RONIN - A Origem
28/07/20, 10:58 am
Neste espaço eu vou postando aos poucos a história de início do personagem. Quem quiser, pode acompanhar!
Barata, Orbital, Espectro e Aura gostam desta mensagem
Re: RONIN - A Origem
28/07/20, 01:14 pm
- Prólogo:
- Um homem esperava sentado num banco de uma clínica de abortos. Quem o via, podia achar que ele era um advogado ou coisa parecida. O local era quente, e vez ou outra ele afrouxava a gravata e limpava a testa enrugada com um lenço que tirava do bolso da camisa. Em seu colo, apoiava uma pasta, que servia de mesa para seu caderno de anotações. Seu olhar perseguia cada pessoa que entrava no estabelecimento, e fazia rápidas anotações logo em seguida. E já havia feito muitas anotações naquele dia.
Então, uma voz finalmente o chama. O médico que atendia naquele dia abre a porta, e o convida a entrar. Algumas das mulheres ali se perguntavam o que aquele homem fazia em uma clínica de abortos. Ele arruma sua gravata e assume uma postura mais sóbria, dirigindo-se ao consultório do médico. O mesmo oferece uma cadeira para que ele sentar, enquanto assume seu lado da mesa.
- Então, senhor...
- Armando Torres.
- Certo... Então, eu recebi a mensagem da sua empresa. Mas não entendo o que esperam de mim. Meu trabalho aqui é meramente operações de aborto. Explique-me, por favor, do que se trata sua empresa?
- Senhor Moura, as pessoas a quem eu represento preferem manter sigilo sobre sua forma de trabalho. Porém, o seu papel está bem claro no que queremos fazer. Queremos achar mulheres que apresentem boa saúde, sem problemas congênitos ou que influenciem o bebê. Nosso desejo é adotar a criança, permitindo seu nascimento e dando a mãe uma boa recompensa por isso.
- Mas isso é... Esquisito, não? Como vou saber se o que estão querendo fazer não é ilegal ou algo que traga consequências...
- Quanto a isso, não precisa se preocupar. Suas clientes já estavam querendo matar a criança, e nós apenas a estamos salvando. Porém, é imprescindível ter certeza de que a criança nasça saudável. É a única exigência de meus patrocinadores. Você terá uma boa recompensa por seu serviço, e a menos que relate nosso acordo a alguém – o que eu quero deixar frisado que violará os termos deste – ninguém irá saber o que fizemos. Até mesmo as mães selecionadas terão que assinar o acordo, sob pena de perderem os benefícios oferecidos por nós. Tudo que fizermos será consensual. Não estamos sequestrando pessoas, ou prejudicando-as de alguma maneira. Daremos a algumas crianças condenadas a oportunidade de viverem, e todos saem ganhando no processo.
- Certo...
- Está reticente com alguma coisa, senhor Moura?
- Não... Não! Tudo bem. É esquisito, mas faz sentido.
- Muito bem... Trouxe o contrato para que assine. – Fala puxando alguns papéis da pasta, e oferecendo uma caneta.
- Ok... – fala o médico, assinando os papéis com certo receio.
- Agora, vamos falar de assuntos práticos. Observei as moças que passaram por aqui. Alguma delas possui as especificações que exigimos?
- Bom... Preciso fazer algumas análises. Exames de sangue... Essas coisas.
- Compreendo. Outra coisa, precisamos de mães com poucos meses de gravidez. Quanto menos, melhor.
O homem engravatado se levanta e estende sua mão ao médico, que o cumprimenta em concordância com tudo. Após sair do local, ele suspira aliviado. Pegando seu celular, ele faz uma ligação com um sorriso no rosto.
- Está tudo certo. Ele irá colaborar. Não, ele não desconfia de nada. Isso é algo sem precedentes, como ele poderia... Sim, senhor. Tudo irá ocorrer dentro do prazo.
FIM DO PRÓLOGO
- Capítulo 01:
- A escola estadual Padre Anchieta começava a receber os alunos para as aulas de agosto. Um jovem baixo e franzino caminha até a sua sala, um pouco perdido porque nas férias houve reformas na escola e sua sala mudou de lugar. Ao encontra-la, ele suspira. Alguns dos alunos mais bagunceiros da sala já estão lá, e eles gostavam especialmente de pegar no seu pé. Ele busca uma das carteiras da frente e tenta ignorá-los, pegando seu caderno para desenhar – algo que sempre o ajudava a relaxar. Mas logo ele sente uma bola de papel acertar sua nuca, mostrando assim que sua presença não foi despercebida. Ele olha para trás e todos estão rindo e fingindo ignorá-lo. Ao voltar ao que estava fazendo, outra bola de papel o acerta e mais gargalhadas.
- Tá bom, pessoal! Vamos parar com isso! – Fala o rapaz, olhando para seus colegas.
- Parar com o que, Gabriel? Tá maluco? – fala um deles, em um tom debochado.
- Até parece que eu não sei que são vocês!
- A gente o que, cabeção? – indaga outro. – A gente só tá aqui conversando!
O jovem dá de ombros, voltando ao que estava fazendo. Não demora nem um minuto e logo outra bola de papel passa raspando por ele, fazendo-o virar novamente para o grupo para dar mais uma bronca. Porém, um deles tinha se posicionado para se aproveitar da distração do rapaz e pega seu caderno.
- Ei, me dá isso! – protesta o jovem Gabriel, tentando pegar o caderno.
- Olha só, ele tá desenhando o Rafinha! – Fala o outro, segurando o caderno pra cima e mostrando aos outros. Então, ele joga o caderno a outro.
- Olha, é mesmo o Rafinha! Tá feio que nem ele!
Os rapazes vão jogando o caderno um para o outro, enquanto Gabriel tenta em vão pega-lo. Então alguns começam a fazer rabiscos obscenos no caderno dele. Quando vê que suas tentativas não estão dando em nada, ele dispara:
- Vocês vão ver! Vou chamar a diretora! – fala enquanto se dirige a porta.
Um deles o segura pela camisa e o coloca contra a parede com força.
- Se você falar qualquer coisa, a gente te pega depois que sair da aula, tá ligado?
Nesse momento, um rapaz de porte atlético e feições orientais se levanta de uma das ultimas carteiras da sala e grita em tom autoritário.
- Parou ai, galera! Já chega!
Todos olham para ele com surpresa. Ele pega o caderno de Gabriel e vai até os dois. Separando-os, ele entrega o caderno de volta ao dono, enquanto encara o colega.
- Ninguém precisa fazer nada depois da aula, ok?
- Qualé, Heitor, a gente só tava brincando! Ele que só sabe chorar e ficar chamando a diretora.
- Mas não vai rolar, ok? Ou eu perdi mesmo a moral aqui nessa p*! Gabriel, volta pro teu lugar. Vamos voltar o que estávamos fazendo antes.
Então, todos voltam aos seus lugares. O grupo havia montado um círculo no final da sala, e voltavam a conversar.
- Heitor pagou de santinho, mas foi ele quem jogou a primeira bolinha! – sussurra um deles, contendo uma gargalhada.
- É mesmo! Esse Heitor é muito falso! – fala outro, rindo junto.
- Vocês são uns imbecis mesmo! – ri Heitor. – Mas vamos lá, está tudo certo pra hoje? Vai rolar grana?
- Se você entrar aqui e colocar nossa marca na janela do diretor, a grana é sua. – fala um deles, em tom de desafio.
Heitor dá um sorriso de canto de boca. Para ele, era um dinheiro fácil. Mas ele finge que o trabalho ia ser muito complicado e que só faria isso se a grana fosse maior. Fazer-se de difícil era parte do seu show. A sua turma logo ficava “pilhada” e seu feito logo seria comentado pelos cantos da escola. A coordenação do colégio nunca conseguiu descobrir quem era o aluno que pichava até os mais difíceis locais do lugar, e por mais que alguns desconfiassem que era ele, nada poderiam fazer. Ele era uma lenda.
Logo o primeiro dia de aula passou. Era comum que a maioria faltasse no dia, até mesmo alguns professores. Mas de madrugada Heitor e alguns colegas voltaram ao colégio, perto do muro principal. O jovem nipo-brasileiro estava vestido com uma calça de skatista e camisa de time. No bolso, um spray preto.
- Dá tempo de desistir, Heitor! – fala um deles de modo debochado.
Heitor apenas sorri, e salta para o muro. Desde os 12 anos treina Parkour e tinha se tornado bom nisso. Com apenas alguns movimentos ele já estava dentro do colégio. Ele procura com cuidado onde o vigia estava. Este estava sentado próximo ao portão da frente, tomando café e se distraindo com o celular. O rapaz apenas ri da situação, pois apenas ele sabia que o homem que deveria cuidar da segurança do lugar quase sempre estava distraído, embora jurasse que nada escapava aos seus olhos. Com mais alguns saltos precisos, ele chega ao terceiro andar do colégio, e assim à janela do diretor. Ele retira o spray do bolso e, após balançar o objeto, desenha a marca da sua turma. Toda a ação não dura mais que 20 minutos. Ao retornar para seus colegas, eles vibram e lhe dão o dinheiro prometido.
Aquela euforia era quase um entorpecente para ele. Naquele momento, ele era o melhor e todos o admiravam por seus feitos. Mas voltar para casa sempre quebrava o encanto do momento. Heitor chegara em casa e tentava abrir a porta silenciosamente. Na sala, a TV ligada até o assusta, mas no sofá estava apenas o seu padrasto dormindo e com muitas latas de cerveja ao seu redor. “Babaca”, mentaliza Heitor enquanto se dirige silenciosamente ao seu quarto. Daí vem mais um susto. Sua mãe estava em sua cama, dormindo. Ele conclui que ela o esperou até pegar no sono. Ele a carrega até o quarto dela e a deixa, como se nada tivesse acontecido. Já eram 2:30h da manhã e ele precisava dormir. Deitado, olhando para o teto, ele só pensa no que seu colega havia falado de manhã. Ele era falso. Sua fama e feitos não tiravam dele o fato de como ele não era um bom filho, de como a vida dele era um fracasso e que provavelmente nunca seria alguém na vida. Ele fecha seus olhos para dormir, e torcia para que nunca mais acordasse.
- Capítulo 02: O Mestre:
Mais um dia de aula para Heitor. Após duas semanas sem aula de educação física, ficava cada vez mais evidente que o professor saiu da escola. As más línguas diziam que era porque ele paquerava algumas das alunas. Mas finalmente as aulas iam recomeçar. Heitor gostava das aulas, pois era a única em que ele realmente dominava alguma coisa e gostava. A turma aguardava o diretor, que iria apresentar o novo professor, e a ansiedade tomava conta de todos. Quando chegou o momento, a animação dos alunos logo murchou. O diretor entrou na sala com um senhor de estatura baixa, de meia idade e com uma aparência bem japonesa.
- Bom dia, classe! Quero apresentar o senhor Roberto Yuri. Ele será o novo professor de Educação Física de vocês esse semestre. Quero que todo mundo receba bem o professor, que o respeite. Mostrem as boas vindas a ele!
O anúncio foi seguido de alguns poucos aplausos pouco inspirados. Era notório que a turma estava insatisfeita. O novo professor então decide se pronunciar.
- Sei que vocês tinham um professor anterior a mim, mas não estou aqui para substituir ninguém. Eu serei apenas alguém a acrescentar. – fala Yuri num sotaque carregado.
- Vamos jogar bola? – interrompe Heitor. – As aulas de Educação Física só prestam se tiver bola.
- É... Sim, teremos tempo para isso... – responde o professor com um sorriso de canto. – Na verdade, vamos expandir um pouco nosso conceito de Educação Física. Minha aula é... Como é a palavra?
- Diferenciada? – Tenta ajudar o diretor.
- Sim, diferenciada! Vamos entender melhor o que é a Educação Física. Mas não se preocupem, o futebol faz parte de tudo.
- O senhor Yuri é natural do Japão, pessoal. Às vezes ele pode esquecer uma palavra ou outra, mas é bastante competente. Vou deixar vocês com ele, ok? Comportem-se!
O ânimo da turma não poderia ser menor. Alguém até fez uma piada, dizendo que Heitor agora tinha um “japa” para poder falar com ele, o que deixou Heitor ainda mais desconfortável. A aula daquele dia, ao invés de um típico jogo de bola como sempre acontecia, foram exercícios de aquecimento e preparação muscular, como alongamento, corrida e polichinelos. Heitor não via a hora de tudo aquilo acabar. Uma única coisa chamou a atenção naquele dia. Aquele senhor de meia idade também praticava os exercícios que estava ensinando, o que era incrível e engraçado ao mesmo tempo.
As aulas que se sucederam também não foram surpreendentes. Yuri realmente desejava expandir o conceito que a turma tinha de Educação Física, e algumas aulas eram totalmente feitas na sala de aula, comentando teorias e elementos anatômicos. Heitor havia perdido a vontade de participar, e nunca fazia os exercícios propostos. Isso não passava despercebido pelo professor, que um dia decidiu confrontá-lo. Todos estavam reunidos na quadra, mas dessa vez havia tatames no chão. Depois de uma breve explicação de como o Judô surgiu, porque era ensinado e como eram as regras, ele resolve cutucar seu aluno fujão.
- Você! – Fala apontando para Heitor, que mexia no celular naquele momento. – Talvez possa me ajudar aqui.
- Eu? – Heitor aponta para si mesmo, confuso. – Escolhe outra pessoa, não tô afim não.
- Me disseram que era corajoso. Parece que sua fama é falsa.
- Isso não tem nada a ver com coragem. Eu não quero participar dessa aula chata. – Fala em tom de deboche.
- Vamos fazer um trato. Se você me derrubar, teremos futebol o resto do semestre todo.
Nessa hora, a turma suspirou. Alguns dos colegas de Heitor começaram a incentivá-lo a topar a aposta. O ego do rapaz falou mais alto. Com um sorriso sarcástico, olhando para o professor com ar de superioridade, guarda o celular e anda até o tatame.
- Se eu te derrubar, o futebol volta?
- Se conseguir, sim. Minha palavra de honra.
- Mas eu não sei essa parada de luta que você faz ai. Vai ter alguma regra? Vou pra diretoria se eu te quebrar uns dentes?
- Você pode lutar como quiser. E não se preocupe com a diretoria, eu assumo os riscos e a responsabilidade. Mas se perder, quero comprometimento com minha aula.
- Há! – ri Heitor com a proposta. – Ai, pessoal. É hoje que vocês vão ficar me devendo o resto do ano! Foi mal, professor!
Ambos ficam em posição de batalha. Os alunos ao redor olhavam com um interesse nunca antes esboçado em seus rostos. Heitor começa o ataque, tentando acertar alguns chutes em Yuri, que consegue se desviar e bloquear sem muita dificuldade. Heitor resolve acertá-lo com socos, mas o mesmo também consegue se desvencilhar com a maior facilidade. Isso começa a deixar o jovem com impaciência, e parte para o ataque descontrolado e cego. Era a deixa que Yuri queria. Com uma série de movimentos, ele consegue não apenas desviar o ataque de Heitor, como também usar o mesmo para derruba-lo e termina por imobiliza-lo com um jogo de braços. Enquanto Heitor ainda está imobilizado, o professor continua a aula.
- Isto, meus alunos, é o que você pode fazer quando um valentão tentar ataca-lo. Serve para a maioria dos casos. Moças, se um homem vier até vocês com más motivações, usar algumas dessas técnicas pode protegê-las de algum perigo. Para nossa aula, sempre que estiverem imobilizados como nosso amigo aqui está, é só bater a mão no chão três vezes que a pessoa deve parar de imobilizar. Certo, rapaz?
Heitor hesita, mas bate as mãos ao chão, completamente rendido. A turma dá muitas risadas, e ele sai do tatame irritado. Aquela aula foi o que fez a turma começar a ver o professor com outros olhos, exceto o próprio Heitor, que havia se irritado com a humilhação. Logo a notícia de que ele havia perdido uma briga para o professor de Educação Física se espalharam pelos alunos da escola. Enquanto isso aumentava a popularidade do professor, Heitor começava a perder a sua. Isso começou a irrita-lo cada vez mais. Até que um dia, depois da aula, ele foi confrontar o professor.
- Olha aqui, seu babaca, sua liçãozinha de moral me prejudicou, sabia?
- Não vejo como posso ter prejudicado você, Heitor. – fala Yuri, ignorando a bronca do rapaz e se dirigindo ao seu carro.
- Não vem com essa. Eu perdi a moral com a galera! E se eu falar pro diretor que você me agrediu?
- Isso ajuda? – continua Yuri a ignorar Heitor, agora procurando as chaves na pasta. – Você contaria uma mentira, seus colegas teriam menos respeito por você e no final o senhor Gomes não lhe daria atenção porque não gosta de você. Você sabe disso. Se resolvesse alguma coisa, já teria feito isso.
- Bem, eu... – gagueja, perplexo por realmente não saber o que dizer. – Você é um babaca, sabia? Olha, tudo o que importa pra mim é a minha reputação! Você precisa fazer alguma coisa! – fala incisivamente, segurando a porta do carro com a mão.
A ação gerou um olhar surpreso do professor ao aluno. Heitor estava irredutível quanto a querer resolver o assunto. Após pensar por alguns segundos, Yuri dá de ombros.
- Tudo bem. Se quer ajuda, entre no carro.
- É trolagem? Vai pisar no acelerador assim que eu liberar a porta.
- Quer ajuda ou não quer?
Heitor libera a passagem, e o professor abre a porta e acena com a cabeça para que o aluno entre no carro. Ambos vão até um Dojo onde Yuri também trabalhava – ou mantinha o sonho de trabalhar. Pouco se falou no caminho. O professor abre a porta e logo Heitor estava vendo um cenário bem diferente do que estava acostumado. Uma grande área de tatame no centro, e ao redor desenhos e esculturas que remetiam a samurais.
- Seja bem vindo, Heitor. Este é meu projeto de vida. O DOJO Miyamoto Musashi. Ainda não está pronto, mas logo será aqui meu trabalho para uma vida.
- Tá... Sei. – Fala Heitor, não ligando muito para o que Yuri acabara de dizer. – Me diz como isso vai melhorar minha reputação.
- A sua reputação está comprometida por causa do seu temperamento. Se conseguir controla-lo, terá a sua reputação de volta.
- É sério? – responde, com um tom impaciente. – Você me trouxe aqui só pra dizer que eu tenho que me acalmar? Entra na fila, não é o primeiro a me dizer isso. Não vai rolar, ok?
- Não pretendo dizer o que deve fazer. Quero que seja meu primeiro aluno!
- Como é?
- Você precisa... recuperar a “moral”. Eu preciso de um aluno para começar. Acho que é uma boa troca. Eu te ensino o que sei, e o que sei vai fazer seu potencial se desenvolver. Vai ganhar “moral”.
- Se quer dinheiro, esquece! Não vou pagar por curso nenhum.
- Não esperava que pagasse. Se quer mesmo ganhar respeito, conquiste. É a minha melhor e única oferta.
Após pensar um pouco, Heitor decide aceitar a proposta. Não havia muito a perder. Além disso, por mais relutante que estivesse em admitir, o local lhe era inspirador. Era como se, pela primeira vez, estivesse em casa.
ACOMPANHE A HISTÓRIA NESTA MESMA POSTAGEM! Vou colocando a história por edição, separada pela tag SPOILER.
Barata, Orbital e Aura gostam desta mensagem
Re: RONIN - A Origem
28/07/20, 11:47 pm
Mais um capítulo postado. Críticas, sugestões ou qualquer comentário podem ser feitos aqui mesmo. E vou anunciar sempre que sair algo novo.
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