fabricadeherois
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Taverna Yggdrasil

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Taverna Yggdrasil - Página 2 Empty Re: Taverna Yggdrasil

17/04/13, 01:45 pm
Um relâmpago, ilumina o lado de fora da Taverna Yggdrasil, chamando a atenção de Vissla. O som ensurdecedor do interior faz o jovem ladino mal conseguir ouvir seus próprios pensamentos. Tanto urros, bravatas e nomes gritados, que fica difícil decorar quem é quem nessa balbúrdia.

Entre um hidromel e outro, o jovem já surrado da vida noturna está em uma mesa com alguns outros indivíduos, apostando baixo no jogo já tedioso, pois nenhum dos adversários parecia ter dinheiro suficiente para apostas altas.

Ele ouve mais um embate de bravatas na taverna, que acaba por não acontecer fisicamente. Ele apenas observa os demais a procura de uma possível oportunidade para seus objetivos.



TZ
TZ

Taverna Yggdrasil - Página 2 Empty Re: Taverna Yggdrasil

17/04/13, 02:37 pm
A taverna estava realmente movimentada naquela noite.

Sentado em seu velho banco, de costas para o balcão, o filho da floresta observava reservadamente os acontecimentos a seu redor, nunca, porém, se envolvendo. Viu um suposto beberrão incitando o Jarl que, inalterado, evitou a contenda e pode iniciar sua história, enquanto dois anões, próximos a Yggdri, trocavam conhecimentos sobre a história de seu povo e o manejo de metais.

Viu o povo em polvorosa, enquanto a aventuresca história de Sigulf prosseguia, assim como observou o Æsir embriagado de antes sorrateiramente levantar-se, sentando-se discretamente em uma mesa e começando a contar sua prata, enquanto escutava as histórias do generoso Nobre. Estas que, aparentemente, se não por completo eram parcialmente exageradas, segundo escutou de um dos anões que conversavam aos brados. Do mesmo anão pode escutar, também, sobre expedições de interesse próprio que seriam lideradas por Sigulf, que lá buscava homens de valor para sua pequena tripulação. Interessava-se cada vez mais pela história passada em Jötunheimr, e somada à pequena parcela de conversa que ouvira sobre tal futura expedição, fez crescer em Yggdri uma agitação que há muito não sentia; mesmo sabendo de seus deveres e comodidades naquela vida de caça-e-venda, agora sentia a necessidade de, mais do que nunca, provar seu valor e mostrar-se um homem honrado.

Discreto como era, ergueu-se de seu banco e aproximou-se o melhor que pode da aglomeração causada pelo Jarl. Mais interessado que nunca por tais façanhas, fitava-o atentamente, esperando pelas palavras de convocação, a esperança de liberdade, liberdade de seu marasmo em meio ao cotidiano. Buscava avidamente por uma aventura.
Vulto
Vulto

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17/04/13, 07:04 pm
Após ter acidentalmente batido no anão sobre o balcão, Ivor nota que o mesmo nem ao mesmo percebera, talvez devido ao seu nível de embriagues ou demência. Quando o homenzarrão proclamou para que este saísse de cima da mesa, Hálfdan nem ao menos prestou atenção e desceu dali por outros motivos. Ele parecia fascinado por Sigulf, correndo em direção ao nobre e agindo com uma euforia vergonhosa:
- Hunf! Parece que alguém está com o saco bem aquecido esta noite! Hahaha! – Diz Ivor em tom alto e debochado.

Sua presença ali, além de despertar a atenção de alguns ao seu redor, também despertou a de Sigulf, que logo o convidou a sentar-se com ele e tomar uma bebida. Com um largo sorriso no rosto, o grandalhão se aproxima e aceita o caneco de hidromel dizendo:
- Uma caneca de hidromel e uma conversa entre camaradas é algo que não se recusa! Me chamo Ivor e já soube de você por aqui! –diz ele puxando uma cadeira, retirando o peso do ombro e apoiando-o ao seu lado.

Em seguida, Sigulf começa a declamar sobre suas aventuras. Era fascinante e ao mesmo tempo difícil de engolir. Gigantes de gelo? Ivor só havia ouvido sobre tais criaturas, assim como todos em Winterheim. Seu interesse em desbravar as terras além do mar aumentava cada vez mais.


Última edição por Magnum em 17/04/13, 10:52 pm, editado 1 vez(es)
Caoísta
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17/04/13, 07:31 pm
Raygar que havia saído de seu lugar excluído na taverna para observar a breve confusão que havia se formado, logo se decepciona pois nada ocorrera. Sigulf voltara-se para suas histórias que para o homem eram nobres e verdadeiras, e isso cada vez mais atiçava sua vontade de se provar no campo de batalha contra criaturas míticas.

No momento em que o ele volta para sua mesa e sua caneca começando a relatar outra aventura um anão o aborda sem um motivo aparente, servindo de piada para Ivor o colossal guerreiro que empunhava um machado que botaria medo até em um exercito.

Após o comentário sagaz Raygar vira-se em direção do bárbaro mostrando um ligeiro sorriso, evidenciando que ele achou engraçado o comentário, sem seguida ele volta-se para o balcão e pede outro caneco, desta vez se aproximando para ouvir melhor a história
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Taverna Yggdrasil - Página 2 Empty Re: Taverna Yggdrasil

17/04/13, 08:19 pm
Ullr Brandörn:

Aldryck observava o jovem que se ajoelhava a sua frente. Um Álfar em Exanceaster, pensava o elfo, pois até então, Aldryck imaginava ser o único entre esta raça na cidade. Ele era um nobre, e o jovem, um simples elfo, livre, com o mesmo "nível social" do bêbado que se levantava do chão da taverna. Mas mesmo assim, era um elfo, e levava um arco consigo, e mais, estava ali, ajoelhado a sua frente, implorando para lhe servir.

Aldryck era experiente, exímio arqueiro, mas tinha uma ambição gigantesca, encontrar um povo que ninguém, a não ser os elfos de Gyllenerike tinham conhecimento da suposta existência. E para completar tal feito, precisava de aliados, aliados fieis e guerreiros. Com isso em mente, Aldryck esquece de todos ao seu redor, e se concentra no jovem ajoelhado a sua frente.

- Ullr Bradörn, certo? Freya o guiara até mim, pois estava destinado que lutássemos lado a lado. Eu aceito te levar em campanha, no entanto, deverá jurar diante da árvore de Församlingsäldste estampada em meu peito, a eterna lealdade, para que então, eu o torne meu vassalo.

Você receberá terras, e terá minha proteção, no entanto, sua lealdade a mim pertencerá enquanto sua vida durar, e se quebrar o juramento, as Valkyrias não o levarão a Valhalla, e você estará condenado a se arrastar por toda a eternidade no gelo de Hel.

- E então, Ullr Bradörn, filho de Skygge, descendente de Yves Bradörn, abençoado por Församlingsäldste, aceita lutar em meu sob meu estandarte?
Paradoxo
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17/04/13, 11:20 pm
Bebeu mais uma caneca de hidromel e serviu outra para Ivor, que havia se sentado ao seu lado para compartilhar da bebida e da história.

– Beba mais um pouco, Ivor e me ajude com uma coisa aqui. – Disse, sinalizando para Thoeak, que rapidamente trouxe um embrulho de couro quase do mesmo tamanho que o anão. O embrulho foi colocado sobre a mesa.

O enorme pacote atrairia atenção de todos, com toda certeza, mas Sigulf queria ter certeza que ninguém deixara de olhar para ele. Por isso, bateu com a caneca sobre a mesa, três vezes, fazendo um enorme barulho, chamando a atenção de todos.

– Pois bem, peço que olhem para nosso amigo aqui, o Ivor Sangue-de-Gigante. Este é o maior Aesir que vi em todas as minhas viagens, maior que até mesmo Bjorn Sangue-de-Fenrir. – Virou-se apontando para Ivor, fazendo com que o mesmo se tornasse o centro das atenções. – Abra sua mão, Ivor e mostre a todos. Me diga, Sangue-de-Gigante, você mede quanto? Uns dois metros? Dois metros e dez? Posso supor, que para segurar o cabo desse machado, suas mãos tenham mais que um terço de metro da ponta do polegar a ponta do dedo mindinho? Estou certo?

Sem que Ivor respondesse, ele abriu o pacote e revelou uma grande mão, inteira, que deveria medir mais de um metro, do dedão ao mindinho. Ela estava realmente preservada e apesar de ter sido arrancada a mais de vinte anos, parecia ter sido retirada naquela mesma tarde.

– Essa é a mão do gigante que derrotei, Gerðrlöng Terror-de-Jotun. Eu trouxe comigo as duas mãos dele. Elas foram preservadas por um processo mágico que os gigantes usam e devem durar tanto quanto os carvalhos mais antigos de nossa terra. Vocês podem conferir, é verdadeira e ainda sangra. – Ao dizer isso, utilizou Presa de Lobo para fazer um corte em um dos dedos, fazendo com que um sangue negro e denso escorresse para o chão.

– Amanhã, senhores, estaremos saindo daqui rumo as terras de criaturas das quais vocês jamais esperaram ver em suas vidas. Me pergunto se serão homens para nos acompanhar, ou irão preferir viver vidas medíocres pensando no que poderiam ter feito. A decisão é apenas de vocês.
Sombria
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18/04/13, 12:52 am
- Vocês disseram que ele estaria aqui.

Em uma mesa do segundo andar do estabelecimento, 5 pessoas se reuniam, em 3 cadeiras rodeando a mesa. Dois homens largos, de cabelos loiros claros e soltos e extrememante parecidos, serviam de colo para duas mulheres quase semi-nuas, aos afagos. Eles sentavam de frente um pro outro, nas laterais da mesa, enquanto uma terceira mulher, essa mais vestida, se sentava na cadeira apontada para o resto da taverna.

- Ya, a gente disse. - Responde um dos homens, sorrindo para o outro enquanto leva a caneca da mesa pra sua boca.

- Bom, cadê ele então, Skarr? - Reclama a garota, impaciente.

- A gente sempre vê ele aqui. Toda vez. Talvez seja você a má sorte! - Retruca o segundo homem, rindo de volta pro primeiro.

Os Gêmeos do Trovão pareciam se divertir com o sofrimento da irmã mais nova, Svanna. A garota tinha vindo ás pressas em seu cavalo quando soube que um dos financiadores das expedições, Sigulf Svardstal(!!) parava sempre pela Taverna Yggdrasil, na qual estavam agora. Ela agora olhava para o fundo de sua caneca, a qual não podia ver 2 horas atrás - e ela fez todo o esforço para não vê-lo tão rápido -, e nada de Sigulf.

- Bruntvind deve estar encharcado. - Pensa alto a garota, olhando para o canto do lado oposto da sua mesa, aonde ela via uma mulher sozinha, como ela.

- Como você nomeia seu cavalo e não sua espada? - Pergunta intrigado Hgarr.

- Porque minha espada é uma espada. Ela não precisa de um nome, a não ser que eu tenha feito algo extraordinário numa aventura com ela, que é por isso que eu vim aqui em primeiro lugar.

Svanna continua a observar a moça do outro lado da taverna, que se levanta de repente. Outros também se levantam e logo uma comoção começa em direção as escadas, ocultando a mulher entre eles. Os irmãos Hildegärd se levantam e seguem junto, encontrando lá embaixo o que Svanna procurava, Sigulf, no meio de mais um de seus contos. Se ele não tivesse convencido Svanna antes que ele era seu passaporte para Valleyheim só pelas lendas que seu nome - e sobrenome - sozinhos carregam, ele provou de uma vez por todas quando fez a demonstração da mão do gigante, da história que acabara de contar.

Última frase de Sigulf:

Enquanto os outros ainda se maravilhavam com o rastro de sangue negro que escorria da mão conservadíssima do gigante, a pequena loba empurra os dois irmãos pro lado e esbraveja no breve momento de silêncio:

- Eu não sou um homem, mas eu vou acompanhar você! - A moça faz uma pequena pausa, enquanto todos se viram pra ela. - Meu nome é Svanna Hildegärd, oitava filha de Ulfstrid Hildegärd, o Lobo Cinzento, e Jarl de Ulfgrå. Os deuses me guiaram até você, Sigulf, e eu busco aventuras como as que você acabou de contar. Por favor, me garanta essa chance de ser sua irmã de armas, caso contrário eu construirei um barco eu mesma pra navegar atrás de vocês até Valleyheim.
Velox
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18/04/13, 01:16 am
Galdur ficou deveras interessado no convite do amigo anão, há tempos sonhava em empreitar-se nas grandes aventuras sob a companhia de guerreiros de alta reputação, sabia da autenticidade dos feitos de Sigulf, pois este era uma lenda viva, fazer parte de uma tripulação comandada por ele era o mais alto reconhecimento que este pacato ser poderia ter até então.

- Caro Kha’arg, é de muita satisfação tê-lo como um amigo, sinto que já posso tratá-lo como tal – o anão já fala em um tom mais sério, deixando a caneca sobre a mesa e acompanhando o dialogo de Kha’ar – Se eu conquistar seu reconhecimento com o meu valor, e hei de me esforçar para isto! Quero que venha comigo, e comandaremos um exercito que derrotará aqueles malditos que destruíram o lar dos meus antepassados, não é apenas eu que alimento esta vontade, conheço muitos anões de valor, que assim como eu, tem seus laços ligados aquela terra.

Sigulf mais uma vez interrompe a conversa dos dois anões, novamente chamando a atenção de todos na taverna, o nobre abre sobre a mesa um imponente embrulho que guardava a prova de sua história, todos ali puderam constatar a veracidade de seu conto, e o lugar, por um improvável instante, ficou em total silêncio, todos admiravam o nebuloso sangue escorrendo da conservada mão de um gigante sobre a mesa, e com grande estilo o aventureiro oficializou os convites aos aspirantes a aventureiro.

Uma moça, Svanna, que ainda não havia sido notada no recinto, foi a primeira a se prontificar. Galdur achando aquilo um tanto audacioso da parte da moçoila, levantando-se da mesa retrucou.

- Garotinha, todos sabem que mulheres trazem um indesejável azar ao mar, vá com seus irmãos para a sua terra e trate de arrumar um marido que lhe dê cabresto! Olhe isto, meus caros, HAHA! Onde já se viu uma mulher meter-se a matar gigantes, HAHAHAHAHA! – Gargalhou o anão virando-se para todos da taverna.
Aprendiz
Aprendiz

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18/04/13, 01:24 am
Ullr estava ajoelhado, olhando o chão. Quando ouviu Aldryck falar apertou seu arco com força. Nunca imaginaria que estaria falando com ele. Porém prestava bastante atenção, e não ligava mais para as outras pessoas na taverna. Até que veio a condição:

“Eu aceito te levar em campanha, no entanto, deverá jurar diante da árvore de Församlingsäldste estampada em meu peito, a eterna lealdade, para que então, eu o torne meu vassalo.”

Ullr arregalou os olhos. O ar em sua volta ficou mais pesado. Sentiu como se o próprio Thor colocasse Mjönir em suas costas. Entretanto ele respirou e tentou não mostrar nenhum abalo. Mas não conseguia. Esperou Aldryck terminar de falar.

“Você receberá terras, e terá minha proteção, no entanto, sua lealdade a mim pertencerá enquanto sua vida durar, e se quebrar o juramento, as Valkyrias não o levarão a Valhalla, e você estará condenado a se arrastar por toda a eternidade no gelo de Hel.”

“Vassalo? Ah! Deuses como é grande minha angustia! Que os Brandörn outrora reis se tornaram vassalos!” - Pensou. A dor era imensa no coração do guerreiro. Deixar seu objetivo para trás e mudar seu destino?

Não. Não era largar seu objetivo. Era apenas tomar um outro caminho. Aldryck era ambicioso e agora Ullr sabia. Ele fora esperto e Ullr havia entrado num beco sem saída. Pensou e pesou cada palavra já dita e já ouvida na conversa. Qual era o preço da honra?

“Ullr uma boa espada é martelada várias vezes depois de passar ao fogo. Assim, é necessário que você seja martelado antes de reinar. Coragem, força, humildade.” - palavras de Skygge, seu pai, outrora Rei.

- Eu... - “Coragem” - Eu, Ullr Brandörn... - “Força”. Ele demorou um pouco e depois de respirar mais uma vez, curvou sua cabeça, trouxe o punho cerrado para seu coração e por fim disse:

-Eu, Ullr Bradörn, filho de Skygge, descendente de Yves Bradörn, abençoado por Församlingsäldste, rei por direito de Byrød, juro solenemente perante a árvore de Församlingsäldste a eterna lealdade ao meu novo senhor, Aldryck Ælönmdarën. Servirei a ti enquanto eu viver, ou até que o senhor permita. Que as Valkyrias me levem se eu falhar contigo, meu senhor.

“Humildade”.
TZ
TZ

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18/04/13, 02:13 am
Ainda estava chocado como os demais com o desfecho impressionante daquela aventura, a prova consistente da jornada à terra dos gigantes, e sua vitória perante Terror-de-Jotun. Após o burburinho tenso dos impressionados ouvintes, Yggdri confirmou suas suspeitas da conversa dos anões, e viu Sigulf pronunciar enfim o inesperado chamado de aventuras rumo ao desconhecido.

Buscando palavras das mais sinceras para pronunciar seu desejo de acompanhar o Tormento e bravos companheiros em campanha, perdeu sua chance de dar o primeiro brado; uma mulher de nobres roupagens erguia-se e esbravejava seu intento de acompanhar o Jarl na jornada; foi muito mal-recebida, contudo.

Um dos anões, cuja conversa Yggdri anteriormente escutara, fazia chacota da feroz moça, e toda a taverna o acompanhou em seu deboche. O caçador foi um dos poucos a não participar da chacota, e no momento em que as risadas cessaram, arremessou com força sua caneca contra o chão, chamando, pela primeira vez naquela noite, a atenção para si, e de peito cheio bradou:

A mim pouco importa batalhar lado a Æsir ou Gigante, Troll ou Álfar, Anão ou Fera!!!! E pouco também me importa se meus companheiros são fazedoras de filhos, com as mais belas formas e feições!!
O valor não se mede em força ou testículos, e sim em honradez e justeza, e qualquer ser que trema perante a sombra do azar não passa de covarde para mim; para Yggdri, O Filho da Floresta!!!

Jarl Sigulf, não escute este anão, cuja forja parece ter deixado de moldar machados e espadas, e agora derrete apenas o bom-senso daqueles que dão ouvidos a ele!! Não se prenda à bravata dos anões, que muito sabem sobre metais e montanhas, porém pouco entendem sobre o mar! Deixe que as Nornes teçam seu destino e o de seus companheiros, e prove a todos nós que é digno de ser chamado de O Justo, como sei que o é!!

Aceite meu humilde machado e maciço escudo; tal qual Odin convocou Heimdall em tempos imemoriais, provarei-te a honradez de um simplório mas bem habilidoso Guardião!!!
Agora; aceite-me e julgue a nobre moça com honradez, ou despreze-nos a ambos, pois como guardião eu sigo aos justos, e caso ceda às troças de bêbados incoerentes, preferirei então chafurdar na lama de Exanceaster a partir em espedição com os Difamados e Injustos!!
Paradoxo
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18/04/13, 03:02 am
Intervenções inesperadas divertiam Sigulf, uma boa briga era sempre bem-vinda, mas não naquela situação. Brigas não trariam nada de bom ali. Ao ver os ânimos de pelo menos três criaturas ali se alterando, se viu obrigado a intervir. Caminhou e colocou-se em uma posição próxima aos três, Svanna, Yggdri e Galdur.

– Vejo que estou entre amigos! Svanna Hildegärd, a Pequena Loba, filha do grandioso Jarl Ulfstrid. Tive o prazer de lutar com seu pai, trinta anos atrás, quando eu ainda era um jovem em busca do meu título de Jarl. Seu pai foi um grande exemplo para mim! Ele é um dos maiores guerreiros de toda Winterheim! – Foi até a garota, deixando seu caneco de cerveja sobre a mesa, e a abraçou, levantando-a do chão, sem cerimonias. – Os Hildegard compartilham muito mais que a minha amizade e admiração, somos do mesmo sangue e acredito que nas veias dessa pequena corre todo o fogo que qualquer guerreiro invejaria!

Virando-se para Galdur e Yggdri, começou a falar com ambos.

– Eu sei que os rochosos tem essa dificuldade em viajar ao lado das beldades, mas tenho certeza que isso poderá ser superado quando estivermos juntos, nobre Galdur. A Pequena Loba vai poder te mostrar que as presas dela são mais afiadas que a de muitos outros animais que lutam ao nosso lado. Você vai agradecer por tê-la conosco. Acredito mesmo nisso! – Virou-se então para Yggdri. – Valorizo sua coragem, sua honra e como você pulou para defende-la. Aceito, diante disso, o seu machado. Mas, você precisará aprender duas coisas quando navegar ao meu lado, Caçador. A primeira: nenhum Hildegard precisa de um homem-livre para defender a sua honra e a sua capacidade. Você pode perguntar isso aos irmãos da garota, com toda certeza já ouviu falar deles, os Gêmeos do Trovão. E, o mais importante: não me julgue como um tolo, tenho mais que o dobro de sua idade e a experiência de dez homens de valor com a minha. Nunca cometo erros banais de julgar ninguém pela capa. Agora pegue um copo, beba conosco.

Observando ao seu redor, Sigulf pode notar que ali havia uma tripulação interessante para batalhar ao seu lado: Ivor, Svanna, Galdur e Yggdri. Nos próximos dias, talvez os cinco estivesse viajando por mares desconhecidos, talvez.
Gama
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18/04/13, 11:07 am
Älskade se vira agora bem desconfortável com a situação. Sigulf era mais verdadeiro do que ele pensava. Pelo visto pouco ou nenhum rumor sobre Sigulf chegou ao conhecimento de Praddus, um dos Riddari do Norte. O que era bem estranho, pois noticias iam e vinham das terras de Talamh'an Torc.

Diante do convite de Sigulf e das ações Svanna, Galdur e Yggdri. Älskade não esperou muito tempo, e com a mão no cabo de sua Espada novamente investiu contra Sigulf diante dos presentes. No centro da taverna onde havia um espaço vazio, diante de Sigulf, ele puchou da espada e a apontou para Sigulf....

Com a atenção em si e os olhares atentos de Sigulf, Aldryck, Kha'arg e os demais presentes... ele quebra o silêncio do momento cravando sua espada no chão ao ficar de joelhos e dizendo...

- Sigulf! Perdoe minha ousadia e fúria. Meu pesar é grande e sobre influencia do Hidromel, não contive as palavras.

- Sou novo para estas Terras. E seu nome e fama, assim como os do Anão e do Álfar, eram apenas um sussurro para mim. E diante da prova incontestável de sua veracidade, tenho com você uma Dívida de Justiça.

- Sou Älskade Kärleksson, 11º filho de Irng Överväldigande. Não tenho fama, nem glórias para lhe contar. Mas, humildemente ofereço minha vida em servidão, para qual quer um dos três que eu ofendi. E me mostrarei útil qual guerreiro que sou.
Sombria
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Taverna Yggdrasil - Página 2 Empty Re: Taverna Yggdrasil

18/04/13, 01:17 pm
Svanna havia se jogado em frente de Sigulf, jurando lutar ao seu lado. Ela nunca havia visto o homem em pessoa até aquele momento, por isso não hesitou quando ele fez a oferta de aventuras ao seu lado. Alguns homens na taverna, como já era de praxe com a garota, riram e caçoaram da mesma, entre eles, o anão Galdur, que gritou da sua mesa palavras de descrédito á moça.

A Pequena Loba parece ter se irritado quase imediatamente com o mesmo, especialmente pelo fato de ser um anão. Ela tinha uma rixa com essa raça desde que ela podia se lembrar. Talvez todos os Aesir's do Oeste tinham uma, de alguma maneira, após a derrota deles no Cerco de Fjellfestning contra os pequeninos. Mas quem conhecia Svanna sabia que ela tinha um ódio especial, que era o caso dos gêmeos que estavam ao seu lado, e perceberam que ela já retirava a sua espada de duas mãos de dentro da bainha, até que Sigulf intervém antes que seja tarde.

Ele conta como conhecia seu pai, e lutou ao seu lado, a abraçando, a defendendo e contando como eles dividiam o mesmo sangue. Ela ficara tão surpresa que esquecera imediatamente da sua fúria. Ela não havia nascido quando Sigulf e Ulfstrid, seu pai, haviam lutado juntos, mas o Gêmeos haviam, por isso eles agiam tão tranquilos perto da figura de Sigulf, tendo até se conhecido antes. O lendário Svardstal consegue acalmar um pouco o ânimo de todos, enquanto outros começam também a jurar lealdade ao homem, alguns até defendendo a bravura da garota.

Svanna agradece a Sigulf com um sorriso tímido, ficando mais animada quando ouve os outros sendo mais justos com ela. Ainda assim, ela não era do tipo que deixava os outros homens - até mesmo seus irmãos - defenderem a honra dela quando ela podia fazer isso sozinha. Ela não queria contrariar os esforços verbais que Sigulf havia acabado de fazer por ela, mas se prontificou de caminhar em direção á mesa de Galdur, ficando cara-a-cara com o mesmo, com as mãos afastadas do cabo de sua espada.

- Não se preocupe, anão. Me esforçarei para não trazer má sorte na nossa gloriosa viagem. Mas fique sabendo: Eu matei dois de sua raça quando eu tinha visto apenas 15 invernos. Eu cortei a garganta de um deles e vi o vermelho jorrar em minhas roupas enquanto eu abri o outro no meio. Então, se você continuar com suas difamações, talvez eu trarei mesmo "má sorte" pra você.


Última edição por Supremo em 18/04/13, 03:49 pm, editado 1 vez(es)
Etéreo
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Taverna Yggdrasil - Página 2 Empty Re: Taverna Yggdrasil

18/04/13, 02:11 pm
INTERLOCUTORES: GALDUR, SIGULF, SVANNA,YGGDRI, ÄLSKADE e TAVERNA GERAL

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- Caro Kha’arg, é de muita satisfação tê-lo como um amigo, sinto que já posso tratá-lo como tal. Se eu conquistar seu reconhecimento com o meu valor, e hei de me esforçar para isto! Quero que venha comigo, e comandaremos um exercito que derrotará aqueles malditos que destruíram o lar dos meus antepassados, não é apenas eu que alimento esta vontade, conheço muitos anões de valor, que assim como eu, tem seus laços ligados aquela terra.

Kha'arg fica contente com o resultado de sua conversa com Galdur. Graças a sua Mótasýn, Kha'arg havia percebido uma pequena falha no anão. Uma falha que se refletia na dúvida. A dúvida de que um dia seu reino voltaria à sua posse. Era uma falha mínima, mas que nos últimos tempos tendia a se alastrar. Após a conversa e a perspectiva de novas possibilidades, Galdur se remoldara completamente, tornado-se uma arma afiada que serviria aos própositos de Kha'arg nestas expedições.

- Fico lisonjeado, Galdur. Saiba que a recíproca é verdadeira. Meu juramento não permite que eu forje para uma raça em especial. Posso trabalhar apenas para indivíduos que provem seu valor. Porém, meu juramento não diz nada sobre batalhar...

Kha'arg sorri levemente perante as nuâncias de seu juramento familiar. Antes que a conversa possa continuar, Sigulf prende a atenção de todos com a mão decepada de um Jötunn. A partir daquele momento, dá-se início um conflito entre Galdur, Svanna e Yggdri. O conflito é amenizado por Sigulf, porém a "pequena loba" persiste em deixar um pequeno "recado" para Galdur. Alskade ainda se pronuncia, tentando se redimir dos feitos prévios.

Kha'arg vê uma oportunidade de providenciar àqueles ainda receosos um incentivo ainda maior.

O anão sobe ao balcão e dispara um golpe de seu martelo Vopnfaðir contra seu escudo Heimarvörður. Um som puro, agudo e de alto volume é gerado, chamando a atenção de todos para si.

.........................................

- PARA AQUELES QUE NÃO ME RECONHECEM, EU SOU KHA'ARG DÖKVERGAR! O TERCEIRO DELES!

- O anão baixa o tom de voz a partir dali -

- Eu serei sincero com todos presentes. Minha Mótasýn permite que veja as falhas em cada um de vocês! Acreditem! Todos vocês as têm! Falhas essas, que podem ser o único motivo para que não voltem vivos de Valleyheim! Falhas essas, que caso sejam eliminadas, possam ser a verdadeira razão de seu sucesso!

TODOS VOCÊS SÃO ARMAS CRUAS, INCOMPLETAS! ARMAS QUE NECESSITAM SER POLIDAS! APERFEIÇOADAS! ESTA, MEUS CAROS AMIGOS, É A CHANCE DE FAZÊ-LO!

Nesta viagem, não importa sua raça, família ou motivação. Homem ou mulher, nobre ou campônes, pela glória ou pela ganância, todos são bem vindos em nossas expedições!

Levaremos todos com coragem para zarpar! Não sofreremos com a perda dos que não voltarem!

Para aqueles que se demonstrarem valorosos, uma arma dos Dökvergar estará esperando!

Para aqueles que se sobrepuserem aos demais, um item forjado por minhas próprias mãos será concedido!

Quantos de vocês testemunharam uma verdadeira arma mística?!?!?!

Então mais uma vez eu digo: VELEJEM CONOSCO! TORNEM-SE TUDO AQUILO A QUE FORAM DESTINADOS! TOMEM O QUE É SEU POR MERECIMENTO!!!


.........................................


Última edição por Etéreo em 13/05/13, 02:39 pm, editado 3 vez(es)
Velox
Velox

Taverna Yggdrasil - Página 2 Empty Re: Taverna Yggdrasil

18/04/13, 03:10 pm
-O quê?!

O anão exclamou tão enfurecido que estava era perceptível, mesmo na pouca luminosidade do local, ver suas veias saltarem e seu rosto cobrir em vermelho de raiva. Em sequência virou-se para Yggdri e fitou de baixo a cima, e falou de forma imponente e séria.

- Quem é você para falar comigo nesses modos? Como ousas? Nunca o vi mais gordo para você tomar esta analise ao meu respeito. Meça bem seus parlatórios, para que não fique sem os teus culhões, Aesir insolente.

Virou-se a todos e tratou de se defender:

- Nós anões, e creio que nosso amigo Kha’arg há de concordar em parte comigo – nesta hora apontou para o anão com que anteriormente conversava - somos seres deveras supersticiosos, preservamos as nossas vidas para que os maus agouros não atravessem a nossa estrada, e para tanto, o que se é possível fazer para não direcionar a situação à ruína, não deve ser evitado.

A atmosfera havia mudado, os risos e chacotas deram lugar a um embate visual ao centro da taverna, entre a garota, o Aesir e o anão. Galdur percebeu que Svanna tomaria uma providencia para o seu deboche, e afastou a mão para trás segurando o seu machado. Antes que o pior sucedesse, Sigulf tomou partido da peleja e instruiu a paz no local. Nisso, ele apresentou o anão a Pequena Loba e os dois se “aturaram” para preservar a harmonia local.

Após tudo voltar à normalidade, a garota direcionando ao anão sussurra para ele:

Fala da Pequena Loba:

Não intimidado o pequeno retruca.

- Não se ofenda garota, se tens valor há de mostrá-lo, no entanto, contenha seus ânimos, suas ameaças não me intimidam, de seus quinze e um pouco mais invernos de impulsividade, eu já tenho noventa e dois de ponderação e análise quando se fala em combate, e quanto a sua raiva com minha espécie, guarde-a para nossos inimigos comuns. Já que não podemos nos evitar, pensemos então em nos aturar.

Nesta hora ele estende a mão esperando a “cordialidade” de Svanna.
Caoísta
Caoísta

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18/04/13, 03:46 pm
Sigulf e Kha'arg já haviam se pronunciado sobre suas expedições. E Raygar ficara tentado por ambas, mas ainda faltava um para fazer sua pronúncia de recrutamento mesmo decidindo que iria esperar ouvir as três propostas para escolher a melhor viajem possível o bárbaro decide ouvir mais sobre a expedição de Sigulf.

Ele se aproxima da mesa em que ele se encontra junto com a mão do gigante que ele alega ter decepado e se pronuncia, é a primeira vez que ele fala com alguém ali desde que chegará
- Diga me nobre guerreiro qual mais criaturas dignas de uma honrosa batalha encontraremos, por aquelas terras?

Dizia ele demonstrando forte sede por batalha
TZ
TZ

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18/04/13, 04:04 pm
Sigulf acalmara os ânimos do que poderia ter se transformado em uma violenta contenda na taverna, e suas palavras também abriram os olhos de Yggdri:
Não se erguera para defender uma dama qualquer, e sim uma nobre Hildegärd, Svanna em pessoa, acompanhada de seus irmãos!
Envergonhado por sua atitude incongruente a sua posição como homem livre, virou-se para Svanna e seus irmãos e, após respeitosa reverência, iniciou:

Aceitem meus sinceros pedidos de desculpas, nobres Hildegärds, na confusão de meus sentimentos e ansiedade por ser ouvido desprovi-me da atenção devida, e não percebi a presença de filhos e filha de Jarl Ulfstrid! Pois nem a Pequena Loba nem seus irmãos, os Gêmeos do Trovão carecem da defesa de um humilde homem livre como este que vos fala - após segunda reverência, virou-se novamente para o diplomático Jarl - As mesmas desculpas também peço a ti, Jarl Sigulf, meu erro não se repetirá, e compreendo meu lugar enquanto homem-livre, disso não se engane!
Quero afirmar-te também que seu voto confiança não foi em vão; quando aceitou meu machado e minha pessoa para navegar a seu lado, Justo Senhor, e provarei isso sem temer o descanso final!!

Ouviu então a enfurecida reprimenda do Anão com quem implicara, e, após a inspirada convocatória de Kha'arg, o anão nobre, aproximou-se de Galdur sem fúria ou temor no rosto

Pergunta quem eu sou, Anão, pois digo-te que de fato, não passo apenas de um homem-livre. Porém não importando títulos ou honrarias ainda tenho minha voz para proclamar o que me aprouver, e se há algo que não tolero é a injusteza e desonra existente dentro de chacotas mal-intencionadas!
Seria ir contra minha natureza não inflamar-me diante do que foi dito, mas admito que agi errado o julgando sem fundamentos. Não me tenha como inimigo, Galdur, e que possa chegar um dia em que Anão e Æsir batalhem lado a lado sem rancores antigos e contendas mal-resolvidas! Aceite meu pedido de desculpas, e que esta noite tanto eu quanto você continuemos com nossos culhões intactos!!

Sorrindo amigavelmente apresentou-se com humildade então ao Anão e, retornando a seu posto anterior, aceitou enfim a sugestão de Sigulf Svardstal e, pegando um novo copo, bebeu próximo a ele e Ivor.
Velox
Velox

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18/04/13, 04:56 pm
- Desculpe-me a intolerância ante as suas palavras, meu jovem.

Apresentando-se formalmente, o anão completa suas sinceras considerações:

- Sou Galdur, das terras do oeste, e como se dizem por ai, não respondo bem às provocações, mais você se mostrou ser um homem de boa índole ao defender a donzela de minhas bêbedas acusações, não é nobre Svanna Hildegärd? – virou-se apontando para a jovem nobre esperando uma concordância com sua afirmação, e voltou-se para o Aesir – Você tem em mim, agora reposto a minha consciência, um amigo.

Terminando a conversa com Yggdri, direcionou-se a outra mesa no momento em que seu amigo anão terminara seu pronunciamento, e aos berros, para que toda a taverna o escutasse, pronúncia um brinde.

- E vamos à morada dos monstros, sejamos machos ou... – deu uma pausa, se mostrando ainda desconcertado com a amaça da nobre guerreira, e continuou depois de uma fungada -... Ou fêmeas, e brindemos esta nova aliança!
Perfil Genérico
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18/04/13, 05:48 pm
Ullr Brandörn:

- Pois bem... - Diz Aldryck, e então, eleva o tom de sua voz, para que todos no local pudessem ouvi-lo. - Eu, Aldryck Ælönmdarën, nomeio Ullr Bradörn como meu vassalo. A partir deste momento ele estará sob minha proteção, e caminhará sob o estandarte de minha família. Ele também deixa de ser considerado um Homem-Livre, e eu, como Jarl, o nomeio Hersir.

Após nomear Ullr, Aldryck torna a falar, desta vez, em um tom mais baixo, de modo que apenas o jovem elfo pudesse ouvir.

- Ullr, você não se arrependerá de seu juramento. Tenho duas missões para você que devem ser feitas agora. Neste exato momento, você irá até o porto me representando, e perguntará se os barcos estarão prontos para amanhã como foram prometidos. Logo após, vá até a Loja de Armas e Armaduras e busque as 3 lanças simples e os 3 escudos leves de madeira que encomendei, eles já estão pagos. Quando fizer estas duas coisas, me encontre em minha casa que fica a duas quadras desta taverna, estarei lhe aguardando para lhe entregar algo.

E, com essas palavras Aldryck se levanta, pega sua capa molhada, a coloca nos ombros e sai da taverna sendo violentamente açoitado pela tempestade lá fora. O elfo se embrulha em sua capa e segue de cabeça baixa em direção a sua casa onde irá preparar o tabardo de seu novo vassalo.

Aldryck sai da taverna e vai até sua casa.
Sombria
Sombria

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18/04/13, 06:25 pm
Fala de Galdur:

Svanna havia retrucado pessoalmente ás provocações de Galdur com um aviso, e em resposta, ele mostrou que não havia se intimidado, mas reconhecido a garota como uma guerreira, e que queria terminar o conflito ali mesmo com um aperto de mãos. Ela olha o anão de cima a baixo, escorando o cotovelo esquerdo no cabo da espada como se fosse o balcão da taverna, e finalmente apertando as mãos. Os Gêmeos do Trovão se aproximam dos dois, quando os 4 são interceptados por Yggdri, que se abaixa diante dos três irmãos Hildegärd.

Fala de Yggdri:

- Ya, nós não precisamos. - Diz Skarr, cruzando os braços.

Svanna joga um olhar reprovador no irmão, antes de dizer algo.

- Está tudo bem... Yggdri? Aqui, somos todos guerreiros, e títulos de nobreza - como podem ver de mim e de meus brilhantes irmãos - não importam muito. Apenas me chame de Svanna.

A garota não gostava de ser lembrada a todo momento de que era filha de Ulfstrid, o Lobo Cinzento, dado sua história com ele, mesmo que isso tivesse despertado um sentimento de parentesco com Sigulf. Quando os outros se redirecionam em outras conversas, os Gêmeos do Trovão se voltam para as mulheres com as quais estavam mais cedo, prontos para irem embora.

- Nós estamos indo, Svanna. Essas belezinhas já estão impacientes conosco. - Hgarr dá sua gargalhada roca, levantando a sua acompanhante do chão e a colocando no ombro.

- Esperem. Vocês não vão ficar e saber mais sobre a expedição?

- Estamos em Exanceaster por causa do Pai, e ele iria navegar sozinho até Valleyheim só pra nos surrar se formos. Você está aqui porque você é teimosa. - Retruca Hgarr. - Além do mais, não queremos "roubar sua aventura", pequena loba.

Os dois irmãos então, com sorrisos nos rostos e levemente embriagados, caminham torto até a saída do lugar, aonde pode se ouvir, misturado á baderneira da taverna, o grito das mulheres ao serem atingidas pela chuva forte lá fora. Svanna permanece parada, olhando pensativa para a porta pela qual os irmãos saíram, ovindo então o grito de Galdur.

Fala de Galdur:

- ...Aye. - A jovem nobre então levanta uma caneca qualquer da mesa ao lado, saudando baixo ás palavras do mesmo.
Vulto
Vulto

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18/04/13, 08:19 pm
Ivor e Sigulf compartilhavam mais alguns copos de bebidas enquanto o nobre discursa sobre suas jornadas chamando cada vez mais a atenção quem estava ao seu redor, porém, a atenção chegou ao ápice quando Sigulf sinaliza para o anão taverneiro que traz um enorme embrulho e põe sobre a mesa.

O mistério era grande, mas não maior do que a surpresa de Ivor e todos os presentes ali, quando o pacote é aberto, exibindo uma gigantesca mão decepada.

Pertencera a um gigante, disse Sigulf. Os olhos de Ivor brilharam pela primeira vez na vida ele havia encarado algo do tipo. Todas as suas duvidas foram sanadas naquele exato momento, não havia duvidas de que aquele homem que contara tantas historias falava a verdade e pretendia, no dia seguinte, montar uma excursão e navegar além das terras de Winterheim e isso excitou o gigante de barbas loiras e sua euforia se tornou nitidamente visível:
- Frábært! Hahaha! Frábært! – Exclama, Ivor, erguendo o caneco cheio de bebida e se direcionando ao seu novo companheiro – Pode contar comigo, camarada! Haha! Os deuses realmente me abençoaram com tal oportunidade a tanto desejada!
Paradoxo
Paradoxo

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18/04/13, 08:24 pm
PASSAGEM DE TEMPO


Ânimos se exaltaram, depois ânimos se acalmaram, pessoas conversaram, gritaram, contaram casos, mas nenhum sangue foi derramado naquela noite. Todos estavam ansiosos por mais e cada um se recolheu aos seus aposentos e a noite terminou, como havia começado, de baixo de muita chuva.

Horas depois, a chuva havia cessado e o sol começava a nascer em Exanceaster. Algumas nuvens cinzas cobriam o céu, mas o dia parecia que iria começar claro e promissor. Uma agitação se dava no porto, onde três novos barcos se encontravam sobre as águas, prontos para partir.

Na taverna, o cheiro da comida pela manhã começava a invadir o ambiente e algumas pessoas já começavam a se levantar.

Era um novo dia, as expedições começariam logo.



Informação Off:


Última edição por Arco em 18/04/13, 10:42 pm, editado 1 vez(es)
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18/04/13, 10:38 pm



RECRUTAMENTO PARA AS EXPEDIÇÕES


Nesta manhã, onde a luz pálida do sol que lutava por entre as nuvens para aparecer iluminava melancolicamente a cidade. A cidade parecia agitada, o dia prometia ser diferente.

Por volta das 9 horas da manhã, medidas no relógio solar no centro da cidade, um homem magro, trajando um corselete de couro muito bem feito e uma capa preta, um mensagem, entra na taverna com passos decididos. Ele ignora as pessoas que ali comiam, todas com cara de ressaca, e segue até a coluna central da taverna, onde ficava um mural de madeira. Ele desenrola um pergaminho de dentro das vestes, e prega o anúncio no mural, virando as costas e indo embora.


Taverna Yggdrasil - Página 2 Expedio1
Gama
Gama
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18/04/13, 11:14 pm
Assim como os demais, Älskade também se dirigiu ao quarto que alugara mais sedo. O sol se levantou tímido entre as nuvens que se dispersavam do temporal da noite anterior.

Älskade se levanta da cama e se depara um uma jovem donzela a seu lado. Muito pouco lembra do que aconteceu e como chegou a seu quarto, nem quem era a jovem. Deixou algumas peças de prata ao lada da cama e vestiu sua armadura e capa de pele. Ainda com um pouco de dor de cabeça por causa do hidromel se dirigiu a taverna para o desjejum.

Ele pucha uma cadeira e pede uma porção de pato frito e cerveja, ao sentar-se. Em quanto esfrega os olhos e abre a boca em um bocejo, a porta do local é aberta por um homem magrelo, com claros sinais de ser um mensageiro.

Havia poucas pessoas na taverna, Älskade observa para quem seria a mensagem. Mas o tal mensageiro se dirigem a um mural no local. Depois de prender seu rolo no mural, as pessoas se aproximam para ver o que este relatava.

De onde esta sentado Ele ouve alguns que leem em voz alta:

Recruta-se homens capazes de navegar e lutar, para as primeiras expedições para Valleyhaim. Três expedições estão marcadas, com a intenção de desbravar as terras desconhecidas....


A leitura mau termina, Älskade já se dirigia a porta segurando firme a empunhadura de sua espada e com um forte brilho em seus olhos sai da taverna Yggdrasil.

Essa será minha chance de mostrar que até mesmo um simples escravo pode se tornar alguém de respeito e fama.
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Taverna Yggdrasil - Página 2 Empty Re: Taverna Yggdrasil

19/04/13, 02:28 pm
"Todos vocês as têm! Falhas essas, que podem ser o único motivo para que não voltem vivos de Valleyheim!..."

Valleyheim. Finalmente algo que Vissla conseguiu ouvir bem, meio todo o falatório da noite anterior. A noite passara e Vissla retornou a estalagem depois de uma noite de sono mal-dormida.

Ele segue até a coluna central da taverna onde outros observavam o pergaminho. Ele sabia ler, conhecia a escrita.

"-É necessário para sabermos sobre a movimentação dos Nobres..."

Lembrou por um momento de um dos irmãos. Mas logo voltou a realidade. Seguiu com os olhos para o nome de Kha'arg, já que o anão falara sobre Valleyheim.

Saiu da taverna e foi de encontro a ferraria.
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