Prisma
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26/01/16, 03:23 pm
Nao tem NADA pior que cheiro de peixe. NADA. Gosto muito do Ed, ele eh um amor, mas se icar muito tempo perto dele ja nao era muito agradavel, IMAGINA NO MEIO DO MAR, com aquela agua salgada que te deixa grudando. Argh, serio, onde eu fui me meter.

- Ainda bem que eu mandei fazer essa versão do uniforme sem capa e com um tecido mais leve pro calor - disse em voz alta, enquanto ajustava o zíper frontal. - Nada nessa situação me agrada, mas pelo menos ainda to linda.

O restante do grupo parecia ter opiniões contrarias sobre a situação.

- Diego, voce abre a boca e parece discurso de presidência. Voce eh muito certinho. "Justo", "certo", "errado", blerg. - expressei com uma cara de nojinho - Que tédio. Voce eh lindinho quando ta calado, vamo manter o status, ok? Carlos, eu concordo com voce pra ser sincera, mas ate que a gente esteja la e veja a situacao por completo, nao da pra fazer muita coisa.

- Enfim, queridos, apertem os cintos e aproveitem a vista enquanto o cheiro horrivel de peixe nao invade as nossas narinas.
Caveira FH
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T03E6- Catodon Empty Re: T03E6- Catodon

26/01/16, 10:29 pm
Em velocidade máxima o FHalcão se aproximava do lugar indicado no mapa.  Por sorte o navio do Greenpeace possuía um rastreador via satélite indicando sua posição, o problema é que naquela área nenhum aparelho eletrônico funcionava com clareza, dificultando bastante a aproximação dos heróis.

Acreditando que a embarcação dos ativistas foi tomada pelo grupo de Moe Hoggwell, os membros da Força Heroica se preocupavam acima de tudo em encontrar  e resgatar essas pessoas, quanto aos baleeiros as opiniões divergiam um pouco.

- Só eu aqui achei justo esses caçadores de baleias terem desaparecido?... Eu sei que nós somos heróis, temos que salvar as pessoas e tals, mas isso é muito errado. Diz Carlos.

- Independente de quem sejam as vítimas, suas vidas estão em risco, temos de resgatá-los, é o nosso dever. Aí sim fazemos o que deve ser feito com eles, Carlos. - Comenta Impacto, num tom de desaprovação sobre o que Arsenal havia falado.

- Mesmo que seja surrá-los até que eles não queiram mais por os olhos no mar....Além disso, ainda tem os ativistas. E talvez os baleeiros não estão desaparecidos, só se escondendo... Completa ele.


- Diego, você abre a boca e parece discurso de presidência. Você é muito certinho. "Justo", "certo", "errado", blerg. Retruca Flor de Luar bastante irritada, principalmente com a missão que estava para fazer.

Que tédio. Você é lindinho quando ta calado, vamo manter o status, ok? Carlos, eu concordo com você pra ser sincera, mas até que a gente esteja lá e veja a situação por completo, não da pra fazer muita coisa.

Por alguns instantes o clima fica meio tenso dentro da aeronave até que Nova corta o silencio.

– Pessoal, estamos chegando perto do lugar. Eu já ouvi falar sobre esse tal Triângulo... Eles dizem que aeronaves e navios costumam sumir nessa região. Quero saber se o Fhalcão some também.... enfim, vou colocar em piloto automático.

A moça aperta alguns botões e retira os equipamentos de piloto, andando até a parte de trás do jato do Instituto. Ela observa os outros companheiros, respirando fundo e se preparando assim como ela.


-Os radares captaram duas embarcações a alguns quilômetros a frente de vocês. Provavelmente como suspeitamos, o navio do Greenpeace e o Baleeiro. Diz Matriz pelos comunicadores do grupo.

- Assim que vocês saltarem, vou colocar o Fhalcão em modo camuflagem. Manterei ele por perto caso precisem, mas tomem cuidado o sinal onde vocês estão oscila bastante...


- -Aff tenho que preparar meu psicológico pro cheiro de peixe quer virá agora...Enfim, e ai, todo mundo com os equipamentos de mergulho ajustados? Temos duas embarcações para explorar, precisamos tomar muito cuidado caso seja uma emboscada ou algo do tipo... Diz Flor de Luar assim que termina de ajustar seus equipamentos.

-Ta muito estranho isso tudo. Se esses caras de alguma forma tão ligados aquela chacina, por que manteriam o barco dos ativistas por perto? Não era mais fácil largar os corpos como no barco dos japonses? Questiona Arsenal.

- Moeda de troca talvez...Bem eles são criminosos procurados, qualquer um pensaria duas vezes em atacar tendo a vida de reféns em jogo...


Impacto permanecia calado olhando para seu celular, havia enviado uma mensagem para a família, mas por causa dos problemas com a oscilação de sinal sua mensagem não havia sido entregue ao destinatário. E isso o deixava nervoso, o rapaz parecia angustiado, com o pensamento longe, e só volta a realidade quando Carlos lhe da um tapa nas costas e diz algo, porém Diego nem consegue identificar o que havia sido...

-Oi? Ahhh, vamo logo com isso... -


Uma chuva não muito forte caia lá fora, não havia ventania e o mar permanecia calmo.
Com exceção da luz dos relâmpagos que hora ou outra apareciam, aquela era uma noite bastante escura, e o grupo sabia usar isso como vantagem.

As portas traseiras da Aeronave se abrem, o quarteto se aproxima já preparados para saltar.

- -Matriz, já temos as embarcações no nosso campo de visão. Nós saltaremos agora antes que eles nos percebam, você controla o Fhalcão...

Como eles haviam suspeitado o enorme Baleeiro estava naquelas águas, e a alguns metros dele a embarcação dos ativistas. Em relação ao Navio do Greenpeace o Catodon era enorme, dava medo só de olhar. Era como uma máquina da morte reinando nos mares.

Ela faz uma breve pausa e olha o trio a sua frente enquanto define em seus pensamentos a estratégia que viria a ser usada a seguir.

------

Enquanto isso na cabine do comandante do Catodon




- Capitão! Nossos radares já captaram a aproximação deles...


- Hum...essas aberrações chegaram bem rápido...Avise os homens e prepare as armas, esta noite nós vamos pescar...
Prisma
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27/01/16, 02:54 pm
- Ok, pessoal. Alguma coisa ta cheirando muito errada por aqui e ainda nem tem nada a ver com o cheiro de peixe. So fiquem atentos e mantenham discrição. Vou criar o elo telepático pra gente agora. - Disse, fechando os olhos e me concentrando para criar o elo.

- Nova, vai na frente que eu desço logo em seguida, dando suporte com os escudos pros meninos caso algo de errado.

Chegando ao solo, pretendo fazer um mapeamento telepático, pra ver se encontro algo ou alguem.
Devon H.
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27/01/16, 06:04 pm
Nova se recosta na parede do quarto, ainda sentada no colchão da cama arrebentada, com a coberta sobre as pernas. Ela olhava para Thompson e Wattson, confusa.

-< Então... O que aconteceu? Eu me lembro de ver os soldados do prédio, e achei que Thompson...>

O ufólogo baixinho olha para o robô flutuante, que decide contar a história.

–< Oh, sim. Pois não: Quando você viu os soldados, er... Atirarem nos civis, você ficou aparentemente desesperada, acreditando que Thompson era um deles. Então, você imediatamente pulou do prédio em direção aos soldados, atacando-os com imensa... Violência, avançando pela cidade até que a maioria das tropas na região recuassem, que foi quando achei Thompson se escondendo. > - O robô termina, no que o ufólogo pigarrea.

–< ... Concatenando uma estratégia de derrotá-los, você quer dizer. Mas se provou desnecessário quando Nova explodiu. >


-< E-Eu fiquei tão agressiva assim?>


Os dois acompanhantes da moça se entreolham.

–< ... Temo que, quando Thompson disse o termo "explodiu", ele quis dizer literalmente, senhorita. >

-< Ahn?>

–< Você conseguiu recuar as tropas de soldados nessa cidade porque você, em dado momento, literalmente explodiu em energia. Existe uma cratera no meio da cidade agora resultante disso, onde encontramos você desacordada. Acreditamos que ninguém foi morto com a explosão, mas se você não estava no controle daquilo tudo, isso pode ser preocupante.>

Nova olha para todos ali, sem palavras. Era a primeira vez que ela ouvia qualquer coisa parecida com aquilo.


–< Isso já aconteceu com você antes? >


-< Não! Nunca...!> - Ela faz uma pausa, olhando baixo. -< Quer dizer...>

==================

A moça de cabelos pretos escuta as ordens da amiga, enquanto observa a noite fora do Fhalcão, já na beirada da porta traseira. Como teriam que se aproximar discretamente, com a vantagem da noite escura, Nova aperta o botão do seu cinto e ativa o traje stealth, escurecendo o seu traje de cima a baixo. Ainda por cima, haviam feito um elo telepático - sensação a qual eles já haviam se acostumado agora -, o que eliminava a necessidade de falar usando o comunicador.

"Ativando traje stealth."

A super moça acena para os outros e em seguida pula do avião, mergulhando direto em direção a água ao invés de usar um para-quedas, novamente para evitar detecção. No processo, ela compartilha seus pensamentos novamente com os companheiros.

"Vou averiguar o barco dos ativistas primeiro. Sugiro que pelo menos dois de vocês, senão todos, desçam para o Catodon. O barco pode ser uma armadilha, ou então se não tiver nada lá, eu alcanço vocês depois."

Assim que atingisse a água, seguiria nadando até o barco dos ativistas, tentando averiguar tudo antes de subir no mesmo e vasculhar o mesmo por reféns ou pelo menos algum sinal deles, e comunicar com os seus companheiros.
Temporal
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27/01/16, 11:53 pm
Diego mal entende o que havia sido dito, mas sabia que chegara a hora de entrar em ação. E mesmo com os pensamentos muito longe dali, deveria deixá-los de lado no momento para se concentrar na missão. Então, ele se levanta e começa a ajustar seus equipamentos.

Conforme as portas do FHalcão vão se abrindo, Impacto ativa seu carregador e o modo stealth de seu uniforme, fazendo as partes brancas se tornarem um cinza escuro, enquanto as azuis se tornam preto.

"Ana, nos dá cobertura de longe? Eu e o Carlos podemos ir na frente no Catodon..."

Em seguida, Diego estala os dedos e salta ao mar, assim como Nova, sem para-quedas, aproveitando para absorver o máximo de energia que conseguir com o impacto com a água. Então, esperará por Arsenal e Flor do Luar para prosseguirem com o plano.
Babalu
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28/01/16, 12:12 am
-Parece deserto, será que tem alguma alma viva por ai?- Arsenal observa o colossal navio e o barco dos ativistas com um pequeno binóculo da porta traseira da nave, alguns pontos de luz poderiam ser uma pista de que tem alguém ali.

- Nova, quando você for subir no navio tenta subir por ali ó. –
Carlos aponta para trás de uns containers que estavam na popa do baleeiro. - Ali parece ser mais seguro pra começar.

Assim que Nova salta da nave ele aperta um botão na fivela de seu cinto e ativa o modo stealth do seu uniforme, se preparando para receber o sinal de Nova e entrar a bordo da embarcação.
Caveira FH
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28/01/16, 10:27 pm
Preparados para a ação, o quarteto finalmente decide o que iriam fazer. A então lóder da missão Flor de Luar toma a frente:

- Ok, pessoal. Alguma coisa ta cheirando muito errada por aqui e ainda nem tem nada a ver com o cheiro de peixe. So fiquem atentos e mantenham discrição. Vou criar o elo telepático pra gente agora. - Disse, fechando os olhos e me concentrando para criar o elo.

- Nova, vai na frente que eu desço logo em seguida, dando suporte com os escudos pros meninos caso algo de errado.

A super moça acena para os outros e em seguida pula do avião, mergulhando direto em direção a água ao invés de usar um para-quedas, novamente para evitar detecção. No processo, ela compartilha seus pensamentos novamente com os companheiros.

"Vou averiguar o barco dos ativistas primeiro. Sugiro que pelo menos dois de vocês, senão todos, desçam para o Catodon. O barco pode ser uma armadilha, ou então se não tiver nada lá, eu alcanço vocês depois."

"Ana, nos dá cobertura de longe? Eu e o Carlos podemos ir na frente no Catodon..."

”A gente pode  subir por ali ó.” Carlos aponta para trás de uns containrs que estavam na popa do baleeiro. ” Ali parece ser mais seguro pra começar”

- ”Nova,toma cuidado, e se segurem meninos estamos indo!”


Flor de Luar usa seus poderes para descer flutuando com  os dois amigos até o beleeiro, a moça tentava ser o mais discreta e silenciosa o possível. Qualquer deslize poderia por o plano ralo a baixo.

Nadando até o barco dos ativistas Nova rapidamente chega a seu objetivo. Graças a sua super força e seu folego invejável a moça além de tudo, era uma ótima e veloz nadadora.
A garota calma, de cabelos escuros e olhos azuis como um dia ensolarado, sobe pela parte traseira da embarcação sem chamar atenção.

Lá ela consegue observar pelo menos três homens fazendo a segurança do local. Pareciam humanos comuns, porém fortemente armados.
Um dos três elementos estava mais afastado dos demais, dando a abertura necessária para a heroína começar sua ação. Agindo rapidamente e com uma frieza profissional, a garota chega por trás do homem e lhe aplica um “mata leão”.

Rapidamente ela puxa o corpo desmaiado do individuo até uma lona onde ela o esconde, nesse momento ela consegue observar algo dentro das cabines do navio.
Ao se aproximar da janela ela consegue ver um grupo de ativistas amarrados e vendados, alguns pareciam até ter ferimentos superficiais.

Antes que ela pudesse se quer pensar em fazer algo um dos vigias da embarcação surge por trás encostando o cano frio da arma em sua nuca. Ela apenas respira fundo.


Enquanto isso na outra embarcação Flor de Luar ,Impcato e Arsenal permaneciam escondidos entre contêineres  apenas observando a movimentação dos homens no navio.
Eles pareciam agitados correndo de um lado para o outro, era possível notar que a maioria deles estavam munidos de armas pesadas, coisa de militar e nem um pouco parecidas com os aparatos comuns usados por pescadores.

Flor de Luar faz um sinal. Diego e Carlos saltam de onde estavam. Os dois rapazes camuflados entre a escuridão e a chuva que caia conseguem chegar até um grupo de baleeiros que se encontravam em volta de uma caixa.
Os homens se esforçaram para abri-la até que conseguiram, mas antes que pegassem o que havia dentro ou mesmo percebessem algo em volta, a dupla de heróis chega e os nocauteia sem nem dar tempo de reação.

"Menos quatro por aqui” Informa Impacto após nocautearem o grupo de baleeiros.

”É...acho que encontramos as armas roubadas daquele navio japonês”.Ao olhar a caixa Carlos vê um verdadeiro arsenal dentro dela.

-Parados ai filhos da puta! Mão na cabeça se não a gente estoura seus miolos... Grita um homem gordo careca se aproxima com um fuzil em mãos. Outros quatro também armados ao ouvirem, vem correndo para ver o que estava acontecendo.
-Esses filhos da puta invadiram nosso território, e olha o que fizeram...
-Sabe as ordens do capitão... vamo sentar a bala nesses arrombados. Manter esse tipo de gente no navio traz azar Diz um outro homem colocando o revolver na testa de Diego.

Antes que os homens fizessem qualquer coisa com a dupla ali presente. Um estranho brilho em tonalidade rosa toma conta das pupilas daqueles cinco, que em seguida caem duros no chão como se estivessem mortos.

- ”Botei esses pra dormir, e mais alguns daquele lado. Essa parte da embarcação ta limpa. Vamos logo com isso que esse cheiro podre grude no meu cabelo”

A chegada de Flor de Luar traz alivio para Carlos e Diego que apenas acenam agradecendo.

Um chacoalhão no navio quase desequilibra o trio ali presente. Antes mesmo que eles pudessem deduzir o que era eles ouvem uma sequencia de tiros vindo do outro lado da embarcação.

”Perai o que foi isso? Essa barulheira é tiro? Mas como assim a gente ta aqui não do outro lado”. Questiona Arsenal

"Tem coisa pra lá... isso explica os caras tentarem abrir a caixa de armas com tanta pressa. Vamos!” Impacto toma a frente, os outros dois vão em seguida.



Num movimento rápido Nova Impulsiona sua cabeça para trás derrubando o homem que a ameaçava. Mesmo caído ela lhe aplica um chute no tórax para ter certeza de que ele não voltaria a ser ameaça tão cedo.
O barulho chama atenção dos demais vigias que vão até a onde a heroína estava.
Como uma fera selvagem a garota salta nocauteando um dos homens com apenas um golpe, em seguida ela agarra seu corpo desfalecido e o arremessa num segundo homem o derrubando instantaneamente.

Mesmo agindo rápido a garota ficou exposta e acabou tomando um tiro em seu ombro esquerdo. A bala não lhe feriu, apesar de ter doido um pouco. Ela olha para o atirador a sua frente, o homem parecia apavorado. E tinha motivo para isso. Ver uma mulher saltar e arremessar coisas dessa forma, era algo para botar medo em qualquer um. Era o tipo de história de pescador que ninguém acreditaria, mas era a mais pura verdade.
Tremendo feito vara verde, ele se prepara para atirar de novo, mas a heroína toma o rifle de suas mãos e lhe aplica uma cotovelada na face, o rapaz cai estirado no chão da embarcação com pelo menos meia dúzia de dentes a menos.


Percebendo não ter mais nenhum dos sequestradores por ali, a heroína entra na cabine onde havia visto os reféns. Ao chegar lá ela se identifica, já que todos estavam vendados.

-Fiquem todos calmos, meu nome é Nova, sou membro da força heroica e vocês estão a salvo... Diz ela retirando a venda de um a um naquele lugar.

As pessoas começam a falar em vários idiomas, todas  bastante nervosas, e ao mesmo tempo fazendo a moça ter um pouco de dificuldade para entender.
Uma das ativistas toma a frente falando em português.

- Graças a deus você foi enviada para nos salvar, achei que aqueles  baleeiros imundos fossem nos usar de isca para suas malditas pescas!

- Acabou todos estão bem? Esta todo mundo aqui?..
-Nossa equipe esta toda aqui, temos alguns feridos, mas no geral estamos bem... Mas acho melhor você dar uma olhada do outro lado no compartimento de cargas e estoque, eles guardaram algo la ou alguém, não sei dizer... mas parece ser importante.

- Eu irei lá só preciso soltar vocês antes e..

Um forte solavanco na embarcação assusta todos ali. Nova sai para fora da cabina para averiguar o que ocorria lá fora.
Fortes passos eram ouvidos, ela não via nada além da chuva e a escuridão.

 Até que duas criaturas bastante ágeis partem em sua direção. Ela toma um golpe de uma delas. Um soco forte, não o suficiente para derruba-la, mas ainda assim um golpe que com certeza não vinha de um humano normal.

A dupla que a atacava agia quase que de forma combinada.  A garota toma mais alguns golpes até que  consegue agarrar um deles, mesmo bastante esguio e liso, a moça consegue segura-lo com firmeza e o joga para cima do outro. Nesse momento ela percebe que eles não eram humanos.

De repente  um bote salva vidas atinge em cheio a moça a fazendo rolar para longe, chegando até o compartimento de cargas. Um ser enorme se aproxima dela com algum objeto metálico em suas mãos e quando este estava prestes a atacar ele para.

- Nova?…   Tubarão se aproxima estendendo o braço para a garota que se levanta rapidamente.

- O que você faz por aqui?

- Eu ia te perguntar o mesmo... Estou em missão, vim resgatar os ativistas que foram sequestrados... Nós tentamos entrar em contato com você onde esteve? Pergunta a garota apresentando certa irritação.

- Foi mal eu precisei resolver algumas coisas, estamos procurando por alguém.... Um garoto, filho de um militar atlante. Ele  foi pego por uma embarcação que a tempos estamos seguindo...

Nova para por alguns instantes, e como que por intuição ou sexto sentido ela puxa com força as portas do compartimento de carga e fica horrorizada com o que vê a sua frente.

Uma criança magra, bastante abatida presa em um enorme aquário. Apesar da feição humanoide o garoto possuía traços que indicavam sua origem atlante.

Ed faz um sinal para os dois soldados que o acompanhavam, eles rapidamente retiram o garoto do tanque. Ele parecia muito assustado ao ser resgatado.

Ao ver Nova a sua frente, ele agarra em um dos soldados como que se tivesse traumatizado com a figura humana.
Percebendo a moça se coloca atrás de Tubarão.

- Levem ele pra casa eu vou avisar os outros... A dupla salta com o garoto e desaparece em meio as águas.

-Que outros você disse?

-Olha...eu tô numa missão de resgate, mas a galera veio buscar guerra e vingança... e já tem tempo que aquele baleeiro vem sendo um problema...

-Os Atlantes estão atacando o Catodon? Porra Ed! Arsenal, Impacto e a Flor estão lá. O híbrido arregala os olhos, um frio na espinha o atinge naquele momento.

-Eu preciso ir lá... Sem mais palavras Ed salta como um torpedo na água.

Nova o seguiria assim que soltasse os reféns e prendesse os sequestradores em algum lugar em que não fossem fugir ou causar perigo.


No Catodon Flor de Luar, Arsenal e Impacto testemunhavam um verdadeiro caos, homens armados contra guerreiros atlantes.
Sem entender o que ocorria, qual lado deveriam escolher ou se iriam se jogar no meio para apartar a briga um novo solavanco é sentido na embarcação e nessa vez mais forte.

Algo semelhante a uma trombeta ecoava pelo local, tentáculos eram vistos rodeando todos os lados da embarcação, alguns agarravam os caçadores de baleia e os esmagavam sem piedade, em seguida os arremessavam direto no oceano como se eles não fossem nada.

Um desses tentáculos agarra Arsenal, o rapaz consegue se proteger com um campo de força e facilmente se livre. Flor de Luar alça vôo deixando de ser um alvo fácil, já Impacto não consegue ter a mesma sorte e começa a sentir seu corpo sendo esmagado pela criatura do mar.
Babalu
Babalu

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29/01/16, 11:02 pm
“Os caras não tão de brincadeira aqui, todo aquele armamento que tava na caixa... Dava pra começar uma guerra...” Carlos ficou impressionado com o nível das armas que os supostos baleeiros tinham em poder, mesmo com o som dos tiros aumentando conforme iam se aproximando, o herói não parava um minuto de falar sobre o assunto até que foi calado por uma cena que o deixou de boca aberta. “Legal...”

Durante esses anos de herói, Carlos já havia testemunhado muita coisa que ninguém acreditaria, mas isso alcançava outro patamar de “estranho”.

“Ai, isso ta meio bagunçado, a gente ajuda o tripulantes ou os primos do Tutuba?”
A mesma duvida parecia pairar na cabeça de Anna e Diego, e quando suas mão começam a brilhar em azul, um solavanco no navio tira sua concentração.

“A gente bateu num iceberg?” O repentino som de uma trombeta prenúnciava o que estava por vir, tentáculos tão grandes quanto o navio emergem atacando a todos os homens que estavam ali, Carlos também é alvo de um ataque, mas consegue se salvar com seus poderes, Diego não tem a mesma sorte e é agarrado por um tentáculo que começa a esmaga-lo.

“Fica sussa ai Diego, vou te tirar dessa já!”
Ele cria uma motosserra gigante, e liga ela fazendo um enorme barulho ”Isso vai dar conta”

Carlos vai tentar salvar seu amigo cortando o tentáculo que o segurava, se o plano der certo vai continuar  o ataque aos outros tentáculos.
Devon H.
Devon H.
http://fabricadeherois.blogspot.com.br/

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30/01/16, 05:38 pm
Nova se separa de Tubarão, o qual havia encontrado no meio da missão, caminhando a passos apressados até as cabines do pequeno barco ativista, atrás dos reféns que estava amarrados.

"Galera, eu acabei de encontrar com o Ed aqui no barco, junto de outros homens-peixe. Eles resgataram o que parecia ser... U-um garoto, mas só que híbrido como eles também. Eu também achei os reféns. Eu vou manter eles aqui até o resgate e vou me juntar a vocês daqui a pouco, segurem firme..."

A moça de cabelos pretos e olhos azuis se aproxima dos reféns novamente, soltando a todos. Ela tenta achar a moça a qual falava português novamente, como era um deles, pra lhe ajudar a organizar aquele grupo.

- Oi, eu vou precisar que me ajude. Avise a todos eles que vamos nos mover para outro compartimento do barco. Eu vou aproveitar as amarras que usaram em vocês e usar nos próprios homens caídos ali pra evitar que eles acordem e façam algo mais tarde.

Não demora muito até que algo balança fortemente o barco, e Nova vê alguns ativistas chocados olhando para o lado de fora. Saindo para o convés novamente, a super moça nota de olhos arregalados abaixo da leve chuva os colossais tentáculos que surgiram da água, destruindo o Catodon e o que quer que tivesse a bordo daquele navio.
Por alguns segundos, Nova fica parada ali, só olhando tudo, até que ela parece ficar nervosa consigo mesma. Balançando a cabeça, ela tenta tomar as rédeas da situação novamente.

- Ei! - Ela grita na direção dos ativistas novamente, tentando chamar a atenção. - Algum de vocês sabe pilotar o barco? Precisamos nos afastar do Catodon antes que AQUILO nos vire!

Ela anda a passos firmes e rápidos em direção aos homens caídos, tentando carregar dois ao mesmo tempo em direção às cabines.

- Matriz, pode me ouvir? - Nova quebra o silêncio pelo comunicador. - Matriz? Eu achei os ativistas. Você ainda tem o sinal do barco deles? Envie o resgate, eles vão estar esperando - e com sorte, vamos sair daqui junto deles.

Assim que terminasse de amarrar e vendar os homens e visse que tudo estivesse bem no barco ativista, Nova tentaria se juntar ao seus companheiros. Ela voltaria ao convés e, se agachando, tentaria dar um salto alto o suficiente pra já cair no convés do Catodon, varrendo o lugar pela posição e estado de seus companheiros de time e tentando ajudar como podia à lutar contra os enormes tentáculos, seja se jogando contra eles como um projétil ou agarrando-os e apertando-os até inutilizá-los.
Temporal
Temporal

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31/01/16, 01:19 pm
Diego se vê diante de um dilema. Deveria ajudar os assassinos ou os atlantes sedentos por vingança? Em partes, ambos estavam errados, mas algo deveria ser feito para que parassem de matar uns aos outros. O herói para por um momento, refletindo sobre o que deveria fazer. Então, é pego de surpresa pelo solavanco, seguido do grande tentáculo que surge de debaixo do Catodon e o aprisiona.

Por reflexo, suas mãos começam a brilhar e Impacto já se prepara para se libertar da melhor forma que consiga. Mas antes que pudesse ter uma reação, Carlos se manifesta, comunicando que o ajudaria.

"Ok, já sei em quem a gente vai bater"

Absorvendo toda a energia da pressão aplicada pelo tentáculo em seu corpo, Diego se prepara para o auxílio de seu aliado, para atacar com força total a criatura assim que estiver livre, saltando de volta para o barco e atirando rajadas nos tentáculos que estivessem para pegar os tripulantes do navio, na tentativa de salvá-los.
Caveira FH
Caveira FH

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02/02/16, 09:54 pm
Rapidamente Nova tenta informar os demais de que havia encontrado Ed, mas o elo telepático parecia estar bloqueado de alguma forma, então a heroína  tenta ser o mais rápida o possível e  liberta os ativistas, em seguida usa as amarras que estavam neles para prender os sequestradores em um dos quartos da embarcação.

A garota percebe uma agitação em volta do barco, pareciam enormes tentáculos, ela então olha o navio baleeiro e percebe que a situação lá não estava nada favorável.

- Ei! - Ela grita na direção dos ativistas, tentando chamar a atenção. - Algum de vocês sabe pilotar o barco? Precisamos nos afastar do Catodon antes que AQUILO nos vire!

- Matriz, pode me ouvir? - Nova quebra o silêncio pelo comunicador.

-Estou na escuta...Apesar do sinal fraco... Responde Matriz.

- Matriz? Eu achei os ativistas. Você ainda tem o sinal do barco deles? Envie o resgate, eles vão estar esperando - e com sorte, vamos sair daqui junto deles.

-Uma equipe da guarda costeira esta  a alguns quilômetros de vocês, vou notifica-los.  Provavelmente chegarão em alguns minutos...

Nova vai até o convés e observa o navio baleeiro sendo atacado por algum tipo de criatura marinha gigante. A embarcação do Greenpeace, agora pilotada por um dos ativistas se afastava aos poucos, eles iriam ficar bem.

A jovem heroína fecha o casaco, da alguns passos olhando para frente, respira fundo, dobra as pernas e usa toda sua força num salto em direção ao Catodon.

Enquanto isso no navio baleeiro, Diego lutava por sua vida tentando se soltar do enorme tentáculo que o esmagava.  

-Fica sussa ai Diego, vou te tirar dessa já! Grita Arsenal criando uma motosserra gigante, e liga ela fazendo um enorme barulho -Isso vai dar conta”

Ele usa a arma energética no tentáculo da criatura, mas para sua surpresa não consegue corta-lo apenas faz um corte superficial, mesmo assim foi a brecha que Impacto precisava. Talvez pelo golpe que havia levado a criatura passou a segurar Diego com menos força, e se aproveitando disso o rapaz emite uma forte carga de energia pelo seu corpo se libertando da criatura.

Mais tentáculos surgem na direção dos heróis. Impacto e Arsenal se defendiam e atacavam como podiam.
No alto Flor de Luar tentava encontrar uma forma de deter de uma vez o monstro, quando é surpreendida por uma criatura humanoide com uma trombeta pendurada no pescoço, olhando fixamente para ela.

A moça se assusta com o que vê.  Era um hibrido velho, semelhante a um bagre com um enorme “bigode” em sua face.  O tal ser possuía marcas pintadas em seu corpo e uma vestimenta que lembrava as de algum sacerdote ou algo do tipo.

” Hum...Interessante, uma fêmea humana dominadora de magia...Vamos ver até onde vão seus poderes”

A criatura fala telepaticamente na mente da heroína que perde a estabilidade do vôo e cai no convés ficando frente a frente com aquele ser. Ana tenta revidar de alguma forma, mas se sentia travada, mal conseguia desenvolver um pensamento, por mais simples que fosse.

”Vejo medo e nojo em seus olhos, mal consegue se concentrar em sua fraca magia”
O velho hibrido lança uma onde de energia no corpo de Ana, a garota grita de dor enquanto se contorce pelo chão do navio.

”Vocês humanos são seres perigosos, por séculos vivemos escondidos de vocês por que queremos apenas a paz, mas sua raça vem nos provocado de várias formas possíveis.  Poluem as águas, caçam nossos animais, matam e sequestram nossos irmãos, não iremos mais tolerar isso!”

A garota continua agonizar de dor enquanto a energia emitida por aquele  mago atlante percorre por todo seu corpo.
Por alguns instantes ela para de se mover, era como se estivesse morta. Mas  muito pelo contrario. Um forte brilho num tom rosa sai de seu corpo, seus olhos emanavam uma forte luz intensamente.

Ela se levanta e flutua até a frente de seu oponente.
”O que é isso? Eu sinto.... esse tipo de magia... não pode ser.... Arghhh”

Ela levita o mago atlante até o alto enquanto sua magia parecia consumi-lo. Aos poucos os tentáculos que rodeavam o navio vão voltando para dentro da água, o controle do mago sobre as criaturas parecia ter acabado.
Ana estava fora de controle e prestes a mata-lo como se ele nada fosse, até que então uma fêmea atlante chega por trás e aplica um forte golpe na nuca de Ana a nocauteando totalmente.

-Você esta bem? Pergunta  a figura feminina  enquanto ajuda o mago atlante a se levantar.

-Vou ficar.. cof cof..., a magia desta humana, é algo muito perigoso... mais um pouco e eu morreria...

-Você perdeu o controle sobre os Krakens, e esta exausto, é melhor voltar para a casa e descansar, nós terminaremos por aqui...

-Precisamos matar esta fêmea humana, ou a magia dela ira nos matar!

-Ae bagre velho, ninguém vai matar ninguém! – Diz Tubarão acompanhado por Arsenal, Nova e Impacto.

A guerreira atlante da um forte abraço em Ed, deixando Carlos e Diego com cara de espanto.

-Nós resgatamos o garoto, ele estava na outra embarcação, dois soldados o levaram para casa. E seguinte, a treta de vocês é com aqueles caçadores imundos não com eles... Completa Ed apontando para os membros da Força Heroica

-E ninguém toca nos meus amigos! O hibrido pega o corpo de Flor de Luar e a coloca em um canto seguro. Enquanto o velho feiticeiro atlante se retira desaparecendo nas águas.


-Eles armaram pra gente! Estão massacrando nossos soldados com suas armas... e agora sem os krakens perdemos nossa vantagem! Grita a guerreira atlante bastante aflita.

-Se o alvo deles são vocês atlantes por que sequestrar um navio  cheio de ativistas?Pergunta Impacto.

-Os ativistas estavam na cola do Catodon, isso iria atrapalhar qualquer ação deles, talvez lugar errado, hora errada... Diz Nova ajeitando o casaco.

-Vacilaram com isso! Mas tem alguma coisa que não encaixa porque no vídeo do ataque ao navio japonês que carregava esse armamento todo apareceram , uns “homens-tubarão”.

-Como é que é?

-As armas que os baleeiros portam nesse momento foram roubadas de um navio japonês, que por sinal teve sua tripulação devorada por “parentes” seus...

-Isso não faz sentido, por que esses tubarões atacariam um navio de armas, e essas armas depois apareceriam nas mãos desses caçadores?

-Atlas talvez! Diz a mulher atlante. Todos ficam em silencio.

- Nós sabemos que eles quer nos destruir, já nos atacou dezenas de vezes. E até onde sabemos sua influencia vai além dos mares, talvez tenham feito uma aliança onde ambos lucram...

-Faz sentido, e esses caras ganham grana vendendo “vocês” no mercado negro. Mas achar um atlante, as chances são uma em um milhão, a não ser que tenham a isca certa para atrai-los. E conseguiram.

Um forte estrondo corta a atenção de todos ali, eles olham a parte do navio onde acontecia uma verdadeira guerra.

-Precisamos acabar logo com isso! Grita Arsenal
.
- Não queremos a ajuda de vocês humanos...

- Baixa a bola ai gatinha, eles tão aqui pra ajudar, e é o que fazem... e na boa do jeito que as coisas tão toda ajuda vai ser válida.

A Atlante parte para o “campo de batalha” seguida pelos membros da Força Heroica.
Com a entrada do time de heróis o grupo de baleeiros se viu em grande desvantagem.

Arsenal com suas armas energéticas eliminava um a um a sua frente .
As rajadas emitidas por Impacto eram capazes de nocautear até os mais durões dos pescadores sem muito esforço.
Nova agia como uma verdadeira máquina de combate se defendendo das balas e arremessando homens a metros de distancia.
Tubarão e Talla lutavam de forma quase que combinada misturando golpes corporais com o usos de seus tridentes.

Em um momento um homem de barba, vestindo sobre tudo e quepe  aparece com um revolver em mãos, ele mantinha a arma firme mirando na cabeça Tubarão, um tiro certeiro poderia ser fatal.  Ele da alguns passos e puxa o gatilho, numa fração de segundos  Talla se joga a frente de Ed tomando o tiro e caindo logo em seguida.  
Num movimento rápido e desesperado Tubarão arremessa seu tridente contra o homem, decepando lhe a mão que segurava a arma .
Por alguns instantes Ed sente uma dor insuportável, algo que já havia sentido outra vez, a dor de perder alguém.
Ele vai até o corpo de sua amada caído no chão e a segura firme em seus braços.

Seus colegas de equipe chegam em seguida, Arsenal inclusive usa seus poderes para estancar o sangue que jorrava do braço do Capitão do navio.

Cof cof Ai grandão, o tiro foi de raspão, agora vê se para de apertar que  ta machucando...


Com a batalha já vencida os heróis ajudavam a prender os baleeiros em botes salva vidas contrariando alguns atlantes que preferiam que eles estivessem mortos. Não demorou muito até que Navios e helicópteros da guarda costeira chegassem no local.

Os Atlantes já haviam partido, mas não sem antes levarem algo com eles. O Catodon foi afundado, deixando de ser para sempre uma ameaça para qualquer vida marinha.

Os baleeiros e seu capitão Moe Hogwell foram presos acusados de diversos crimes, os ativistas do Greenpeace resgatados e os membros da Força Heroica voltavam para a casa com o sentimento de missão cumprida apesar dos diversos problemas que enfrentaram.



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Em uma prisão de segurança máxima nos EUA,  Moe Hogwell  se encontrava em uma cela sentado lendo pacientemente uma das obras mais famosas de Herman Mellvile, enquanto isso numa outra sala, o diretor do presidio acabara de desligar o telefone.
O Homem parecia bastante aflito, ele afrouxa a gravata e da a ordem para que os carcereiros libertassem o senhor Hogwell e o acompanhassem até um carro que o aguardava do lado de fora do presídio.


Hogwell finalmente entra no carro, ele senta nos bancos traseiros onde um homem de terno o esperava.

- Sente-se Capitão Hogwell, não tenha medo, o senhor é um homem livre agora, já cuidamos de toda a parte burocrática entre outras coisas...

-E você é?...Pergunta Hogwell  num tom sério.

-Bem, meu nome não importa, venho aqui como um representante da Chimera Corp, talvez o senhor já tenha ouvido falar de nós... Recentemente soubemos do seu incrível trabalho, e do seu enorme conhecimento sobre o oceano e seus mistérios e gostaríamos de contratar os seus serviços para algum uso futuro...

-E por que acha que eu trabalharia para almofadinhas como vocês?

-Vejamos... Com um telefonema posso fazer você voltar para aquela cela mofada, ou quem sabe algo pior. Trabalhando conosco o senhor ganhará muito mais dinheiro do que vendendo carcaças de “homens-peixe” no mercado negro, e obviamente vai ser menos arriscado também. Trabalhamos sempre abaixo dos radares...
A propósito, lamentamos pelo seu navio, e sua mão hehehe.

O ex capitão do Catodon fecha a cara. Não tinha o costume de ser intimidado de tal forma, mas ele parecia não ter muitas opções.

-Ok  e qual é o trabalho? Pergunta ele bastante contrariado.

-Por enquanto nada foi divulgado oficialmente, mas aguarde nossas instruções, manteremos contato, ah, e a propósito, um presente...
O homem de terno lhe entrega uma maleta, Hogwell a abre e vê uma espécie de gancho nela.
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