[Inscrições] - FHVerso20 Playtest
[Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Este playtest contará com o máximo de 10 jogadores e um Moderador, no caso eu. Servirá para apontar as possíveis falhas do sistema e também para ajustes antes de podermos abrir o jogo pra comunidade em geral.
Regras para a Inscrição:
- Deve ser postado aqui o Personagem que o participante queira jogar seguindo o seguinte modelo:
- Código:
[b]Codinome[/b]:
[b]Nome[/b]:
[b]Idade[/b]:
[b]Força[/b]:
[b]Agilidade[/b]:
[b]Resistência[/b]:
[b]Foco[/b]:
[b]Carisma[/b]:
[b]Vantagens[/b]:
[b]Desvantagens[/b]:
[spoiler="Imagem"][img]LINK DA IMAGEM[/img][/spoiler]
[spoiler="Símbolo"][img]LINK DA IMAGEM[/img][/spoiler]
[spoiler="História"]HISTÓRIA AQUI![/spoiler]
- Devem ser inseridos o codinome e nome do personagem. O codinome pode ser algo que possa ser mudado no futuro, mas o nome não então pense bem no nome de seu personagem;
- A idade mínima para personagens é 16 anos. Personagens alienígenas, clones ou de outras raças, devem ser no mínimo equivalente a “adolescentes”.
- Os Jogadores podem seguir as Vantagens e Desvantagens descritas no Manual de Regras, mas podem também sugerir novos, que serão aprovados ou não pela Moderação. Contudo estão vetados os seguintes poderes: Controle de tempo, Imortalidade e qualquer outro que atrapalhe no desenvolvimento do jogo;
- A Imagem do Personagem deve ser feita no FH16 ou no FH20 (visão frontal), no tamanho 450x600, para quem não tem o FH16, segue aqui o Link do Programa.
- A Imagem do Personagem é secundária, mas ainda é importante. Pode fazer o básico do que você quer do seu uniforme, poderá ser alterado no futuro. Todo personagem deve ter um símbolo, um ícone que o represente, deve ser feito separadamente no FH. Vai ser utilizado no jogo.
- A escrita e interpretação são essenciais para o jogo, sejam coerentes e sucintos nas histórias;
- Os personagens dos Jogadores são novos nesse caminho, então nada de personagens super poderosos ou evoluídos.
- Estão proibidos Viajantes do Futuro, mas estão liberados de outras realidades;
Cotas:
Pra criar um universo diversificado, vou implementar um sistema de cotas. Das 10 vagas:
- 5 estão reservadas a personagens não-caucasianos: Negros, Pardos, Asiáticos, Indígenas, etc.
Qualquer personagem que não seja Branco. Personagens alienígenas não entram nessa cota;
- 5 estão reservadas à personagens femininas e ou LGBTs;
- 1 está reservada à um personagem Branco;
- 1 está reservada à um personagem Masculino;
- 5 estão reservadas a jogadores que já tenham jogado o FHverso;
- 5 estão reservadas a jogadores que nunca jogaram, ou são pouco experientes;
As vagas podem ser preenchidas por uma ou mais cotas diferentes. As 10 Vagas vão ficar abertas até que todas estejam preenchidas.
Prisma e Aura gostam desta mensagem
- Archarius
Archarius
Nome: Vincent Valiate:
Idade: 22
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: 1
Foco: 1
Carisma: 0
Vantagens:
- Arcano (+6)
Desvantagens:
- Descontrole (-1)
- Recarga (-1)
- Protegido Indefeso (-1)
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
Vincent é um contrabandista de artefatos históricos que, em uma de suas negociações com Ivan Gorgonov, um influente mafioso em Nova Capital, acabou sendo hipnotizado por um amuleto místico. Sem consciência de seus atos, Vincent furta o amuleto. Tal artefato o guiou até o tempo de Aqualoq, um templo místico (etéreo) que abrigava o corpo ferido de Anciento, um dos mestres feiticeiros da milenar Guilda de Magia de Maegon.
Anciento está gravemente ferido há séculos, mas conseguindo manter seu corpo vivo através de magias de regeneração, podendo assim guiar telepaticamente Vincent através de seu amuleto. Ao saber da história e do passado do Arcano, Vincent aceita se tornar Archarius, um aprendiz de feiticeiro (através da magia concebida a ele por Anciento) que precisa recuperar as diversas relíquias de Maegon que estão sendo juntadas por Gorgonov à mando de Zahkro, o feiticeiro que traiu a Guilda de Maegon anos atrás.
Ao ter seu apartamento explodido por mercenários de Gorgonov, Vincent consegue utilizar de seus novos poderes para salvar os moradores do Prédio e controlar o fogo. Ao conhecer outros heróis no salvamento, e para proteger seu novo mestre, seus amigos e parceiros de contrabando, Vincent adota o Codinome de Archarius, onde tenta ser um herói enquanto aprende sobre seus novos poderes Arcanos e sobre como impedir os planos de Zahkro.
- Aura
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Rebecca Santos.
Idade: 17.
Força: 1
Agilidade: 1
Resistência: 0
Foco: 0
Carisma: 2
Vantagens:
- Fotocinese (+2)
Desvantagens:
- Descontrole (-1)
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- A veracidade dos heróis com o decorrer do tempo foi mudando, o povo entrou na balança contra a influência deles. Vender a perfeição para o público se tornou uma liturgia, pois a batalha do medo e esperança apenas causaram danos. “Será que na realidade salvar vidas é o suficiente?”. O conforto da fama e dinheiro cria uma ilusão tênue, a decadência faz qualquer um mudar o caráter, até mesmo “os bem vistos”. O jeito de se manter no topo é infinito, e cabe escolher qual usar.
Toda época tem a sua história de amor, e uma delas dois heróis protagonizam. De um lado um dos destaques da sua geração no topo mostrando a sua força e honra, já consolidado pelo seus feitos. Do outro uma jovem começando, ganhando destaque pelo carisma e o poder, se tornando a querida por todos. Bastou um encontro para se apaixonarem. Tinham muito em comum, algo natural. A oficialização não demorou. O país estava ciente e comprando uma ideia. A mídia não perdeu a sua chance, destacando a imagem dos dois como um exemplo de casal.
A cada ano que se passava mais fama ganhavam, estavam vivendo o paraíso, porém, da mesma forma em que a mídia ajuda, eles detonam na melhor oportunidade. Boatos de traição, brigas e orgulho excessivo. Foi a decadência deles, se a metade das notícias eram falsas, agora viraram verdade por consequência. O feito da negatividade causou um dano enorme em suas vidas, começaram a lidar com a falência. A heroína na sua melhor fase se mergulhou na depressão, dando um tempo em sua carreira pois não conseguia mais ver significados em seus atos. O herói foi quem saiu para dar entrevistas e dar explicações, enquanto fazia o seu trabalho.
Não demorou muito para acharem uma saída, a paixão tinha que voltar e o topo também. Um(a) filho(a) era o certo para resgatarem o amor do público. O gosto dos holofotes voltaram. A ideia parecia perfeita até um certo ponto.A maldade apenas cresceu.
“Usam a filha! Tirem a criança das mãos deles.” Agora já não tinham medo da decadência, seus nomes eram falados para o bem e para o mal. Não importava os seus feitos heroicos, suas vidas pessoais se tornaram um peso maior. O ponto em que os dois temiam chegou: divórcio. A heroína não exerceu mais sua profissão. Após ser diagnosticada com depressão pós-parto foi recomendado que a criança ficasse com o pai — ela mesma que deu essa opção. Porém um herói em atividade não tem o tempo livre para cuidar de um bebê.
Uma guerra clássica da vida vivida por heróis."20/01/20.
Eu deveria começar com “Querido diário...” como nos filmes? Outra tradição que acabei de cortar.
Hoje começa o meu primeiro ano sem escola. Não estou triste e nem feliz. Estou livre das matérias chatas que tanto reclamei. Meus amigos moram perto de mim, tenho sorte. O ruim agora é ouvir dos outros: “O que você vai fazer?”. Porque eu não sei o que responder. Isso me faz lembrar da minha vó que sempre quis que eu fosse médica ou tentasse alguma profissão de respeito. Por um tempo até acreditei nessa ideia, mas não sei se eu seria capaz de passar em alguma faculdade.
Seria óbvio eu tentar a carreira de super-herói, já que tenho esse “dom”. Talvez eu entre para o grupo protestante da minha amiga, mas isso chatearia a velhinha, que com certeza iria apontar o dedo para mim e dizer: “Eles são vigilantes e fora da lei!”. Até onde eu sei eles nunca infringiram nada, mas tenho medo do que isso possa se tornar. Quem sabe uma hora a loucura bate e eu vire rebelde oficialmente.
Tenho uma condição especial e eu deveria entender ela. É como se eu não treinasse um músculo, sinto que estou perdendo pouco a pouco. Já imaginei coisas grandes, mas as únicas coisas que já fiz com esse poder foi ser o papel do flash para foto — na primeira tentativa acabei “cegando” o pessoal sem querer — e iluminar a casa quando a energia acabasse.
Já tive a sensação de ser uma super-heroína, é realmente algo único. Duas ótimas coisas aconteceram no dia, primeira: foi quando descobri o meu poder. Não lembro muito de como consegui, mas sinto que foi algo do subconsciente ou talvez uma ação natural. Segunda: salvei um gatinho do bueiro. Ele estava todo molhado e assustado. Eu não conseguia enxergar nada além da breve luz do poste. Foi quando o dedo indicador se esquentou e iluminou o bueiro, mostrando além do gato, as coisas responsáveis do mal cheiro.
E hoje em dia, ele está cheiroso do meu lado.
Bom, acho que já escrevi muito. Talvez essa loucura de “O que fazer agora?” tenha me lembrado que tenho uma opção bem aventureira.
14/02/20.
Querido diário, aceitei entrar no grupo da minha amiga e estou completamente em choque."
- Chip
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Danilo Oliveira
Idade: 21 anos
Vantagens:
Força: +1
Agilidade: +1
Resistência: 0
Foco: +1
Carisma: 0
- Tecnopatia (+2)
- Tecnologia (+1)
- Membro Mecânico (+1)
- Patins Elétrico (0)
Desvantagens:
- Vício (+1) [regras de Atormentado]
- Protegido Indefeso (+1) [Mainha]
- Imagem:
- Off:
On:
- Símbolo:
- História:
- Minha história? Então pai, se ligue: eu cheguei pivete aqui na capital, com mainha e meus dois irmãos, meio que fugindo de Salvador por causa do meu pai lá, porque aquele babaca batia em mainha… maaaas também porque ela tinha um primo de terceiro grau / amante em NC, o Seu Bezerra, dono daquele ferro-velho lá do Redenção, bota fé? Daí a gente foi morar com ele e as coisas começaram a melhorar um pouquinho pra gente.
A gente não cresceu no luxo, mas não cresceu no lixo também. Foi mais ou menos nessa época que eu comecei a ter esse lance de falar com as máquinas, bota fé? Um radinho lá no meio das pilhas de sucata ainda funcionava e ligou sozinho quando eu encostei nele, e eu meio que consegui entender aqueles zeros e uns que ele tava falando. Daí o lance foi ficando cada vez mais comum, até que já tava falando e controlando qualquer coisa que funciona à base de energia elétrica.
Comecei a entender de eletrônica por causa dessa , fui inventando umas coisinhas com as paradas que encontrava no ferro-velho… numa dessas saiu até a versão 1.0 desse patins aqui óh, que era elétrico e tal… Fui ganhando uns prêmios na escola aqui, umas bolsas de estudo ali, entrei na faculdade, arrumei um estágio massa. Não quero me gabar, mas assim, eu sou o orgulho de mainha naquela família, bota fé?
Tudo começou a desandar há uns dois anos atrás, já depois que eu entrei na faculdade e saí de casa. Meu irmão mais velho foi assassinado pela polícia, gerando uma reação em cadeia que botou pra fudê toda a família. Meses depois, mainha saiu de casa porque descobriu que Seu Bezerra tava de crocodilage, o ferro velho era na real fachada pra uma oficina de desmanche de carro... e um ano depois ficou sabendo que o meu irmão caçula, aquele filho duma disgreta, tava roubando carro pro Bezerrão desmanchar.
Pouco depois aconteceu o que eu chamo de “o dia barril dobrado ao triplo”: Começou meia-noite com mainha me ligando, chorando, falando que meu irmão bateu nela... rastreei meu irmão de madrugada pela cidade até achar ele de manhã no ferro-velho e a gente cair na mão… só que depois fui eu que apanhei paporra dos capangas do Seu Bezerra, que me jogaram num porta-mala e saíram correndo… consegui controlar o carro e fiz a gente capotar já tava na casa da porra… daí, parti a mil e tomei um puta tiro no ombro… doeu pra caceeeeta… só continuei correndo, né, mas dái fiquei fraco e desmaiei…
O sol já tava se pondo quando eu fui salvo pela Prisma, bota fé? Aquela heroína com poder de… arco-íris? é isso, eu acho… daí ela prendeu os capangas e me levou pro hospital, e foi lá que me deram uns remédios errados, ou coisa do tipo, que fizeram eu ter uma fucking parada cardíaca, e quando foram usar o desfibrilador, essa disgraaaça grudou no meio peito e começou a entrar na minha pele, mas depois o médico conseguiu puxar.
Foi tanto estresse num dia só que eu acho que meu corpo meio que “evoluiu”... porque três dias depois que eu tive alta, tava ficando de boa em casa com o ombro enfaixado e tal, deitadão na cama, descansando e mexendo no celular... DO NADA PAI… do nada mesmo, meu celular grudou na minha mão e começou a entrar PRA DENTRO DA MINHA PELE! Aquela desgraça agora fazia parte de mim, pai… sério mesmo, eu conseguia ver na minha cabeça tudo que tinha nele, as fotos, os vídeos… eu tava conseguindo entrar na internet pelo wi-fi da minha casa e até consegui projetar a tela dele no meu braço, meio que esses filmes futuristas mesmo.
E painho… depois disso bateu uma onda de energia, euforia, sei lá... que, poooorra… pulei da cama, sem sentir dor nenhuma no ombro mais, e comecei a... arrumar meu apê de tão louco, e um monte de flexão depois, bota fé?… eu tava louco mesmo... Barril foi depois… assim que esse efeito passou, parecia que eu tinha sido atropelado por um... caminhão, bota fé?... tipo uma ressaca da desgraça mesmo, mó barril.
Daí veio a curiosidade né… bota fé? Eu continuei a absorver os aparelhos elétricos que eu tinha em casa, pai... e cada vez que eu pegava uma parada nova, era uma onda de energia nova e diferente que me dava... Sem contar que nisso, eu comecei a transformar meu braço num misto de orgânico e robôtico, sei lá, tipo o Cyborga mesmo, e consegui depois transformar meus pés nessa versão 4.0 do meu patins elétrico, bota fé?
Com essa nova... “habilidade”, me veio uma ideia, né. Pensei comigo mesmo: “Pooorra, agora dá pra voltar no ferro-velho e vingar ‘o dia barril dobrado ao triplo', só que eu ainda preciso ir disfarçado, né, pra não bota pra fudê pro lado de mainha” Foi aí que lembrei da Prisma, a heroína que me salvou, bota fé? Daí, resolvi me tornar o... Chip. E aí, tô aprovado?
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- Orbital
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Cristina Santos
Idade: 17
Força: 0
Agilidade: 1
Resistência: 1
Foco: 2
Carisma: 0
Vantagens: Gravitocinese: (+1) Orbital após tocar em qualquer objeto e alterar a gravidade ao redor seja para que fique mais pesado ou mais leve, tem a capacidade de usar seu corpo como centro gravitacional, repelindo ou atraindo os objetos que manipula até uma distancia aproximada a 6,5 metros. Isso lhe confere uma boa distancia do inimigo lhe permitindo atacar, se esquivar distraindo com seus Orbitóides (bolinhas de aço tiradas de rolamento de uma roda de caminhão) , ou mesmo se defender fazendo-os girar em uma velocidade elevada ao redor de si.
Desvantagens: Necessidade do toque: (-1) Devido a necessidade de tocar no objeto para manipular e controlar o mesmo, isso diminui a eficácia e velocidade de seu ataque e sua defesa, lhe deixando vulnerável até que toque em algum objeto.
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Cristina nasceu em 2004 em uma cidadezinha do interior de Minas, mas em busca de melhores condições seu pai arrumou um trabalho em Nova Capital, fazendo com que se mudassem no ano seguinte de seu nascimento. Cris então cresceu na agitação da cidade grande com seus 2 irmãos mais velhos. Seu pai mecânico, sua mãe professora do ensino fundamental, nunca deixaram de ensinar a ela e os irmãos o que era certo e errado, sempre mostrando que a honestidade e humildade era o melhor caminho. O tempo foi passando seu irmão mais velho entrou pra faculdade, o do meio faltava um ano para se formar no ensino médio mas já ajudava o pai na oficina, Cris sempre gostou de estar ali mesmo com seu pai ou irmão trabalhando se sentia bem de estar perto de sua família, e mexia em tudo procurando aprender mesmo seu pai dizendo que ela poderia ser maior que uma simples mecânica, quem sabe uma engenheira. Nessa época com seus 11 anos ela foi para o Muay Thai, a qual seu pai lhe colocara para distrair sua mente e aprender a se defender, mesmo com sua mãe contra. Durante a tarde ela e sua melhor amiga que também praticava a arte marcial, voltando de uma das aulas são surpreendidas pelos gritos das pessoas na rua, avisando-as sobre a queda de algumas ferramentas de um andaime próximo as meninas. A ultima coisa que Cris se lembra antes de fechar os olhos foi de tocar na placa de aviso de obras. Ao abrir novamente estranhou o silencio e os olhos arregalados das pessoas, dos trabalhadores e de sua amiga olhando admirados para cima vendo a mesma placa flutuando, e que havia acabado de defender as meninas da queda das ferramentas. Mais que depressa ela toma sua amiga pela mão e foge do lugar. Maravilhada e assustada com tudo que aconteceu, ela sabia que se aquela manifestação de poder fosse sua mesmo, sua vida mudaria de um jeito ou de outro.
Daquele dia em diante Cris procurou aprender a controlar seu poderes, falhando diversas vezes. Inspirada pelos conselhos de seu pai, que dizia que ela poderia ser algo mais, ela se esforçou ao longo dos anos para conseguir ativar seu poderes, e os colocar em prática para ajudar as pessoas. Tirando alguns rolamentos de uma roda desmontada na oficina de seu pai, a garota passou a usa-las com seu poder as fazendo orbitar ao redor de si, devido forma que as bolinhas circundavam seu corpo assumiu o codinome Orbital. Cris passou a se arriscar na noite, procurando alguém a quem defender.
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- Meia-Noite
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Wagner dos Santos
Idade: 28
Força:+2
Agilidade:0
Resistência:1
Foco:0
Carisma:0
Vantagens:
-Super Força +2
-Luta +1
-Sentidos Ampliados +1
Desvantagens:
Monstruoso +1
Fúria +1
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
O caso do bebê com cara de cachorro abandonado num lixão, permeou os jornais sensacionalistas por algumas semanas. Eventualmente o público perdeu o interesse e o bebê batizado de Wagner dos Santos foi enviado a um orfanato comum. Wagner teve uma infância e adolescência conturbada, sofrendo com bullyng e agressões físicas. Se tornar um bruto foi a forma que encontrou para se defender e ser respeitado. Apesar de algumas famílias se interessarem por adota-lo, nenhuma delas conseguiu lidar com seu temperamento agressivo que frequentemente fugia do orfanato e era alvo do juizado de menores.
Quando atingiu a maior idade, Wagner encontrou sua vocação trabalhando como garoto propaganda de suplementos e atuando como personal trainer em academias. No entanto, não demorou até que um dos "filhos de papai" que frequentava a academia fizesse piadas de mal gosto a respeito de sua aparência. O resultado foi a cabeça do engraçadinho enfiada numa parede e uma condenação por tentativa de homicídio. Wagner passou alguns anos na prisão, refletindo sobre suas ações e frequentando terapias para controle de raiva. Foi então que seu assistente social o inscreveu num programa do governo chamado "renovar" visando a reabilitação de super-humanos condenados, os quais teriam que atuar como heróis a serviço do estado enquanto são reinseridos no sistema.
Wagner foi selecionado, passou por alguns meses de treinamento, recebendo o codinome "Pitbull", junto de um chip implantado por baixo de sua pele para monitoramento. Nos dias de hoje Pitbull atua nas ruas de nova capital, visando reduzir sua pena e restabelecer sua antiga vida.
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- QuimeraBranco
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Idade: 16 anos
Força: 0
Agilidade: 1
Resistência: 1
Foco: 1
Carisma: 1
Vantagens:
- Super-Agilidade (+1)
- Super-Velocidade (+1)
Desvantagens:
- Atormentado (-1): Alcides sempre foi subestimado devido à sua homossexualidade e ainda não é empoderado o suficiente. Qualquer ato de discriminação, mesmo aqueles que só existem em sua cabeça, faz ele perder o foco.
- Recarga (-1): Ainda não dominando plenamente seus poderes, Alcides não aguenta usá-los por muito tempo, precisando parar para se alimentar sempre que usa a velocidade.
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Alcides é um jovem do ensino médio de Nova Capital. Sofreu discriminação desde a infância, sendo chamado de todo tipo insulto devido aos seus trejeitos e já foi agredido algumas vezes. Para se proteger, adquiriu agilidade suficiente para correr da maioria dos agressores, mas os poucos que conseguiam alcançá-lo traumatizaram o moleque. Numa dessas vezes, apanhou tanto que desfaleceu e foi parar no hospital, ficando internado uma semana.
Quando recebeu alta, preferiu evitar ainda mais lugares com muita gente. As vezes em que saía, ele corria pelas diversas pistas de corrida ou ciclovias espalhadas por Nova Capital. Suas corridas viraram hábito e ele ia à escola correndo, mas também se exercitava aos fins de semana. Foi numa dessas corridas de fim de semana que ele conseguiu dar toda a volta no bairro em que mora, Vila Novo Acre, a área mais rural de Nova Capital.
Esta região é conhecida por diversos mitos e lendas, assombrações e aparições de seres folclóricos, mas também é local de residência de pessoas rudes e que não aceitam a sexualidade de Alcides. Enquanto corria, foi perseguido por um típico agroboy, vestindo uma camisa da seleção brasileira e usando um chapéu de cowboy, que lhe xingava de diversos nomes. Por mais que Alcides não desse importância e se afastasse, o fazendeiro o perseguia. A ponto de pegar sua caminhonete e seguir o menino, por vezes tentando passar o carro por cima dele. O homem conhecia os caminhos da localidade e os atalhos entre eles. Cortou caminho entre uma mata e espreitou Alcides numa volta da estrada, preparando uma emboscada. Com o sucesso do ataque, o menino foi agredido e arrastado para o mato, estava para desfalecer quando viu uma silhueta de um veado envolto em uma luz branca. Era o espírito de Anhangá, protetor das matas.
Alcides acordou em sua própria casa e não lembra como chegou. Teve sonhos estranhos em que corria velozmente e isso se provou verdade quando, agredido novamente, correu em supervelocidade para se salvar. Espantado com o poder que havia recebido, Alcides encontrou inspiração nos outros heróis da cidade e pediu para uma amiga dragqueen para confeccionar um traje. Depois de experimentar alguns trajes extravagantes, principalmente com capas, perucas, maquiagem e cores chamativas, escolheu um mais simples e adotou o nome de Gamo. Hoje patrulha a cidade, principalmente contra as injustiças que a sua comunidade sofre.
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- Penumbra
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Bruno Silva
Idade: 21
Força: 0
Agilidade: 1
Resistência: 0
Foco: 4
Carisma: 0
Vantagens:
Paralisia +1 (resultado do embaralhamento da frequência emitida pela mente das pessoa)
Sentidos Ampliados +1 (captação de frequências de rádio, internet, e até de mentes)
Desvantagens:
Fúria (devido ao ódio por criminosos, pode entrar em estado de fúria) -1
Protegido Indefeso (irmã) -1
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
Bruno nasceu em Nova Capital, no ano de 1999. Infelizmente, sua mãe morreu no parto, por duras complicações. Seu pai, Pedro, havia acabado de ingressar na polícia de NC. Por isso, Bruno e sua irmã, Mariana (6 anos), cresceram com sua avó paterna no interior do estado. Quando Bruno tinha 14 anos, sua avó sofreu um AVC e faleceu. Com isso, ele e Mariana voltam para a capital, e moram junto com o pai em seu apartamento. Pedro acabou se tornando parte de uma classe de policiais corruptos, que fazem vista grossa para algumas facções da região, e até os oferecem proteção e informação privilegiada em troca de bons pagamentos.
Nessa época, Bruno começa a notar algumas coisas estranhas. Ele consegue ouvir e captar frequências emitidas por antenas de TV/Rádio perto do prédio em que mora. Com o tempo, descobre que consegue também embaralhar esses sinais antes de chegar na antena de captação do prédio, causando alguns problemas para os vizinhos. Passado um tempo, percebe também que o mente emite uma frequência baixíssima, mas que ele consegue captar, mas sem utilidade nenhuma, até então.
Depois de alguns anos, Bruno (17) e Mariana percebem o comportamento do pai e, por fim, descobrem no que ele está envolvido. Quando indagado, Pedro justifica dizendo que não tinha como ajudar na criação das crianças e tinha medo de se tornar uma vergonha, um homem fracassado na visão dos seus filhos. Mesmo assim, os jovens não aceitam sua desculpa, e ameaçam sair de casa. Mariana têm um bom emprego em uma loja de grife, e já participa do desenho de novas coleções. E Bruno, apaixonado por física, pretende fazer faculdade na área.
Pedro decide aos poucos ir saindo dessa vida, mas o crime não aceita pontas soltas. Por isso, na noite de 22 de outubro de 2019, ele é executado em um mercado perto do seu apartamento. Mariana já não morava junto com ele, mas Bruno sim. Inclusive, Bruno estava junto com seu pai fazendo compras, quando o viu ser morto.
Três homens se aproximaram deles na fila do caixa. Bruno consegue perceber que algo está errado, estão emitindo uma frequência de pensamentos agitados. Então, dois deles sacam suas armas. Num impulso, Bruno olha diretamente pra um deles, e pela primeira vez consegue embaralhar sua mente, o paralisando. O outro consegue disparar 4 tiros, sendo fatal para Pedro. Os seguranças armados conseguem alvejar os criminosos, atingido dois deles, incluindo o paralisado por Bruno. Um consegue fugir. Depois que os gritos e a correria cessaram, Bruno, ajoelhado sobre o corpo do seu pai, vê que a vida sorriu para ele em pouquíssimos momentos da sua história. E de certa forma, imagina que não deve sorrir de volta nunca mais.
Mariana entra em depressão. Bruno também tem pensamentos pessimistas, mas é mais forte emocionalmente. Segue sua vida, cuidando da sua irmã, e tentando reconstruir o bom garoto que a avó havia criado. Desenvolve um ódio gigante por toda classe criminosa, do ladrão de bolsa ao vilão super poderoso que voa pelo mundo. Com isso, decide caçar os responsáveis pela recente desgraça que mais uma vez atingiu sua família. Bruno é jovem, não conhece bem seus poderes, mas imagina que possa aprender cada dia mais, talvez mudar emoções, se comunicar por pensamento, enfim, não sabe a extensão de suas habilidades. Ele continua estudando e consegue se manter e cuidar da irmã com o seguro da morte do pai. Decide então de tornar um vigilante, usando suas habilidades para interceptar e matar foras da lei.
“As facções são organizadas, a máfia é organizada, a corrupção é organizada. As maiores potências do crime são organizadas! Eles acabam com a nossa vida. Isso não pode acontecer mais! Há uma grandeza natural chamada entropia. Ela abala as estruturas organizadas. Isso pode levar tempo, mas estou aqui para acelerar esse processo!” – Bruno Silva / Entropia
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- Métrico
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Rafael Pinheiro Donato
Idade: 23
Força: 0
Agilidade: 2
Resistência: 1
Foco: 1
Carisma: 0
Vantagens:
- Tecnologia (+1)
- Super-Velocidade (+1)
Desvantagens:
- Recarga (-1)
- Protegido Indefeso (-1)
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Rafael é um aluno de Engenharia Mecânica e Piloto de Stock Car novato aficionado por carros e por velocidade. Ele era um jovem bondoso, gentil e bastante querido em seu bairro, e que viu uma oportunidade nas corridas de carro, um meio de ajuda-los. Um dia, "Rafa" descobriu que um olheiro da NASCAR iria estar em sua próxima corrida, na intenção de recrutar um jovem corredor para adentrar na liga, e para garantir sua vitória na corrida, ele decidiu utilizar um combustível experimental desenvolvido por ele e sua equipe, para melhorar o desempenho de seu carro. Com alguns minutos de corrida, Rafael estava liderando a toda velocidade devido ao combustível novo, mas de repente, o motor apresentou problemas, o combustível começou a vazar dentro do carro, esguichando nele uma parte da mistura, mas antes de completar a penúltima volta, o carro explodiu no meio da pista. Rafael foi levado as pressas para o hospital, mas surpreendentemente, sem nenhuma escoriação grave ou queimadura, mas levou o jovem para um estado de coma por 3 meses. Ao acordar, descobriu algo diferente, percebeu que seu corpo estava mais rápido de o ambiente a sua volta, mas depois de alguns minutos, percebeu que era ele que estava mais rápido que o normal, pois ao sair do hospital, ele avistou um pequeno grupo de bandidos espancando um senhor em plena rua, que ao ser confrontado por ele reagiram atirando nele, só que ele podia ver as balas saindo das armas e vindo de encontro a ele, e com isso, ele se desviou das balas e levou o senhor do local para um local seguro e após isso, voltou e levou os criminosos para a delegacia. "Rafa", ao fazer isso, percebeu uma sensação nova que nunca tinha sentido antes, que era o sentimento de proteção, de que ele podia ajudar sua comunidade de outro jeito, a salvando. E com isso desse jeito decidiu se tornar um herói.
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- Semizeu
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Azari Racon
Idade: 23
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: +1
Foco: +1
Carisma: 0
Vantagens:
- Eletrocinese (+1)
- Super-Resistência (+1)
- Vôo (+1)
- Luta (+1)
Desvantagens:
- Vulnerabilidade (-1): é vulnerável a Fulgurito(fulgurita), pedra que é uma modificação de areias quartzosas, ou rochas, quando submetidas a descargas elétricas de origem atmosférica.
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Houve um tempo em que Zeus, passou a viver entre os homens na terra. Visitando diversos países e lugares, sua ultima permanência foi em um estado ao nordeste do Brasil. No ano de 1991, ele conheceu a jovem Amália Racon, de todos os seres que o senhor do Olimpo se relacionou, foi a única que verdadeiramente o encantou. Foram 5 anos de fogo e paixão entre um ser divino e uma reles humana, até que ela engravidou. Em 1996, nasceu seu filho, um belo garoto de cabelos claros amarronzados, Amália, cristã, disse: “Ele será como aquele que o Senhor ajudou, por isso seu nome será Azari.”
Azari conviveu com seu pai até os 7 anos, quando houve uma guerra no Olimpo, ocasionando a morte de seu pai. Hades usou o arco de Artemis para matar o próprio irmão e traiu o Olimpo, quando os lacaios do deus do submundo foram atrás de Azari, sua mãe com todo seu amor, tentou o proteger, mas infelizmente acabou morta. Antes de morrer, Zeus fez um plano para que, se caso algo do tipo acontecesse, seu filho ficassem em segurança, e pudesse ser treinado já que começava a apresentar seus primeiros poderes.
Depois da morte de seus pais, Azari foi levado para Nova Capital, onde ficaria em segurança, e lá ele teria o treinamento devido. Em Nova Capital havia uma organização do governo que ajudava pessoas com poderes especiais, o diretor dessa organização era um amigo pessoal de Zeus, que prestou todo apoio a Azari. O garoto cresceu dentro da organização recebendo um treinamento diferenciado dos demais, afinal ele era diferente, ele aprendeu a lutar e se controlar. Quando atingiu por volta dos seus 20 anos, pôde escolher usar seu treinamento e seus poderes para ajudar as pessoas como um Héroi, por ser um Semideus, filho de Zeus, ele recebeu o codinome: Semizeu, que do alemão, significa Semideus.
Azari também jurou um dia vingar-se pela morte de seus pais e fazer com que Hades possa pagar pelo que fez. Hoje, com 23 anos permanece em Nova Capital lutando do lado do bem contra todo aquele que tente trazer o caos, esperando um dia estar de frente com seu tio, Hades.
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- Caveira FH
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: João Pedro da Silva
Idade: 18
Força: 2
Agilidade:
Resistência: 1
Foco:
Carisma:
Vantagens:
Super Salto - 2
Desvantagens:
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
Prólogo:
Uma mulher com um jaleco e alguns papeis em mãos entra em uma sala pouco iluminada, lá dentro, um homem arrumava seu tabuleiro de xadrez em sua mesa luxuosa.
-O gás está pronto para uso senhor. Todos os testes foram concluídos com sucesso. Os dados estimam que 0,5 a 1 % das pessoas são suscetiveis aos efeitos dele.
-Perfeito! Agora você já sabe o que fazer...
-Senhor, se me permite a pergunta, não seria desperdício fazer isso? Dar algo tão grande a essas pessoas, sendo que poderia vender e ganhar milhões?
- Milhões? Não! Meu plano é maior que isso. Dê uma arma na mão de um pobre sem estruturas e sem alternativas, ele irá cometer crimes. Agora imagine essas mesmas pessoas sem estruturas com poderes a solta pelas ruas. Será um grande caos, e é ai que eu entrarei com a solução para isso tudo!
Diz o homem movendo sua primeira peça.
--------------------------
Meu nome é João Pedro da Silva, JP pros mais próximos. Como muitos, sou só mais um pretinho qualquer de periferia cheio de sonhos, mas também cheio de desafios pelo caminho. Nova Capital não é fácil, aqui o preconceito e a desigualdade batem forte na nossa cara, mas eu não abaixo minha cabeça não, tá ligado?
Eu sou aqueles moleques criado pela vó saca? mas não esses moscão de condomínio criado a leite com pêra e nutellinha, aqui a gente rala dês de cedo.
Minha mãe era meio vida loca, e foi presa quando eu era bebê, tá lá até hoje... Ai sobrou pra minha vó criar eu e minha irmã, já que nosso pai nem sabemos quem é. Dona Zefa, que Deus a tenha, era linha dura, e sempre ensinou a gente agir pelo certo.
Já fazem 2 anos que ela se foi, e agora sou só eu e minha irmã, que mal vejo por sinal. Ela trampa em 2 hospitais como auxiliar de enfermagem, bagulho puxado
e eu , passei a fazer entregas de lanches depois da aula. Pego minha bike e saio por ai pra ganhar meus trocados, não é muito mas ajuda.
Como nem só de correria vive um homem, certa noite colei num baile funk lá no Redenção. Pancadão a céu aberto, lotado. Parecia que metade da cidade tava lá, gente de todo o tipo inclusive. E é aqui que as coisas mudaram pra mim.
No meio do evento parece que rolou uma confusão, até hoje eu não sei direito. Não demorou muito até que um helicóptero da policia se aproximasse do lugar soltando umas bombas de fumaça, gás, ou sei lá o que.
Uma caiu bem perto de mim, aquela fumaceira toda queimou meus pulmões na hora, mas consegui sair de lá sem me machucar. Com aquilo, o rolê acabou, e foi bizarro. Mas o mais bizarro ainda foi o que aconteceu depois, nos dias que vieram a seguir eu tava me sentindo cada vez mais forte, e tava mesmo. Conseguia erguer uma geladeira sem fazer muito esforço e tava com um pique pra subir e descer o morro correndo sem me cansar.
Nessa mesma semana eu soube de vários relatos e noticias de crimes envolvendo meta humanos aqui na região. Um monte de gente aparecendo com poderes e fazendo merda por ai. Dois caras aqui da quebrada foram pegos pela policia, e eu até conhecia, tavam lá no pancadão inclusive. Foi nessa hora que o tico e teco ligou e eu somei dois mais dois e saquei, que foi naquele momento que eu ganhei meus poderes. Seja lá o que tinha naquele gás, ativou alguma coisa no DNA de algumas pessoas ali. Mas por que alguém faria isso e pra que?
Com medo de arranjar encrenca e sem saber como proceder com isso tudo, eu tava na minha tentando não dar bandeira, e por um bom tempo isso deu certo, até o dia em que presenciei um assalto. Dois caras em uma moto pararam uma moça grávida. Na hora nem pensei, botei o capuz na cabeça e fui pra cima deles, não vi que um tava armado. Vacilo meu. Assim que eu cheguei o cara se virou e atirou, aquilo bateu no meu corpo, ardeu na hora,mas foi só, eu nem sabia que era a prova de balas, na hora eu fiquei puto, afundei a mão na cara do sujeito, o parça foi ligeiro, tentou correr, mas eu fui mais. Joguei a a moto, pegou em cheio no vacilão. Foi muito louco, mas ai eu percebi que tinha gente filmando eu entrei em choquem sai vazado do lugar. Bom, resumindo, o vídeo foi parar na rede. A tiazinha que gravou ficava gritando “incrível, incrível ” enquanto eu quebrava os manés. Ai meio que o vídeo viralizou na quebrada e apelido pegou. Não é o melhor codinomem, mas é o que tem pra hoje. E sabe, esse lance de heroismo, eu até achei maneiro, sei lá, parecia que eu podia ser algo a mais do que só mais um pras estatísticas, surpreender saca? Sempre esperam o pior da gente, eu queria sair da curva, fazer algo bom.
Decidi montar um traje improvisado, e fiquei pela redondeza ajudando como podia. Um dia salvei uma coroa de ser atropelada, e pra minha sorte ela era costureira, chegou a trabalhar com figurino pra tv, carnaval e tals... ai ela fez esse traje pra mim. Maneiro né?
Des de então eu venho tentando conciliar a escola, com meu trampo e a vida heroica. E tô só me lascando, mas quem sabe daqui um tempo as coisas não melhorem?
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Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Heitor Silva
Idade: 18
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: 0
Foco: 0
Carisma: 0
Vantagens: Espada (Katana invertida) +2, Parkour +1, Luta (Kendo) +1, Armas de Combate +1, Pirocinese +1
Desvantagens: Descontrole -1
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Há muito tempo, uma empresa chamada Genetech iniciou um projeto ambicioso. Eles concluíram que a melhor maneira de se gerar um humano aprimorado seria trabalhar desde seu nascimento, pois assim teriam um ser perfeito e controlável. Então, com financiamento da máfia, o projeto começou a ser feito. A ideia era buscar em clínicas de aborto mães em início de gestação e fazer a proposta de que ela tivesse o filho, e em troca ele seria doado a uma família nova. O tratamento com remédios controlados seria necessário, com a desculpa de gerar um bebê saudável, e ela receberia uma quantia generosa em dinheiro. Muitas mães aceitaram, e o projeto começou. Uma dessas mães, Dália, entrou no projeto por nunca ter vontade de abortar, sendo pressionada por seu ex namorado. Seu bebê seria doado a Yakuza (sem o conhecimento dela, é claro), e era um dos mais promissores bebês do projeto. Porém, após o nascimento da criança, ela muda de ideia e decide que iria querer o filho. Uma cientista e um membro da Yakuza chamado Ken Sakamoto, que sofriam com crise de consciência por verem vários bebês sacrificados e/ou sendo tratados como mercadoria, traem o projeto e conseguem salvar alguns bebês, incluindo o de Dália. Eles a aconselham a fugir para onde ninguém a conhecesse, e mudasse seu nome. Ou então ela e o bebê iriam morrer. Ela recebe o dinheiro do projeto e foge para uma cidade promissora, em ascensão, chamada Nova Capital. Seu bebê é batizado de Heitor.
O jovem cresce no subúrbio de Ave Sul. Dália, agora se chamando Ana, se amigou com um homem que acabou se mostrando um alcoólatra controlador, e ela entrou em depressão profunda por causa das decisões que tomou no passado. Heitor jamais soube de seu passado. Cresceu revoltado por não conhecer seu pai ou nenhum outro parente, e Dália/Ana não sabia lidar com ele. Por isso, virou um garoto problema, se envolvendo em vandalismo e pichação. Na escola, era o terror dos professores. Seu temperamento o fazia discutir com todo mundo, e todos o viam como caso perdido. Sua diversão era arriscar a vida com o Parkour, e apesar de ser bom na arte, não ligava se vivia ou morria.
Sua trajetória muda quando um novo professor chega em sua escola. Roberto Yan era um professor de meia idade, natural do Japão, e havia chegado recentemente na cidade para lecionar Educação Física. A princípio, Heitor o menospreza e o trata com preconceito. Porém, aos poucos, vão estabelecendo uma amizade mútua. Com o tempo, ele aprendeu a controlar seu temperamento e a ter noções de honra e respeito. Apesar de não morar em Ave Sul, Yan tinha um Dojo no bairro, onde dava aulas. Heitor era seu aluno, aprendendo Kendo.
Certa noite, o padrasto de Heitor chegou mais bêbado do que de costume. Então ele começa a espancar a mãe de Heitor. O rapaz, por impulso, enfrenta o padrasto e agarra seu braço. Nesse instante, o poder que carregava em seus genes é ativado, e ele queima o braço do agressor. Assustado com o que acabou de acontecer, ele foge de casa, correndo sem rumo. Após um tempo, ele resolve ir até a casa de seu mestre. Porém, ao chegar lá, encontra policiais e a casa interditada. Seu mestre havia sido assassinado misteriosamente. Arrasado, ele mais uma vez corre sem rumo, e num beco qualquer ele tem uma explosão de poder. No dia seguinte, ele aparece em sua casa. Seu padrasto estava tão bêbado que não se lembrava como se queimou. Sua mãe nada comentava, quase como se não tivesse visto nada. Ela sabia que poderia ter ligação com o experimento, mas não tinha coragem de falar. Heitor entra no jogo e ignora tudo também.
Os dias foram passando, e a polícia não encontrava indícios de quem havia assassinado o professor. Heitor encontra uma carta perdida numa gaveta, e sua mãe diz que ela tinha recebido dias atrás. A data conferia o dia em que tudo aconteceu. Ele abre a carta, e nela tem um molho de chaves e uma mensagem:
"Heitor, queria poder dizer o que sei sobre você. Logo você enfrentará mudanças em sua vida, e eu queria poder ajuda-lo. Mas minha vergonha me torna um desonrado. Um Ronin. Você foi destinado a ser um guerreiro, mas gostaria que se tornasse um protetor. Meu presente está no DOJO. A Sakabatou é minha mensagem final. Uma arma invertida, que transforma morte em oportunidade. Quando o dia chegar, e você vai saber, use a espada para lembrar de que você não é aquilo que foi criado para ser. Seja maior. Eu sei que hoje será meu fim. Meus pecados me acharam. Espero ter sido um bom mestre. Assino com meu nome verdadeiro. Ken Sakamoto".
Heitor corre para o DOJO, e usa as chaves para entrar. No centro da sala, ele encontra uma katana com lâmina invertida. Porém, ele se enche de raiva por tudo que aconteceu. Então, ele decide investigar a morte de seu Mestre e, assim, descobrir a verdade. Naquele dia nasceu Ronin.
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- Quimera Azul
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Geovanna Dantas
Idade:16 Anos
Força:00
Agilidade:01
Resistência:00
Foco:02
Carisma:01
Vantagens:Telecinese(+1); Telepatia(+1); Voo (+1).
Desvantagens:Muda(-1); Descontrole [Aglomerações de pessoas](-1);
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
Geovanna nasceu numa família simples na Favela do Cabreão. Seu pai era um técnico em eletrônica e sua mãe cuidava dela e de seus dois irmãos. Moravam numa casa simples e Geo e seus irmãos estudavam em uma escola um pouco distante de sua casa, por isso acordavam muito cedo para pegar o ônibus.
O inicio de sua história ocorreu por causa de um minuto de diferença de sua rotina normal. Em um dia chuvoso, ela e seus irmãos perderam o ônibus e seu pai, pra tentar fazer o certo, pegou o carro da família e mesmo embaixo de muita água foi leva-los para a escola. O Carro derrapa, capota e todos são feridos, mas apenas Geo ficou gravemente ferida. Uma placa do metal do carro cortou sua garganta profundamente. Depois de vários dias no hospital ela finalmente se recuperou, mas suas cordas vocais foram perdidas e ela ficou muda.
Adolfo, seu pai sentindo-se culpado tentou de varias formas ajudar sua filha. Tentou criar aparelhos, equipamentos, colares eletrônicos para fazê-la voltar a falar, mas nada dava certo. Com o tempo, Geovanna aceitou sua situação. Mas ela se sentia diferente. O Stress do acidente despertou algo em sua cabeça que ela passou a entender pouco tempo depois.
Enquanto estava no hospital, deitada em sua cama, ainda entubada e ligada nas máquinas e em coma, sua mente despertou e ela começou a compreender tudo que ocorria a sua volta. Quem entrava, quem saia e sentia conseguia até sentir a presença de cada objeto no quarto. Depois que acordou isso ficou mais evidente. Certo dia, uma enfermeira derrubou acidentalmente uma tesoura na sua cama, de forma que ficou ferindo suas costas. Imaginando como isso era torturante, ela imaginou a tesoura bem longe dali e a tesoura voou com violência contra a parede.
Surpresa com sua façanha, ela tentou fazer com que esse dom fosse aperfeiçoado e quando finalmente saiu do coma, podia mover qualquer coisa de seu quarto, desde uma seringa até mover lentamente sua cama de lugar. Com o passar dos dias, já em sua casa ela continuou treinando até obter uma telecinesia bem consistente. Após um tempo conseguiu se concentrar para levitar o próprio corpo e com isso desenvolveu a capacidade de voar.
Um dia ao tentar voltar a suas rotinas normais, ela foi ao mercado. Ao sair de lá viu um senhor desatento tentando atravessar a rua e ia ser atropelado por uma moto que vinha em alta velocidade desgovernada. Com o impulso de chamá-lo sua mensagem foi projetada na mente dele que ouviu e esquivou a tempo e com seu poder desacelerou a moto e a parou com segurança. Nesse momento ela descobriu que podia também mandar mensagem para outras pessoas por telepatia, e também que seus poderes poderiam ser usados para salvar outras pessoas. Em contra partida, ela percebeu que devido sua nova capacidade, ambientes com aglomeração de pessoas a fazem perder a concentração. Mas ela sabe que com o tempo, e treino isso vai passar.
Então, sem contar a ninguém, ela começou a ajudar as pessoas em seu tempo livre. Criou um uniforme e passou a se chamar pela alcunha de Garota Mental.
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- V8
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Kwame Ture
Idade: 25
Força:0
Agilidade:0
Resistência:0
Foco: 1
Carisma: 1
Vantagens:
Arcano (+6) Magia baseada em rituais e talismãs, sempre carregando em uma bolça de ombro diversos talismãs e materiais para rituais mágicos.
Desvantagens:
Atormentado (-1)
Descontrole (-1) Não consegue "desligar" a forma como vê o mundo, então constantemente é atormentado por espiritos devagadores e ouve gritos de lamentos vindos do além.
Objeto de Poder (-1) Uma bolsa de ombro que carrega sempre colada ao corpo, onde guarda seus equipamentos mágicos.
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Aparentemente meu pai não fez questão de nos ver nascer, minha mãe conta que antes de nascermos ele à via cansada de carregar gêmeos na barriga e acendia um cigarro com os olhos enfurecidos, em algum ponto deve ter se cansado de vê-la sofrer e foi embora. Eu nunca entendi isso, mas ela nunca se esforçou para nos contar, sempre evitava o assunto quando nós perguntávamos. Aziza, minha irmã, era a princesa de minha mãe, linda, perfeita em todos os sentidos, atleta, bailarina, com boas notas, eu... Hum, só prestava para roubar os talismãs, esculturas e búzios de minha mãe. Sabe, a vida em Angola poderia ser melhor, mas o governo não prove recursos e minha mãe pouco lucra nos serviços de vidência e trabalhos de descarrego que faz. Ela uma vez nos contou que, antes de conhecer nosso pai, era mãe de santo em um barracão enorme, com dezenas de filhos, mas teve que abandona-los a pedido de papai. Ela chegou a cogitar voltar depois dele partir mas depois de parir um casal de gêmeos adoeceu e dia após dia ficava mais fraca.
Durante minha adolescência comecei a me interessar pela magia com que minha mãe trabalhava e estudei sozinho por alguns meses antes dela me pegar jogando búzios enquanto recitava uma reza. Ela riu ao ver isso, se agachou do meu lado e me ensinou a rezar e jogar os búzios corretamente. Depois disso, eu comecei a espiar escondido as consultas de mamãe e, com o tempo, eu mesmo conseguia fazer minhas previsões, não para motivos tão nobres quanto os dela, mas para prever resultados de jogos e apostar valores altos, perdi dinheiro algumas vezes, todos erram, mas no dia seguinte voltava e conseguia meu dinheiro de volta tendo lucro em cima disso ainda. Ao ganhar muito dinheiro em uma de minhas apostas voltei correndo para casa e... Lembro daquela imagem... Minha mãe estirada no chão, com a mão sobre o peito, com o telefone caído ao seu lado. Ouvi a ambulância do lado de fora, o estroboscópio iluminando a sala escura pelas janelas e a certeza de que mamãe já estava morta, infartada de frente pra televisão sem sinal.
Os anos seguintes foram complicados para mim e para minha irmã, ambos já tínhamos dezoito anos e ela trabalhava como garçonete em uma pizzaria no centro da cidade, enquanto eu continuava ganhando dinheiro em apostas. Mas enquanto apostava, eu também corria atrás de coisas maiores. O ser humano é ganancioso e eu também. Procurei por pais e mães de santo que pudessem me ensinar segredos mais obscuros, a internet me providenciou muito conhecimento também e fiz amigos que me deram diversas dicas e me venderam dezenas de objetos mágicos, que somados aos que minha mãe ainda possuía me fizeram entender como o mundo magico funciona, os nós que atam o universo e como reorganiza-los ou corta-los através de amuletos e rituais que fazem a nossa realidade se encurtar dentro dela mesmo, ou com relação às outras. Comecei fazendo pequenas experiencias, um portal para outro lugar no plano material, para me transportar, depois um portal mais obscuro, que abre caminho para outros planos e realidades, formas de mudar temporariamente o corpo, ou iludir uma pessoa na minha frente. Mas eu queria algo mais, uma riqueza infinita, para nunca mais me preocupar com agiotas e agenciadores de apostas.
Pouco depois do nosso aniversário de vinte cinco anos eu consegui dinheiro o suficiente para pagar um ocultista que dizia poder me ajudar a invocar um demônio extremamente poderoso que poderia me conceder um desejo. Ele me deu a informação de que era necessário saber o nome do demônio para poder controla-lo e o nome dele, mas eram necessárias duas pessoas para concretizar o ritual. Existem poucas pessoas em quem eu confie e quase nenhuma que eu confiava o suficiente para uma empreitada como essa. Apenas uma pessoa ainda viva poderia me ajudar, Aziza. Eu contei o plano para ela e, desde o início, ela teve medo, mas a decepção de ir de uma aluna perfeita para uma garçonete a irritava mais. Dois dias depois de nosso aniversário estávamos na nossa casa espalhando velas e pó de giz pela sala de casa enquanto recitávamos algumas palavras em Iorubá.
Por alguns minutos nada aconteceu, nosso demônio, chamado Awọn Ebun, pareceu não dar ouvidos, eu recitei seu nome algumas vezes esperando que ele aparecesse, mas continuamos sem ter respostas. Me sentei no sofá da sala planejando formas de matar a pessoa que me vendeu aquela informação, mas então tivemos resposta. A forma oval que desenhamos no chão da sala começou a pegar fogo e, dentro da forma, o chão se tornou uma gosma esverdeada. As paredes da casa tremeram e eu vi tentáculos, de onde saíram mais tentáculos, se espalhando por elas, negros como a noite e, por segundos, fiquei maravilhado. Esses segundos foram o suficiente para que as correntes que saiam do chão gosmento se enrolassem nos meus pés e nos de Aziza antes de nos puxar para aquilo que era um portal.
Tenho poucas memórias do que vi do outro lado, apenas chamas, correntes, tentáculos e uma forma humanoide grotesca de quatro braços, sem pele no corpo, segurando o pescoço de Aziza com duas mãos enquanto as outras duas socavam suas costelas. Eu gritei ao ouvir os gritos desesperados de minha irmã com o estalar do fogo em minha volta e depois o som da pele de Aziza se rasgando antes de seus gritos cessarem. Eu vi os olhos dele olhando para mim, três filas de olhos me observando em um crânio longo demais e congelei observando-o andar em minha direção. Até que senti uma mão feminina tocar meu braço, ao olhar, minha visão embaçava ao tentar focar seu rosto, mas até hoje sinto que aquela era mamãe, nunca entendi o motivo dela estar ali, ou o motivo dela não ter salvo minha irmã, mas ela me salvou. Senti meu corpo esfarelar e ser recomposto enquanto eu era jogado pelo buraco lamacento que estava no chão da minha sala. Eu acreditei que aquele inferno havia acabado e chorei sentado no chão ao entender que minha irmã tinha morrido naquele lugar, mas corri como nunca antes corri em minha vida ao ver aquelas correntes saindo novamente daquele buraco e os tentáculos continuarem crescendo envolta da sala.
Com a roupa do corpo, passei a mão em minha bolsa e corri. Fugi para o lugar mais longe que consegui antes de meus pés começarem a sangrar. Pensei em encontrar o homem que me vendeu a informação, mas eu não conseguiria mata-lo, não aguentaria mais sangue em minhas mãos, não nesse dia. Peguei um ônibus, desci em frente ao aeroporto e peguei o primeiro avião que estivesse saindo do país. Destino? Nova Capital, Brasil. Dormindo no avião tive pesadelos com o que vi e, ao acordar, tive problemas para manter os olhos abertos.
Eu não sei aonde estava, mas aquele lugar me mudou, minha visão do mundo, já não é mais a mesma. Antes eu apenas conseguia ver espíritos ao fazer um ritual para tal, agora os mundos são o mesmo para mim, vejo vultos e cadáveres andando pelas ruas da cidade, se misturando com os transeuntes e invadindo minha casa. Vejo corpos pregados no teto antes de dormir e tenho pesadelos com minha irmã todas as noites. Acordado continuo fazendo adivinhações para apostar em jogos de futebol e outros esportes e procuro me aprimorar fazendo exorcismos e investigando casos sobrenaturais em Nova Capital, mas ainda assim, o que mais me assusta é a maldade humana. Um dia eu irei voltar para casa, mais forte e mais experiente para vingar minha irmã e, talvez, salvar minha mãe, mas até lá eu jurei me livrar de todo ser infeliz que usar de subterfúgios e mentiras para tirar proveito de alguém, seja ele um demônio, ou um humano, como o homem que me deu o nome errado do demônio.
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- Atieno
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Miguel Machado
Idade: 22
Força: 0
Agilidade: 1
Resistência: 1
Foco: 0
Carisma: 0
Vantagens:
Bênção de Mwezi:
- Super-Agilidade (1)
- Controle de Energia (Energia Lunar) (2)
- Sentidos Ampliados (1)
- Garras (1)
Equipamento:
- Traje Comum (0)
Desvantagens:
- Protegido Indefeso (1) - Hodari, o filho de Mwezi
- Atormentado (1) - Atieno é assombrado pelas memórias de vidas passadas
- Imagem:
Versão maior: https://i.imgur.com/rOWWiHi.pngsó agora que vi uns fails nos braços
- Símbolo:
- História:
- Para ser bem sincero, a última coisa que tinha em mente era ser um herói, como esses vigilantes que rasgam os céus de Nova Capital para proteger prédios de grandes empresários e os bens dos ricos milionários, e só algumas vezes vindo ajudar aqueles que realmente precisam de ajuda, como nós, os que moram na periferia, no Jardim da Redenção. Ao contrário, muitas vezes vi, quando criança, alguns destes ditos vigilantes olharem com desconfiança para nós. Acharem que nós somos apenas um rebanho de futuros criminosos. Foi nesse ambiente caótico e opressivo que nasci e cresci. Meu pai, Samuel Machado, sempre trabalhou como bombeiro, enquanto minha mãe, Luísa da Costa, dava aulas numa escola primária. E sempre foram eles os meus heróis, que estavam sempre ali para quando eu precisasse, desde quando me descobri assexual, até quando passei na universidade pública.
Infelizmente, a vida sempre vem para nos acometer. Em um mesmo ano, vi meu pai perder o emprego após um "corte de gastos públicos", e minha mãe ter que se desdobrar para conseguir pôr o pão em casa. Ali, passei a buscar um emprego, tendo a sorte de ser indicado para um estágio pago no Museu de Antropologia de Nova Capital. E, o que era pra ser um trabalho pra complementar renda, se tornou algo muito maior do que eu poderia imaginar.
Enquanto acontecia uma exposição sobre História de Astain, tinha sido designado para servir de guia. E nesse dia o museu foi atacado por alguns vilões estranhos, que usavam roupas que remetiam a leões, e gritavam palavras de ordem, algo como "Qorrax vive", buscando objetos místicos. Não lembro muito do que aconteceu nesse dia, só me recordo de ter sido empurrado por um desses invasores pra cima de uma das várias mesas, e de ouvir algo como "achem Hodari". Nessa, vários objetos caíram sobre mim. Um deles foi um amuleto estranho, aparentemente sem valor. Mas, quando acabei o segurando, tive a impressão até de ser transportado para outro lugar. Os invasores e o caos ao meu redor iam sumindo. E, quando abri meus olhos, nada em meu redor era o mesmo.
Para onde quer que eu olhasse, tudo que via era algo como a savana. Estava de noite, e a luz que iluminava aquele ambiente vinha da lua. Conforme caminhava, podia perceber os sons tranquilos da noite. E, num ponto específico, vi dois seres se aproximarem, sendo uma mulher e um animal. Mais alguns passos, e pude enfim ouvir a voz dela.
-- Enfim desperta nessa nova vida, meu escolhido...
Quando enfim pude vê-la perfeitamente, sua forma era de uma mulher-pantera. Seu corpo era coberto por uma pelugem negra, com pintas azuladas espalhadas, ao lado de um pantera jovem, com as mesmas pintas espalhadas pelo corpo. Ambos tinham olhos azuis, e em suas testas estava gravado o símbolo da lua. Eu deveria ter medo, mas... sentia que aquilo já tinha acontecido. E pude ouvir a breve explicação dela, na hora que sua mão foi a meu ombro.
-- Você pode não se lembrar agora, mas sei que sente isso. Sua missão ainda não acabou. Seu espírito renasceu e está pronto para continuar a proteger Hodari -- ela voltou alguns passos, e tocou na cabeça do animal, que ronronou. -- Ele estava ansioso pelo seu retorno. E eu também.
Olhando aqueles dois, podia sentir a verdade naquelas palavras. Mas minha cabeça estava uma bagunça. Tudo aquilo era... estranho. E o pantera, que supus ser Hodari, aproximou-se e passou sua cabeça em minha mão. Devolvi a demonstração de carinho com uma coçada em sua orelha, e então ele simplesmente se desfez em energia, indo direto para dentro de mim. Confesso, me assustei na hora, até mesmo caindo e achando que algo aconteceria. Olhei tenso para a mulher-pantera, que apenas tinha dado uma risada, se tornando séria em seguida.
-- Os seguidores de Qorrax já estão se reorganizando, e querem por as mãos em Hodari, entregá-lo ao deus-sol leão. Mas há algo maior por trás... -- ela olha em meus olhos, mas parece desistir de falar aquilo. -- Você é meu avatar. O escolhido de Mwezi. E o protetor de Hodari. Você não pode falhar... Atieno.
Então, tudo ao redor mudou. Alguns sonhos se seguiram à fala de Mwezi. Várias cenas estranhas e atormentadoras. Fugas, perseguições, batalhas contra leões... então, acordei. Não estava mais no museu. Estava em casa, no meu quarto. Não sei como fui parar ali, tampouco quanto tempo fiquei apagado. Aquilo tudo poderia ter sido um sonho... mas, quando levantei, senti que o amuleto estava comigo, em meu pescoço. Senti que tinha algo de diferente em mim. Sentia a presença de Hodari comigo. Ali, tinha certeza de algo: tudo seria diferente. É... talvez fazer uma de herói seja uma boa ideia agora. Talvez eu possa ajudar quem precisa de fato, as pessoas carentes daqui. Heh... alguém que não gostava de vigilantes que acaba assumindo o papel de um. Depois desse dia, tudo o que precisei fazer foi arrumar um uniforme e uma máscara. E aguentar Hodari em minha mente, falando várias coisas, quase como um tutorial de um jogo, me ensinando a usar os poderes. Com isso, posso dizer: Atieno está de volta à vida.
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- Bulldozer
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Lucius Riffel
Idade: 26
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: 0
Foco: 0
Carisma: 2
Vantagens:
Fonocinese +3
Artes (Música) +1
Intimidação (Aparência demoníaca) +1
Obs.: Seus poderes só funcionam quando está transformado.
Desvantagens:
Objeto de Poder (Guitarra) -1
Monstruoso (Aparência demoníaca) -1
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Desde muito pequeno Lucius sofreu pelas mãos de sua própria mãe, que sempre deixou claro que considerava seu filho um erro. Antes de completar 4 anos, foi vítima do primeiro de seus traumas, sendo abusado sexualmente por um dos namorados de sua mãe. Isso não foi um segredo, pois ela mesma foi a cúmplice do horrendo crime, mas a dor do garoto não parou neste dia. Sua mãe era viciada em heroína e se prostituía para alimentar seu vício, e muitas vezes usava o garoto para ampliar sua renda, onde diversos dos seus clientes mais perturbados aceitavam a proposta, e esses abusos se tornaram mais recorrentes com o passar dos anos. O garoto nunca compreendeu o que acontecia em sua vida, pois desde que começou a tomar consciência, já vivia nesse mundo, e com a constância que esses atos ocorriam, isso tudo era normal para ele. Sua mãe nunca fez questão de demonstrar algum sentimento por ele além de ódio e nojo, mesmo sem nunca explicar o motivo. E Lucius foi submetido a essa vida até seus 9 anos de idade, quando um dos acompanhantes de sua mãe viu o pequeno garoto durante um atendimento na sua casa e o estado que a criança estava, com uma aparência horrível de quem claramente sofria violência física e psicológica, e nesse instante acionou o conselho tutelar. Lucius foi levado para uma clínica psiquiátrica, enquanto sua mãe foi levada à uma clínica de reabilitação também na cidade, mas logo em seguida seria presa devido à rotina abusiva que submetia seu próprio filho.
Lucius foi diagnosticado com esquizofrenia e bipolaridade, o levando a ter diversos surtos psicóticos diariamente, sendo submetido a tratamentos intensivos. Após cerca de 2 anos internado na clínica, o garoto mostrou uma visível melhora em sua saúde mental, e quando completou seus 12 anos teve a notícia da morte de sua mãe, vítima de uma overdose de heroína após uma recaída. Apesar disso, o garoto não sentiu nada quando soube do acontecido, e viveu o resto de sua pré-adolescência em um orfanato, fugindo diversas vezes com conhecidos da rua. Lucius tinha 17 anos quando fugiu a ultima vez do orfanato, e conheceu pessoas perversas que lhe apresentaram as drogas, o que o fez se perder no vício em heroína, que o levou novamente a um submundo obscuro, com a mesma aura que o cercava em sua infância. Mesmo depois de toda sua recuperação, aquilo voltou a atormentá-lo. E após um princípio de overdose, acordou perdido em um beco do centro da cidade.
Lucius não tinha nada. Não possuía documentos, conhecidos, mal lembrava seu nome. O garoto já tinha 21 anos, mas aparentava ter mais de 50 devido a seu estilo de vida, e passou a viver como um andarilho pelas cidades. Em uma de suas pausas em uma cidade próxima a Nova Capital, presenciou uma cena de assassinato em um terreno baldio, no instante que teve o primeiro surto psicótico desde que saiu do orfanato. Durante o surto, em sua consciência uma voz feminina disse claramente ao jovem: "Ela é sua". Quando Lucius voltou à consciência, caído sob seu papelão onde estava repousado, observou o local que ocorrera o assassinato, mas não havia ninguém lá. Nem indício de assassinato algum. Já passava das 3 da manhã, mas o anseio preencheu sua noite de insônia, e aquelas palavras rebateram em sua mente, e enquanto observava o local do assassinato, teve um flash em sua visão ao chegar mais perto do local, e encontrou uma pilha de carvão com uma guitarra semi-acústica aparentemente queimada, mas com as cordas e sua estrutura intactas. Lucius rapidamente retira do local e leva consigo. E quando encontra um local distante e isolado, pega o instrumento e produz um som inacreditavelmente lindo, mesmo sem nunca ter praticado na sua vida. Lucius ali encontrou um novo vício, e passou a tocar pelas ruas da cidade em troca de dinheiro. Aquilo abriu uma luz no céu escuro de sua vida, e a arte o fez superar o vício nas drogas.
O jovem passou a ser reconhecido pela sua habilidade, e com tempo e reconhecimento, comprou um apartamento em Nova Capital e passou a se sustentar com pequenos shows e apresentações em barzinhos da cidade. Sua vida passou a tomar um tom que jamais pensou que um dia presenciaria. Conheceu pessoas, se apaixonou, se decepcionou, entrou pra academia, investiu em sua saúde e auto-estima, e passou a cuidar mais de sua vida com aquele talento. Já aos 23 anos, em um show de uma banda pouco conhecida na região, Lucius acaba conhecendo a guitarrista da banda que se apresentava, e ela já tinha ouvido falar sobre ele em seus tempos na rua, então ela convida pra ensaiarem com a banda para um possível show futuro. Lucius aceita sem pensar, e acontece no dia seguinte. O ensaio foi incrível, o fazendo ser convidado a participar do show daquele dia. Tudo parecia ir incrivelmente bem. Os sonhos que o jovem nem sabia que tinha, estavam se materializando em sua frente. Mas como o garoto foi obrigado a aprender, a vida para ele nunca se mostrou muito bela, e ao começar a introdução do riff da primeira música, durante seu primeiro show, uma onda de destruição partiu de sua guitarra, atingindo tudo e todos que estavam a sua frente, enquanto sua aparência tomava um visual demoníaco. Mais de 40 mortes foram confirmadas e centenas de feridos foram contabilizados naquele show. Lucius teve um surto durante o acontecido, e só voltou à consciência dentro do laboratório de um presídio de Nova Capital, onde recebia tratamento psiquiátrico ao mesmo tempo que era estudado pela sua transformação durante o ocorrido. Lucius foi condenado e dito como culpado pela morte daquelas pessoas, e mais uma vez presenciou o lado obscuro de sua vida naquele lugar.
Cerca de 3 anos se passam, as pesquisas sobre seu corpo não levam a nenhuma explicaçao para aquela transformação, e o jovem demonstrando seu bom-comportamento, ganha a liberdade antes de cumprir sua pena. Quando chega em seu apartamento, encotra sua guitarra em seu quarto, mesmo ela tendo sido destruída durante o show segundo sua última lembrança antes de perder a consciência. Então quando Lucius pega sua guitarra após tudo que passou, a voz feminina volta a conversar com ele, e explica que o mundo real já não é mais o mesmo, pois males dos tempos atuais precisam de ajudas externas para serem enfrentados. Essa voz se auto-entitulou "Zepphira", e disse ao jovem que seria sua guia. Nesse instante um som de guitarra soou da direção de um beco próximo ao seu apartamento, e a voz de Zepphira explicou a Lucius que a guitarra serviria como a ferramenta de seu propósito, e esses poderes foram concedidos à alma do garoto para que o mal do mundo fosse enfrentado. Enquanto ouvia a explicação, Lucius seguiu o som até o beco, onde viu um grupo de 5 homens prestes a espancar um morador de rua, e no momento que viu aquela cena, tirou a guitarra de suas costas e instantaneamente se transformou. Os homens voltaram a atenção ao guitarrista, enquanto o morador saiu em disparada. E então Lucius toca um acorde com sua guitarra, criando uma onda sonora de destruição pelo beco, jogando violentamente os agressores em uma pilha de lixo. Vendo os inimigos desacordados, o garoto retoma a consciência e aparência normal, e volta ao seu apartamento, enquanto a voz lhe dizia: "Tu conheces teu caminho, e daqui em diante isso é o que o mundo espera de ti".
Lucius então arrumou um emprego durante o dia como vendedor em uma loja de itens de música, próxima ao seu apartamento, e à noite passou a explorar seus poderes, levando sua guitarra em rondas noturnas pela cidade, buscando enfrentar possíveis agressores e limpar o que ele acreditava ser o mal, dito por Zepphira.
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- Barata
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Ana 'Hiks' Silva
Idade: 18 anos
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: 0
Foco: 0
Carisma: 0
Vantagens: Pirocinese +2, Construtos de Energia (Fogo) +2, Teleporte +1,
Desvantagens: Descontrole +1
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- —Não me lembro muitas coisas da minha infância, e pouco que eu lembro sinceramente eu prefiro esquecer. Cresci dando meus pulos, me aliei às gangues da cidade e logo aprendi a desenrolar as paradas e usar meus próprios punhos pra sobreviver tá ligado? Quem vem de papo torto comigo sabe que eu sou embaçaaada mano, resolvo tudo na lábia ou na pancada, normalmente é a segunda opção. Nenhum comédia da vila se lembra da minha família, eu só sei que meus avós vieram láa do Japão e sei lá por qual motivo meus pais me deixaram na porta de um desconhecido qualquer... Tem uns aí que dizem que me largaram em um berço grande o suficiente pra duas crias, mas eu cheguei a conclusão que tem coisa que é melhor deixar sem reposta memo... A Dona Maria me adotou e sou grata demais por isso, ela foi minha única sorte na vida... Que saudade daquele bolo de milho, seloco que delícia!
—Sempre fui independente, parça, boladona memo, causava demais, liga? E isso nunca mudou. Cresci aqui no Cabrião sempre fugindo dos donos das lojinhas, causando pela feirinha, queimando um... A gente vivia pegando carona nos caminhões até os bairros do centro pra lançar tinta nos prédios mais altos que a gente achava. Toda vez que rolava um b.o. eu tava no meio, mas também nunca roubei quem não pudesse cobrir o preju, muito menos machuquei quem não merecia.
—Fui ficando véia e essas parada de criança passou, aí eu entrei pro corre de verdade. Formei minha própria gangue, vai vendo... Apesar de mais madura eu continuei resolvendo tudo na porrada. Mas aí surgiram uns problemas que eu não consegui desenrolar assim mais. Quando eu tava pra fazer dezoitão minha mãe foi diagnosticada com câncer no pulmão, puta bosta. Eu queria o melhor tratamento pra ela e aí eu me envolvi ainda mais nas fita errada, além de meter o loco roubando eu comecei a vender droga pa caraio, grana alta. Mas de novo eu quebrei a cara, o dinheiro não ia tirar a Dona Maria dessa, aí eu apelei DE VERDADE.
—Um dia voltei do hospital e lancei pra dentro tudo de droga que eu tinha, parecia o fim da linha pra minha mãe e eu não sabia o que fazer mais. Fiquei transtornada. Cê acredita que apareceu um comédia na minha porta, todo engravatado, cheio de ideinha, querendo que eu trampasse pra ele... Disse que que me admirava. Mano, na moral, eu só queria minha coroa bem, esse cara devia ser um cafetão ou um traficante maior dos que eu conhecia, só que eu não tava interessada em dinheiro nenhum, em uma semana de corre eu fazia dinheiro fácil fácil. O que ele tinha pra me oferecer era muito mais valioso. Era a vida da minha mãe. O mano veio com umas ideia torta de pacto com não sei quem, disse que podia curar minha veia em troca da minha alma, pff, pode crer, eu achava que era brincadeira, devia tá bem loca. Eu daria tudo pela Dona Maria, enfim, topei. PRA QUE?!
—Quando eu acordei no dia seguinte achei que aquilo tinha sido uma badtrip tá ligado? Já fui logo pulando da cama com o celular tocando, era do hospital, a Dona Maria recebeu alta e pra surpresa de geral, ela tava curada. Fiquei de cara, não tinha câncer, nada, tava agitadona e esbanjando saúde. Corri pra lá e a gente se abraçou feliz da vida, finalmente podia voltar pra casa, ficar de boa na vila com ela, voltar pro meus corre e tudo certo mano... Só que não, parece que tinha uma parte do acordo pra eu cumprir.
—Passou uma semana disso e um bando de cuzão invadiu a goma pra matar minha coroa, sem piedade. Eu não tava lá... Isso só podia ser obra daquele engravatado filho da puta. A hora que eu cheguei em casa vi aquela cena e uma parada tomou conta de mim, como um espírito de vingança, uma voz começou a falar na minha mente: "Eu cumpri minha parte.. Curei o câncer dela.. O resto não me importa." Fiquei puta demais, como assim cumpriu sua parte, minha mãe tava morta!!!! "Você quer justiça? Vá pegá-los, cumpra A SUA PARTE". Desgraçado mano, não conseguia acreditar naquilo.. Passou nem dois segundos e meus olhos começaram a sangrar, olhei no espelho e o baguio tava vermelhaço, minha pele ardia, eu parecia estar em chamas. Perdi a consciência total, foi como se alguém tivesse agido por mim. Senti alguma coisa mudar, e quando tudo acabou eu comecei a me lembrar... Fui atrás de um por um e matei geral... Foda-se também. A fita é que no meio disso eu descobri que os caras que eu tinha matado planejavam matar mais um monte de gente da vila, gente inocente.. Afinal, eu tinha feito algo bom, certo?
—Hoje em dia tô vivendo assim, depois que rolou essa cena eu tento fazer a coisa certa, a galera da quebrada sempre me chamou de Princesa e agora que tô pagando de heroína eu adotei esse nome pra mim. Sabe.. Eu ainda sou a mesma, só que agora eu tô fechada com o capeta, a gente tem uma relação complicada. Mas eu não sigo ordens desse puto não, o foda é que quando ele quer me usar pra resolver os b.o. dele eu perco o controle total. Ainda trombo esse arrombado e corto a cabeça dele. Até lá, é melhor você abrir teu olho fi.
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- K.O
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Matheus Yong
Idade: 17
Força: 1
Agilidade: 1
Resistência: 1
Foco: 0
Carisma: 0
Vantagens:
Super-Força: 1
Super-Agilidade: 1
Taekwondo (Luta): 1
1 Força
Desvantagens:
Orgulhoso
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Matheus pratica taekwondo desde que começou a andar, provavelmente sua primeira memória não é uma brincadeira com amigos, ou uma manhã com a mãe, deve ser um enorme dojo com pessoas lutando e gritando, ou até mesmo sua avó lhe ensinando algum golpe ou Poomsae.O jovem praticava no Dojo da família que havia sido fundado por sua bisavó na década de 50, alguns anos após chegar no Brasil vindo da Coreia do Sul.
Sua família vinha de uma longa linhagem de fortes mulheres e tinha uma estranha “tradição natural “ onde os filhos homens não viviam mais do que duas luas novas. Diz a história do clã que um dia um jovem Yong havia roubado o coração da esposa de um benevolente feiticeiro, que enraivecido jogou uma praga sobre o garoto e seu clã, onde se por um milagre nascesse um homem de seu sangue ele seria a encarnação do mal na terra e traria desgraça para o mundo mortal, e Matheus foi esse milagre.
Sua mãe acabou morrendo no parto, o garoto ficou internado na UTI por algumas semanas e só deu seu primeiro choro quando seu pai morreu baleado em uma briga de trânsito. Mesmo acreditando na maldição de sua família, sua avó - Minsu - escondeu essa história do garoto e cuidou dele com muito empenho e amor, teve que cuidar dele sozinha pois seu avô havia morrido quando Matheus tinha poucos meses na barriga de sua mãe.
Desde pequeno o garoto apresentou traços e características não convencionais, embora muito extrovertido e protetor, perdia a cabeça com frequência se deixando levar pela raiva, o que era um grande problema visto que sua força era muito além da força das demais crianças (e até adultos). Preocupada com a tal maldição, a avó do garoto trabalhou desde cedo na construção do jovem, ensinando ele a controlar sua raiva e lhe guiando no caminho da luz, lhe ensinava que ele deveria usar o seu dom para o bem, defendendo as pessoas fracas e combatendo a injustiça.
Com o passar dos anos Minsu começou a ficar fraca para continuar seu trabalho como Kwanjanim, e com o desinteresse de suas herdeiras em seguir seu caminho acabou vendendo o seu dojang que se tornou uma academia de MMA. Mesmo com sua avó ainda lhe guiando moralmente e emocionalmente Matheus precisava estar em contato com adrenalina, seu corpo pedia por violência e quanto mais ele ficava parado, mais ficava inquieto. Passou por diversas academias, inclusive a que foi construída em seu antigo local de treinamento, porém nenhuma lhe era o suficiente, não havia desafio e na maioria das vezes os mestres - tomados por um grande ódio proveniente da inveja - se recusavam a treinar o garoto.
Sem seus treinamentos e afazeres diários no Dojang da familia Matheus começou a ter mais tempo livre, e com isso veio sua inquietação. Tomado pelos ideais de sua avó o garoto resolve fazer o que ela lhe dizia desde sempre, usar o seu dom para o bem e justiça. Adotando o nome de K.O e com um uniforme improvisado o garoto começa a sua jornada rumo ao Rei dos Heróis!!
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- Murthuro
Lumiar
Nome: Miguel Novais de Alcântara
Idade: 23
Força: 1
Agilidade: 1
Resistência: 1
Foco: 1
Carisma: 0
Vantagens
Fotocinese (+2);
Controle de Energia (+2);
Voo (+2);
Super Força (+2);
Super Velocidade (+2);
Super Resistência (+2).
Desvantagens
Ansiedade (-1);
Hiperatividade (-1).
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Miguel de Alcântara nasceu em uma família bem estruturada, economicamente falando. Ele é filho de Heitor Silveira de Alcântara; um renomado cientista que buscava revolucionar o meio em que as pessoas vivem, trabalhando arduamente para criar meios renováveis de produção e armazenamento de energia limpa. E de Eleonor Novais de Oliveira; uma excelente advogada que é famosa por colocar as piores pessoas atrás das grades. Muito esforço, dinheiro e tempo fora investido nos estudos de Miguel, para que suas capacitações ficassem de acordo com o que os pais almejavam para ele. Harmoniosa era a convivência em casa, Miguel estava em um caminho promissor, já que se interessava muito no ramo em que seu pais trabalhava, desejava seguir os passos do dele e deixá-lo orgulhoso. Ao completar dezoito anos, o jovem começou a estagiar no LES (Laboratório de Energia Sustentável); empresa na qual seu pai fora um dos fundadores.
Começou a demonstrar toda a sua inteligência, dedicação e trabalho pesado no estágio que chamou a atenção dos cientistas e pesquisadores de renome do LES, após o período de estagio, propuseram um contrato com o jovem prodígio. Miguel estava muito feliz e empolgado com a notícia, e na condução se de carro ele ligou para o seus pais para contar as boas novas. Consequentemente, ele causara um acidente enorme, ao tentar desviar o veículo de atropelar um cachorro que subitamente apareceu em sua frente, ele acertou um homem na causada, ocasionado morte instantânea. No hospital, seus pais tentaram o tranquilizar, automaticamente, sua mãe se propôs a defendê-lo em juízo para provar sua inocência. Mas, ela não queria dar motivos para que as autoridades notassem uma briga de interesse, já que o réu é seu filho. Conseguiu um bom advogado através de contatos de sua mãe e ficou disposto a tentar reparar a infelicidade que se envolveu.
O julgamento foi longo e muito maçante, mas o jovem fora inocentado. Dias se passaram após aquilo, Miguel continuava se achando culpado, mesmo com o veredito. Sua rotina corriqueira retornou, mas foi quando algumas crises antigas começaram a atormentar o jovem brilhante. Sua hiperatividade começou a ficar mais evidente, assim, a ansiedade começou a dar as caras. Ele jamais conseguiu conduzir seu veículo sem lembrar do ocorrido, com o passar dos dias, ele parou de usar seu carro, não sentia mais confiante em usá-lo. Dias se passaram e um experimento de seu pai estava sob observação e iria ser testada para os demais pesquisadores do LES. Ele havia desenvolvido uma máquina que convertia o calor do Sol e criava uma luz muito mais intensa e duradoura, que em tese, poderia conseguir converter essas energias até em tempos nublados ou chuvosos. Então, o teste experimental começou, alguns pesquisadores estavam empolgados e outro temerosos.
Miguel fora nomeado como ajudante desse evento, assim a máquina foi ligada e logo ficou evidente a eficiência do produto, os raios de Sol estavam sendo convertidos em pura luz e armazenadas de maneira primorosa. Contudo, os equipamentos não eram tão resistentes como se pensara. A máquina em questão, começou a superaquecer, pequenas fagulhas começaram a sair e o risco de dar um curto e causar incêndio, os superiores ordenaram o cancelamento daquilo. Miguel correu em direção dos cabos e tirar da tomada, seu pai correu atrás para tentar desligar a máquina e salvar todos os dados da sua valiosa pesquisa. Porém, o pior aconteceu, a máquina entrou em curto e explodiu, assim a energia armazenada atingiu Heitor e Miguel em cheio, ambos foram arremessados longe em direção da parede. Miguel acordou dois dias depois no hospital, se recuperando do pequeno desastre. Sua mãe, Eleonor estava sentada em um sofá perto de sua cama, cabisbaixa e desolada.
Assim que Miguel recobrou a consciência, ele começou a chamar pela mãe, com sussurros. Ela então, aproximou do jovem e ficou em silencio, sem saber o que falar para ele. Disse que ele ficaria mais uns dias no hospital para se recuperar melhor e que como uma boa notícia, ele sai logo dali, era um garoto resistente. Mas a má notícia teria que ser dada, uma parte do laboratório em que o experimento havia sido exibido, havia sido destruída e que Heitor havia morrido nesse processo. Lamentou e chorou copiosamente em sua cama, o rapaz não queria aceitar que aquilo teria acontecido. Sua mãe o abraçou e começou a acalmá-lo, tentando lembrá-lo que aquilo foi um incidente, não tinha sido culpa de ninguém, principalmente dele. Para completar, após ele receber alta medica, alguns efeitos colaterais do acidente começaram a aparecer no rapaz. Descobriu que o experimento tinha afetado as suas células, e as mesmas absorveram os benefícios da luz pura o modificando.
Percebeu que seu corpo conseguia produzir luz, da mais pura, assim ele começou a estimular e treinar a controlar os seus mais novos poderes. Além de conseguir manipular luz e produzi-la, pereceu que conseguia lançar projeteis de luz, que sua pele ficou mais resistentes do que antes. Percebeu também que conseguia levantar muito mais peso, dobrar objetos e quebra-los com um soco ou chute. Conseguia correr muito mais rápido, não sabia se essa habilidade poderia superar a barreira som, chegar a velocidade da luz ou até mesmo superá-la. E a coisa que ele mais gostou de descobrir, a habilidade de pôr seu corpo acima do ar e dos céus, quebrando completamente suas expectativas. Assim o rapaz começou a fazer testes nas ruas, usando uma roupa resistente tanto para sua proteção e das demais pessoas. Começou a se interessar mais por leis, acompanhando casos criminais e conversar mais com sua mãe sobre esses assuntos e secretamente. Com a alcunha de Lumiar, Miguel sai as ruas após sintonizar o rádio da polícia, para proteger todos que estejam em perigo.
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- Babalu
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Kelly Mendonça
Idade: 18
Força: +1
Agilidade: +2
Resistência: +2
Foco:
Carisma:
Vantagens:
-Elasticidade (+3)
-Super-Resistência (+1)
-Balanço (+1)
Desvantagens:
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
Você deve imaginar, todo os super poderosos que existem usam seus poderes para ser super heróis ou super vilões, bom não é o caso da minha família, a parte da família da minha mãe pra ser mais específico, os pais dela são sobreviventes da destruição da antiga capital que vieram reconstruir suas vidas aqui em NC, eles tiveram três filhos que desenvolveram poderes especiais, que de especiais não tem quase nada, meu tio Sérgio consegue falar com animais, ele vive dizendo que gatos são uns cuzões disfarçados de pelúcia, minha tia Sara, tem tipo, super sentidos, tipo visão, olfato e audição, eu chamo ela de cachorrona pra provocar, e minha mãe Sueli que tem mãos curativas, ela não consegue curar um ferimento mortal, porque os poderes dela não funcionam muito rápido. Todos tem uma coisa em comum, usam seus poderes em suas profissões meu tio é veterinário, minha tia trabalha com perícia criminal, e minha mãe ganha muito dinheiro com massoterapia “revigorante”, ou seja nenhum super-herói, meu pai não tenho muito o que falar, ele é um contador, cheio de papo nerd entediante, além de mim eles tem outro filho, o Jonas, meu irmão mais velho que não mora com a gente.
Agora que eu falei da minha família vou falar de mim, Meu nome é Kelly Mendonça, eu tenho 18 anos, e prestes a entrar na UNC no curso de Publicidade e Propaganda, e eu também tenho super-poderes, mas o meu caso é um pouco diferente, assim como a minha família eu sempre soube que tinha habilidades especiais, eu nunca me machucava quando era criança, então eu sempre testava os meus limites, pulava de certas alturas, como a beliche, brinquedos do parquinho, e até de cima de casa (esse dia minha mãe ficou muito brava), sempre saindo ilesa, eu também tinha uma mega flexibilidade, tipo coisa de circo, eu achava que era só isso até algumas semanas atrás.
Naquele dia eu estava saindo da UNC, tinha acabado de fazer o vestibular, a saída do lugar estava lotada quando um carro descontrolado veio na direção dos que tavam na calçada, infelizmente, ele atingiu alguns deles mas eu consegui salvar a última garota que seria atropelada, por reflexo eu estiquei meus braços e puxei ela, o carro bateu direto na parede, no calor do momento minha ficha não caiu, mas depois eu percebi que estava a alguns metros de distância dela, confusa, eu saí correndo dali. Em casa eu senti que meu corpo estava mudando, além de tudo que fazia antes, eu comecei a conseguir esticar meus braços, depois dedos, pernas, pescoço tronco e tal, eu achei super legal, mas não contei pra ninguém de casa.
Lembra daquela garota que eu salvei? Então, eu me arrependi, o nome dela é Michele, como eu descobri? Na semana seguinte, ela apareceu na porta da minha casa, a maluca vasculhou as redes sociais até me achar, ela é tipo uma nerd dos super-heróis, ela veio cheia de papo que eu era foda que queria ser minha amiga, tratei logo de fechar a boca dela e levar pro meu quarto, lá eu contei minha história e que só ela sabia do meu segredo, ela encheu tanto o meu saco que me convenceu a tentar esse negócio de super heroína, e que ia me ajudar, como condição pedi que ela mantivesse segredo total, e controlasse um pouco esse nerdice dela, por dias nós testamos trajes para a ação, mas nenhum se adaptou aos meus poderes o que tava me limitando muito, então peguei a roupa mais folgada que tinha no meu armário, a Michele veio com um óculos de gigante, até hoje eu não sei de onde ela tirou aquilo, e com um monte de tinta no cabelo pra esconder minha identidade meu visual tava pronto, pra fechar um bottom na blusa, a Michele falou que era minha marca, até gostei, só faltava o principal, o codinome, aí que foi uma briga, quase dei na cara dela, finalmente a gente entrou em um acordo, meu codinome seria Babalú, eu não sei muito bem o que e como eu vou fazer, mas apesar de tudo a Michele sempre tem boas dicas e eu nunca vou admitir isso pra ela, o que pode dar errado?
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- De Carvalho Diego
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Codinome: Anhangá
Nome: Raoni
Idade: 19
Força: 2
Agilidade:
Resistência: 1
Foco:
Carisma: 1
Vantagens:
Pirocinese: 2
Morfar: 1
Desvantagens:
Descontrole: -1
Fúria: -1
Raoni
- Imagem:
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Raoni nasceu em uma tribo Tupi, no coração da floresta amazônica, os índios da tribo ficaram intrigados com a cor azul de seus olhos. Quando Raoni tinha 5 anos, um antigo índio da tribo teve uma visão que o garoto possuía o espírito de deus Anhangá,
[i](Inimigo de Tupã, Anhangá é o deus das regiões infernais, um espírito andarilho que pode tomar a forma de vários animais da selva. Apesar de ser considerado protetor dos animais e dos caçadores, é associado ao mal. Se aparece para alguém, é sinal de desgraça e mau agouro.)
O cacique da tribo então ordenou que o curumim servisse de oferenda ao deus Tupã.
Na calada da noite sua mãe fugiu com a criança pela mata, para que pudesse salvar a vida de seu filho.
Mas foi perseguida e capturada antes do nascer do sol.
Os guerreiros da tribo a mataram na frente do garoto, nesse momento uma coisa aconteceu, dos olhos do garoto surgiram uma chama azul, seu choro infantil de lugar a uma voz grave como um trovão.
-AFASTEM-SE SEGUIDORES DE TUPÃ, EU SOU ANHANGÁ E ESTE É MEU RECEPTÁCULO, E VOCÊS NÃO VÃO FERI-LO!!
Nesse momento quando os índios o olharam, não era mais um garoto de 5 anos, mas um homem, com a pele branca e chifres de cervo azuis, imediatamente os captores fugiram, mas Anhangá não tinha a intenção de ser misericordioso, se transformou em um cervo branco, perseguiu e matou cada um dos índios participaram da morte da mãe de seu receptáculo.
No dia seguinte Raoni acordou em um orfanato, na cidade de Nova Capital.
Alguns anos se passaram e Raoni não esquecia os ocorridos naquela noite, a voz de Anhangá constantemente o atormentava, viva em uma espécie de guerra interna, Anhangá tinha sede de sangue, e vingança contra tudo e contra todos que interferissem na natureza, e Raoni sofria diariamente para controlar o espírito do deus.
Aos 17 anos, seu último ano no orfanato, Raoni sofreu um atentado racista por ser de origem indígena, foi agrado por 3 delinquentes, enquanto era espancado no chão, ouviu a voz:
-DEIXE-ME AJUDAR, FAREI COM QUE PAGUEM COM A VIDA!
-NÃO! Não posso deixar que você mate ninguém!
-LIBERTE-ME GAROTO, OU MORREREMOS AQUI! EU O SUPLICO, FAREI DO SEU JEITO, DEIXE-ME AJUDAR!
-Do meu jeito então!
Nessa hora seus olhos se inflamaram em uma chama azul, e novamente o homem de pele branca e chifres azuis reaparece, os agressores se assustam e prontamente se afastam, mas não são rápidos o suficiente e Anhangá os alcança, com um soco forte ele derruba o primeiro, em seguida salta como um animal e que ao tocar no chão rapidamente gira derrubando os outros 2 com uma rasteira, se ergue sobre eles e uma chama azul surge de sua mão direita,
-Sem morte!
A voz do rapaz reaparece em sua mente, as chamas se dissipam, e ele responde:
-Eu dei minha palavra, e está será cumprida, mas nunca mais deixe-me preso novamente, e eu o ajudarei, apenas ajude-me a proteger minha cria, a floresta e seus filhos, os animais!
2 anos se passaram, Raoni hoje se tornou um defensor da natureza, e quando precisa, sacia a sede de combate de Anhangá!
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- Espectro
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Elisabete Steiner
Idade: 21 anos
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: 0
Foco: 1
Carisma: 0
Vantagens: Intangibilidade 1, Invisibilidade 1, Voo 1
Desvantagens: Loucura 1 (Síndrome do cadáver ambulante)
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
De dentro de um dos túmulos mais bem cuidados do cemitério da cidade, uma figura magricela de um pálido brilho etéreo emerge, flutuando. Após estar completamente fora da terra, pousa no chão, de frente à lápide, adquirindo uma aparência um pouco mais terrena agora. Ela tenta respirar, mas não sente ar em seus pulmões. Checa seus sinais vitais, inexistentes, e admira-se da falta de necessidade de piscar. Após estudar a lápide à sua frente por um bom tempo, reconhecendo-se na fotografia entalhada em prata, decide ir embora. Eu era Elisabete Steiner e agora estou morta, concluiu, flutuando lentamente até a saída do cemitério.
Elisabete era filha de um Deputado Federal de um estado do sul do país, um político conservador e populista, com uma plataforma não muito bem definida e projetos nada vantajosos para sua base mais pobre, mas que surpreendentemente mantinha o mandato há mais de 30 anos. A garota cresceu em Nova Capital e foi a princesinha de seu pai até a adolescência, quando começou a perceber que ele não era bom sujeito. Rebelou-se da melhor forma que conseguiu pensar: saía de casa sem dar satisfação, cortou e pinto o cabelo, descoloriu as sobrancelhas, fez piercings e tatuagens. Por um breve período, chegou a declarar-se publicamente satanista de forma irônica. Tudo para manchar a reputação do pai, conseguindo diminuir de forma substancial sua base aliada, que por pouco não se elegeu na última eleição. Seus pais pensavam que esta fase terminaria com a faculdade, mas Elisabete acabou frequentando círculos ainda mais extremos, culminando em sua morte clínica por overdose em uma festa clandestina. Seu velório e enterro foram feitos em poucas horas e a presença da imprensa era constante.
Quando finalmente chegou em seu antigo prédio, tornou-se invisível e nem se deu ao trabalho de tentar falar com o porteiro. Passou direto por ele e subiu até seu andar. Atravessar a porta foi tão fácil quanto todas as outras paredes e ela foi diretamente ao seu quarto, onde sua mãe estava deitada, abraçada a um moletom que ela sempre vestia. A senhora assustou-se ao vê-la (e Elisabete mais ainda, pois pensava que permanecia invisível o tempo todo) e começou a chorar desesperadamente, correndo até a então falecida filha, que tinha uma aparência levemente diferente. Ao abraçá-la, a mãe percebeu que, apesar de suas roupas manchadas e rasgadas, e o cheiro característico de quem esteve algum tempo enterrado, a garota respirava e tinha uma temperatura normal. Sorriu apenas quando encostou a orelha em seu peito e ouviu os batimentos cardíacos, agora chorando de alívio e felicidade. Apesar de ter morrido, de alguma forma a garota voltou a vida, o que trouxe a tona seus poderes. Porem, por serem tão tipicamente relacionados a fantasmas, em seu subconsciente Elisabete ignorava todos os sinais de que seu corpo estava vivo e acreditava piamente de que era apenas um espirito desencarnado.
Elisabete não entendeu ao certo o que aconteceu nas horas seguintes. Depois de sua mãe lhe dar um banho e forçar água e comida, seus pais começaram a discutir no quarto ao lado. Seu pai temia que a repercussão de sua filha viva pudesse comprometer sua campanha, o que para ela era estranho, já que tinha certeza de que permanecia desencarnada, apesar de poder interagir com o plano físico. A medida que a discussão avançava, sua impaciência crescia e, sorrateiramente como entrou, saiu. Sua lógica interna dizia que estava presa àquele plano porque, quando pôde ajudar pessoas que tiveram as vidas prejudicadas pelas políticas de seu pai, preferiu embriagar-se e fugir dos problemas. Tal como os supers que seu pai ora combatia, ora apoiava, decidiu rondar a cidade, utilizando suas habilidades fantasmagóricas para ajudar quem estivesse em problema, com esperança de que com isto seu espírito pudesse finalmente descansar.
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- Vulto
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Dario de Azevedo
Idade: 21
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: 0
Foco: 0
Carisma: 0
Vantagens:
- Duplicata (Patrono) 3/1
- Super Força 1/1
- Super Resistência 1/1
- Controle Empático 1/1
Desvantagens:
- Vulnerabilidade 1/1 (Por lutar e se proteger através de seu patrono, é vulnerável como um humano normal se ele for atacado diretamente, ou seu patrono for destruído em combate ou for incapaz de invocá-lo.)
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Tinha apenas sete quando o viu pela primeira vez – em um dos inúmeros episódios de fúria alcoolizada de seu pai, refugiado em seu quarto, uma figura sem rosto o observava. Muitas foram as noites em que o estranho vulto lhe fez companhia, sempre em ocasiões parecidas. Apesar de estranho e intimidador, ele não lhe causava medo, pelo contrário, sob sua vigília silenciosa, sentia-se seguro e protegido, mesmo ser saber o que era. Mais cinco anos de noites como aquela ainda se decorreriam antes que começasse a compreender sua natureza.
Estava outra vez trancado em seu quarto. Ouvia seu pai gritar ameaças – O novo visual de cabelos longos do filho o indignava e estava disposto a pôr um fim naquela “viadagem” – Olhando intensamente a silhueta negra a sua frente, rezava para que ele não achasse a chave extra da porta. Com um estrondo assustador a porta se abriu e luz banhou seu quatro, desfazendo consigo a escuridão e o vulto negro, como tinta dissolvendo em água. Transtornado, seu pai adentrou o cômodo com tesoura em mãos, avançando sobre ele enquanto berrava atrocidades, erguendo-o pelos cabelos. Sua mãe tentou segurar o marido pelo braço, mas foi jogada para trás, caindo à porta. Avançando novamente sobre o filho, ameaçou agarrá-lo, mas Dario escapou por debaixo do braço estendido e correu até a mulher caída. Quando seu pai avançou pela terceira vez, cambaleou subitamente para rás, como se batesse contra uma parede. Foi então que Dario o viu – À sua frente, de braços abertos e imóvel, o vulto os protegia. Parecia fumegar, como se congelasse o ar a sua volta, e seu corpo escuro absorvia a luz como um buraco negro – A feição fanática e determinada de seu pai se desfez ao pousar os olhos sobre a figura. Vacilou por um instante antes de retomar a postura e pular contra o “invasor”. Como se lesse os pensamentos de Dario, o vulto contra-atacou bruscamente, jogando o homem contra a parede oposta, que aterrorizado, fugiu.
Após dez anos de uma nova vida longe do pai abusivo, aprendera a dominar seu Patrono, como o apelidou, descobrindo não vir do além ou das sombras de seu quarto escuro, mas de dentro de si – uma manifestação física de sua própria força de vontade. Agora, adulto e recém-formado em teatro, Dario se vê refletindo sobre uma ideia antiga – utilizar seu patrono para proteger e ajudar outros como sua mãe.
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- Fóton FHverso
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Vinicius Ventura
Idade: 22 anos
Força: 0
Agilidade: 1
Resistência: 1
Foco: 3
Carisma: 0
Vantagens: Fotocinese (+1)
Desvantagens: Improdução (-1)
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Muitos heróis dos quais ouvi falar possuem uma história trágica, envolvendo morte dos pais, grandes acidentes com os poderes, vilões malucos que perturbam a sua paz e comigo não poderia ser diferente, não é mesmo?
Bem, mas é. É bem diferente. Minha família é estável, meus pais estão vivos e felizes, eu tenho até uma irmã mais nova que é de dar orgulho para qualquer um. Se é que eu posso dizer que tenho um "problema" com a família, é que eles moram longe. Eu estudo na universidade de Nova Capital, moro num pequeno apartamento alugado e meus pais que pagam a conta.
A faculdade de design gráfico é super tranquila, eu queria mesmo era desenhar quadrinhos um dia. Quem sabe contar umas histórias e tal.
Meus poderes surgiram de forma inesperada e é claro que isso me assustou, mas eu não explodi nada e nem causei nada de terrível. Nem tô fugindo da polícia. Muito menos tem um super vilão que quer minha vida e tal. Eu só resolvi agir como vigilante porque acho que é a coisa certa a se fazer. Eu devo ter ganhado esses poderes por algum motivo, ainda que eu não saiba qual.
Ah, nem falei como foi isso né? Eu estava em meu quarto com a maior preguiça, não queria levantar para apagar a luz e aí ela apagou. Do nada. Mas não foi simplesmente apagar, a luz "saiu" da lâmpada e veio em minha direção, formando um globo de luz em minha mão. Comecei a treinar isso e hoje em dia consigo fazer umas coisas legais.
Meu uniforme é uma negação, queria saber onde a galera arruma esses uniformes legais para eu comprar um também.
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- Paradoxo
Re: [Inscrições] - FHVerso20 Playtest
Nome: Érica Lima
Idade: 17 anos
Força: 0
Agilidade: 0
Resistência: 0
Foco: 3
Carisma: 2
Vantagens: Telecinese (1)
Desvantagens: Objeto de Poder (-1)
- Imagem:
- Símbolo:
- História:
- Viagem no tempo é uma parada muito louca e eu jamais acreditei que seria possível, mesmo vendo todo o tipo de herói manifestar todos os tipos de poderes por aí. Porém, foi por causa de uma viagem no tempo, que minha vida mudou completamente.
Eu era apenas uma jovem estudante que tinha acabado de terminar o ensino médio e me preparava para o Enem, quando uma mulher idosa simplesmente apareceu em minha frente, no meio de uma explosão de luz. Ela esticou a mão para a frente e eu me vi paralisada, tentei gritar e a sensação era horrível. A voz dela, que em muito parecia com a minha, disse:
~ Você não vai entender, mas eu sou você de um tempo futuro, uma linha temporal alternativa ... Uma das poucas em que você sobrevive. Não posso te falar muito mais, pois já estou criando um paradoxo. Apenas lute... lute e sobreviva.
Retirando uma espécie de amuleto do próprio pescoço, ela colocou sobre o meu e despareceu completamente, como se jamais tivesse existido. Naquele momento percebi que ela sequer havia mexido a boca, tinha falado direto em minha mente. O amuleto causou uma sensação muito estranha, minha mente já não funcionava como antes... Ela parecia se ampliar a cada segundo.
Meu tato se expandiu e eu descobri a força da minha mente através da telecinese. Isso me assustou, me isolei e meus pais pensaram que eu estava em mais uma crise de depressão. Com o tempo fui aceitando toda essa loucura de possuir super poderes, mas a vigilância jamais me pareceu algo aceitável. Por que diabos eu correria todo esse risco?
Certa vez estava saindo com meus amigos, ao me despedir deles e caminhar para casa acabei por presenciar um crime. Uma mulher estava sendo atacada por um abusador. Me assustei e não sabia o que fazer, gritei para que ele parasse. Quando o homem se virou ele tinha uma arma, me assustei demais e comecei a correr.
Escutei um disparo e o terror tomou conta de mim, acreditei que ia morrer. Mas nada aconteceu. Corri com toda minha vida. Cheguei em casa e não consegui dormir. No outro dia, pela manhã, vi na internet que uma mulher havia sido assassinada próximo a minha casa. Só podia ser aquela mulher. Isso me aterrorizou por muito tempo. E aí a depressão veio.
Só consegui sair dessa situação porque comecei a estudar os super heróis e vi ali uma oportunidade de me redimir com aquela mulher que morreu por minha causa. Resolvi assumir o codinome de Paradoxo e comecei a agir como heroina em minha região. No fundo da minha mente uma voz parecia repetir que esse era o caminho certo.
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