Illyria - A serie e outras historias do FHVerso
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- Planejador Mestre
Illyria - A serie e outras historias do FHVerso
01/07/15, 01:47 am
- Ficha:
Codinome: Illyria
Nome: Melina de Rosa Albuquerque
Idade: 27
Área: Indeterminada
Visual
Em breve
VANTAGENS:
- Teleporte de curto distancia através das sombra: 2
- Força: 1
- Extração de força vital: 1
- Combate corpo-a-corpo: 1
- Prologo - A entrevista:
13: 00h de uma terça-feira, em um consultório.
- Por que isso?
- Isso o que?
- Tudo isso! Nos nessa salinha, porque pelo que eu me lembre, eu disse para o seu colega que aceitava a oferta. Isso por acaso teria algo haver com o que aconteceu naquela boate na noite que ele me recrutou? Se tiver eu posso explicar.
- Senhorita... Perdão, qual é o seu nome mesmo?
- Illyria.
- Srta. Illyria, isso é uma avaliação psiquiatria padrão para saber se esta apta a entrar para o sindicato, é de praxe em casos como o seu e sim, teve haver, em parte, com o que houve na boate. Se quiser, pode dar sua versão dos fatos e explicar o porquê dos atos daquela noite, mas não agora.
- Certo.
- Vou começar com perguntas mais simples, mas depois vou fazer perguntas de cunho mais pessoal. Nome?
-Illyria.
-Me refiro ao seu nome verdadeiro.
- Melina De Rosa Albuquerque.
- Idade?
- 27.
- Poderes ou Habilidades?
- Eu sou forte,mas não chega a ser super-força. Não consigo levantar um carro sobre os ombros ou parar um trem com as mãos, mas posso abrir um buraco numa parede com um soco sem quebrar os dedos, entortar um cano de aço e por alguém pra dormir só com um golpe. Também posso absorver a força vital de pessoas e animais. Não é algo que eu não possa controlar ou que eu goste de fazer, apesar de que quando faço isso me faz sentir revigorada. E posso me teleportar pelas sombras. Como posso explicar? Ah! Já jogou Portal?
- Não, mas conheço as mecânicas do jogo.
- É parecido. Não chega a ser uma distancia muito longa, só consigo pular de uma sombra pra outra se as duas estiverem em uma distancia menor de que 3 metros, mas de noite consigo, pulando de sombra em sombra, percorrer uma cidade inteira em questão de minutos.
- Já participou de alguma atividade ilegal ou de cunho criminoso?
- Já.
- Quais?
- Enquanto eu morava no Pará, eu era uma atravessadora e não, não era de drogas. Usava minha habilidade de teleporte para levar pacotes, algo de um ponto A para um ponto B. Coisas pequenas. Geralmente eram mercadorias que algum cara rico deixava na Guiana ou no Suriname pra mim ir pegar pra ele e o sujeito não ter que pagar impostos. Apesar de tudo, era bem lucrativo.
-Por que o nome Illyria?
- Minha avó me chama assim e quando eu entrei pra clandestinidade resolvi usar esse nome ao invés de sujar o que minha mãe me deu.
- Como foi sua infância?
- Foi boa, na medida do possível para uma criança de cabelo roxo. É, meu cabelo é assim mesmo. Minha mãe era uma mulher bem legal. Não me batia, a menos que eu merecesse muito. Ela era advogada, então frequentava uma boa escola e morava num condomínio legal.
- Agora me conte o resto da sua vida e o que levou você a aceitar a proposta de entrar no sindicato.
- Conhece o Circulo de Vonthu e Culto da Chama Negra?
- Sim, O sindicato já teve seus problemas com os dois. O Circulo costuma cometer alguns atentados terroristas em nome do deus-demônio deles, já o Culto apesar de mais discretos, são bem mais violentos.
- Bem, enquanto Vonthu é o demônio do Circulo, o demônio do Culto Chama Negra se chama Maloker e os dois são rivais e por consequência suas ceitas também. Ambos precisam de um elo sangue na nossa dimensão, para poderem fazer algo alem do que só olhar, tipo dar poderes aos adoradores, fazerem manifestações corpóreas e entre outras coisas bem ruins. Então ambos na idade media, engravidaram bruxas para poderem ter acessa a Terra. Vonthu teve uma filha com uma bruxa escocesa enquanto Maloker engravidou Aleksandra Lyubov, a Baba Yaga, e juntos tiveram um filho, Cristoff Lyubov.
- E como sabe de tudo isso?
- Cristoff Lyubov era meu pai. Quando ele morreu, eu me tornei o elo de Maloker com essa dimensão.
- Então você é o conduíte agora. Que interessante, mas continue. Fale sobre seu pai.
-Não tem muito o que dizer. Ele era um galinha, minha mãe só foi uma mulher na vida dele, só que diferente das outras ela engravidou. Quando ele foi morto pela filha de Vonthu, as duas ceitas tentaram me achar, o Culto para me recrutar e o Circulo para me matar.
-Então o que houve?
- Um membro do Culto achou minha mãe e explicou a situação a ela. Ele ia nos levar para conhecer minha avó, até que um dos Sumos-Sacerdotes do Circulo, Agonia ,nos achou na nossa casa. Eu consegui fugir, mas minha mãe não.
-O que isso te faz sentir?
-Raiva, tristeza e impotência. Eu tinha só 10 anos de idade, conseguia atravessar as sombras quando ia brincar esconde-esconde, mas eu não tinha muita prática. Se eu soubesse usar meus poderes como eu sei hoje, aquilo jamais não teria acontecido.
-E apos a sua fuga, o que aconteceu?
-Não demorou muito o Culto me achou. Eu conheci minha avó, uma coroa bem enxuta pra idade dela por sinal. Ela me contou tudo a respeito da minha origem, linhagem e porque eu tenho poderes. Foi minha avó que começou a me chamar de Illyria, disse que era como me mencionavam em uma profecia ou algo do tipo. Ela me deu um teto pra morar, comida, educação, me deu um lar, mas era tudo mentira. Ela queria que eu fosse a campeã do Culto da Chama Negra, assim como meu pai foi. Quando eu fiz 18, minha avó queria que fizesse parte de um ritual. Ela disse que se tratava de algo haver com "libertação", mas imagina qual foi meu espanto quando eu vi do que se tratava.
-O que era?
-Eles queriam que eu cortasse a jugular de uma menina. Ela não devia ter mais que 10 anos. Ela tava toda amarrada e amordaçada, dava pra ver o medo nos olhos dela.
-E o que você fez?
-Ta de sacanagem. Eu soltei ela, é claro! Depois deixei a pobrezinha numa delegacia o mais longe possível. Aqueles malucos queriam que eu sacrificasse aquela garotinha e não acabaria nela! Queriam que eu matasse pessoas em nome do Culto, como meu pai fazia e isso eu definitivamente não iria fazer. Então foi aí que eu fugi pro Pará.
- Se você é procurada por essas duas ceitas, porque veio a Nova Capital de novo?
-Sexta-feira foi aniversário da minha mãe. Já fazia quase 10 anos que eu não ia visitar o túmulo dela. Foi quando eu estava no cemitério, vendo o que eles fizeram com a minha vida e com a dela que eu resolvi que estava na hora de eu parar de me esconder. Fui pra aquela boate e esperei que ele viesse.
-Se refere ao criminoso conhecido como Agonia? O homem que você diz ter matado sua mãe.
-É. Ele esteve me caçando todos esses anos desde que eu fugi dele, mas eu sempre fui muito boa em me manter fora do radar. Eu sabia que ele não perderia a oportunidade de acabar comigo. Aquele idiota orgulhoso me subestimou e se deu mal.
-Então era só vingança?
-Vingança não, justiça! Ele tirou de mim a pessoa que eu mais amava no mundo, então eu tirei dele a única coisa que ele amava, o poder dele. Drenei até não sobrar nenhum e ele ficou mais inofensivo do que um filhote de lagartixa. Ah é, vocês prenderam ele? Prenderam?
-Sim. Ele não verá a luz do sol tão cedo, mas não pode deixar de notar, você não disse sua motivação de entrar no sindicato.
-Eu quero entrar, porque quero fazer coisas boas como as que vocês fazem e to cansada de me esconder e sentir medo.
-Imagino que deva ser aterrorizante ter o Circulo de Vonthu atrás de você querendo mata-la.
- Por que eu teria medo deles? Eu arrebentei com a cara do Agonia, que era o mais forte entre eles, depois da filha de Vonthu é claro, mas ela já não liga mais pra aqueles idiotas já faz muito tempo. Eles que têm medo de mim.
-Então do que você tem medo?
- Do Culto da Chama Negra. Da minha avó. Tenho medo do que eles podem me obrigar a fazer se me pegarem. Eu não quero matar ninguém.
-Entendo. Muito obrigado. A avaliação acabou.
- Capítulo 1 - O sol, a lua e outras coisas :
- Parte 1:
Numa sexta-feira qualquer....
Em um apartamento de um prédio bem modesto em Marechal de Andrade, um som estridente e continuo se espalhava de um dos quartos para o restante dos cômodos. Então Illyria, a proprietária do apartamento, uma bela moça de cabelos roxos e de tatuagem por cima do olho, acabou acordando e entorpecida pelo sono, começou a remexer todo o quarto a procura da origem do som.
-Cadê a droga desse celular?? – Resmungou a moça pra si mesma
Depois de quase 20min, conseguiu achar o celular e rapidamente o tirar da função despertador e Illyria olhou o relógio e se espantou.
-P**ra! Meio-dia! Eu não consigo acordar cedo mesmo!
Depois de uma ducha longa, a garota de cabelos roxos se vestiu e foi comer algo pra se manter de pé, repetindo a mesma rotina de quando voltou a Nova Capital: Acordar tarde, tomar uma ducha fria, comer uma porcaria qualquer da geladeira e vadiar pela cidade até altas horas da noite, chegando bêbada quase todas as vezes, só que dessa vez seria diferente. Illyria desde a infância teve uma vida muito complicada e bastante perigosa, por isso sempre viveu com medo e fugindo, mas recentemente venceu seus medos, voltou a sua cidade natal, levou a justiça o homem que matara sua mãe e por esse feito havia sido chamada a participar de uma entrevista para o Sindicato, ganhando a chance de fazer algo de útil da sua vida pra variar e por isso esperava incessantemente a chega da sua carta de confirmação. Então após tomar seu café/almoço, colocou sua jaqueta e foi pegar o elevador para ir a portaria. Já no elevador, encontrou Dona Ruty.
- Bom dia Dona Ruty! Então, como vai a senhora? – Disse a garota tentando ser simpática, ou pelo menos o máximo que conseguia ser.
- Vou bem, menina perdida! – Disse a senhora tentado espezinhar Illyria.
Dona Ruty, uma das moradoras mais antigas do prédio e sindica do mesmo, também uma senhora de idade, viúva e muito conservadora, por isso fazia questão de demonstrar toda sua ojeriza pra com Illyria e seu estilo de vida.
- Sabe, não precisa ser tão grossa todas as vezes que nos encontramos!
- Frequente as reuniões de condomínio e viva sua vida bem longe da minha! Não me dou com gente da sua laia!
Finalmente no térreo, as duas saíram do elevador, sem dizer nada uma pra outra e seguiram em caminhos opostos.
- Velha es***ta! – Murmurou a moça bem baixinho, só pra si mesma
Chegando na portaria, Illyria começou a bater palmas pra chamar o porteiro.
- Josias! Cadê você?
De uma porta na guarita saiu Josias, o simpático porteiro do prédio. Um homem de meia-idade, gaúcho, um tanto baixinho, mas bem forte pra alguém do seu tamanho.
- Bom dia Dona Lira! Que foi?
- Tem alguma correspondência pra mim?
- Tem. – Respondeu o porteiro que logo pegou um punhado de cartas.
- Perfeito! Passa pra cá então! –A moça rapidamente tira as cartas da mão do porteiro, que fica assustado com tamanho entusiasmo.
A garota foi folheando as cartas, selecionando as que eram mais relevantes para ela.
- Cobrança, Cobrança, Cobrança! Promoção na Tv por assinatura, esse eu vou guardar! Cartão de credito. É! Essa aqui! – Falou ao pegar um envelope rosa, diferente dos habituais - Era isso que estava esperando! Josias, entregue o resto pro Sr. Tavares, ele vai saber o que fazer com isso. - Disse a moça antes de ir embora.
- Certo Dona Lira! – Diz o gentil porteiro.
Illyria voltou rapidamente, quase correndo, pro seu apartamento. Estava muito ansiosa e cheia curiosidade pra saber o que havia na carta. Um envelope rosado com nada escrito externamente, além do nome da destinatária. A garota de cabelos roxos começou a rasgar o envelope velozmente e em seguida leu seu conteúdo.
“Srta. Melina
Sentimos muito em dizer que sua entrada para o Sindicato foi NEGADA. Com base nos resultados obtidos de sua avaliação psiquiátrica, consideramos que não esta apta para os padrões almejados pelo Sindicato.
Tenha um bom dia!
P.S: Agradeceríamos muito se destruísse esta carta após lê-la.”
A garota de cabelos roxos sentou no seu sofá e permaneceu sentada lá por algumas horas. Quando o espanto passou, a raiva veio. Ela olhou a carta, que ainda estava segurando, apertou com bastante força o papel e começou a absorver sua força vital, até que virasse pó. Illyria estava sem chão e com raiva de deus e o mundo, sabia que não podia ficar em casa, se não quebraria tudo a sua frente e ela gostava muito do seu apartamento pra se deixar fazer isso. Então sai de casa, puta da vida, pegou sua moto e foi fazer o que considerava mais recomendável para aplacar sua enorme fúria, ir no Pizza’s Fratelli.
Pizza’s Fratelli, uma pizzaria bastante popular do bairro Vertical e a favorita de Illyria, um estabelecimento tradicional e modesto de classe média que serve pizzas, massas e a mais deliciosa cerveja artesanal da região. Ao chegar, a garota de cabelos roxos foi logo furando a fila de espera e indo direto a mesa da recepcionista.
- Eu quero uma mesa e não importa o quanto vai custar, mas quero pra agora! – Disse a moça ao tirar de um dos bolsos da jaqueta um maço bem polpudo de dinheiro e bate-lo contra a mesa do recepcionista.
A recepcionista, uma jovem franzina, de cabelos pretos e curtos e de um proeminente nariz. Usava uma camisa verde musgo de botões, um colete preto de veludo, calça jeans azul e óculos de aro. De início, ela ficou bastante assustada com atitude de Illyria, mas logo mudou seu semblante quando viu a quantidade de dinheiro que a garota de cabelos roxos tinha a sua disposição.
- Claro senhorita, entre e escolha mesa que quiser! – Illyria foi entrando no recinto e escolheu uma mesa bem perto da janela, pois gostava de ver o movimento.
Depois de se deliciar com 3 lasanhas de calabresa, a garota de cabelos roxos começou a beber a tão bem falada cerveja artesanal do local. Algum tempo depois, enquanto tomava sua quinta cerveja, Illyria olhava a esmo pela janela do restaurante, vendo os carros que passavam pela rua, as pessoas que transitavam pela calçada em frente ao estabelecimento e um belo e jovem casal que se beijava debaixo de um poste perto dali. A moça, Julianne, não aparentava ter mais do que 17 anos, loira, um tanto baixinha para idade, mas muito bonita, o rapaz, Miguel, era alto e robusto, estilo Bad Boy, parecia ser um pouco mais velho que a garota com quem estava, mas isso não parecia importar para ambos. A moça de cabelos roxos olhava aquilo tudo com um imenso sentimento de tedio e já estava pra desviar o olhar, quando de repente viu algo, um pouco antes do casal ir embora, que lhe fez derrubar sua cerveja, a marca de Vonthu tatuada no pescoço do rapaz.
Illyria começou a ficar aflita, pensando no que poderia acontecer com a pobre garota. Então ela, após pagar a conta, com toda a rapidez que uma pessoa alcoolizada poderia ter, foi atrás do casal. Deixou a moto no estacionamento do restaurante, pois sabia que em seu estado atual não conseguiria dirigi-la. No começa ela até conseguiu acompanhá-los de longe, mas logo os perdeu de vista, então teve uma iluminação, e bate a palma da mão contra a própria testa.
- Que burra! Às vezes eu mesma me esqueço dos meus “dotes especiais” – E então ela começou a usar seus poderes, indo de sombra em sombra a procura do casal.
Bem longe dali, os jovens estavam a se beijar, escorados na lateral de um carro em um beco escuro e abandonado. Até que a moça afastou o rapaz.
- Calma Miguel! Primeiro encontro, se lembra? – Exclamou Julianne tentando acalma-lo, mas com um sorriso malicioso no rosto.
- Claro! – O rapaz caiu em si e se conteve – Até porque, a minha religião não me permite ir além disso. – Então o rapaz, sem mais nem menos, jogou a moça brutalmente contra o chão e sacou uma adaga da parte de trás da cintura – Desculpa amor! Foi bom enquanto durou!
Miguel, imbuído de um olhar homicida, começou a ir na direção de Julianne que, semiparalisada pelo medo, tentava fugir do modo que podia. Ela começou a gritar.
- Socorro! Socorro! Socor... – Até que Miguel a pegou pela garganta e a segurou contra uma parede, levanto-a um pouco acima do chão.
- Gritar não vai ajudar! Mas continua. É mais divertido assim! – Disse o rapaz, ainda com aquele sorriso no rosto.
Quando o Miguel estava prestes a dar um fim na vida da Julianne, uma figura estranha apareceu abruptamente por lá, desviando sua atenção. Uma garota surgiu do nada, saída da parede em alta velocidade e se chocando contra umas latas de lixo perto dali. A garota era Illyria, que finalmente conseguira achar o casal.
- Espera ai gata! Eu já volto. – E foi o rapaz na direção da desconhecida.
A garota de cabelos roxos tentava se levantar, mas estava um pouco zonza, um tonto pela queda, outro pela bebida. Quando finalmente conseguiu se levantar, se deparou com Miguel na sua frente.
- Você viu pra onde foi meu taxi? – Balbuciou Illyria. A bebida com adição da queda tinham lhe afetado bastante a mente. – Eu tinha pega um, mas não sei onde ele ta agora! – Dizia moça de cabelos roxos, que tentava com dificuldade se segurar em Miguel para não cair.
- Eu vi! Eu sei onde ele foi! – Exclamou Miguel, vendo a sorte grande que havia conseguido – Não se preocupe, vou te levar até ele. – E começou a levar Illyria a outra parte do beco, onde planejava fazer algo bem sinistro com ela.
Até que, Julianne, gritou mais uma vez, só que dessa vez, bem mais alto.
- Socorro! Me ajuda!
Então Illyria recobrou a consciência e vendo Miguel bem ao seu lado, não pensou duas vezes, deu-lhe um soco forte no rosto que jogou o rapaz contra a parede. Então Miguel rapidamente se levantou e correu alucinadamente com sua adaga em mãos na direção de Illyria, pronto para ataca-la, mas a garota de cabelos roxos simplesmente segurou o pulso de seu atacante antes que ele pudesse usar adaga. Então Miguel, com a outra mão, tentou dar um soco em Illyria, que simplesmente segurou o soco do rapaz, como se não fosse nada!
- Sabe de uma coisa, eu odeio gente como você! Eu dei cabo do Agonia, porque você acha que conseguiria ter sucesso onde ele falhou? Mas isso não importa! Oque importa é que você iria machucar essa moça e eu não vou deixar você fazer isso! – Declamou a garota de cabelos roxos, segurando bem forte as mãos de Miguel para que ele não tentasse nada.
- É o que vai fazer? Acha que eu não sei? Você não mata! – Exclamou o rapaz a encarando, ainda com aquele sorriso psicótico no rosto. – Você pode até me nocautear, mas assim que eu acordar, vou atrás dela de novo.
Illyria deu suspiro, dando a entender que havia perdido a paciência.
- Você tem razão, eu não mato, mas sei fazer coisas piores e sei de um jeito bem eficaz pra parar você. – A garota de cabelos roxos deu um leve sorriso.
Após um curto período silencioso, pode se ouvir um grito alto e estridente, só que dessa vez era vindo de Miguel. O rapaz que até então era conhecido por seus iguais pela sua força bruta e selvageria, não seria mais, pois agora possuía as mãos de um homem de 90 anos.
- Isso é para que você não posso mais machucar ninguém! – E jogou o pasmo Miguel no chão – Ah é! E isso é pra que você não engane mais ninguém e pra que todos saibam sua verdadeira natureza! – Ao dizer isso, ela com uma das mãos segurou o lado esquerdo do rosto do até então aturdido Miguel e começou a extrair a força vital daquela área, deixando o rapaz com uma parte do rosto décadas mais velho que o outro.
Em vista de tudo que havia acontecido, Miguel que até então era o agressor da situação, correu de medo e pavor dali o mais rápido que pode. Após se certificar que o covarde tinha ido embora, Illyria foi ajudar Julianne, que estava escondida entre as latas de lixo, acuada e com medo.
- Pode sair daí, eu já dei um jeito nele! Ele não vai mais te incomodar. – A moça de cabelos roxos com um sorriso amigável no rosto estendeu a mão para a garota amedrontada.
Após se levantar, Julianne começou a olhar Illyria, como se estivesse tentando se lembrar de algo ou alguem.
- Eu te conheço de algum lugar. Perai! Nossa, você é a ...
- Se você ia disser “Marimoon”, eu juro, te dou um soco no fígado.
Julianne rapidamente se calou e depois de um breve silencio as duas começaram a rir.
- Vamos! Eu te levo pra casa!
- Tem dinheiro pro ônibus? Porque eu não tenho.
- Eu tenho uma moto. Só não sei onde ela está agora. Eu me lembro de ter deixado ela em algum lugar perto daqui!
Então Illyria, sem mais nem menos, entrou dentro de uma sombra na parede.
- Ei! Para onde você foi? – Julianne começou a tatear a parede imaginado onde sua salvadora havia ido, até que uma mão sai das sombras e a segura pelo pulso.
- Vamos logo! – E Julianne foi puxada pra dentro da sombra.
- Parte 2:
Em breve
- Parte 3:
Em breve
Então gente, é minha 1ª vez escrevendo um conto. Espero criticas, construtivas. Se acharem ruim, digam, mas ponderem na zoeira.
- T.K.S
Re: Illyria - A serie e outras historias do FHVerso
26/10/15, 06:44 pm
Muito bom mano. Acabei de terminar de ler e tá ótimo. Vou esperar pela continuação, :3
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