Amor assasino. - ESTÓRIA DE ENIGMA

A estória se passa nos tempos atuais, na cidade de Metrópolis. Considerada uma das cidades mais belas do Brasil, Metrópolis quando cai a noite se torna o lar de assassinos, bandidos, estupradores entre outros. E para isso, foi criada uma delegacia própria para esses casos. A DHM(Divisão de Homicídios de Metrópolis), que conta com os mais experiente equipe composta pelos melhores legistas, policiais e detetives. O personagem principal é Thomas Salazar, ou Tom, um dos melhores detetives do país que está sempre solucionando incontáveis casos considerados impossíveis.

A cidade de Metrópolis era uma cidade maravilhosa, encanta quem a visita. Com seu brilhar solar que irradia as manhãs, os moradores decidem descansar. Porém, quando a noite chega a cidade não se torna mais a mesma. Toda a felicidade é devastada e o sangue mancha a cidade. Assaltos, furtos, suicídios e homicídios. Ninguém está a salvo quando a noite cai. Para isso, existe uma delegacia preparada, a Divisão de Homicídios de Metrópolis.
Numa noite de sábado, a DHM(Divisão de Homicídios de Metrópolis) foi acionada.
- Divisão de Homicídios, qual a emergência?
- Alô? – a voz era de uma mulher,sua voz não deixava dúvidas que ela estava assustada. – Por favor, me ajude...meu marido,ele...ele, eu o encontrei aqui no chão. Por favor, me ajude!
- Qual seu nome, senhora?
- Margarett(SNIF), Margarett Thompson.
- Me diga o endereço, por favor, Srta Margarett.
- Rua Alf... – a mulher ainda soluçava. – Alfeneiros, num...número 4. Por favor, venha logo!
- Já enviaremos uma viatura para o local, senhora. Chegaremos em breve.
A ligação foi finalizada. O atendente da chamada, João Rodrigues, alertou os policiais e partiram para o local. Ao chegarem no endereço, se encontraram com uma enorme mansão. Não se via muito dela, pois era protegida por um muro enorme e alaranjado. No meio do muro, havia um portão de ouro, grafado no topo as iniciais FT. Junto com os policiais, veio Tom Salazar, um dos detetives da DHM. Tom, quando viu as iniciais grafadas no portão, logo entendeu que se tratava das siglas Família Thompson. Enquanto os policiais ainda se mobilizavam, o portão se abriu e todos adentraram no jardim da mansão.
O jardim era lindo, com grama bem aparada, arbustos bem localizados, uma faixa de concreto para a saída e a entrada da mansão, onde nas laterais haviam bancos. Ao chegarem na escada da mansão, se depararam com duas estátuas animalescas em cada pilar inicial do corrimão de mármore. O da esquerda era um leão, já o da direita era uma serpente. Tom, sem dar importância às estátuas, subiu as escadas e assim que ia bater na porta, uma mulher bonita abriu a porta. Ela era loira,tinha olhos castanhos e aparentava estar na casa dos trinta anos. Seus olhos estavam inchados, por causa do choro.
- Graças a Deus vocês vieram, por favor...me ajudem! – disse Margarett,puxando Tom pelo pulso.
Ao adentrar na mansão, Tom viu o que era a verdadeira riqueza. A sala principal era enorme e tinha móveis que pareciam realmente caros. No meio dos sofás, havia uma lareira onde o fogo crepitava nervoso. Em cima da lareira encontrava-se um brasão. Parecia um escudo medieval onde havia três animais grafados nas laterais das siglas FT. O leão e a serpente Tom já conhecia, porém havia mais um animal, o tubarão. Margarett, ainda nervosa, levou Tom pelo pulso até a cozinha. Foi uma bela caminhada.- Meu marido...eu o encontrei  assim... – a mulher voltou ao choro.
- Tudo bem, minha senhora – disse Tom,enquanto analisava. No lado do balcão de mármore da cozinha, havia um corpo de um homem. Tom chegou mais perto para analisar e percebeu suas feições. Era alto, não muito velho, grisalho e tinha uma cicatriz na sobrancelha. – Você o encontrou assim?
- Sim...eu estava...eu estava no shopping e quando voltei não tinha muitas luzes acesas,fui atrás dele e o encontrei aqui, nesse estado.
- Chegou a mexer nele?
- Não,assim que vi eu já... – a mulher realmente não parava de soluçar. – eu já liguei. O senhor sabe se ele foi assassinado ou...se matou?

Tom finalmente notou o sangue em sua camisa social rasgada e seus braços arranhados. Tom tinha se distraído com a cara da vítima, ele tinha certeza que já o teria visto e, não fazia muito tempo. Finalmente, Tom respondeu a mulher.
- Creio que foi assassinado, seu braço esquerdo teve um profundo corte enquanto o direito está com cortes leves, porém são vários. Tentou se defender.
- Mas por que alguém faria alguma coisa dessas?
Tom raciocinou com um clique. Ele se lembrou de onde o viu. A vítima era o dono do principal banco da cidade, o Banco Kins. O banco Kins era o que mais faturava na cidade, isso explicaria toda a fortuna. Depois de um tempo finalmente lembrou de seu nome, se chamava Bernardo Thompson, o famoso “Faria”. Era um charlatão, seu apelido combinava bem com sua personalidade. Ele vivia fazendo promessas mas nunca cumpria, já foi até deputado estadual. Agora tinha dois motivos para sua morte, além de rico tinha problemas com o povo e até mesmo com o estado.
- Bem, mandarei o corpo para os legistas, Srta Thompson, obrigado pela cooperação. Se me der permissão, posso verificar o resto da casa?
- Claro... – disse a mulher, roendo as unhas de tanto nervosismo.
- Alguns policiais irão fazer algumas perguntas, seria muito bom se tentasse ser o mais clara possível, tudo bem?
- Sim, obrigada.
Ao chamado de Tom, a policia entrou na casa e analisou os móveis, passou-se meia hora e nem tinham visto toda a casa. O corpo foi levado para o legista analisar e logo todos saberíamos se o corpo tinha digitais ou não,fio de cabelo ou até mesmo algum tecido alheio. Como de costume, Tom foi fazer sua própria investigação. Rondou por toda a casa até encontrar uma piscina. Ao lado dela, havia pegadas de água, indo em direção ao vestiário.