fabricadeherois
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Ir para baixo
Górgona
Górgona

[Jogador] - Samaritana Empty [Jogador] - Samaritana

23/04/15, 02:19 pm
Codinome: Samaritana
Nome: Sara Alves
Idade: 22
Área de Atuação: Jardim da Redenção (ZR)

VANTAGENS:
- Hemocinese: 2
- Cura: 1
- Medicina: 1
- Defesa Pessoal: 1
- Uniforme: 1

Visual:
[Jogador] - Samaritana 2n80chd

História:

-Tive aquele sonho de novo. Parecia tudo tão real! Deve ser porque foi real! Era véspera de natal e eu estava auxiliando na mesa de cirurgia...
-Perdão interromper! Mas quantos anos você tem?
(Ela da um leve sorriso)
-Tenho 22 anos. É que eu iniciei a faculdade de enfermagem com 16 anos. Eu sei! É bem precoce, mas acho que foi melhor assim.
(Ele anota)
-Tudo bem! Era só para conferir. Pode continuar a contar o sonho Sara.
-Então! Onde eu parei? Lembrei, na mesa de cirurgia! Já estávamos ali por umas 20 horas. Não havia equipamentos decentes. O hospital é abandonado, ou melhor, as pessoas estão abandonadas. Mas eu prometi não desistir delas, não desistir de mim. A operação havia sido bem-sucedida e eu sento no chão e começo a ter uma daquelas “baixas”. No sonho tudo se torna maior! A vontade de... morrer! O meu chefe me libera e eu vou para casa descansar um pouco, mas não consigo. No sonho tudo parece pior! Eu ligo para o Fernando, um amigo de infância, e peço pra ele me encontrar em uma lanchonete perto da minha cas... apartamento. Eu não explico o porquê, ele já sabe! Eu me arrumo logo e vou antes do combinado! Por quê? Por que eu fiz isso? Foi necessário, agora eu sei que é. Estava na lanchonete do Seu Manuel. Decorações simples de natal, afinal, não se pode fazer muita coisa quando estamos em um bairro pobre dominado pelo crime. Mas ele procurava fazer isso diferente. Um traficante chega com seus comparsas. Estava irado, olhos vermelhos, provavelmente drogado! Ele procura o filho do vendedor. Também usuário. Começou a gritar com o idoso e agredi-lo. E eu, por ser impulsiva(desesperada), gritei para ele parar. Ele me bate. Eu revido com um spray de pimenta. Tiros. Ainda sinto a dor. Meu corpo começa a reagir. Sinto o sangue, e tudo apaga. O sonho acaba ai.
-E depois... O que aconteceu?
(Serenidade nos olhos dele)
-Descobri que era especial. Controlo o sangue das pessoas, mas também posso curar. E usei isso o máximo que podia para ajudar os outros, curando-os de suas enfermidades. Mas os “poderosos” não gostaram disso. Eu dava esperança. Perdi meu emprego e comecei a ser perseguida. Tentei fornecer meu dom para pesquisa, mas muitos queriam usar para os seus propósitos. Então o Sindi... um grupo me acolheu e eu tive a chance de ajudar os outros. De um jeito diferente, claro!(Nunca fiz isso antes) Mas é necessário. Não posso ficar trancada em uma enfermaria enquanto existem pessoas lá fora - que eu jurei proteger - sendo maltratadas por AQUELES criminosos. Quero ajudá-las de verdade...Nossa! Tudo foi muito rápido!
-Mas você realmente se sente feliz combatendo o crime?
-Doutor Samuel, eu não combato o crime, eu curo a sociedade dele!
(Continua a seção)


Última edição por Górgona em 04/06/15, 11:28 am, editado 1 vez(es)
Atmos
Atmos

[Jogador] - Samaritana Empty Re: [Jogador] - Samaritana

03/06/15, 11:11 am
UNIFORME

Ep 01-pt 01


...

- Aqui está seu uniforme! Tentei manter uma paleta de cores coerente com a cruz vermelha e tals! As luvas tem um compartimento descartável na região do metacarpo. Como você pode ver no punho esquerdo tem um monitor cardíaco para auxiliar, já que seus poderes estão em desenvolvimento. Apesar de parecer somente um colante seu tecido, que você não sabe o nome, é resistente, protegendo de facas, e as partes com textura permitem melhor circulação de ar, acelerando seus movimentos. Que tal Sara, gostou? - Falava o estilista do Sindicato com uma maleta aberta que apresentava a roupa branca e vermelha, destacando o símbolo escarlate.

- Eeehr... Não sei, ainda não me sinto confortável com a ideia de sair por ai vestida assim... - A moça falava de forma ingênua, se sentindo desconfortável com a opção de ser heroína. - Pelo menos não é um biquíni ou tapa-sexo. Não sei o que passa na cabeça de quem faz aquilo! - Continuava com olhar de estranheza, segurando o uniforme a frente do corpo.

- Mi amore, por que você não usa ele por um tempo pela rua, afinal sua ronda começa só daqui alguns dias. Até lá você se acostuma! Beijo de bri...

- Ahan, tchau... - Sara não se preocupa com a despedida hipnotizada pelo seu uniforme e voltando aos seus pensamentos. - Finalmente vou poder voltar a viver para ajudar os outros! Finalmente... - Seus olhos brilhavam enquanto caminhava pelos corredores. Até que uma voz de um grupo que estava em uma sala com a porta semi-aberta chama sua atenção.

- E esse aqui, Minotauro, um saco de músculos... - As pessoas naquela sala apresentavam os dados de cada membro do Sindicato, inclusive os da moça, mostrando coisas que ela mesma lutou tanto para esconder depois da acensão dos seus poderes. Um dos integrantes nota a sua presença e vai a porta. Com conversa e devaneio leva Samaritana para fora dali.

- Sabia que não podia confiar! Sua tola! Claro que tem algo de estranho nessa organização, algo secreto. Não posso me descuidar de novo, tenho que começar a arquitetar um plano para caso alguma coisa ruim aconteça! - Pensando, chega na biblioteca, analisando as fichas de todos os membros do Sindicato.

Ela sabia que já havia chamado bastante atenção. Se começasse a investigar os poderosos logo seria notada, por isso começou por baixo. Logo se lembrou do nome citado anteriormente, o Minotauro, alguém que seria difícil enfrentar caso fosse um rival. A cada letra lida uma informação essencial era armazenada. E a origem dos poderes do monstro poderia ser a sua derrota. A enfermeira lembra de um anúncio sobre a apresentação do Boi Bandido na televisão e logo veste seu uniforme por baixo da roupa civil e parte para a Vila Novo Acre.

...

Epílogo: Vila Novo Acre
Da Missão: Segura Peão
Link: https://fabricadeherois.forumeiros.com/t607-bairro-vila-novo-acre

...

As câmeras cercavam o local onde Samaritana tentava salvar as vidas das crianças esmagadas, mas não conseguia. A primeira "missão" e a primeira morte. Seus olhos demonstravam a tristeza e simultaneamente, a necessidade de ser forte. Ignorando os reporters, corre atrás do Minotauro para tentar curá-lo.

A besta estava sentada debaixo de uma árvore, olhando a distância os corpos sendo levados. Estava a chorar, enquanto o sangue escorria de sua ferida. Samaritana se aproxima, receosa, tocando seu braço.

- Você... Você está ferido, posso te curar?

- ME CURAR?! - Rufa Minotauro, assustando a heroína. - Eu mereço morrer! Um monstro, isso que eu sou!

- Não foi sua intenção... A morte... Foi culpa do touro. - Naquele momento os preconceitos são colocados de lado. A moça saia da defensiva e senta do lado do companheiro.

- Eu sei, havia algo de errado com ele! Deve ser alguma maldição do Macieira, escreva o que eu digo! - Ele tenta se recompor, procurando levantar, mas o ferimento o perturba.

- Espera... - Com uma voz dócil Sara fica de frente com o amigo, curando-o e passando as mãos em seus pelos ensanguentados, deixando eles limpos. - Pronto! Agora você pode ir! - Com um sorriso se despede do Minotauro que agradecendo parte.

Vendo o herói indo embora ela vira. Tirando um recipiente da sua bolsa de primeiros socorros, pega o sangue que flutuava do Minotauro, ingressando-o no mesmo.

- Eu queria poder confiar em vocês, realmente queria...

(Fim da parte 1)
Ir para o topo
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos